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AULA 9 COMPACTAÇÃO DO SOLO

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CÁSSIA JULIANA FERNANDES TORRES 
Engenheira Ambiental 
Engenheira de Segurança do Trabalho 
Engenheira de Segurança de Barragem 
Especialista em Geoprocessamento 
Mestre em Engenharia Ambiental Urbana/UFBA 
Doutoranda em Energia e Ambiente/Cienam/UFBA 
 
COMPACTAÇÃO DO 
SOLO 
Centro Universitário Estácio da Bahia - FIB 
Entende−se por compactação o processo manual ou mecânico que 
visa reduzir o volume de vazios do solo, melhorando as suas 
características de resistência, deformabilidade e permeabilidade. 
INTRODUÇÃO 
Fonte: Apostila Mecânica dos Solos UFBA (Machado & Machado) 
Os fundamentos da compactação de solos 
são relativamente novos e foram 
desenvolvidos por Ralph Proctor, que, na 
década de 20, postulou ser a compactação 
uma função de quatro variáveis: 
 
a) Peso específico seco, 
b) Umidade, 
c) Energia de compactação e 
d) Tipo de solo (solos grossos, solos 
finos, etc.). 
A compactação dos solos tem uma grande importância para as obras 
geotécnicas, já que através do processo de compactação consegue− se 
promover no solo um aumento de sua resistência estável e uma 
diminuição da sua compressibilidade e permeabilidade. 
O objetivo principal da compactação é obter um solo, de tal maneira estruturado, 
que possua e mantenha um comportamento mecânico adequado ao longo de toda 
a vida útil da obra. 
INTRODUÇÃO 
FINALIDADES 
DA 
COMPACTAÇÃO 
Redução do índice de vazios 
Aumento da resistência 
Redução da permeabilidade 
Redução da compressibilidade 
Fonte: Apostila Mecânica dos Solos 
UFBA (Machado & Machado) 
Redução das possíveis variações 
volumétricas 
INTRODUÇÃO 
FATORES 
RELACIONADOS COM 
A COMPACTAÇÃO 
NATUREZA DO SOLO – Requer 
equipamento adequado 
TEOR DE UMIDADE - corresponde à 
quantidade mínima de água, necessária para 
atingir a umidade ótima para a compactação 
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO (fornecida 
pela ação dos equipamentos compactadores): 
Associado com -número de passadas do rolo 
compactador; espessura da camada e velocidade 
de compactação. 
PROCESSO DE COMPACTAÇÃO – método 
de aplicação da energia necessária 
Fonte: https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2013/06/aula-compactacao-solos.pdf 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
ENSAIO DE 
COMPACTAÇÃO 
COM REUSO DO 
SOLO 
SEM REUSO DO 
SOLO 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
Efetuar o ensaio de compactação com reuso do solo quando estiver 
disponível pouca amostra. Para ensaio com reuso é necessário em 
média 3Kg de solo. Para o caso de efetuar o ensaio sem reuso 
(ideal), é necessário em média 5 a 6 sacos de solo contendo cada 
um 2,5 a 3 Kg. 
Observação: Em alguns países o ensaio de compactação com reuso 
do solo é proibido, uma vez que pode quebrar as estruturas do solo, 
em especial se for argila. 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO - PROCEDIMENTO 
Molhar a amostra de solo (podendo começar com 50 ml de 
água destilada) e inserir a primeira camada no cilindro de 
compactação. Compactar com o soquete dando 26 golpes. 
Após, colocar mais uma camada e dar mais 26 golpes. 
Inserir mais uma camada totalizando três camadas e dar 
26 golpes. 
Ao se receber uma amostra de solo (no caso, deformada) 
para a realização de um ensaio de compactação, o primeiro 
passo é colocá−la em bandejas de modo que a mesma 
adquira a umidade higroscópica (secagem ao ar). Para que 
haja uma perfeita homogeneização de umidade em toda a 
massa de solo, é recomendável que a mesma fique em 
repouso por um período de aproximadamente 24 hs. 
Este processo é repetido para amostras de solo com diferentes valores de umidade, 
utilizando−se em média 5 pontos para a obtenção da curva de compactação. De cada 
corpo de prova assim obtido, determina−se o peso específico do solo seco e o teor de 
umidade de compactação. Após efetuados os cálculos dos pesos específicos secos e das 
umidades, plotam−se esses valores (gd;w) em um par de eixos cartesianos, tendo nas 
ordenadas os pesos específicos do solo seco e nas abcissas os teores de umidade. 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
CURVA DO ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
Na curva de compactação o peso específico seco aumenta com o teor de umidade até atingir 
um valor máximo, decrescendo com a umidade a partir de então. O teor de umidade para o 
qual se obtém o maior valor de γd (γdmax) é denominado de teor de umidade ótimo (ou 
simplesmente umidade ótima). 
Ramo 
seco 
Ramo úmido 
Para uma determinada energia 
aplicada no solo (nº de 
golpes), existe apenas uma 
umidade que conduz ao 
máximo valor de densidade 
ou massa específica. 
Fonte: Faculdade Centro Leste (UCL) 
EXERCÍCIO 
EXERCÍCIO 
GABARITO 
GABARITO 
A partir de uma determinada umidade, o acréscimo de água não auxilia 
mais na compactação. O excesso de água ocupa o lugar que poderia estar sendo 
ocupado por grãos, diminuindo a massa aparente seca do material. Esta umidade 
é denominada de umidade ótima e corresponde a massa específica seca máxima. 
CURVA DO ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
Para umidades muito 
baixas 
Para umidades mais 
elevadas 
Á partir de certa 
umidade 
O atrito grão a grão do solo é muito alto e não 
se consegue uma densidade adequada. 
A água provoca efeito de lubrificação entre as 
partículas que se acomodam em um arranjo 
mais compacto. 
Não se consegue mais expulsar o ar dos vazios, 
ficando envolto por água, não conseguindo 
sair do interior do solo. 
A densidade de um solo aumenta à medida que o teor de água vai aumentando, passando 
por um valor máximo para depois diminuir. A densidade máxima corresponde à 
quantidade mínima de vazios do solo. 
Curvas de Resistência 
É comum traçar-se, também, em função da umidade , a curva de variação da resistência 
que apresenta o material compactado; por exemplo, sua resistência à penetração de uma 
agulha padrão. Obtém-se , assim, a curva de resistência, a qual nos revela que o índice de 
resistência (no caso, a resistência à penetração) decresce quando aumenta o teor de 
umidade. 
A medida dessa resistência 
é feita, em geral, pela 
agulha de Proctor. Este 
aparelho permite, por meio 
de um dinamômetro, medir 
o esforço necessário para 
cravar no solo h ou no 
corpo de prova dentro do 
cilindro de Proctor , uma 
agulha de dimensões 
padronizadas. Para a 
umidade ótima irá 
corresponder uma 
resistência R, com a qual se 
poderá controlar a 
compactação no campo. 
Fonte: CAPUTO (1988) 
Pode−se fazer então a seguinte indagação: Porque os solos não 
são compactados em campo em valores de umidade inferiores ao 
valor ótimo? 
Curvas de Resistência 
À primeira vista pareceria mais conveniente compactar o solo com uma umidade 
h1 < h0t; pois sua resistência seria elevada; ao mesmo tempo, porém, o maior 
volume de vazios facilitaria o acesso da água, dando lugar ao ramo descendente 
da curva. Acontece, assim, que, saturado o solo (nas épocas de grande 
precipitação pluviométrica), ele passaria a ter uma umidade h2 e sua resistência 
seria praticamente nula. Se, ao contrário, compactarmos o solo na umidade ótima, 
tal não ocorre, pois se observa que, mesmo no estado de saturação, o solo 
apresenta, ainda, uma resistência apreciável. 
A resposta a esta pergunta se encontra na palavra estável. Não basta que o solo 
adquira boas propriedades de resistência e deformação, elas devem permanecer 
durante todo o tempo de vida útil da obra 
Fonte: CAPUTO (1988); Apostila UFBA Mecânica dos solos (Machado & Machado) 
Influência nas 
pressões 
neutras geradas 
A pressão neutra para a mesma densidade será tanto maiorquanto maior for a umidade de compactação. Logo no ramo 
úmido apresenta maior pressão neutra. 
Influência na 
permeabilidade 
Como a permeabilidade é função do índice de vazios, é de se 
esperar que seja menor para o ponto da massa específica 
máxima. 
CURVA DO ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
Energia de compactação 
Influência da energia de 
compactação na curva de 
compactação do solo − À 
medida em que se aumenta a 
energia de compactação, há uma 
redução do teor de umidade 
ótimo e uma elevação do valor do 
peso específico seco máximo. 
Energia de compactação 
Fonte: CAPUTO (1988); Apostila UFBA Mecânica dos solos (Machado & Machado) 
Um ensaio de compactação poderá ser realizado utilizando−se diferentes energias. 
A energia de compactação empregada em um ensaio de laboratório pode ser 
facilmente calculada mediante o uso da eq. 9.2 (slide anterior). 
• Proctor estudou-a para os casos práticos da época (Proctor normal). Atualmente, tendo 
em vista o maior peso dos equipamentos de compactação, tornou-se necessário alterar 
as condições do ensaio, para manter a indispensável correlação com o esforço de 
compactação no campo. 
• Surgiu, assim, o ensaio modificado de Proctor ou AASHO Modificado. Neste novo 
tipo de ensaio, embora a amostra seja compactada no mesmo molde, isto é feito, no 
entanto, em cinco camadas, sob a ação de 25 golpes de um peso de 4 ,5 kg, caindo de 4 
5 em de altura. 
OBSERVAÇÕES 
Fonte: CAPUTO (1988); Apostila UFBA Mecânica dos solos (Machado & Machado) 
Conforme se pode observar desta figura, os solos grossos tendem a exibir uma curva de 
compactação com um maior valor de γdmax e um menor valor de wot do que solos contendo 
grande quantidade de finos. Pode−se observar também que as curvas de compactação obtidas 
para solos finos são bem mais "abertas" do que aquelas obtidas para solos grossos. 
INFLUÊNCIA DO TIPO DE SOLO NA CURVA DE COMPACTAÇÃO 
Fonte: CAPUTO (1988); Apostila UFBA Mecânica dos solos (Machado & Machado) 
EQUIPAMENTOS DE 
CAMPO 
• SOQUETE 
• PLACA VIBRATÓRIA (SAPOS); 
• ROLO LISO; 
• ROLO LISO VIBRATÓRIO; 
• ROLO PNEUMÁTICO; 
• ROLO PÉ DE CARNEIRO; 
A compactação de campo se dá por meio de esforços de pressão, impacto, vibração ou 
por uma combinação destes. Os processos de compactação de campo geralmente 
combinam a vibração com a pressão, já que a vibração utilizada isoladamente se mostra 
pouco eficiente, sendo a pressão necessária para diminuir, com maior eficácia, o volume de 
vazios inter− partículas do solo. 
EQUIPAMENTOS DE CAMPO 
Fonte: Apostila UFBA Mecânica dos solos (Machado & Machado) 
1. SOQUETE 
• Em torno de 15 Kg; 
• Equipamentos manuais; 
• Utilizados em lugares de difícil acesso (valas, 
cantos de paredes, etc.); 
• Possuem baixo rendimento; 
• São ideais para solos granulares 
 
• Controlados manualmente, geralmente movidos a gasolina. 
• Compactação de pequenas áreas cujo acesso é difícil ou o uso de equipamentos 
maiores não se justifica. 
• Não funcionam em solos de graduação uniforme. 
• Muito utilizados para compactação de reaterros e valas. 
• Possuem baixo rendimento 
2. PLACA VIBRATÓRIA (SAPO MECÂNICO) 
3. ROLO LISO 
• Ideais para solos granulares; 
• Possui médio rendimento; 
• Para camadas de até 20 cm de espessura 
4. ROLO LISO VIBRATÓRIO 
• Eficiente em solos granulares; 
• Rodas pneumáticas facilita o manuseio 
de manobras de até 90]; 
• Possui elevado rendimento: Com 
poucas passadas consegue obter o peso 
específico do solo seco máximo; 
• Tem de diferentes tamanhos. 
 Deve-se evitar a vibração do rolo quando 
parado para não provocar efeito de 
devolução. 
 Atenção especial ao controle de umidade, 
evitando utilização desnecessária do 
equipamento. 
 Os rolos lisos estáticos tem pouca 
aplicação em terraplenagem. 
Possui um sistema de ar 
comprimido que promove a 
vibração. 
 A pressão efetiva de compactação depende do número de pneus e da área de 
contato com a camada. 
 Este rolo é mais versátil e pode ser usado desde solos coesivos até massas 
asfálticas. 
 Ideal para compactar pavimentos 
 Tem vantagem pelo efeito de amassamento dos pneus. 
 A compactação se dá em toda a espessura da camada 
5. ROLO PNEUMÁTICOS (PNEUS) 
Pneumático – mais eficiente em 
solos granulares 
Fonte: https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2013/06/aula-compactacao-solos.pdf 
5. ROLO PNEUMÁTICOS (PNEUS) 
O tamanho é visto de acordo com a quantidade de pneus no equipamento. 
Sempre possuem um número ímpar de pneus na frente e um número par 
atrás. 
A eficiência é condicionada pela pressão dos pneus. 
6. ROLO PÉ DE CARNEIRO 
O único que é exclusivo para solos argilosos. 
O equipamento ideal de compactação para solos finos é o rolo pé de carneiro, de 
elevado peso próprio, que produz efeito de amassamento aliado a grande pressão 
estática. Quanto maior a coesão do solo, maior deverá ser a pressão aplicada pelo 
rolo. 
 Mais eficientes para solos coesivos (argilosos e siltosos) 
 A compactação é realizada de baixo para cima e de cima para baixo. 
 À medida que o solo é compactado o afundamento da pata vai diminuindo, até 
o ponto em que o rolo praticamente passeia na superfície. 
 Não deve ser usado em solos granulares, pois tem efeito quase nulo. 
6. ROLO PÉ DE CARNEIRO 
Fonte: https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2013/06/aula-compactacao-solos.pdf 
6. ROLO PÉ DE CARNEIRO 
Fonte: https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2013/06/aula-compactacao-solos.pdf 
C
IC
L
O
 D
E
 C
O
M
P
A
C
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A
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O
 
1. TRANSPORTE: É feito com 
caçambas 
2. ESPALHAMENTO: Feito com 
patrol (lâmina que regula o tamanho/ 
espessura da pilha 
3. UMEDECIMENTO: Feito através 
de carros pipas 
4. HOMOGEINIZAÇÃO: Feito com a 
grade de disco 
5. COMPACTAÇÃO: Equipamentos 
de compactação 
6. ARAGEM: Feito com o arado para 
fazer ranhuras no solo no intuito de 
fornecer maior aderência com a 
próxima camada 
PATROL 
CICLO DE 
COMPACTAÇÃO 
Observação: No campo, caso use o pé de carneiro 
não precisa utilizar o arado, uma vez que o pé de 
carneiro já promove as ranhuras no solo. 
CONTROLE 
DE CAMPO 
TIPO DE SOLO 
ESPESSURA DA 
CAMADA 
ENTROSAMENTO 
ENTRE AS CAMADAS 
NÚMERO DE 
PASSADAS 
TIPO DE 
EQUIPAMENTO 
UMIDADE DO SOLO 
GRAU DE 
COMPACTAÇÃO 
ALCANÇADO 
SPEEDY 
FOGAREIRO 
CILINDRO DE CRAVAÇÃO 
FRASCO DE AREIA 
OBTIDO A PARTIR DO 
PISTA TESTE 
TIPO DE SOLO: No projeto deve ser descrito de qual jazida será retirado o 
solo a ser utilizado para as camadas de compactação. Para cada camada feita, 
antes de ser lançada, deve-se fazer o reconhecimento do solo (Cu, Cc, Diâmetro 
efetivo). 
ESPESSURA DA CAMADA (Controle topográfico): Em estradas, 
geralmente são inseridas piquetes com duas marcações, uma com o solo solto, 
outra com o solo compactado (verificação da espessura da camada compactada). 
CONTROLE DE CAMPO 
Determina−se também o peso específico seco do solo no campo, comparando−o com o 
obtido no laboratório. Define−se então o grau de compactação do solo, dado pela razão 
entre os pesos específicos secos de campo e de laboratório 
 (GC = γd campo / γ dmax.)x100. 
Coletam−se amostras de solo da área de empréstimo e efetua−se em laboratório o ensaio de 
compactação. Obtêm−se a curva de compactação e os valores de peso específico seco 
máximo e o teor de umidade ótimo do solo. 
No campo, à proporção em que o aterro for sendo executado, deve−se verificar, para cada 
camada compactada, qual o teor de umidade empregado e compará−lo com a umidadeótima determinada em laboratório. Este valor deve atender a seguinte especificação: 
wcampo − 2% < wot< wcampo + 2%. 
Deve−se obter sempre valores de grau de compactação superiores a 95%. Caso 
estas especificações não sejam atendidas, o solo terá de ser revolvido, e uma nova 
compactação deverá ser efetuada. 
PROCEDIMENTO DE CAMPO 
Fonte: Apostila UFBA Mecânica dos solos (Machado & Machado) 
1. CONTROLE DE UMIDADE 
SPEEDY (MB-1055/81) 
FOGAREIRO (MB-958/81) 
2. CONTROLE DO GRAU DE COMPACTAÇÃO 
Gc = PESO ESP. APARENTE SECO DE CAMPO X 100 
 PESO ESP. APARENTE SECO MÁXIMO 
 CILINDRO DE CRAVAÇÃO (NBR-9813/86) 
 FRASCO DE AREIA (NBR-7185/80) 
• O grau de compactação aumenta substancialmente nas primeiras passadas, e as 
seguintes não contribuem significativamente para essa elevação. 
• Insistir em aumentar o número de passadas pode 
produzir perda no grau de compactação. 
 
• Geralmente é preferível adotar número de 
passadas entre 6 e 12 e aumentar o peso e/ou 
diminuir a velocidade. 
CONTROLE DE UMIDADE - SPEEDY (MB-1055/81) 
Este aparelho consiste em um recipiente metálico, hermeticamente fechado, onde são 
colocadas duas esferas de aço, a amostra do solo da qual se quer determinar a umidade e 
uma ampola de carbureto (carbonato de cálcio (CaC2)). 
Para a determinação da umidade, agita−se o frasco, a 
ampola é quebrada pelas esferas de aço e o CaC2 
combina−se com a água contida no solo, formando o gás 
acetileno, que exercerá pressão no interior do recipiente, 
acionando o manômetro localizado na tampa do aparelho. 
Com o valor de pressão medido, os valores de umidade 
são obtidos através de uma tabela específica, que 
correlaciona a umidade em função da pressão 
manométrica e do peso da amostra de solo. 
Fonte: Apostila UFBA 
Mecânica dos solos 
(Machado & Machado) 
CILINDRO DE CRAVAÇÃO (NBR-9813/86) 
• Cravar um cilindro no solo; 
• Pesar o cilindro mais o solo (m total) 
• Tendo o volume do cilindro, descobre-se o peso total. 
• Com o peso total e a umidade, descobre-se o peso específico 
do solo seco. 
 
t = m total 
 Vtotal 
s campo = t 
 1+h 
 
FRASCO DE AREIA (NBR-7185/80) 
OBJETIVO: Determinar a massa específica 
aparente seca de campo. 
• Limpar a superfície do terreno, tornando-a plana e 
horizontal. 
• Colocar a bandeja, certificando se há um bom 
contato entre a superfície do terreno e a bandeja em 
torno do orifício central. 
• Escavar com o auxílio da talhadeira uma cavidade 
cilíndrica no terreno com profundidade cerca de 15 
cm. 
• Recolher cuidadosamente na bandeja o solo extraído 
da cavidade, determinar a massa do material e 
anotar (Mh ). 
• Determinar o teor de umidade (h), do solo extraído 
da cavidade através do Speedy. 
• Montar o conjunto frasco + funil, estando o frasco 
cheio de areia, determinar sua massa (M7 ). 
• Instalar o conjunto frasco + funil, de modo que o funil fique apoiado no 
rebaixo da bandeja. Deixar a areia escoar até cessar o seu movimento no 
interior do frasco. 
• Retirar o conjunto frasco + funil, determinar sua massa e anotar (M8 ). 
• A massa de areia deslocada que preencheu o funil, o orifício no rebaixo da 
bandeja e a cavidade do terreno será: M9 = M7 – M8 8. A massa de areia 
deslocada que preencheu a cavidade no terreno será: M10 = M9 – M3 
FRASCO DE AREIA (NBR-7185/80) 
NÚMERO DE PASSADAS: É encontrado a partir da construção da pista 
teste. 
 
Para cada camada inserida efetua-se o cálculo do grau de compactação, e 
insere no gráfico relacionando com a quantidade de passadas que foi feita. 
Quando atingir próximo de 100 % no gráfico equivale a quantidade de 
passadas que deve ser feita, geralmente entre 8 a 10. 
ENTROSAMENTO ENTRE AS CAMADAS: É importante se ter um bom 
entrosamento entre as camadas. Caso isso não ocorra, pode tornar o solo 
borrachudo. 
MOTIVOS PARA 
TORNAR UM SOLO 
BORRACHUDO 
1. EXCESSO DE COMPACTAÇÃO 
2. EXCESSO DE ÁGUA 
3. PROBLEMA DE ENTROSAMENTO 
ENTRE AS CAMADAS COMPACTADAS 
3. ESPESSURA DA CAMADA 
• Geralmente se adotam espessuras menores que as máximas, par a garantir 
compactação uniforme em toda a altura da camada. 
• Em obras rodoviárias, fixa-se em 30 cm a espessura máxima compactada de 
uma camada. 
• Para materiais granulares, recomenda-se no máximo 20 cm compactados. 
A espessura deve está condicionada: 
 às características do material (solo) 
 tipo de equipamento 
 finalidade do aterro 
Fonte: https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2013/06/aula-compactacao-solos.pdf 
4. VELOCIDADE DE COMPACTAÇÃO 
• A velocidade de um rolo compactador é função da potência do 
trator. 
• A movimentação do pé-de-carneiro em baixa velocidade acarreta 
maior esforço de compactação. 
Fonte: https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2013/06/aula-compactacao-solos.pdf 
Velocidades admitidas para: 
• Rolos pneumáticos: de 10 a 15 km/h 
• Rolos pé-de-carneiro: de 5 a 10 km/h 
• Rolos vibratórios: de 3 a 4 km/h 
CBR: 
CALIFORNIA 
BEARING RATIO 
Em 1939 o ensaio do Índice de Suporte Califórnia, mais conhecido como ensaio de CBR 
(California Bearing Ratio), foi desenvolvido pelo engenheiro O. J. Porter, e 
posteriormente aprimorado pelo United States Corps of Engineers (USACE), com o 
objetivo de integrar no dimensionamento de pavimentos rodoviários, determinando a 
capacidade de suporte de um solo compactado. 
Adotado por uma grande parcela, se não todos, 
projetistas de pisos e pavimentos, órgãos 
rodoviários, o ensaio de CBR é determinado através 
da relação entre a pressão necessária para penetrar 
um pistão cilíndrico padronizado em um corpo de 
prova de um determinado solo, e a pressão 
necessária para penetrar o mesmo pistão em uma 
brita graduada padrão. Ou seja, ao se deparar com 
um resultado de CBR=10%, entende-se que 
aquele solo representa 10% da resistência a 
penetração da brita padronizada. 
Em 1966, introduzido no Brasil pelo engenheiro Murillo Lopes de Souza, por ser um 
ensaio que melhor se adaptava à realidade brasileira na época, o ensaio de CBR 
rapidamente disseminou-se pelo país. Atualmente, é regido pela ABNT: NBR 9895/87. 
CONCEITO 
Fonte: http://lpe.tempsite.ws/blog/index.php/ensaio-de-indice-de-suporte-california-cbr/ 
• O Índice de Suporte Califórnia é utilizado como base para o 
dimensionamento de pavimentos flexíveis. Para a realização do ensaio de 
ISC, são confeccionados corpos de prova no valor da umidade ótima (wot), 
utilizando−se três diferentes energias de compactação (a maior energia 
empregada sendo aproximadamente igual à energia do Proctor modificado). 
O ensaio ISC visa determinar: 
CONCEITO 
• Para a determinação do Índice de Suporte Califórnia teremos que passar 
por três fases anteriores: 
 
 Etapa 1 - Execução de um ensaio de compactação; 
 Etapa 2 - Preparação dos corpos de prova; 
 Etapa 3 - Ensaio de expansão; 
 Etapa 4 - Ensaio de determinação do Índice de Suporte Califórnia ou CBR 
(“California Bearing Ratio”). 
• Propriedades expansivas do material. 
• á Índice de Suporte Califórnia. 
Fonte: Apostila UFBA Mecânica dos solos (Machado & Machado) 
RESULTADOS ENCONTRADOS 
NO ENSAIO 
Etapa 1 - Execução de um ensaio de compactação 
• Execução do ensaio Proctor para obtenção da hot e γ máx. 
• 5 camadas; 
• 55 golpes/camada; 
• Peso soquete de 4,5kG; 
• Altura de queda do soquete de 45cm. 
Etapa 2 - Preparação dos corpos de prova 
Etapa 3 - Ensaio de expansão 
• Retira o disco espaçador; 
• Inverte o cilindro; 
• Coloca a base perfurada; 
• No localvazio deixado pelo disco espaçador, coloca uma massa de 4,5kg 
(massa do pavimento + tráfego); 
• Acopla extensômetro; 
• Coloca em tanque com água durante 4 dias com leituras de 24 em 24hs; 
• Calcula a expansão específica. 
Os índices de expansão não afetam diretamente no dimensionamento de pisos e 
pavimentos, porém a sua avaliação é imprescindível, pois um solo potencialmente 
expansivo, poderá provocar manifestações patológicas irreparáveis. Segundo o 
manual de pavimentação do DNIT, os valores usuais de expansão são 
categorizados de acordo com o tipo de função estrutural exercida, conforme a 
seguinte classificação: 
RESULTADO EXPANÃO 
• Sub-base: Expansão < 1 %, 
• Subleito: Expansão < 2 %, 
• Reforço do subleito: 
Expansão < 2 %. 
Fonte: http://lpe.tempsite.ws/blog/index.php/ensaio-de-indice-de-suporte-california-cbr/ 
Etapa 4 - Ensaio de determinação do Índice de Suporte Califórnia ou CBR 
Fonte: CAPUTO (1988); Apostila UFBA Mecânica dos solos (Machado & 
Machado) 
Após o ensaio de expansão, o corpo de prova é retirado o 
corpo de prova, após o período de imersão, e deixado a ser 
drenado naturalmente por 15 minutos. Logo em seguida, 
leva-se o corpo de prova para a prensa, onde será 
rompido através da penetração de um pistão cilíndrico, 
com uma velocidade de 1,27 mm/min. Utilizando um anel 
dinamômetro na prensa, registra-se os valores necessários 
para o cálculo das pressões de cada penetração. Fonte: 
http://lpe.tempsite.ws/blog/
index.php/ensaio-de-indice-
de-suporte-california-cbr/ 
• Traçar o gráfico penetração X pressão exercida; 
• Corrigir o trecho inicial do gráfico, de forma a eliminar o efeito ajuste do 
pistão; 
• Obter a pressão OBTIDA para as penetrações de 0,1” e 0,2”. 
Etapa 4 - Ensaio de determinação do Índice de Suporte Califórnia ou CBR 
CONSIDERAR O MAIOR 
VALOR PARA O CBR 
Fonte: CAPUTO (1988); Apostila UFBA Mecânica dos solos (Machado & Machado) 
Os resultados dos ensaios, são variáveis de acordo com a textura (granulometria) 
do solo e da constituição mineral de suas partículas, tornando-se difícil a 
previsão do CBR. 
RESULTADO DA CBR 
Podemos entretanto afirmar que os siltes e outros solos 
expansíveis, apresentam baixos valores de CBR, inferiores a 6%, 
enquanto que solos finos em geral, incluindo solos arenosos, 
apresentam valores de CBR entre 8% e 20%. Já os solos grossos, 
como pedregulhos e as britas graduadas, situam-se em patamares 
de 50% a 100%, podendo atingir valores mais elevados. 
Como parâmetros de projeto, pisos e 
pavimentos rígidos requerem 
CBR > 8%, enquanto que os 
pavimentos flexíveis exigem valores 
de CBR > 12%. 
Fonte: http://lpe.tempsite.ws/blog/index.php/ensaio-de-indice-de-suporte-california-cbr/ 
OUTROS PROCESSOS 
DE MELHORAMENTO 
DO SOLO 
Químicos; 
Elétricos; 
Congelamento; 
Eliminação da água. 
QUÍMICOS – Adição de cimento, cal ou epóxi 
Materiais que recebem a adição de cimento, cal ou estabilizantes que aumentem 
expressivamente a coesão e a rigidez em relação ao material de origem, 
aumentando a resistência à compressão e à tração. 
ESTABILIZAÇÃO 
COM CIMENTO 
Brita graduada e tratada com cimento (BGTC) 
Concreto compactado com rolo (CCR) 
Solo cimento (S.Cim) 
ESTABILIZAÇÃO 
COM ASFALTO 
Solo-Betume (S.Bet) 
Macadame betuminoso (MB) 
ESTABILIZAÇÃO 
COM CAL 
Solo Cal (S.Cal) 
ELIMINAÇÃO DA ÁGUA 
Qualquer que seja o sistema de rebaixamento empregado o mesmo impõe uma diminuição 
das pressões neutras do solo e, consequentemente, um aumento nas pressões efetivas que 
podem causar (e muitas vezes causam) recalques indesejáveis às estruturas situadas no raio 
de influência do rebaixamento, principalmente se estiverem sobre camadas compressíveis 
como argilas moles ou areia fofa. 
Por isso um projeto de rebaixamento pressupõe um estudo de recalques dessas estruturas. 
Aquelas consideradas mais sensíveis devem ser controladas por instrumentação (medidas de 
recalques e abertura de fissuras) para a tomada de decisões rápidas que evitem prejuízos às 
mesmas. Também é conveniente, durante o rebaixamento, instalar medidores de nível de 
água, em pontos estratégicos, para acompanhar a variação do nível do lençol freático e 
compará-lo com o previsto no projeto. Fonte: http://www.ecivilnet.com/artigos/rebaixamento_lencol_freatico.htm 
CONGELAMENTO 
Certas obras subterrâneas originam problemas na sustentação provisória das escavações. Por 
essa razão, e em certos países em que as baixas temperaturas prevalecem, foi desenvolvida a 
técnica de congelação artificial do terreno. 
Aproximadamente, pode-se definir esta técnica de melhoramento, com carácter provisório, 
de solos com elevada percentagem de água (não saturados) como o método que consiste 
no congelamento artificial do terreno, convertendo a água intersticial in situ em gelo, 
aumentando propriedades mecânicas do solo e tornando-o impermeável. Ou seja, a técnica 
baseia-se na conversão da água intersticial em gelo que, sendo um elemento de união entre 
as partículas do solo, dá lugar a um “sólido” resistente e impermeável. 
Fonte: Nuno Gonçalo 
Marques de Almeida 
Obrigada! 
torres_cjf@yahoo.com.br

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