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Fundamentos de Mecânica dos Solos

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Fundamentos de Mecânica dos 
Solos
2019
Profa. Narayana Saniele Massocco
GABARITO DAS 
AUTOATIVIDADES
2
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
UNIDADE 1
TÓPICO 1 
1 Em relação à origem e formação dos solos, analise as informações:
I- Os solos são materiais que resultam do intemperismo das rochas, 
por desintegração mecânica ou decomposição química.
II- Por desintegração mecânica, através de agentes como a água, 
temperatura e ação do gelo, formam-se os pedregulhos e areia.
III- Decomposição química consiste no processo em que há 
modificações químicas ou mineralógicas das rochas de origem, 
por meio de reações de óxido-redução.
IV- A formação de um solo “s” é função da rocha de origem (r), da 
ação de organismos vivos (o), do clima (cl), da fisiologia (p) e do 
tempo (t).
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
a) ( X ) I, II e III.
b) ( ) I e IV. 
c) ( ) I, II e IV.
d) ( ) II, III e IV.
e) ( ) II e III.
2 As pesquisas das argilas revelam, apesar da aparência amorfa do 
conjunto, que elas são constituídas de pequeníssimos minerais 
cristalinos, chamados minerais argílicos, dentre os quais se 
distinguem três grupos principais, são eles:
a) ( ) Caulinitas, Montmorilonitas e Lixitas.
b) ( X ) Calcitas, Montmorilonitas e Ilitas.
c) ( ) Calcitas, Montmorilonitas e Lixitas.
d) ( ) Caulinitas, Montmorilonitas e Ilitas.
e)	 (				)	 Caulinitas,	Amórficos	e	Ilitas.
3 Sobre como pode se dar o processo de intemperismo por meio físico, 
analise os itens a seguir e assinale (V) para o que for Verdadeiro ou 
(F) para o que for Falso:
( ) Pela variação da temperatura.
3
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
( ) Pelo congelamento da água.
( ) Pelo alívio de pressões.
( ) Pela carbonatação.
A sequência correta é:
a) ( ) F, V, V, V.
b) ( ) V, F, V, V.
c) ( X ) V, V, F, F.
d) ( ) V, V, V, F.
e) ( ) F, F, V, F.
4 Acerca da origem e formação do solo, preencha as lacunas do texto 
a seguir:
Os solos ____________são os que permanecem no local da rocha de 
origem, observando-se uma gradual transição do solo até a rocha. 
Já os solos ____________são os que sofrem a ação de agentes 
transportadores, podendo ser ____________quando transportados pela 
água, _____________quando pelo vento, ____________quando pela ação 
da gravidade e _______________pelas geleiras.
Assinale a alternativa que apresenta as palavras que preenchem 
CORRETA e respectivamente as lacunas:
a) ( ) orgânicos, sedimentares, residuais, eólicos, aluvionares e coluvionares.
b) ( ) sedimentares, residuais, coluvionares, aluvionares, eólicos e glaciares.
c) ( ) residuais, sedimentares, aluvionares, eólicos, coluvionares e orgânicos.
d) ( ) sedimentares, residuais, aluvionares, eólicos, coluvionares e glaciares.
e) ( X ) residuais, sedimentares, aluvionares, eólicos, coluvionares e glaciares.
5 Um proprietário de uma fazenda por onde passa um rio resolveu 
contratar um estudo de viabilidade técnica para exploração da 
areia nesse rio. Como você classificaria esse tipo de solo pela 
classificação genética e qual tipo de intemperismo predominou na 
formação dele?
a) ( ) Solo residual com predominância de intemperismo físico.
b) ( ) Solo transportado com predominância de intemperismo químico.
c) ( X ) Solo transportado com predominância de intemperismo físico.
d) ( ) Solo residual com predominância de intemperismo químico.
e) ( ) Solo pedogênico.
4
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
6 Defina intemperismo físico e químico citando as principais 
características dos solos formados pela predominância de um ou 
outro tipo de intemperismo. Qual a principal diferença entre eles?
R.: Intemperismo físico: em geral, o intemperismo físico não ocorre altera-
ção mineralógica da rocha, somente fragmentação e os principais agentes 
são:
a) Temperatura.
b) Água corrente e ondas.
c) Vento (com e sem partículas em suspensão).
d)	Gelo	(água	que	preenche	fissuras	e	ao	dilatar-se	ocasiona	fissuras).
O intemperismo químico é responsável pelos processos de decomposição 
por ataque químico. Um dos exemplos é a água ácida das chuvas que for-
mam argilominerais e sílica:
2 2 2 3+ →H O CO H CO (Ácido carbônico)
2 3 3 8 1 2 2 2 5 4+ → +H CO KAlS O S O Al S O (OH) 
(sílica + argilominerais caulinita)
7 Quanto à origem, os solos podem ser classificados em residuais, 
transportados, orgânicos e pedogênicos. Descreva como é formado 
cada um deles. Desenhe um perfil esquemático de solo residual 
destacando cada horizonte. Com relação aos solos transportados, 
quais os principais agentes de transporte e a que tipo de solo eles 
dão origem?
R.: Sobre	o	perfil	de	solo	residual	a	resposta	está	na	Figura	13.	Sobre	solos	
transportados:
a) Solos coluviais: O transporte ocorre pela ação da gravidade e são muito 
heterogêneos. A ocorrência é localizada, em pé de encostas ou prove-
nientes de escorregamentos. Apresentam boa resistência, porém elevada 
permeabilidade. São divididos em colúvio (material predominantemente 
fino,	 Serra	 do	Mar	 e	 planalto	 brasileiro),	 tálus	 (material	 predominante-
mente grosseiro, Sul da Bahia e Salvador);
b)	Solos	aluvionares:	Origem	pluvial	ou	fluvial,	fonte	de	materiais	de	cons-
trução, mas péssimos como fundação;
c) Solos eólicos: O vento é o agente de transporte, os grãos tendem a ser 
arredondados	e	uniformes	(Areias	finas	e	siltes);
d) Solos glaciais: Localiza-se em regiões temperadas e altitudes elevadas. 
São os solos formados pelas geleiras ao se deslocarem pela ação da 
5
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
gravidade.
8 As propriedades físicas do solo dependem:
a) ( ) Do tamanho dos grãos.
b) ( ) Do formato dos grãos de solo.
c) ( ) Da composição química dos grãos do solo.
d) ( X ) Todas as alternativas.
9 Os argilominerais são um produto de intemperismo químico de:
a) ( X ) Feldspato.
b) ( ) Ferromagnesianos.
c) ( ) Micas.
d) ( ) Todas as alternativas.
10 Os solos transportados e depositados pelo vento são chamados de:
a) ( ) Solos aluviais.
b) ( X ) Solos eólicos.
c) ( ) Solos lacustres.
d) ( ) Solos glaciais.
e)	(				)	 Solos	fluviais.
11 Os solos formados pelos produtos intemperizados no local de 
origem são chamados de:
a) ( ) Solos transportados.
b) ( ) Preenchimentos.
c) ( ) Solos aluviais.
d) ( X ) Solos residuais.
e) ( ) Solos coluvionares.
12 No local de construção, a investigação de subsuperfície indica a 
presença de depósito de solo residual. O tamanho dos grãos neste 
local, geralmente:
a) ( ) Não variará com a profundidade.
b) ( ) Diminuirá com a profundidade.
c) ( X ) Aumentará com a profundidade.
d) ( ) Inicialmente aumentará com a profundidade e depois diminuirá.
e) ( ) Não ocorrerá variação.
6
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
13 As partículas menores que 0,075 mm são referidas como:
a) ( ) Argila.
b) ( ) Silte.
c) ( ) Areia.
d) ( X ) Grãos finos.
e) ( ) Grãos grossos.
14 A caulinita consiste em camadas repetidas de folhas elementares 
de sílica-gipsita em:
a) ( X ) Arranjo 1:1.
b)	(				)	 Arranjo	1:2.
c)	(				)	 Arranjo	2:1.
d)	(				)	 Arranjo	2:2.
e)	(				)	 Arranjo	3:1.
15 Selecione a declaração incorreta:
a) ( ) Os solos orgânicos geralmente são encontrados em áreas de baixa 
altitude onde o lençol freático está próximo ou acima da superfície 
do solo.
b) ( ) Os solos orgânicos são altamente compressíveis.
c)	 (				)	 O	 teor	 de	umidade	dos	 solos	orgânicos	pode	 variar	 de	200%	a	
300%.
d) ( X ) Os depósitos de solo orgânico geralmente são encontrados 
em áreas desertas.
e) ( ) Um exemplo de solo orgânico é a turfa.
TÓPICO 2 
1 Diante do que foi explicado sobre a natureza dos solos, os solos não 
coesivos se fazem presentes no meio da engenharia. Sobre os solos 
não coesivos, assinale a alternativa INCORRETA:
a) ( ) A estrutura do solo não coesivo pode ser dividida em solos com 
grãos isolados ou em favos.
b) ( X ) Possuem alta predominância de finos.
c) ( ) As partículas do solo estão em posição estável e em contato comas 
outras partículas no entorno.
7
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
d)	(				)	 Na	estrutura	alveolar,	o	silte	e	a	areia	relativamente	finos	formam	
pequenos arcos com correntes de partículas.
e) ( ) A forma e a distribuição do tamanho das partículas de solo e as 
posições	relativas	influenciam	na	densidade	de	pacote.
2 Os solos coesivos são aqueles chamados popularmente de solos 
que contêm uma “cola”, por aderirem firmemente entre as partículas 
devido ao seu tamanho que não é identificado a olho nu, como 
exemplo, temos as famosas argilas. Podemos dividir a estrutura do 
solo coesivo como:
a)	(				)	 Dispersa,	alveolar	e	floculado.
b)	(				)	 Alveolar,	floculado	e	angulado.
c) ( ) Alveolar, dispersa e tramitado.
d) ( ) Floculado, dispersa e angulado.
e) ( X ) Floculado com sal, floculado e dispersa.
3	 O	que	é	floculação?
a) ( ) Ocorre em solos não coesivos e é formada por sedimentos em 
suspensão, submetida a um movimento browniano.
b) ( ) Ocorre em solos coesivos e é formada por sedimentos em suspensão 
que	caracterizam	a	floculação.
c) ( X ) Ocorre em solos coesivos. Se as partículas de argila dispersas 
inicialmente na água se aproximarem umas das outras durante 
o movimento aleatório em suspensão, as partículas podem se 
agregar formando flocos visíveis com contato entre as bordas.
d) ( ) Ocorre em solos do tipo silte e areia, e estes, por sua vez, formam 
arcos com correntes de partículas.
e) ( ) Ocorre em solos coesivos e é um processo de empacotamento das 
partículas	formando	uma	estrutura	flocular.
4 Sobre a estrutura em solos coesivos, relacione o tipo de estrutura a 
seguir:
I- Estruturas dispersas.
II-	 Estruturas	floculadas.
III- Domínios.
IV- Agregados.
V- Aglomerados.
a) ( IV ) Agrupam-se para formar os agregados; podem ser vistos sem 
microscópio.
8
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
b) ( II )	 Formados(as)	pela	sedimentação	de	flocos	de	partículas	de	argila.
c) ( III	)	 Unidades	submicroscópicas	agrupadas	ou	floculadas	de	partículas	
de argila.
d) ( I ) Formados(as) pela sedimentação de partículas isoladas de argila; 
orientação mais ou menos paralela.
e) ( IV ) Agrupam-se para formar os aglomerados; podem ser observados 
em microscópio óptico.
5 Qual o principal fator de ordenação das partículas em solos arenosos?
a) ( X ) A gravidade.
b) ( ) A troca de cátions e íons da solução.
c)	(				)	 A	floculação.
d) ( ) A mudança de temperatura.
e) ( ) A força elétrica.
6 Qual o principal fator de ordenação das partículas em solos argilosos?
a) ( X ) Ação das forças elétricas.
b) ( ) A gravidade.
c) ( ) A sedimentação das partículas.
d) ( ) O ordenamento estrutural.
e) ( ) A força potencial gravitacional.
7 Sobre superfície específica, marque o item INCORRETO:
a)	(				)	 Define-se	 superfície	 específica	 como	 a	 relação	 entre	 a	 área	 da	
superfície de um material e seu volume.
b)	(				)	 Em	relação	aos	argilominerais,	quanto	maior	a	superfície	específica	
(menor o material), maior a atuação das forças elétricas, o que 
influencia	nas	demais	propriedades.
c) ( X ) Em ordem decrescente de tamanho, temos as seguintes 
superfícies específicas médias por tipo de argilomineral: 
Montmorilonita = 800m²/g; Ilitas = 80m²/g e Caulinita = 10 m²/g.
d)	(				)	 O	cálculo	da	superfície	específica	é	a	área	superficial	pelo	volume	
total.
8 Considerando o cálculo de uma superfície específica, calcule a área 
superficial de um grão com lados de 5 cm.
a) ( X ) 1,2 cm²/cm³.
b)	 (				)	 2,0	cm²/cm³.
c)	 (				)	 1,0	cm²/cm³.
9
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
d)	 (				)	 0,5	cm²/cm³.
e)	 (				)	 1,5	cm²/cm³.
9 O formato das partículas presentes em uma massa de solo tem a 
mesma importância da distribuição granulométrica, porque tem 
influência significativa sobre as propriedades físicas de determinado 
solo. Quais as três principais categorias?
a) ( X ) Volumosa, lamelar e fibrilar.
b) ( ) Lamelar, angular, retangular.
c) ( ) Volumosa, lamelar e angular.
d)	 (				)	 Lamelar,	fibrilar	e	hexagonal.
e) ( ) Fibrilar, angulosa e lamelar.
10 Como as partículas volumosas são formadas?
a) ( ) São muito menos comuns que os outros dois tipos de partícula. 
Alguns depósitos de corais e argilas atapulgitas são exemplos de 
solo	contendo	partículas	fibrilares.
b)	 (				)	 Têm	esfericidade	muito	baixa	–	geralmente	0,01	ou	menos.	Estas	
partículas são predominantemente argilominerais.
c) ( ) São as partículas de areia carregadas pelo vento e pela água.
d) ( X ) As partículas volumosas são formadas principalmente pelo 
intemperismo físico de rochas e minerais. Os geólogos utilizam 
termos como angular, subangular, subarredondado e arredondado 
para descrever os formatos das partículas volumosas.
e)	(				)	 Têm	esfericidade	alta	–	geralmente	0,01	ou	menos.	Estas	partículas	
são predominantemente argilominerais. 
11 Uma amostra de solo natural mais o peso da cápsula foi colocada 
na estufa a 101°, obtendo uma massa de solo de 90 g. Considerando 
que a massa da cápsula possui 10g e que a massa de solo natural 
mais a cápsula corresponde a 110g, qual a umidade da amostra?
 
a) ( X ) 13%.
b)	 (				)	 12%.
c)	 (				)	 15%.
d)	 (				)	 11%.
e)	 (				)	 20%.
10
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
12 Uma amostra de solo com índice de vazios 1,3 e um volume de 1 m³. 
Qual a porosidade desta amostra?
a) ( X ) 56,5%.
b)	 (				)	 60,7%.
c)	 (				)	 13%.
d)	 (				)	 15%.
e)	 (				)	 45,7%.
13 Uma amostra indeformada de solo com 1 m³ de volume possui o 
peso específico dos grãos de 28,8 kN/m³, umidade de 14%, índice 
de vazios com 0,71. Qual o Grau de Saturação dessa amostra?
a) ( X ) 56,7%.
b)	 (				)	 70,5%.
c)	 (				)	 45,5%.
d)	 (				)	 60,5%.
e)	 (				)	 35,7%.
14 (PINTO, 2006, p. 30) Para uma amostra indeformada tomou-se uma 
amostra com 72,54g no seu estado natural. Depois de imersa n’água 
de um dia para o outro e agitada em um dispersor mecânico por 20 min, 
para eliminar as bolhas de ar. A seguir, o picnômetro foi enchido com 
água deaerada até a linha demarcatória. Esse conjunto apresentou 
uma massa de 749,43g. A temperatura da água foi medida, acusando 
21° C, e para esta temperatura uma calibração prévia indicava que o 
picnômetro cheio de água até a linha demarcatória pesava 708,7g. 
Determinar a massa específica dos grãos.
a) ( X ) 2,88 g/cm³.
b)	 (				)	 2,77	g/cm³.
c)	 (				)	 2,55	g/cm³.
d)	 (				)	 2,44	g/cm³.
e)	 (				)	 2,36	g/cm³.
15 Um grupo de estudantes, querendo analisar a estabilidade de um 
talude, verificou a necessidade de calcular o peso específico natural 
de amostras indeformadas. Moldaram um corpo cilíndrico com 3,57 cm 
de diâmetro e 9 cm de altura. No momento da pesagem verificou uma 
massa de 173,74g. Determine a massa específica natural deste solo.
a)	 (				)	 1,93	g/cm³.
b)	 (				)	 1,75	g/cm³.
11
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
c)	 (				)	 1,67	g/cm³.
d) ( X ) 1,88 g/cm³.
e)	 (				)	 1,55	g/cm³.
16 No estado natural, um solo úmido tem um volume de 9,34 x 10-3 m³ 
e pesa 177,6 x 10-3 kN. O peso do solo seco em estufa é 153,6 x 10-3 
kN. Se Gs = 2,67, calcule:
a) Teor de umidade.
b)	Peso	específico	úmido.
c)	Peso	específico	seco.
d) Índice de vazios.
e) Porosidade.
f) Grau de Saturação.
R.:
a) Teor de umidade
	 h=15,63%
b)	 Peso	específico	úmido₢
	 ϒúmido=19,01	kN/m³
c)	 Peso	específico	seco
	 ϒseco=16,4	kN/m³
d) Índice de vazios 
	 e=0,62	kN/m³
e) Porosidade
	 n=38,58%
f) Grau de Saturação
	 S=67,31%
12
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 (PINTO, 2006) Para fazer a análise granulométrica de um solo, 
tomou-se uma amostra de 53,25 g, cuja umidade era de 12,6%. A 
massa específica dos grãos do solo era de 2,67 g/cm³. A amostra 
foi colocada em uma proveta com capacidade de um litro (V=1000 
cm³), preenchida com água. Admita-se neste exercício que a água é 
pura, não tendo sido adicionado defloculante, e que a densidade da 
água é de 1,0 g/cm³: Ao uniformizar a suspensão (instante inicial da 
sedimentação), qual deve ser a massa específicada suspensão? E 
qual a leitura do densímetro nele colocado?
R.:	1°	Passo:	Cálculo	da	massa	seca:
53,25 47,29
1 0,126s
M g= =
+
 
2°	Passo:	O	volume	ocupado	por	esta	massa:
47,29 17,71 ³
2,67s
V cm= = 
3°Passo:	O	volume	ocupado	pela	água	é:
1000 17,71 982,29 ³wV cm= − = 
4°	Passo:	Cálculo	da	massa	de	água:
1,0 982,29 ³wM cm= × 
5°	Passo:	A	massa	específica	da	suspensão	é:
47,29 982,29 1,02958 / ³
1000
s w
susp
s w
M M g cm
V V
ρ + += = =
+
 
13
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
6°	Passo:	A	definição	da	leitura	do	densímetro
A	leitura	do	densímetro	indica	quantos	milésimos	de	g/cm³	a	densidade	é	
maior	à	da	água.	Neste	caso	a	leitura	é	L=29,6
2 (PINTO, 2006) No caso do ensaio descrito no exercício anterior, 
15 minutos depois da suspensão ser colocada em repouso, o 
densímetro indicou uma leitura de L=13,2. Em relação à situação 
inicial, quando a suspensão era homogênea, qual a porcentagem 
(em massa) de partículas que ainda se encontrava presente na 
profundidade correspondente à leitura do densímetro?
R.:	A	leitura	de	13,2	corresponde	a	uma	massa	específica	de	1,0132	g/cm³.	
Chamando de Q a porcentagem referida, tem-se que a massa presente na 
unidade de volume é s
Q M
V
×
, expressão que pode ser levada à equação 
determinada para densidade da suspensão que resulta em:
s s w
susp w
s
Q M
V
ρ ρρ ρ
ρ
 × −
= +  
 
 
Isolando Q:
( )susp ws
s w s
Q
M
ρ ρρ
ρ ρ
−
= ×
−
 
Substituindo aos valores dessa questão: 
2,67 (1,0132 1) 1000 0,45 44,6%
2,67 1 47,29
Q − ×= × = ≅
−
 
3 (PINTO, 2006) Conforme o ensaio anterior, a leitura do densímetro 
acusava a densidade a uma profundidade de 18,5 cm. Qual o maior 
tamanho de partícula que ainda ocorria nessa profundidade? 
Considerar que o ensaio foi feito a uma temperatura de 20 °C, na 
qual a viscosidade da água é de 10,29 x 10-6 g.s/cm².
618 10,29 10 18,5 0,015
2,67 1 15 60
d mm
−× ×
= × =
− ×
14
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
618 10,29 10 18,5 0,015
2,67 1 15 60
d mm
−× ×
= × =
− ×
4 (PINTO, 2006, p. 32) Quando se deseja conhecer a distribuição 
granulométrica só da parte grosseira do solo (as frações areia e 
pedregulho), não havendo, portanto, a fase de sedimentação, pode-
se peneirar diretamente o solo no conjunto peneiras?
R:	Segundo	Pinto	(2006,	p.	32)	não,	pois	se	assim	fosse	feito,	agregações	
de	partículas	de	silte	e	argila	ficariam	retidas	nas	peneiras,	dando	a	falsa	
impressão de serem partículas de areia. Ainda que não se queira determinar, 
o	solo	deve	ser	preparado	com	defloculante,	agitado	no	dispersor,	e	a	seguir	
lavado	na	peneira	de	0,075	mm.	Somente	quando	o	material	é	uma	areia	
evidentemente pura, o ensaio é feito diretamente pelo peneiramento.
5 (Adaptado de PINTO, 2006) Na Figura 8 são apresentados os resultados 
de dois ensaios de granulometria por peneiramento e sedimentação de 
uma amostra de solo: um com a utilização de defloculante e outro sem 
a utilização de defloculante. Como interpretar a diferença de resultado? 
Esse tipo de comportamento é comum a todos os solos? 
FIGURA	8	–	CURVA	GRANULOMÉTRICA	POR	PENEIRAMENTO	GROSSO	
E FINO COM SEDIMENTAÇÃO
FONTE:	Borges	(2014,	p.	49)
Po
rc
en
ta
ge
m
 q
ue
 p
as
sa
 (%
)
Diâmetro das partículas (mm)
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10,10,010,001
0
10
10
Com defloculante
Sem defloculante
15
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
R.:	Podemos	perceber	a	relevância	da	utilização	do	defloculante	para	a	dis-
persão	das	partículas.	No	ensaio	feito	de	acordo	com	a	norma	NBR7181,	
as partículas sedimentaram-se isoladamente e pôde-se detectar seus diâ-
metros	equivalentes.	No	ensaio	sem	defloculante,	as	partículas	agrupadas,	
como se encontravam na natureza, sedimentaram-se mais rapidamente, 
indicando grãos maiores, que não são das partículas, mas das agregações.
6 O ensaio de Granulometria de uma amostra de solo é composto por 
duas etapas: o peneiramento e a sedimentação. O peneiramento é 
realizado com a amostra de solo em dimensões grandes, conheci-
do como solos grossos, e a sedimentação é realizada para definir a 
granulometria da amostra de solos finos. A seguir temos uma curva 
granulométrica de um solo. 
R.:
a)	Quais	são	as	porcentagens/frações	dos	constituintes	de	grãos	neste	solo	
estudado?
b)	Ao	analisar	o	gráfico,	qual	tipo	de	solo	é	este?	Como	podemos	chamá-lo?
a)	Argila:	62%
Silte:	12%
Areia	fina:	1%
Areia	média:	7%
Areia	grossa:	7%
Pedregulho:	10%
b) Solo argilo-siltoso.
16
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
FIGURA	9	–	CURVA	GRANULOMÉTRICA	POR	PENEIRAMENTO	GROSSO	E	
FINO COM SEDIMENTAÇÃO
A
rg
ila
Si
lte
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0,001 0,01 1000,1 1 10
Po
rc
en
ta
ge
m
 P
as
sa
nt
e 
(%
)
Diâmetro dos Grãos (mm)
A
re
ia
 F
.
A
re
ia
 M
.
A
re
ia
 G
.
Pe
dr
eg
ul
ho
FONTE:	A	autora,	adaptado	de	Massocco	(2017)
7 A curva de granulometria é utilizada apenas para classificar os 
solos. Essa afirmação é verdadeira ou falsa? Justifique.
R.: Não, também é utilizada para analisar a permeabilidade do solo e a 
estrutura do solo.
17
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
8 Os itens a seguir referem-se ao ensaio de caracterização física dos 
solos, denominado de análise granulométrica. Analise os itens quanto 
à sua veracidade, assinalando V para verdadeiro e F para falso:
a) ( V ) No ensaio de granulometria são determinados os tamanhos 
das partículas que compõem o solo e as suas porcentagens de 
ocorrência, possibilitando a elaboração da curva granulométrica. 
b) ( F ) Na curva granulométrica, o eixo das ordenadas representa os 
diâmetros dos grãos. 
c) ( V ) Na realização do ensaio de granulometria, a secagem ao ar livre do 
solo faz-se necessária para a etapa de destorroamento. 
d) ( F ) Apesar da secagem ao ar livre, o solo apresenta ainda um certo 
teor de umidade, denominado de umidade de constituição. 
e) ( V ) No ensaio de granulometria, dependendo do diâmetro do solo, faz-
se	necessário	realizar	o	peneiramento	grosso,	o	peneiramento	fino	
e a sedimentação. 
TÓPICO 2 
1 A resistência e a compressibilidade de um solo variam de forma 
considerável em função da consistência em que ele se encontra. A 
consistência de um solo pode ser determinada a partir de um índice, 
denominado “Índice de Consistência (IC)”. Dessa forma, analisando 
uma argila que apresenta no campo um teor de umidade natural (hnat) 
de 23% e seus LL e LP são, respectivamente, 28% e 15%, responda: 
a)	Em	que	estado	de	consistência	(IC)	se	encontra	essa	argila?	
b) Este solo é mais ou menos resistente que uma argila cujo índice de 
consistência	(IC)	é	igual	a	0,2?	
Solução:
Sabemos que:
28 23 0,38
28 15
−
=
−
 =
28 23 0,38
28 15
−
=
−
O	 índice	 de	 0,38	 corresponde	 a	 um	 estado	 plástico	 de	 uma	 argila	 mole,	
facilmente moldável. O solo acaba sendo mais resistente que uma argila com 
índice	de	0,2,	porém	esta	pertence	à	mesma	classe	de	análise	deste	solo.
18
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
2 Os itens a seguir referem-se aos índices de consistência dos solos 
ou Limites de Atterberg: limite de liquidez e limite de plasticidade. 
Analise os itens quanto à sua veracidade, assinalando V para 
verdadeiro e F para falso:
a) ( F ) O limite de liquidez (LL) e o limite de plasticidade (LP) não são 
teores de umidade. 
b) ( V ) O LL e o LP são constantes de um solo e podem ser determinados 
através de ensaios em laboratório. 
c) ( V ) O LP é o teor de umidade em percentual, no qual a transição do 
estado semissólido para o plástico ocorre. 
d) ( V ) O LL é o teor de umidade em percentual, no qual a transição do 
estado plástico para o líquido ocorre. 
e) ( F	)	 A	plasticidade	é	uma	propriedade	que	os	solos	finos	apresentam,	
logo, em um solo, quanto maior o percentual de argila, menor será 
a sua plasticidade.
3 Os itens a seguir referem-se aos ensaios de caracterização física 
dos solos: limite de liquidez (NBR 6459) e limite de plasticidade 
(NBR 7180). Analise os itens a seguir e identifique F para Falso e V 
para Verdadeiro.
a) ( V ) Para a realizaçãodo ensaio do Limite de Plasticidade e do Limite 
de	Liquidez,	utilizar	solo	passante	na	peneira	de	0,42mm.
b) ( V ) O Limite de Plasticidade corresponde à umidade que o solo 
apresenta ao se fragmentar formando um cilindro com diâmetro de 
3	mm	e	comprimento	da	ordem	de	100	mm.
c) ( V ) Na determinação do Limite de Plasticidade, para que o ensaio 
seja satisfatório, pelo menos três umidades não podem diferir da 
respectiva	média	de	mais	de	5%	dessa	média.
d) ( F ) Na determinação do Limite de Liquidez, inicialmente, adiciona-se 
água destilada na amostra em pequenos incrementos, de forma 
a obter uma pasta homogênea, com consistência tal que sejam 
necessários	cerca	de	15	golpes	para	fechar	a	ranhura.	
e) ( V ) Na determinação do Limite de Liquidez, após obter a umidade 
necessária	para	fechar	a	ranhura	com	cerca	de	35	golpes,	adicionar	
mais água, de forma a obter, no mínimo, mais dois pontos de ensaio, 
cobrindo	o	intervalo	de	35	a	15	golpes.
4 Com a execução dos ensaios para a determinação do limite de liquidez 
e limite de plasticidade foram obtidos os seguintes resultados:
19
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Ensaio de Limite de Plasticidade
Cápsula No 1 2 3 4 5
Cápsula + Solo Úmido (g) 9,66 8,24 9,94 13,03 8,96
Cápsula + Solo Seco (g) 9,31 7,82 9,49 12,63 8,44
Peso da Cápsula (g) 8,59 6,95 8,59 11,75 7,44
Peso da Água (g) 0,35 0,42 0,45 0,40 0,52
Peso Solo Seco (g) 0,72 0,87 0,90 0,88 1,00
Teor	de	Umidade											(%)	 48,61 48,28 50,00 45,45 52,00
Ensaio Limite de Liquidez
Cápsula N0 6 7 8 9 10
Cápsula + Solo Úmido (g) 9,66 10,16 10,90 14,20 9,37
Cápsula + Solo Seco (g) 8,80 9,38 9,96 13,49 8,60
Peso da Cápsula (g) 7,63 8,23 8,55 12,49 7,52
Peso da Água (g) 0,86 0,78 0,94 0,71 0,77
Peso Solo Seco (g) 1,17 1,15 1,41 1,00 1,08
No. de Golpes 15 34 31 15 18
Teor	de	Umidade												(%) 73,50 67,83 66,67 71,00 71,30
Determine:
a) Limite de Liquidez e o Limite de Plasticidade do solo.
b) O Índice de Plasticidade do solo. Classifique-o.
Solução:
Limite de plasticidade
1°	Passo:	
A partir das umidades obtidas, tem-se a média:
1 2 3 4 5%
5média
h h h h hh + + + += =
20
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
48,61 48,28 50 45,45 52 48,87%
5
+ + + +
= 
A	NBR:	7180	diz	que	os	valores	de	umidade	têm	que	estar	na	faixa	de	5%	
superior	à	média	e	5%	inferior	à	média,	desse	modo:
548,87 2,44%
100
× = 
O Limite superior:
l 2, 44 48,87 51,31%sLp = + = 
O Limite inferior:
48,87 2,44 46,42%liLp = − = 
Desse modo, analisando os dados:
Teor	de	Umidade							(%) 48,61 48,28 50,00 45,45 52,00
Situação: ok ok ok não não
Assim, o valor do LP será:
48,61 48,28 50 48,96%
3
LP + += = 
Limite de plasticidade
1°	Passo:	Plotam-se	os	dados	no	gráfico
21
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Ao	analisar	o	gráfico,	percebe-se	que	o	Limite	de	plasticidade	corresponde	
a	69%.
Assim	IP=LL-LP=69-48,96=	20,04%
Este	solo	é	classificado	como	altamente	plástico.
TÓPICO 3
1 Na figura a seguir estão as curvas granulométricas de diversos so-
los, cujos índices de consistência estão indicados na tabela a se-
guir. Determine a classificação de oito desses solos pelos métodos 
SUCS e AASHTO. Para os solos argilosos, determine os índices de 
atividade da argila e para os solos arenosos, os índices de consis-
tência (adaptado de PINTO, 2006, p. 75).
22
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Solo Descrição do solo LL IP
A Argila orgânica de Santos 120 75
B Argila porosa laterítica 80 35
C Solo residual de basalto 70 42
D Solo residual de granito 55 25
E Areia variegada de São Paulo 38 20
F Solo residual de arenito 32 12
G Solo residual de migmatito 44 18
H Solo estabilizado para pavimentação 24 3
I Areia	fluvial	fina NP NP
J Areia	fluvial	média	1 NP NP
K Areia	fluvial	média	2 NP NP
Peneira
#200
Diâmetro dos grãos (mm)
Po
rc
en
ta
ge
m
 p
as
sa
da
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
(b)
(c)
(d)
(e)
(f)
(g)
(h)
(k)(i) (i)
1010,10,010,001
(a)
23
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
1 Solo A: Argila orgânica de Santos 
Classificação	Unificada	(SUCS)
Passo	1:	quantidade	de	finos	presente	no	solo
%<0,075mm	(peneira	#200)	=	96%	(C,	M,	O)
Passo	2:	Carta	de	plasticidade
IP=75
LL=120
Função	da	linha	A:	IP=0,73(LL-20)
IP=0,73(120-20)=73%
																						73
Lin
ha 
A
120
FONTE:	Pinto	(2006)
	 Assim,	 pela	 classificação	unificada	 (SUCS):	CH	 (solo	 argiloso	de	
alta compressibilidade)
Classificação	rodoviária	(AASSHTO)
Passo	1:	Quantidade(%)	passante	na	#200	>35%	é	fino,	caso	contrário	é	
solo grosso.
24
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
IP
	(%
)
10
A2-7
A7-6
A6/A2-6
A4/A2-4
LL(%)40
A5/A2-5
A2-7
A7-5
	 Desse	modo,	pela	AASSHTO:	A7-5	(Argilas	plásticas	de	elevados	
limites de liquidez e grande variação de volume).
2 Solo B: Argila porosa laterítica
Classificação	Unificada	(SUCS)
Passo	1:	quantidade	de	finos	presente	no	solo
%<0,075mm	(peneira	#200)	=	98%	(C,	M,	O)
Passo	2:	Carta	de	plasticidade
IP=35%
LL=80
Função	da	linha	A:	IP=0,73(LL-20)
IP=0,73(80-20)=43,8%
Lin
ha 
A35
FONTE:	Pinto	(2006)
25
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
IP
	(%
)
10
A2-7
A7-6
A6/A2-6
A4/A2-4
LL(%)40
A5/A2-5
A2-7
A7-5
	 Assim,	pela	classificação	unificada	 (SUCS):	MH	 (solo	argiloso	de	
alta compressibilidade)
Classificação	rodoviária	(AASSHTO)
Passo	1:	Quantidade(%)	passante	na	#200	>35%	é	fino,	caso	contrário	é	
solo grosso.
	 Desse	modo,	pela	AASSHTO:	A7-5	(Argilas	plásticas	de	elevados	
limites de liquidez e grande variação de volume).
3 Solo C: Solo residual de diabásio
Classificação	Unificada	(SUCS)
Passo	1:	quantidade	de	finos	presente	no	solo
%<0,075mm	(peneira	#200)	=	89%	(C,	M,	O)
Passo	2:	Carta	de	plasticidade
IP=42%
LL=70
Função	da	linha	A:	IP=0,73(LL-20)
IP=0,73(70-20)	=	36,5%
26
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Lin
ha 
A
FONTE:	Pinto	(2006)
	 Assim,	 pela	 classificação	unificada	 (SUCS):	CH	 (solo	 argiloso	de	
alta compressibilidade)
Classificação	rodoviária	(AASSHTO)
Passo	1:	Quantidade	(%)	passante	na	#200	>35%	é	fino,	caso	contrário	é	
solo grosso.
IP
	(%
)
10
A2-7
A7-6
A6/A2-6
A4/A2-4
LL(%)40
A5/A2-5
A2-7
A7-5
	 Desse	modo,	pela	AASSHTO:	A7-6	(Argilas	plásticas	de	elevados	
limites de liquidez e grande variação de volume).
27
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
FONTE:	Pinto	(2006)
IP
	(%
)
10
A2-7
A7-6
A6/A2-6
A4/A2-4
LL(%)40
A5/A2-5
A2-7
A7-5
4 Solo D: Solo residual de granito
Classificação	Unificada	(SUCS)
Passo	1:	quantidade	de	finos	presente	no	solo
%<0,075mm	(peneira	#200)	=	64%	(C,	M,	O)
Passo	2:	Carta	de	plasticidade
IP=25%
LL=55%
Lin
ha 
A
Classificação	rodoviária	(AASSHTO)
Passo	1:	Quantidade	
(%)	passante	na	#200	>35%	é	fino,	caso	contrário	é	solo	grosso.
28
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
	 Desse	modo,	pela	AASSHTO:	A7-5	(Argilas	plásticas	de	elevados	
limites de liquidez e grande variação de volume)
5 Solo E: Areia variegada de SP
Classificação	Unificada	(SUCS)
Passo	1:	quantidade	de	finos	presente	no	solo
%<0,075mm	(peneira	#200)	=	38%	(G,	S)
Passo	2:	Carta	de	plasticidade
IP=20%
LL=38%
Lin
ha 
A
FONTE:	Pinto	(2006)
	 Assim,	pela	classificação	unificada	(SUCS):	SC	(solo	arenoso	com	
argila)
Classificação	rodoviária	(AASSHTO)
Passo	1:	Quantidade	(%)	passante	na	#200	>35%	é	fino,	caso	contrário	é	
solo grosso.
29
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
FONTE:	Pinto	(2006)
IP
	(%
)
10
A2-7
A7-6
A6/A2-6
A4/A2-4
LL(%)40
A5/A2-5
A2-7
A7-5
	 Desse	modo,	pela	AASSHTO:	A6	(solo	fino	arenoso)
6 Solo F: solo residual de arenito
Classificação	Unificada	(SUCS)
Passo	1:	quantidade	de	finos	presente	no	solo
%<0,075mm	(peneira	#200)	=	28%	(G,	S)
Passo	2:	Carta	de	plasticidade
IP=12%
LL=32%
Lin
ha 
A
30
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
	 Assim,	pela	classificação	unificada	(SUCS):	SC	(solo	arenoso	com	
argila)
Classificação	rodoviária	(AASSHTO)
Passo	1:	Quantidade(%)	passante	na	#200	>35%	é	fino,	caso	contrário	é	
solo grosso.
IP
	(%
)
10A2-7
A7-6
A6/A2-6
A4/A2-4
LL(%)40
A5/A2-5
A2-7
A7-5
	 Desse	modo,	pela	AASSHTO:	A2-6	(solo	arenoso)
7 Solo G – solo residual mignatito
Classificação	Unificada	(SUCS)
Passo	1:	quantidade	de	finos	presente	no	solo
%<0,075mm	(peneira	#200)	=	77%	(M,	C,	H)
Passo	2:	Carta	de	plasticidade
IP=18%
LL=44%
Função	da	linha	A:	IP=0,73(LL-20)
IP=0,73(44-20)=17,52%
31
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
IP
	(%
)
10
A2-7
A7-6
A6/A2-6
A4/A2-4
LL(%)40
A5/A2-5
A2-7
A7-5
Lin
ha 
A
FONTE:	Pinto	(2006)
	 Assim,	pela	classificação	unificada	(SUCS):	CL	(Solo	argiloso	com	
baixa compressibilidade)
Classificação	rodoviária	(AASSHTO)
Passo	1:	Quantidade	(%)	passante	na	#200	>35%	é	fino,	caso	contrário	é	
solo grosso.
32
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
	 Desse	modo,	pela	AASSHTO:	A7-6	(solo	fino	argiloso)
8 Solo H – solo estabilizado para pavimentação
Classificação	Unificada	(SUCS)
Passo	1:	quantidade	de	finos	presente	no	solo
%<0,075mm	(peneira	#200)	=	11%	(S,	G)
Passo	2:	Carta	de	plasticidade
IP=3%
LL=24%
Função	da	linha	A:	IP=0,73(LL-20)
IP=0,73(24-20)=2,9%
Lin
ha 
A
FONTE:	Pinto	(2006)
	 Assim,	pela	classificação	unificada	(SUCS):	GW-GM	(Solo	granular	
arenoso/siltoso	bem	graduado).
Classificação	rodoviária	(AASSHTO)
Passo	1:	Quantidade	(%)	passante	na	#200	>35%	é	fino,	caso	contrário	é	
solo grosso.
33
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
IP
	(%
)
10
A2-7
A7-6
A6/A2-6
A4/A2-4
LL(%)40
A5/A2-5
A2-7
A7-5
	 Desse	modo,	pela	AASSHTO:	A-1a	pois	menos	de	50%	passa	na	
peneira	número	10,	menos	de	30%	passando	na	peneira	n°	40	e	menos	de	
15%	passando	na	peneira	n°	200	(solo	grosso).
UNIDADE 3
TÓPICO 1 
1 (Adaptado de DAS; KHALED, 2017) A tensão total provocada pela 
água nos vazios, chamada de poropressão, em qualquer ponto 
dentro da massa de solo saturada, age:
a) ( ) Na direção vertical.
b) ( ) Na direção horizontal.
c) ( ) Com intensidade desigual em todas as direções.
d) ( X ) Com intensidade igual em todas as direções.
e) ( ) Apenas em uma direção e sentido. 
2 A poropressão nos vazios de uma massa de solo é chamada de:
a) ( X ) Tensão neutra.
b) ( ) Tensão efetiva.
c) ( ) Tensão vertical.
d) ( ) Tensão total.
e) ( ) Capilaridade.
34
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
3 (Adaptado de DAS; KHALED, 2017) A soma das componentes 
verticais das forças desenvolvidas em pontos de contato das 
partículas sólidas por área transversal seccional da massa de solo é 
chamada de:
a) ( ) Tensão vertical.
b) ( ) Tensão total.
c) ( X ) Tensão efetiva.
d) ( ) Tensão neutra.
e) ( ) Força de percolação.
4 (Adaptado de DAS; KHALED, 2017) O princípio de tensão efetiva 
para solos saturados fornece uma expressão que envolve a tensão 
total (σt), a tensão efetiva (σ') e a poropressão (µ), que é determinada pela equação:
a) ( ) σt = σ' + µ.
b) ( ) σ'= σt + µ.
c) ( X ) µ = σt - σ'.
d) ( ) σt = σ' × µ.
e) ( ) nenhuma das alternativas acima.
5 Qual das seguintes tensões não pode ser determinada 
experimentalmente em laboratório e em campo?
a) ( ) Tensão total.
b) ( ) Poropressão.
c) ( X ) Tensão efetiva.
d) ( ) Poropressão negativa.
e) ( ) Todas as alternativas acima.
6 (Adaptado de DAS; KHALED, 2017) Qual dos seguintes itens depende 
muito da tensão efetiva?
a) ( ) Compressibilidade do solo.
b) ( ) Resistência do solo.
c) ( ) Propriedades índice do solo.
d) ( X ) (a) e (b).
e) ( ) (a), (b) e (c).
7 (Adaptado de DAS; KHALED, 2017) O aumento do nível de água 
quando ocorre acima do nível do terreno causa: 
35
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
a) ( ) Nenhuma mudança na tensão total e poropressão em qualquer 
ponto abaixo do nível do terreno.
b) ( ) Nenhuma mudança na tensão efetiva em qualquer ponto abaixo do 
nível do terreno.
c) ( ) Aumento ou diminuição por igual na tensão total e poropressão em 
qualquer ponto abaixo do nível do terreno.
d) ( X ) (b) e (c).
e) ( ) (a), (b) e (c).
8 Se o lençol freático coincidir com o nível do terreno e o peso específico 
saturado do solo for de 19 kN/m3, a tensão efetiva a uma profundidade 
de 4 m abaixo do nível do terreno será de aproximadamente:
a)	 (				)	 19	kN/m
2.
b) ( X ) 36 kN/m2.
c)	 (				)	 76	kN/m².
d)	 (				)	 30	kN/m².
e) ( ) Nenhuma das alternativas
9 Na Questão 8, a poropressão a uma profundidade de 3 m abaixo do 
nível de superfície será de aproximadamente:
a)	 (				)	 10	kN/m
2.
b)	 (				)	 19	kN/m
2.
c) ( X ) 30 kN/m2.
d)	 (				)	 57	kN/m
2.
e)	 (				)	 60	kN/m².
10 (Adaptado de DAS; KHALED, 2017) Se o lençol freático permanecer 
abaixo do nível do terreno, a tensão efetiva em qualquer ponto 
abaixo do lençol freático:
a) ( ) Aumenta com o aumento do lençol freático.
b) ( X ) Diminui com o aumento do lençol freático.
c) ( ) Tende a ser zero com o aumento do lençol freático.
d) ( ) Permanece constante com o aumento ou a queda do lençol freático.
e) ( ) Nenhuma das alternativas.
36
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
TÓPICO 2 
1 Em um fluxo de água passando pelo solo, a carga total em qualquer 
ponto é adequadamente representada por:
a) ( x ) carga piezométrica somada à carga altimétrica.
b) ( ) carga de velocidade somada à carga hidráulica.
c) ( ) permeabilidade vezes o gradiente hidráulico.
d) ( ) carga piezométrica vezes a carga altimétrica.
e) ( ) carga de pressão somada à carga de velocidade. 
2 Os solos são permeáveis em razão da existência de:
a)	 (				)	Grãos	finos.
b) ( ) Vazios.
c) ( x ) Vazios interconectados.
d) ( ) Carga piezométrica.
e) ( ) Partículas maiores.
3 A velocidade de descarga de água:
a)	 (				)	 É	a	quantidade	de	água	que	flui	em	um	tempo	específico	por	uma	
área transversal seccional bruta do solo em ângulos retos na direção 
do	fluxo.
b)	 (				)	 Tem	unidade	SI	como	m/s.
c)	 (				)	 É	a	quantidade	de	água	que	flui	em	um	tempo	específico	por	uma	
área	transversal	seccional	bruta	específica	do	solo.
d) ( x ) a e b.
e)	 (				)	 É	 a	 velocidade	 calculada	 devido	 à	 passagem	 da	 água	 entre	 os	
vazios do solo.
4 Com relação à permeabilidade do solo e ao fluxo de água, selecione 
a declaração INCORRETA:
a)	 (				)	 A	velocidade	de	descarga	é	a	quantidade	de	água	que	flui	em	um	
tempo	específico	por	uma	área	transversal	seccional	bruta	do	solo	
em	ângulos	retos	na	direção	do	fluxo.
b) ( ) A carga de pressão em um determinado ponto é a pressão de água 
neste	ponto	dividida	pelo	peso	específico	de	água.
c) ( ) A carga altimétrica ou de elevação em um determinado ponto é a 
distância vertical acima ou abaixo do plano de referência.
d) ( x ) A unidade SI de carga é cm.
e) ( ) A velocidade real é a velocidade calculada devido à passagem da 
água entre os vazios do solo.
37
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
5 Sobre gradiente hidráulico do solo, assinale o item CORRETO:
a) ( x ) É determinado a partir da perda entre dois pontos, e é 
considerado adimensional.
b)	 (				)	 É	 utilizado	 para	 definir	 características	 do	 solo	 tais	 como	
permeabilidade, velocidade de percolação e porosidade do solo.
c)	 (				)	 É	semelhante	ao	gradiente	de	velocidade.
d) ( ) O gradiente hidráulico corresponde à quantidade de carga dissipada 
por	uma	faixa	de	solo,	este	valor	é	definido	em	cm.
e) ( ) Quando analisamos o gradiente crítico do solo, sabemos que o 
fluxo	 é	 descendente	 e	 este	 fato	 corresponde	 ao	 estado	 de	 areia	
movediça.
6 A Lei de Darcy explica que a velocidade de descarga é definida por:
a)	 (				)	É	determinada	a	partir	da	perda	entre	dois	pontos,	e	é	considerada	
adimensional.
b) ( x ) Corresponde ao coeficiente de permeabilidade vezes o 
gradiente hidráulico.
c)	 (				)	Corresponde	 à	 relação	 entre	 o	 coeficiente	 de	 permeabilidade	
dividido pelo gradiente hidráulico.
d)	 (				)	O	gradiente	hidráulico	dividido	pelo	coeficiente	de	permeabilidade.
e)	 (				)	O	gradiente	hidráulico	vezes	o	coeficiente	de	permeabilidade	vezes	
a velocidade de descarga.
7 A velocidade real da água é chamada de:
a) () Fluxo operacional.
b) ( x ) Velocidade de percolação.
c) ( ) Pressão de percolação.
d) ( ) Velocidade entre vazios.
e) ( ) Velocidade exponencial.
8 A velocidade de descarga de água pelo solo é de 24 cm/h, sabendo 
que a porosidade é de 30%, a velocidade de percolação será:
a)	 (				)	24	cm/h
b)	 (				)	72	cm/h.
c) ( x ) 80 cm/h.
d)	 (				)	30	cm/h
e)	 (				)	40	cm/h.
38
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
9 A condutividade hidráulica do solo não depende de:
a) ( x ) Peso específico de sólidos de solo.
b)	 (				)	 Peso	específico	de	água	fluindo	pelos	vazios	do	solo.
c)	 (				)	 Viscosidade	de	água	fluindo	pelos	espaços	vazios	do	solo.
d) ( ) Índice de vazios.
e) ( ) Porosidade.
10 O ensaio de laboratório utilizado para determinar a permeabilidade 
em solos granulares finos é:
a) ( x ) Ensaio de permeabilidade de carga variável.
b) ( ) Ensaio de permeabilidade de carga constante.
c) ( ) Teste de bombeamento.
d) ( ) Slug test.
e) ( ) SPT.
TÓPICO 3
1 O engenheiro Florêncio está analisando um projeto de fundações 
e quer escolher o ensaio mais adequado. Inicialmente ele estudou 
sobre os tipos de solo. Relacione o tipo de solo com os ensaios 
geotécnicos de campo e com as suas respectivas características de 
operacionalidade, aplicabilidade e informações obtidas: 
a) O engenheiro percebeu que as casas ao redor possuem solos com 
bastantes pedregulhos e matacões e após o ensaio retiraram um 
testemunho (L=2 m). Que ensaio é este? Explique o funcionamento 
e resolva a questão.
39
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
L = - 35 cm
L = - 20 cm
L = 0
L = 0
L = 17 cm
L - 38 cm
38 17 20 35 0,55
200
RQD + + += =  Rocha de qualidade regular 
R.: Ensaio sondagem rotativa, este equipamento possui uma base diaman-
tada em que é possível perfurar rocha ou material com alto valor de Nspt (im-
penetrável). Este ensaio tem o diferencial por retirar as amostras, chamadas 
de testemunhos, em que os mesmos podem ser levados para laboratório 
onde é possível realizar outros ensaios.
b) Geralmente esse é o primeiro ensaio que o engenheiro pensa em re-
alizar. O ensaio popularmente chamado de SPT. Preencha os dados do 
laudo de SPT nas colunas de número de golpes e desenhe o gráfico. Por 
fim, assinale o que for verdadeiro; se for falso, justifique sua resposta.
40
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Amostra 
Nº
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
Golpes/ cm GRÁFICO
 .... ――
1º + 2º 2º + 3º
1 8 8
2 5 6
3 2 2
4 5 4
5 7 6
6 2 2
7 1 1
8 2 2
9 3 2
10 2 2
11 4 3
12 2 2
13 1 1
14 3 2
15 2 2
16 2 2
17 2 2
18 3 4
19 3 3
20 19 24
45403530252015105
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0
41
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Amostra 
Nº
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
Golpes/ cm GRÁFICO
 .... ――
1º + 2º 2º + 3º
1 8 8
2 5 6
3 2 2
4 5 4
5 7 6
6 2 2
7 1 1
8 2 2
9 3 2
10 2 2
11 4 3
12 2 2
13 1 1
14 3 2
15 2 2
16 2 2
17 2 2
18 3 4
19 3 3
20 19 24
45403530252015105
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0
42
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
I- (V)	É	possível	determinar	na	sondagem	SPT	a	extensão,	a	profundidade,	
a espessura e a resistência das camadas do subsolo.
II- (F)	É	possível	identificar	a	granulometria,	a	cor,	a	resistência	(Nspt),	a	
consistência e a compacidade dos solos de cada camada do subsolo. 
Justificativa:	Não	é	possível	identificar	a	granulometria	e	compacidade.
III- (F)	É	possível	coletar	amostras	indeformadas	de	solo.	
Justificativa: Não é possível coletar amostras indeformadas no ensaio, 
apenas indeformadas.
IV- (V)	É	possível	determinar	a	profundidade	do	nível	do	lençol	freático.
V- (F)	 É	 possível	 obter	 informações	 sobre	 a	 profundidade	 da	 superfície	
rochosa,	e,	a	partir	de	amostras	coletadas,	verificar	o	estado	de	alteração	
e variação da rocha encontrada. 
Justificativa:	O	único	que	verifica	estado	de	alteração	da	rocha	é	a	rotativa.
c) Em relação aos procedimentos de execução desse ensaio (SPT), 
analise-os quanto à sua veracidade; se forem falsos, justifique sua 
resposta.
VI- (F) Inicialmente limpa-se o local, para na sequência avançar com o 
trado	até	3	m	de	profundidade.	
Justificativa: Um metro de profundidade.
VII- (V) Posicionar e cravar o amostrador padrão no solo. Trata-se de uma 
cravação	com	martelo	de	65	kg	caindo	a	uma	altura	de	75cm.
VIII- (F) Anotar a resistência do solo a cada dois metros de profundidade. 
Justificativa:	É	anotado	a	cada	um	metro,	e	os	valores	de	Nspt	são	45	cm,	
em	que	são	anotados	os	golpes	a	cada	15	cm.
IX- (V) Descrever a textura e a cor do solo através da coleta de amostras.
X- (V) Realizar a leitura do nível do lençol freático após a realização do 
ensaio	e	após	24h.

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