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Indices físicos do solo

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ÍNDICES FÍSICOS DOS SOLOS 
CUSC-ES
2017/01
Índices Físicos, Relações Volumétricas e Gravimétricas nos Solos
Índices Físicos dos Solos 
Para estimativa de todos os índices físicos de um determinado solo normalmente
efetuam-se as seguintes determinações:
• Umidade (w)
• Peso específico do solo (γ)
• Peso específico das partículas sólidas (γs)
Índices Físicos dos Solos 
Índices Físicos dos Solos 
Índices Físicos dos Solos
Índice de Vazios (e) 
Definido como a relação entre o volume de vazios e o volume das partículas sólidas,
expresso em termos absolutos; sua variação é de > 0 a ∞.
𝑒 =
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑉𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠 (𝑉𝑣)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜 (𝑉𝑠)
Porosidade (n)
Definida como a relação entre o volume de vazios e o volume total. O intervalo de 
variação da porosidade está compreendido entre 0 e 1. 
𝑛 =
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑉𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠 (𝑉𝑣)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑉𝑡)
. 100
Umidade (w) 
A umidade é definida como a relação entre o peso da água e o peso dos sólidos em
uma porção do solo, sendo expressa em percentagem.
𝑤 =
𝑃𝑒𝑠𝑜 á𝑔𝑢𝑎 (𝑃𝑤)
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 (𝑃𝑠)
. 100
Grau de Saturação (Sr) 
Os vazios do solo podem estar apenas parcialmente ocupados por água. A relação
entre o volume de água e o volume dos vazios é definida como o grau de saturação,
expresso em percentagem e com variação de 0 (solo seco) a 100% (solo saturado).
𝑆𝑟 =
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 (𝑉𝑤)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑉𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠(𝑉𝑣)
. 100
Peso Específico do Solo (γn) 
Peso Específico Natural (γn) 
PESO ESPECÍFICO NATURAL ou PESO ESPECÍFICO DE UM SOLO é a
relação entre o seu peso total e o seu volume total, incluindo-se o peso da água
existente em seus vazios e o volume de vazios do solo.
γ𝑛 =
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑃𝑡)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑉𝑡)
Peso Específico do Solo ou Natural (γn) 
• Para sua determinação, molda-se um cilindro do solo cujas dimensões conhecidas
permitem calcular o volume; o peso total dividido pelo volume é o peso específico
natural.
• O peso específico também pode ser determinado a partir de corpos irregulares,
obtendo-se o volume por meio do peso imerso em água. Para tal, o corpo eleve ser
previamente envolto por parafina.
• O peso específico natural não varia muito entre os diferentes solos, situando-se
entre 19 a 20 kN/m3 e, por isto, quando não conhecido, é estimado como 20
kN/m3.
• Casos especiais, como as argilas orgânicas moles, podem apresentar pesos
específicos ele 14 kN/m3.
Peso Específico das Partículas Sólidas (γs) 
Peso Específico dos Grãos (γs) 
Peso Específico dos Sólidos (γs) 
• Uma característica dos sólidos e é calculado pela relação entre o peso das
partículas sólidas (não considerando-se o peso da água) e pelo volume ocupado
pelas partículas sólidas (sem a consideração do volume ocupado pelos vazios do
solo).
• É o maior valor de peso específico que um solo pode ter, já que as outras duas
fases que compõe o solo são menos densas que as partículas sólidas.
γ𝑠 =
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 (𝑃𝑠)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜 (𝑉𝑠)
Peso Específico das Partículas Sólidas (γs) 
• É determinado em laboratório, sendo que existe pouca variação entre os solos, mas
é necessário para cálculos de outros índices. Os valores situam-se em torno de 27
kN/m3 - sendo este valor adotado quando não se dispõe do valor específico para o
solo em estudo; grãos de quartzo (areia) costumam apresentar pesos específicos de
26,5 kN/m3; argilas lateríticas, em virtude da deposição de sais de ferro, apresenta
valores até 30 kN/m3.
γ𝑠 =
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 (𝑃𝑠)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜 (𝑉𝑠)
Peso Específico da Água (𝛾𝑤) 
A umidade é definida como a relação entre o peso da água e o peso dos sólidos em
uma porção do solo, sendo expressa em percentagem.
𝛾𝑤 =
𝑃𝑒𝑠𝑜 á𝑔𝑢𝑎 (𝑃𝑤)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 á𝑔𝑢𝑎 (𝑉𝑤)
Peso Específico do Solo Seco (γd)
Corresponde a um caso particular do peso específico do solo (Sr = 0):
• Unidade em (kN/m³);
• Varia de 13 a 19 kN/m³;
• Exceção argilas moles com 4 kN/m³.
𝛾𝑑 =
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜(𝑃𝑠)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑉𝑡)
Peso Específico do Solo Saturado (γsat)
Peso específico do solo quando todos os seus vazios estão ocupados pela água;
numericamente dado pelo peso das partículas sólidas dividido pelo volume total do
solo.
𝛾𝑠𝑎𝑡 =
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜(𝑃𝑠𝑎𝑡)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑉𝑡)
Peso Específico do Solo Submerso (γsub) 
Considera-se a existência do empuxo de água no solo; o peso específico do solo
submerso será equivalente ao peso específico do solo menos o peso específico da
água.
𝛾𝑠𝑢𝑏 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑤
Resumos dos Índices Físicos
ÍNDICE DE VAZIOS (e):
• adimensional;
• varia de 0,5 a 1,5;
• argila orgânica (e > 3);
• não é obtido, mas sim calculado;
• não pode ser zero.
POROSIDADE (n):
• unidade em (%);
• varia de 30 a 70%;
• não pode ser 0 nem maior que 
100%.
𝑒 =
𝑉𝑣
𝑉𝑠
𝑛 =
𝑉𝑣
𝑉𝑡
. 100
Resumos dos Índices Físicos
GRAU DE SATURAÇÃO (S ou Sr):
• unidade em (%);
• varia de 0 a 100%.
PESO ESPECÍFICO DOS GRÃOS OU SÓLIDOS (γS):
• unidade em (kN/m³);
• varia de 24 a 30 kN/m³.
PESO ESPECÍFICO DA ÁGUA (γw):
• unidade em (kN/m³);
• função da temperatura;
• valor adotado de 10 kN/m³.
γ𝑠 =
𝑃𝑠
𝑉𝑠
𝑆𝑟 =
𝑉𝑤
𝑉𝑣
. 100
𝛾𝑤 =
𝑃𝑤
𝑉𝑤
Resumos dos Índices Físicos
PESO ESPECÍFICO NATURAL (γn):
• unidade em (kN/m³);
• varia de 17 a 21 kN/m³;
• exceção argilas moles com 14 kN/m³.
PESO ESPECÍFICO APARENTE SECO (γd):
• unidade em (kN/m³);
• varia de 13 a 19 kN/m³;
• exceção argilas moles com 4 kN/m³.
PESO ESPECÍFICO SATURADO (γsat):
• unidade em (kN/m³);
• da ordem de 20 kN/m³. 𝛾𝑠𝑎𝑡 =
𝑃𝑠𝑎𝑡
𝑉𝑡
𝛾𝑑 =
𝑃𝑠
𝑉𝑡
γ𝑛 =
𝑃𝑡
𝑉𝑡
Resumos dos Índices Físicos
PESO ESPECÍFICO SUBMERSO (γsub):
• unidade em (kN/m³);
• cálculos de tensões efetivas;
• da ordem de 10 kN/m³.
TEOR DE UMIDADE (w):
• dependem do tipo de solo;
• dado em %;
• variam de 10 a 40%;
• com exceções de solos muito secos e úmidos.
𝛾𝑠𝑢𝑏 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑤
𝑤 =
𝑃𝑤
𝑃𝑠
. 100
Cálculo dos Índices de Estado 
Em laboratório:
• umidade,
• peso específico das partículas sólidas
• peso específico natural;
Dividindo os volumes de água, ar e sólidos, por
um determinado fator, conservado constante para
todas as fases, de modo que o volume de sólidos
se torne unitário, e utilizando-se as relações entre
volumes e entre pesos e volumes, definidas
anteriormente, temos:
Cálculo dos Índices de Estado 
• Da mesma forma fazendo o volume total unitário teremos:
Cálculo dos Índices de Estado 
• Com estes esquemas as correlações são facilmente obtidas, sendo que algumas 
delas resultam diretamente da definição dos índices: 
𝑛 =
𝑒
1 + 𝑒 𝑦 =
𝑦𝑠(1 + 𝑤)
1 + 𝑒
𝑦𝑑 =
𝑦𝑠
1 + 𝑒
𝑦𝑠𝑎𝑡 =
𝑦𝑠+𝑒.𝑦𝑤
1 + 𝑒
Cálculo dos Índices de Estado 
• A sequência natural dos cálculos, a partir de valores determinados em laboratório 
ou estimados seria: 
𝑦𝑑 =
𝑦𝑛
1 + 𝑤
𝑒 =
𝑦𝑠
𝑦𝑑
− 1
𝑠 =
𝑦𝑠. 𝑤
𝑒. 𝑦𝑤
Fórmulas de Correlação para os Índices Físicos
Equações em Massa Específica (ρ)
Valores Típicos
Valores Típicos
TENSÕES NOS SOLOS
CUSC – ES 2017/01
Tensões nos Solos
Considera-se para os solos que as forças são transmitidas de
partículas para partículas e algumas suportadas pela água
dos vazios.
• Essa transmissão depende do tipo de mineral
→ partículas maiores:
A transmissão das forças são através do contato direto de
mineral a mineral
→partículas de mineral argila (número grande):
As forças em cada contato são pequenas e a transmissãopode
ocorrer através da água quimicamente adsorvida.
2
Tensões no Solo
Tensão total em um meio contínuo:
Forças transmitidas à placa; que podem ser normais e
tangenciais. Por uma simplicidade sua ação é substituída pelo
conceito de tensões.
3
Tensões Geostáticas
Tensões na massa de solo:
• Tensões devido ao peso próprio;
• Tensões devido a propagação de cargas externas aplicadas ao
terreno.
Tensões devido ao peso próprio do solo
• Superfície do terreno horizontal, aceita-se, que a tensão
atuante a uma certa profundidade seja normal ao plano;
• Não há tensão cisalhante nesse plano.
4
hnv . 
Tensões Geostáticas
Tensões na massa de solo:
• Tensões devido ao peso próprio;
• Tensões devido a propagação de cargas externas aplicadas ao
terreno.
5
z
z = .z
z z
h
z
z = .z + w.zw
zw
Nível d’água
z
h
z
q
z = .z + q 
6
Se o solo acima do ponto “A” for estratificado, isto é,
composto de “n” camadas, o valor de é dado pelo
somatório de , onde “i” varia de 1 a n.
Tensões Geostáticas



n
i
iziv
1
0 )().(
Tensões Geostáticas
7
Exemplo de Cálculo:
h.  Σ (efeito das camadas)
Tensões Geostáticas
8
Calcule a tensão total:
h. 
𝜎 = 𝛾. ℎ
𝜎 = 15.4 = 60
𝑘𝑁
𝑚2
𝜎 = 19.3 = 57
𝑘𝑁
𝑚2
𝜎 = 17.8 = 136
𝑘𝑁
𝑚2
𝜎 = 253
𝑘𝑁
𝑚2
Tensões Geostáticas
Pressão neutra (ou poropressão) – u ou uw
• Corresponde a carga piezométrica da Lei de Bernoullli;
• Independe dos vazios do solo;
• F (profundidade em relação ao N.A.).
zw=altura da coluna d’água.
9
ww zu .
Tensão Normal Total (soma de duas parcelas):
(1) A tensão transmitida pelos contatos entre as partículas,
denominada tensão efetiva (σ’)
(2) A pressão da água, denominada de pressão neutra ou
poropressão.
u '
Tensão total
Poropressão
10
Tensões Geostáticas
Terzaghi estabeleceu o Princípio da Tensões Efetivas:
• A tensão efetiva, para os solos saturados, pode ser expressa
por:
• Todos os efeitos mensuráveis resultantes de variações de
tensões nos solos, como compressão e resistência ao
cisalhamento são devidos a variações de tensões efetivas.
11
u '
Tensão total
Poropressão
12
A variação da tensão efetiva é responsável pela compressão, distorção e
mudanças na resistência ao cisalhamento do solo.
Tensões Geostáticas
Tensões Geostáticas
Terzaghi estabeleceu o Princípio das Tensões Efetivas:
“Se a tensão total num plano aumentar, sem que a pressão da
água aumente, as forças transmitidas pelas partículas nos seus
contatos se alteram, as posições relativas dos grãos mudam”
O aumento de tensão foi efetivo!
13
Nos solos as
deformações
correspondem a
variações de forma
ou de volume do
conjunto, resultantes
do deslocamento
relativo de partículas.
Tensões Geostáticas
Exemplo de Cálculo:
14
u '
Tensões Geostáticas
Cálculo das tensões efetivas com o peso específico aparente
submerso.
• No exemplo anterior o acréscimo de tensão efetiva da cota
-3 m até à -7 m é o resultado do acréscimo da tensão total,
menos o acréscimo da poropressão.
∆σ = ∆z . γn= 16 x 4 = 64 kPa
∆u= ∆z . γw= 10 x 4 = 40 kPa
∆σ’= ∆σ - ∆u = 64 – 40 = 24 kPa
Esse acréscimo pode ser calculado por meio do peso específico
submerso que leva em conta o empuxo da água:
∆σ’= ∆z . γsub = 4x(16-10) = 24 kPa
15
wnatsub  
16
Distribuição de Tensões no Solo
17
As tensões induzidas em uma massa de solo, decorrente de
carregamentos superficiais, dependem fundamentalmente da
posição do ponto considerado no interior do terreno em relação
à área de carregamento.
Embora as perturbações no estado de tensão inicial de um
maciço de solo, provocadas por um determinado
carregamento, se propaguem indefinidamente, a intensidade
destas perturbações é limitada a uma determinada região.
Distribuição de Tensões no Solo
18
Distribuição de Tensões no Solo
19
Distribuição de Tensões no Solo
20
Estimativa baseada na hipótese de que as tensões em certa
profundidade se espraiam segundo áreas crescentes, se mantendo
uniformemente distribuídas.
TENSÕES DE ESPRAIAMENTO
HIPÓTESE SIMPLES 
21
22
TENSÕES DE ESPRAIAMENTO
HIPÓTESE SIMPLES 
23
TENSÕES DE ESPRAIAMENTO
24
TENSÕES DE ESPRAIAMENTO
HIPÓTESE SIMPLES 
Compactação dos Solos
Prof. : Lima D Martins
CUSC - ES
2
Compactação dos solos
Introdução
 Processo manual ou mecânico que 
visa reduzir o volume de seus vazios
e, assim, aumentar sua resistência, 
tornando-o mais estável.
Compactação dos solos
 Processo manual ou mecânico;
 Em laboratório ou em campo.
3
Solo
Água
Ar
Solo
Água
Ar
Antes da 
Compactação
Após a 
Compactação
Ar
r
AR
AR
Água Água
A compactação de um solo é sua densificação por meio de
equipamentos.
Melhorando seu comportamento mecânico e hidráulico.
Compactação dos solos
 Objetivo:
• Reduzir o volume de vazios;
• Aumentar o contato entre os grãos;
• Gerar material mais homogêneo;
• Aumentar a resistência;
• Reduzir a permeabilidade;
• Reduzir a compressibilidade.
4
5
Compactação dos solos
Curvas de Compactação:
 O aumento do peso específico de um solo 
depende da energia dispendida e do teor de 
umidade do solo.
 Quando se realiza a compactação de um 
solo, sob diferentes condições de umidade e 
para uma determinada energia de 
compactação, a curva de variação dos pesos 
específicos g, em função da umidade h;
Compactação dos solos
 Fatores que influenciam:
• Tipos de solos;
Distribuição granulométrica, forma dos grãos, peso específico do grãos e
quantidade e o tipo dos minerais argila.
6
Solos argilosos: wot = 25 a 30%
gdmax= 14 a 15 kN/m³
Solos siltosos: valores baixos
para gdmax
Areias com pedregulho bem
graduada: Wot= 9 a 10% e
gdmax =20 a 21 kN/m³
Solos Lateríticos  ramo
ascendente íngreme
Compactação dos solos
 Fatores que influenciam:
• Energia aplicada;
À medida que o esforço de compactação aumenta, o peso específico seco
máximo aumenta e o teor de umidade apresenta certa redução.
7
V
NNHM
EC
cg ...

M = massa do soquete;
H = altura de queda do soquete;
Ng = número de golpes por 
camadas;
Nc = número de camadas;
V = volume.
ótd wE  ,; g
8
Compactação dos solos
O ensaio Proctor Normal utiliza o cilindro de 10 cm de diâmetro, altura de
12,73 cm e volume de 944 cm3 é submetida a 26 golpes de um soquete com
massa de 2,5 kg e caindo de 30,48 cm. Corresponde ao efeito de
compactação com os equipamentos convencionais de campo.
V
NNHM
EC
cg ...

M = massa do soquete;
H = altura de queda do soquete;
Ng = número de golpes por 
camadas;
Nc = número de camadas;
V = volume.
Compactação dos solos
 Fatores que influenciam:
• Teor de umidade;
-Baixos teores de umidade
(w < wot )
a atração face-aresta
não é vencida pela
energia aplicada
Estrutura floculada.
-Elevados teores de
Umidade (w > wot )
Aumenta a repulsão, e a compactação as orienta, ficando paralelas,
Resultando na Estrutura dispersa.
-Excesso de água - ar ocluso e água absorve os impactos → má compactação.
9
Compactação dos solos
Estrutura do solo compactado:
No ramo seco:
- Maior atrito entre as partículas;
- Estrutura mais floculada (melhor compactação com o aumento da energia);
No ramo úmido:
-Estrutura mais dispersa (aumento da energia pouco interfere na compactação)
-Com aumento da umidade as forças de atração são desfeitas e os grãos
começam a aturar como partículasdispersas em água
- Fenômeno Borrachudo  o solo se comprime, mas logo dilata (o que se
comprime são as bolhas de ar.
10
Compactação dos solos
 CURVA DE COMPACTAÇÃO: NBR-7182
11
12,0
12,5
13,0
13,5
14,0
14,5
15,0
15,5
16,0
16,5
16 1718 19 2021 22 23 2425 26 2728 29
w (%)
g
d
(
k
N
/
m3 ) wót
gdmáx
w
V
P
d



1
g
g
g
Compactação dos solos
 CURVA DE SATURAÇÃO:
lugar geométrico dos valores de w e gd onde o solo está saturado.
12
G
e
o
te
c
n
ia
I
wS
S
sw
ws
d
..
..
gg
gg
g


12,0
13,0
14,0
15,0
16,0
17,0
16 18 20 22 24 26 28 30
w (%)
d
(
k
N
/
m3
)
S=100%S=90%S=80%
g
Compactação dos solos
13
Exemplo 1: Com os dados apresentados a seguir,
trace a curva de compactação e a curva de saturação
100% para o solo. Dados: gs = 2,45 g/cm3
Cilindro 1 2 3 4 5
Solo+cáps. +água(g) 49,7 52,6 53,4 70,0 67,1
Cáps. + solo(g) 47,0 49,4 49,4 63,0 59,9
Cápsula (g) 13,9 16,7 15,0 12,7 15,4
Cilindro 1 2 3 4 5
Massa (g) 2409 2409 2409 2268 2268
Volume (cm3) 1003,82 1003,82 1003,82 994,25 994,25
Massa+Solo+Água(g) 4220 4306 4455 4292 4278
Compactação dos solos
14
Exemplo 1:
Yd
Yd
Yd
Yd
Compactação dos solos
15
Exemplo 1: Resposta 
Teor de Umidade (%)
Y
d
 (
g
/c
m
³)
 
Compactação dos solos
Compactação no campo
Os quatros tipos mais comuns de rolo compactador são:
-Rolo compactador liso
16
Adequados para provas de 
carga de subleitos de 
estradas e para operação 
de acabamento de aterros 
com solos arenosos ou 
argilosos em camadas 
menos espessas.
17
Compactação dos solos
Rolo compactador liso: tem a vantagem de que a superfície de 
contato com o solo é pequena e, portanto, a compressão atinge 
pequenas profundidades.
• Nos solos moles afundam demasiadamente, o que dificulta a
tração;
• São indicados somente para a compactação de pedregulhos,
areias, pedra britada, lançadas em camadas de não mais de 15
cm.
Compactação dos solos
Compactação no campo
Os quatros tipos mais comuns de rolo compactador são:
-Rolo compactador de pneus de borracha
18
G
e
o
te
c
n
ia
I
São melhores que os rolos 
lisos porque são pesados, 
com vários pneus 
separados por um 
espaçamento pequeno –
quatro a seis pneus em um 
eixo. Utilizado em solos 
arenosos ou argilosos.
19
Compactação dos solos
Rolo compactador pneumático ou pneus de borracha:
caracterizado pela pressão de área de contato com o solo, as quais
dependem da pressão de enchimento dos pneus e do peso do
compressor.
• É indicado para solos de granulação fina arenosa.
• Tem o inconveniente de deixar superfícies lisas entre as 
camadas.
• Então será necessário escarificar a superfície de contato entre 
as mesmas.
Compactação dos solos
Compactação no campo
Os quatros tipos mais comuns de rolo compactador são:
-Rolo compactador pé de carneiro
20
Tem maior eficiência na 
compactação de solos 
argilosos, por penetrar nas 
camadas nas primeiras 
passadas.
21
Compactação dos solos
Rolo compactador pé de carneiro: principal vantagem é o
entrosamento perfeito entre as camadas compactadas e o
pisoteamento do solo de cada camada resultando numa
entrosagem de torrões de solo.
Compactação dos solos
Compactação no campo
Os quatros tipos mais comuns de rolo compactador são:
-Rolo compactador vibratório
22
São de alta eficiência na 
compactação de solos 
granulares. Dispositivos 
vibratórios podem ser 
montados em rolos lisos, de 
pneu de borracha ou pé de 
carneiro para aplicação de 
efeito vibratório no solo. 
23
Compactação dos solos
Rolo compactador pé de carneiro: ótimos para compactar areias
(os pé-de-carneiro ou pneumático não são eficientes). Camadas de
15 cm.
Compactação dos solos
Compactação no campo
-Compactador de solo à percussão (Sapo)
24
G
e
o
te
c
n
ia
I
Utilizados em locais 
específicos e de difícil 
acesso;
Manuais ou mecânicos.
25
Compactação dos solos
Pé-de-Carneiro: camada compactada possui geralmente 15 cm, com número de
passadas variando entre 4 e 6 para solos finos e de 6 e 8 para solos grossos.
Rolo Liso: compacta bem camadas finas de 5 a 15 cm com 4 a 5 passadas. Os rolos
lisos possuem pesos de 1 a 20 ton.
Compactação dos solos
Controle da compactação
As especificações não fixam intervalos de umidade e de
densidade seca, mas deve-se obter:
- wcampo = wot ± 1 % ou 2% wot
- G.C mínimo de 95%
 Determinação do γdcampo
Para verificação do γdcampo tem-se:
-O método nuclear
-O método do frasco de areia
-O método do balão de borracha
26
100..
.olaboratóri
dcampo
CG
g
g

27
Grau de compactação: 
 Gc = [gs(campo)/gs,max(lab)]  100
Não atingida a compactação desejada, revolve e 
recompacta.
Razão de compactação (não normalizado):
 CR(%) = [(gs - gs,min)/( gs,max - gs,min)]  100 
 Grau de empolamento = (gs,max/gs,nat)
Deve-se realizar um grande número de ensaios e 
depois analisá-los estatisticamente. 
Compactação dos solos
Compactação dos solos
Controle da compactação
-O método do frasco de areia
P1 = P(areia + frasco + cone)
P2 = Psolo furo úmido
w = umidade do solo no furo
P3 = Psolo furo seco
P4 = Prestante (areia + frasco + cone)
P5 = Pareia (furo + cone)
V = volume do furo escavado
P6 = P areia no cone
28
w
P
P


1
2
3
415 PPP 
dareia
PP
V
g
65 
V
P
dcampo
3g
Compactação dos solos
Determinação do wcampo
Na obra, é fixada uma faixa de variação da umidade permitida
em torno da ótima (geralmente, wot + x%);
Métodos para determinação da umidade:
-Amostra hermeticamente fechadas (laboratório);
-Método da frigideira;
-Speedy.
29

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