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Edema Agudo de Pulmão

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114 
 
 
EDEMA AGUDO DE PULMÃO 
 DEFINIÇÃO: 
Extravasamento de líquido dos capilares pulmonares para o interstício pulmonar 
e espaços aéreos alveolares, secundário à elevação da pressão hidrostática nos capilares 
pulmonares (edema pulmonar cardiogênico) ou permeabilidade capilar pulmonar anormal 
(edema pulmonar não cardiogênico). 
O Edema Aguda de Pulmão (EAP) é uma situação de emergência, classificada 
como urgência vital, necessitando de acionamento em código vermelho. Deve-se nesta 
situação deslocar uma Unidade de Suporte Avançado. 
 
RECONHECIMENTO: 
 
● Os sintomas mais comuns são dispnéia, taquipnéia, tosse, ortopnéia (o doente sente 
necessidade de sentar, não tolera permanecer deitado), expectoração sanguinolenta e 
espumosa (rósea), ansiedade, agitação e cianose. 
● Há também uso intenso de musculatura respiratória acessória, sensação de 
sufocamento e morte iminente, retração intercostal e de fossa supraclavicular, palidez 
cutânea, cianose de extremidades, sudorese fria, dor substernal irradiada para o pescoço, 
mandíbula ou face medial de braço esquerdo em casos de isquemia miocárdia ou IAM, 
taquicardia, pressão arterial elevada ou baixa (IAM, choque cardiogênico). 
 
 CONDUTA: 
 
1. Orientar o solicitante a deixar o paciente em repouso na posição sentada com as 
pernas pendentes e não oferecer líquidos ao mesmo. Se inconsciente manter no leito 
com a cabeceira elevada. 
2. Se estiver em via pública, conduzir o paciente ao interior da ambulância; 
3. Acomodar paciente em posição sentada com membros inferiores pendentes; 
4. Tratamento deve começar com o ABC. A melhora da oxigenação pode ser obtida 
através da administração de oxigênio por cateteres ou máscara facial,com o objetivo de 
Protocolo: Nº 35 Revisão: 2016 
 
 
115 
manter uma saturação periférica de O² acima de 90%. 
5. Oximetria de pulso contínua; 
6. Coletar dados (sinais vitais e exame clínico); 
7. Deve ser obtido acesso IV com extensor de três vias; 
8. Aplicar as medicações necessárias prescritas; 
9. Durante o transporte manter o paciente na posição sentada ou semi-sentada com 
cabeceira elevada; 
 
 ECG para investigar IAM; 
 
 Tratamento medicamentoso conforme orientação do médico regulador: 
 
PS > 100 mmHg 
Ações específicas para EAP: 
● Isordil 5mg – comprimido SL ou Nitroglicerina SL 0,4 a 0,6 mg a cada 5 a 10 minutos; 
● Furosemida IV- 1 mg/Kg, máximo de 200 mg, dose média de 1 a 4 amp IV; 
● Morfina IV – 1 a 3 mg a cada 5 minutos. 
Drogas vasoativas: 
● Nitrogliceria IV – 0,3 a 0,5 mcg/Kg/min; 
● Nitroprussiato de sódio IV – 0,1 a 5,0 mcg/Kg/min. 
PS entre 70 – 100 mmHg sem sinais de choque: 
Ações específicas para EAP + Drogas vasoativas 
● Doutamina IV – 2 a 20 mcg/Kg/min 
PS entre 70 – 100 mmHg com sinais de choque: 
Ações específicas para EAP + Drogas vasoativas 
● Dopamina IV – 2 a 20 mcg/Kg/min. Caso Dopamina > 20 mcg/Kg/min, adicionar 
noradrenalina. 
● Noradrenalina IV – 0,1 a 2 mcg/Kg/min. 
PS < 70 mmHg: 
Ações específicas para EAP + Drogas vasoativas 
● Noradrenalina IV – 0,1 a 2 mcg/Kg/min. 
● Lembrar que se necessária a intubação orotraqueal, antes o paciente deve ser 
hiperventilado com máscara com reservatório e bolsa máscara com reservatório para 
 
116 
diminuir complicações como arritmias e piora da hipoxemia. Quando possível proceder 
Intubação orotraqueal com o paciente sentado (Face a Face). 
● Cuidado com altas doses de morfina em pacientes com pneumopatia crônica com 
acidose metabólica ou respiratória, evitando depressão do centro respiratório com piora 
da acidose e conseqüente apnéia. 
● Para administração de vasodilatadores IV sempre monitorar continuamente a PA. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
NARDELLI, CCC. Padronização da Abordagem do Edema Agudo de Pulmão 
Cardiogênico, Hospital Sírio Libanês, 2003. 
 
ANTMAN, EM. Task Force on Pratice Guidelines. Circulation. Pag. 156-209, 2005 
ACLS- Advanced Cardiac Life Support, AHA, 2005. 
 
Manual de urgências em pronto socorro 8ª edição.

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