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HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Prof. Dra. Mariana Giaretta Mathias SAÚDE PÚBLICA PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Quando é causa frequente de morbidade e mortalidade Quando existem métodos para prevenção, mas não são adequadamente empregados Quando ao ser objeto de campanha, ocorrer sua persistência com pouca ou nenhuma alteração História Natural da Doença Descrição da progressão ininterrupta de uma doença em um indivíduo Exposição a agentes causais Recuperação/Morte Interrelação entre o agente, indivíduo e hospedeiro Estímulo para o processo no ambiente Resposta do homem a esse estímulo Alterações, Recuperação ou Morte História Natural da Doença Por que devemos saber? Ações que possam modificar o curso natural da doença Detectar a doença em fase inicial e tornar o tratamento eficaz Estabelecer prioridades para Saúde Pública TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA História Natural da Doença Indivíduo sadio Alterações subclínicas Doença clínica RECUPERAÇÃO MORTE Fatores de risco que contribuem para que a doença aconteça Sintomas que um indivíduo com determinada doença pode apresentar Como se manifesta a evolução da doença ao longo do tempo História Natural da Doença Períodos da História Natural Período de Incubação: infecção sintomas Período de Latência: exposição infeccioso Período de transmissibilidade: intervalo de tempo em que o agente pode contaminar outro hospedeiro Período de manifestações clínicas: sinais e sintomas PREVENÇÃO Ação Antecipada Interceptar ou anular a evolução de uma doença (comunidade e/ou indivíduo) Identifica riscos e atua sobre eles NÍVEIS DE PREVENÇÃO PREVENÇÃO PRIMÁRIA Promoção da Saúde Moradia adequada Escola Lazer Alimentação adequada Educação Imunização Saúde Ocupacional Higiene pessoal e do lar Proteção contra acidentes Aconselhamento genético Controle de vetores PREVENÇÃO PRIMÁRIA Proteção Específica MEDIDAS EDUCATIVAS EM RELAÇÃO À HIGIENE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DESDE A INFÂNCIA CONDIÇÕES DE MORADIA ADEQUADAS PREVENÇÃO DE DCNT PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Diagnóstico Precoce Inquéritos para descoberta de casos na comunidade Exames periódicos individuais (detecção de casos) Isolamento a fim de evitar a propagação Tratamento para evitar a progressão IDA AO MÉDICO PARA EXAMES DE ROTINA Evitar futuras complicações Evitar sequelas PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Limitação da Capacidade PREVENÇÃO TERCIÁRIA Reabilitação Impedir a incapacidade total Fisioterapia Terapia Ocupacional História Natural da Doença Coronariana PREVENÇÃO QUATERNÁRIA Novo Conceito Risco por excesso de intervenção Medicalização desnecessária Evitar intervenções desnecessárias e reduzir efeitos adversos de tratamento Quando tentar o diagnóstico precoce? O diagnóstico precoce vai melhorar o resultado clínico? Existe possibilidade de atender a todas as pessoas cujo diagnóstico é feito precocemente? O transtorno causado pela doença compensa o esforço para o diagnóstico precoce? Os custos, a acurácia e a aceitabilidade do teste são adequados para o propósito? Diagnóstico precoce sempre vai parecer melhorar a sobrevida, mesmo quando a terapia não modifica a História Natural da Doença SOBREVIDA 2007 2011 2015 SOBREVIDA 2007 2009 2015 SOBREVIDA 2007 2009 2017 PONTO CRÍTICO DA HND É aquele antes do qual a terapia é mais eficaz ou mais fácil de ser utilizada do que após este ponto Quando tentar? Apenas quando o ponto crítico está antes do ponto do diagnóstico clínico vale a pena a“procura” pelo diagnóstico precoce Consequências a serem consideradas Pode modificar a qualidade de vida da pessoa Adoção do “papel de doente” A terapia pode ter efeitos colaterais Como agir? Descrever a gravidade da doença estabelecer prioridades Saúde Pública Conhecer o prognóstico Conhecer a História natural da Doença avaliar novas terapêuticas disponíveis Comparar as terapêuticas eficácia? FIM!!! BIBLIOGRAFIA BÁSICA • LAURENTI R.; MELLO JORGE M.H.P.; LEBRÃO M.L.; GOTLIEB S.L.D. Estatísticas de Saúde. São Paulo: EPU.1987. • LESER W.; BARBOSA V.; BARUZZI R.G.; RIBEIRO M.B.D.; FRANCO L.J. Elementos de Epidemiologia Geral. São Paulo: Atheneu, 2000. • WALDMAN E.A.; ROSA T.E. da C. Vigilância em Saúde Pública. São Paulo: FSPUSP,2002. Disponível em: <http://www.fug.edu.br/adm/site_professor/arq_download/arq_271.pdf> Cid. Universitária/ Assis. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde. Promoção da Saúde: Declaração de Alma-Ata, Carta de Otawa, Declaração de Adelaide, Declaração de Sundsvall, Declaração de Santafé de Bogotá, Declaração de Jacarta, Rede de Megapaíses e Declaração do México. Brasília; 2001 http://bvsms.saude.gov.br • Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão do SUS • Brasília; Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS; 2003. http://www.conass.org.br • Forattini, O.P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. Artes Médicas, 2002. • Bellusci, S.M. Epidemiologia. São Paulo: SENAC São Paulo, 1995. • Medronho, R.A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002
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