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Aula 1 FAPS HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 06.03.2018

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HISTÓRIA NATURAL 
DA DOENÇA
Prof. Dra. Mariana Giaretta Mathias
SAÚDE PÚBLICA
PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
Quando é causa frequente de morbidade e mortalidade
Quando existem métodos para prevenção, mas não são
adequadamente empregados
Quando ao ser objeto de campanha, ocorrer sua
persistência com pouca ou nenhuma alteração
História Natural da Doença
Descrição da progressão ininterrupta de uma doença
em um indivíduo
Exposição a agentes causais Recuperação/Morte
Interrelação entre o agente, indivíduo e hospedeiro
Estímulo para o 
processo no 
ambiente
Resposta do 
homem a esse 
estímulo
Alterações, 
Recuperação ou 
Morte
História Natural da Doença
Por que devemos saber?
Ações que possam modificar o curso natural da
doença
Detectar a doença em fase inicial e tornar o
tratamento eficaz
Estabelecer prioridades para Saúde Pública
TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA
História Natural da Doença
Indivíduo sadio
Alterações 
subclínicas
Doença clínica
RECUPERAÇÃO
MORTE
Fatores de risco 
que contribuem 
para que a 
doença aconteça
Sintomas que um 
indivíduo com 
determinada 
doença pode 
apresentar
Como se 
manifesta a 
evolução da 
doença ao longo 
do tempo
História Natural da Doença
Períodos da História Natural
Período de Incubação: infecção  sintomas
Período de Latência: exposição  infeccioso
Período de transmissibilidade: intervalo de tempo em que o 
agente pode contaminar outro hospedeiro
Período de manifestações clínicas: sinais e sintomas
PREVENÇÃO
Ação Antecipada
Interceptar ou anular a evolução de uma doença 
(comunidade e/ou indivíduo)
Identifica riscos e atua sobre eles
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Promoção da Saúde
Moradia 
adequada
Escola Lazer
Alimentação 
adequada
Educação
Imunização
Saúde 
Ocupacional
Higiene pessoal 
e do lar
Proteção contra 
acidentes
Aconselhamento 
genético
Controle de 
vetores
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Proteção Específica
MEDIDAS EDUCATIVAS EM RELAÇÃO À HIGIENE
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DESDE A INFÂNCIA
CONDIÇÕES DE MORADIA ADEQUADAS
PREVENÇÃO DE DCNT
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
Diagnóstico Precoce
Inquéritos para descoberta de casos na comunidade
Exames periódicos individuais (detecção de casos)
Isolamento a fim de evitar a propagação
Tratamento para evitar a progressão
IDA AO MÉDICO PARA EXAMES DE ROTINA
Evitar futuras complicações
Evitar sequelas
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
Limitação da Capacidade
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
Reabilitação
Impedir a incapacidade total
Fisioterapia
Terapia Ocupacional
História Natural da Doença Coronariana
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA
Novo Conceito
Risco por excesso de intervenção
Medicalização desnecessária
Evitar intervenções desnecessárias e reduzir
efeitos adversos de tratamento
Quando tentar o diagnóstico precoce?
O diagnóstico precoce vai melhorar o resultado clínico?
Existe possibilidade de atender a todas as pessoas cujo 
diagnóstico é feito precocemente?
O transtorno causado pela doença compensa o esforço 
para o diagnóstico precoce?
Os custos, a acurácia e a aceitabilidade do teste são 
adequados para o propósito?
Diagnóstico precoce 
sempre vai parecer 
melhorar a sobrevida, 
mesmo quando a terapia 
não modifica a História 
Natural da Doença
SOBREVIDA
2007 2011 2015
SOBREVIDA
2007 2009 2015
SOBREVIDA
2007 2009 2017
PONTO CRÍTICO DA HND
É aquele antes do 
qual a terapia é mais 
eficaz ou mais fácil 
de ser utilizada do 
que após este ponto
Quando tentar?
Apenas quando o ponto 
crítico está antes do 
ponto do diagnóstico 
clínico vale a pena 
a“procura” pelo 
diagnóstico precoce
Consequências a serem consideradas
Pode modificar a qualidade de vida 
da pessoa
Adoção do “papel de doente”
A terapia pode ter efeitos colaterais
Como agir?
Descrever a gravidade da doença 
estabelecer prioridades  Saúde Pública
Conhecer o prognóstico
Conhecer a História natural da Doença 
avaliar novas terapêuticas disponíveis
Comparar as terapêuticas  eficácia?
FIM!!!
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• LAURENTI R.; MELLO JORGE M.H.P.; LEBRÃO M.L.; GOTLIEB 
S.L.D. Estatísticas de Saúde. São Paulo: EPU.1987. 
• LESER W.; BARBOSA V.; BARUZZI R.G.; RIBEIRO M.B.D.; FRANCO 
L.J. Elementos de Epidemiologia Geral. São Paulo: Atheneu, 2000. 
• WALDMAN E.A.; ROSA T.E. da C. Vigilância em Saúde Pública. São Paulo: 
FSPUSP,2002. Disponível em: 
<http://www.fug.edu.br/adm/site_professor/arq_download/arq_271.pdf>
Cid. Universitária/ Assis.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde. 
Promoção da Saúde: Declaração de Alma-Ata, Carta de Otawa, Declaração de Adelaide, 
Declaração de Sundsvall, Declaração de Santafé de Bogotá, Declaração de Jacarta, Rede de 
Megapaíses e Declaração do México. Brasília; 2001 http://bvsms.saude.gov.br
• Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão do SUS 
• Brasília; Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS; 2003. 
http://www.conass.org.br
• Forattini, O.P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. Artes Médicas, 2002. 
• Bellusci, S.M. Epidemiologia. São Paulo: SENAC São Paulo, 1995. 
• Medronho, R.A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002

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