Plantas com atividade antimicrobiana - Fitoterapia

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FACULDADE DE MEDICINA NOVA
ESPERANÇA
PROFª. Danielle Serafim Pinto
Plantas com atividade microbiana
AROEIRA # Schinus terebenthifolius
Antiinflamatório, cicatrizante e antimicrobiano
As cascas são ricas em taninos
Ensaios realizados com extratos aquosos apresentaram alo de inibição da ordem de 10 a 20 mm em 3 cepas padrões de Staphylococus aureus
Atividade comprovada em cervicites e cervico-vaginites
MODO DE USAR: Decocto das cascas a 2%. Tomar de 50 a
200mL dia. Tintura: tomar 30 gotas 3 vezes ao dia. Xarope:
tomar 1 colher de sopa 3x dia
TOXICIDADE: a resina produzida em contato com a pele causa dermatite
CONTRA-INDICAÇÕES: mulheres grávidas e pessoas com história de hipersensibilidade a planta
ADVERTÊNCIA: vômitos e diarreia
BARBATENON # Pithecellobium avaremotemo
Antimicrobiano, antiinflamatório, cicatrizante
Parte usada: casca do caule
 Atividade comprovada para S. aureus e P. aeruginosa. A E.coli mostrou-se resistente.
MODO DE USAR: decocto das cascas (a 2%, meia xícara 3x ao dia ), a tintura a 20 %, 30gotas, 3x ao dia
CAJUEIRO # Anacardium occidentalis
 
Antibacteriano, antiinflamatório, cicatrizante, hipoglicemiante
 O extrato acetato de etila das cascas do caule cajueiro inibiu 21 cepas de bactérias gram positivas e gram negativas
 O extrato etanólico das flores apresentou atividade inibitória sobre S. aureus, Micrococus luteus, Salmonela tiphi, Bacilus cereus e Candida albicans
MODO DE USAR: para uso interno, utiliza-se o infuso das flores ou decocto das cascas do caule a 2%, consumir de 50 a 200 mL por dia. Para uso externo, decocto das cascas a 5% 
TOXICIDADE: A DL50 em camundongos para o extrato etanólico
por i.p foi de 199,5 mg/kg e para a v.o foi de 1412,5 mg/kg,
toxicidade bastante pequena
CONTRA-INDICAÇÕES: Mulheres grávidas e pessoas com história de hipersensibilidade a planta
ERVA CIDREIRA # Lippia alba
Antibacteriano, digestivo, calmante.
 As partes utilizadas: folhas
O extrato demonstrou muita eficácia diante de bactérias gram positivas que causam infecções respiratórias (S. aureus, Strept. pneumoniae e S. pyogenes)
Substâncias contidas no óleo essencial como o carvacrol e o 1,8 cineol são conhecidas por suas propriedades antisépticas
MODO DE USAR: para uso interno, infuso a 5%, com ingestão de 3 xícaras ao dia. Para uso externo, solução oleosa a 10% para massagem ou infuso 5% para lavagem da área infectada
TOXICIDADE: testes farmacológicos utilizando ratos tratados com extrato de L. alba por v.o durante 60 dias, em doses 25 vezes maiores que a dose utilizada popularmente, não demonstrou toxicidade
CONTRA-INDICAÇÕES: gestantes
JUAZEIRO # Zizyphus joazeiro
 
Prevenção de cárie, tratamento da caspa, feridas de pele e como expectorante.
 Parte utilizada: entrecasca do caule (raspa) e folhas
Experimentos in vitro com cepas de Streptococus mutans formadores de placa dental, foi observado que o extrato aquoso da entre casca nas concentrações entre 0,1 a 1% desestabiliza a placa e exerce atividade antimicrobiana sobre bactérias
MODO DE USAR: para a prevenção da cárie, seca-se a entrecasca, pulveriza-se, mergulha-se a escova molhada no pó e escovam-se os dentes. No tratamento da caspa e das feridas
de pele lava-se a parte afetada com a espuma das cascas. Para tratamento das tosses, usa-se o xarope ou infuso das folhas
TOXICIDADE: o extrato etanólico via i.p demonstrou ser tóxico a uma DL50 de 600mg/kg
As saponinas possuem ação hemolítica
ROMÃ # Punica granatum
 
Antimicrobiano, antiinflamatório e cicatrizante.
 Parte utilizada: casca do fruto (principalmente)
Num estudo com o extrato da casca do fruto ficou constatado a ação contra diversos microorganismos : S.aureus, Bacilus antracis B. cereus
Plantas com atividade antimicrobiana
 AROEIRA # Schinus terebenthifolius
 BARBATIMÃO # Pithecellobiumavaremotemo;
 CAJUEIRO # Anacardium occidentalis;
 ERVA CIDREIRA # Lippia alba;
 JUAZEIRO # Zizyphus joazeiro;
 ROMÃ # Punica granatum.