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requeima do tomateiro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS GURUPI
CURSO DE AGRONOMIA
DISCIPLINA DE FITOPATOLOGIA GERAL
REQUEIMA DO TOMATEIRO
Acadêmicos: David Ingsson
Rubson Leite
Gurupi
Julho de 2014
Tomate
Nome científico: Solanum lycopersicum
Família: Solanaceae
Embora muitos considerem o tomate como sendo um legume, ele é um fruto.
O tomateiro é uma das plantas hortícolas mais cultivadas no mundo todo. Seu fruto, o tomate, é amplamente utilizado na culinária de diversos países. 
Ele pertence à mesma família das batatas, do tabaco, dos pimentões e das berinjelas. 
Tomate(Solanum lycopersicum) 
A produção brasileira de tomate cresceu 5,2% no ano de 2013 em relação a 2012( IBGE,2013). 
Entretanto, inúmeros fatores vêm limitando a produção no Brasil, sendo as doenças um dos mais importantes. 
Existem cerca de 200 doenças que afetam o tomateiro, Dentre estas, destaca-se a requeima, também conhecida como mela.
Requeima do tomateiro
Esta doença pode comprometer todo o campo de produção em poucos dias, sendo mais severa em períodos frios e úmidos.
Agente causador
A doença é causada pelo oomiceto Phytophthora infestans, que também ataca outras plantas da família Solanaceae.
Este fungo produz esporângios hialinos, papilados e em forma de limão, produzidos em períodos de alta umidade relativa (acima de 90%) e entre temperaturas de 18 a 22 ºC.
Phytophthora infestans
A disseminação do patógeno é feita principalmente através do vento, mas pode ocorrer através de insetos, chuva e mudas contaminadas.
Phytophthora infestans, é um organismo heterotálico, ou seja, possui dois grupos de compatibilidade A1 e A2.
Phytophthora infestans
Para ocorrer a reprodução sexuada é preciso haver a haver o cruzamento de isolados A1 e A2.
A ocorrência isolada dos dois grupos em uma mesma região, na mesma cultura possibilita o surgimento de recombinantes, que podem apresentar características superiores de adaptabilidade.
Phytophthora infestans
Phytophthora Infestans apresentando um grande numero de raças fisiológicas, tanto dentro do grupo A1 quanto no grupo A2, sendo geralmente raças muito complexas.
Sintomas da doença
A requeima afeta todos os órgãos aéreos de suas plantas hospedeiras.
Os sintomas mais típicos da doença são observados nas folhas e iniciam-se com uma lesão aquosa que cresce rapidamente, tornando-se necrótica, com as bordas de cor verde mais claro, quando comparada a tecidos sadios
Sintomas da doença
Sob condições de alta umidade, na face inferior das lesões, surge um mofo esbranquiçado, formado por esporangióforos e esporângios do patógeno.
Quando o ataque é severo, pode haver coalescência das lesões, com a destruição rápida da folhagem, dando a ela aspecto de que foi queimada por geada, daí o nome de “requeima” 
Sintomas da doença
Nos frutos do tomateiro, o sintoma típico é o desenvolvimento de uma podridão dura, de cor marrom a pardo-escura, que pode cobrir parte ou toda a sua superfície sem, entretanto, causar sua queda.
Condições favoráveis à doença
Noites com temperaturas amenas, 16 a 20o C, e dias não muito quentes, 20 a 27o C, são ideais para o desenvolvimento da requeima.
Além da temperatura, a umidade é fator condicionante para a infeção e esporulação do patógeno. Os esporângios são produzidos sob condições de umidade relativa de 91 a 100%.
Controle da doença
Como as epidemias de requeima são muito destrutivas e não existem cultivares comerciais de tomate resistentes, o controle da doença é altamente dependente do uso de fungicidas.
É comum encontrar produtores de tomate que realizam até 30 pulverizações para o controle da requeima. Para um ciclo de 100 dias do tomateiro, seriam realizadas 15 pulverizações semanais, o que pode ser considerado um número elevado de aplicações.
Algumas medidas preventivas
Não plantar em regiões sujeitas a ocorrência e permanência de neblina por longos períodos; 
Não plantar em terrenos baixos, sombreados ou próximos a reservatórios de água;
Quando produzir a própria semente de tomate, nunca usar sementes de frutos infectados e tratá-las com fungicidas sistêmicos.
Referências Bibliográficas
REIS, A. Requeima: doença destrutiva e comum ao tomateiro e à batateira. Comunicado Técnico. ISSN 1414-9850, Novembro, 2010.Brasília, DF.
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