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sofrendo, em conseqüência, o fenômeno da fadiga mecânica, não sendo, portanto, um material indicado para as tubulações de recalque de água potável destinadas a abastecer reservatórios elevados em edifícios altos. 4.15 O fenômeno da fadiga mecânica em paredes de tubulações termoplásticas resulta de ficarem continuamente submetidas a tensões mecânicas cíclicas de tração e compressão radiais causadas por oscilações de pressão do líquido em condução, resultando em processo de fragilização, com o gradual surgimento de microfissuras longitudinais com o passar do tempo, o que certamente resultaria em conseqüentes futuros vazamentos dentro de alguns poucos anos. 4.16 Também por essas razões, o PVC marrom é material contra-indicado para a finalidade requerida, pois é muito pouco resistente à ação da fadiga mecânica quando submetido a pressões elevadas, mesmo dentro da faixa de suporte de sua resistência característica. 4.17 Outra possibilidade está em se substituir a tubulação de recalque de água potável por outra nova e de boa procedência, também de aço carbono galvanizado com DN 2” (idêntico ao da tubulação atualmente existente), de classe leve segundo a norma NBR 5580 da ABNT, com conexões de ferro fundido maleável galvanizado que atendam às exigências fixadas pela norma NBR 6943 da ABNT, dado que ambos os materiais apresentam resistência à pressão interna de pelo menos 50 kgf/cm² (500 mca ou 5 MPa). 4.18 Entretanto, fica a advertência de que esta nova tubulação de aço galvanizado ficará submetida às mesmas condições de exposição à água de natureza físico-química agressiva, segundo o já mencionado neste parecer, e sujeita igualmente a conseqüente redução em sua vida útil, requerendo outra futura substituição dentro de um prazo estimado entre 10 a 12 anos. 4.19 Para a execução da nova tubulação de recalque de água potável para o edifício, recomenda- se a contratação de um projeto específico simplificado com profissional legalmente habilitado, de confiança do Condomínio, indicando ao menos o seu caminhamento em planta baixa e em elevação, ou em perspectiva isométrica, com clara especificação do material a ser adotado para os tubos e conexões, e com detalhes construtivos específicos, como a fixação ou suportação mecânica adequada nos trechos horizontais e verticais, interligação às bombas centrífugas existentes, etc., além de apresentar ART de autoria e relação de materiais detalhada para aquisição direta dos componentes pelo próprio Condomínio. 4.20 Supletivamente, sugere-se a contratação de um profissional legalmente habilitado, para o acompanhamento periódico da execução dos serviços, com emissão de correspondente ART de execução e/ou de fiscalização, de forma a salvaguardar o Condomínio. 4.21 Para tanto, é recomendado o próprio autor do projeto hidráulico simplificado da nova tubulação de recalque de água potável, a quem também competirá submeter essa tubulação a desinfecção e a testes prévios de pressão hidrostática com valor ao menos 50% superior ao máximo valor de pressão dinâmica previsto para a mesma, antes de libera-la para uso, nos termos previstos na norma NBR 5626 da ABNT. . Rua Doutor Goulin, 615 – Juvevê – Curitiba – PR / cep 80040-280 / fone-fax (41) 3254-8713 / 9927-7523 gnipper@uol.com.br GNIPPER 6 4.22 Essa desinfecção deverá ser feita com cloro livre, e se destina a reduzir a presença de microorganismos, patogênicos ou não, dentro da nova tubulação, a um valor que esteja dentro dos parâmetros do padrão de potabilidade fixado pela Portaria Nº 510 do Ministério da Saúde, e deve ser feita mediante aplicação de solução aquosa de hipoclorito de sódio em concentração suficiente para resultar um residual de cloro livre de 50 mg/l (50 ppm), mantendo-a em contato com a nova tubulação pelo tempo mínimo de duas horas. 4.23 Após testada quanto à estanqueidade e devidamente limpa e desinfetada, a nova tubulação deverá ser imediatamente posta em uso, restando a anterior simplesmente desativada, após devidamente drenada. Sendo o que tínhamos a relatar, advertir, opinar e sugerir neste parecer técnico, Curitiba, 16 de março de 2006 Engº Sérgio Frederico Gnipper CREA 105.060/D – SP FIGURA 01 Anexas fotos 01 até 18: . Rua Doutor Goulin, 615 – Juvevê – Curitiba – PR / cep 80040-280 / fone-fax (41) 3254-8713 / 9927-7523 gnipper@uol.com.br GNIPPER 7 . Rua Doutor Goulin, 615 – Juvevê – Curitiba – PR / cep 80040-280 / fone-fax (41) 3254-8713 / 9927-7523 gnipper@uol.com.br GNIPPER 8 . Rua Doutor Goulin, 615 – Juvevê – Curitiba – PR / cep 80040-280 / fone-fax (41) 3254-8713 / 9927-7523 gnipper@uol.com.br GNIPPER 9 . Rua Doutor Goulin, 615 – Juvevê – Curitiba – PR / cep 80040-280 / fone-fax (41) 3254-8713 / 9927-7523 gnipper@uol.com.br GNIPPER 10 . Rua Doutor Goulin, 615 – Juvevê – Curitiba – PR / cep 80040-280 / fone-fax (41) 3254-8713 / 9927-7523 gnipper@uol.com.br GNIPPER 11 . Rua Doutor Goulin, 615 – Juvevê – Curitiba – PR / cep 80040-280 / fone-fax (41) 3254-8713 / 9927-7523 gnipper@uol.com.br GNIPPER 12 . Rua Doutor Goulin, 615 – Juvevê – Curitiba – PR / cep 80040-280 / fone-fax (41) 3254-8713 / 9927-7523 gnipper@uol.com.br