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QUIMICA APLICADA 1

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Tipos de Atrito
atrito de deslizamento (ou de escorregamento) quando uma superfície deslizaou escorrega, em contato com outra superfície.
atrito de rolamento se um cilindro que rola sem deslizar sobre uma superfície horizontal tende a parar porque atua sobre ele a força de atrito de rolamento.Este atrito é sempre menor que o atrito de deslizamento em superfícies de mesmo material e iguais condições. 
atrito fluido ou viscoso a força de resistência que aparece durante o movimento de um corpo em um fluido depende da forma do corpo, da sua velocidade em relação ao fluido e da viscosidade do fluido. 
Tipos de Lubrificação
Há dois tipos básicos de lubrificação nos quais recai a grande maioria dos casos. Apenas os mancais de rolamento e alguns mecanismos especiais, são tratados particularmente. 
lubrificação limite ou restrita
A película lubrificante apresenta espessura mínima do ponto de vista prático, basicamente sua espessura corresponde à soma das espessuras da rugosidade de cada superfície, podendo chegar a espessura “monomolecular”. 
lubrificação hidrodinâmica, total ou plena a película fluida separa totalmente as superfícies não havendo contato entre elas. A espessura da película é superior à soma das espessuras das camadas de rugosidade de cada superfície. 
lubrificação mista quando ocorrem as duas situações anteriores. 
Substâncias Lubrificantes
Lubrificantes Gasosos
São de uso restrito geralmente em locais de difícil penetração ou e em lugares onde não seja possível a aplicação dos lubrificantes líquidos convencionais. 
Lubrificantes Líquidos
Os líquidos são em geral preferidos como lubrificantes porque eles penetram entre partes móveis pela ação hidráulica, e além de manterem as superfícies separadas, atuam também como agentes removedores de calor.
Os óleos minerais são produzidos a partir do petróleo cru por destilação a pressão reduzida devido ao alto ponto de ebulição. 
Os óleos graxos foram os primeiros lubrificantes a serem utilizados pelo homem. A pequena resistência a oxidação apresentada pelos óleos graxos faz com que os mesmos se decomponham facilmente.
Os óleos sintéticos são feitos a partir da mistura de complexos elementos químicos que geram óleos que suportam altas condições de cargas e temperaturas, mantendo estáveis suas características 
características físicas dos lubrificantes
densidade
Para óleos lubrificantes normalmente utiliza-se a densidade relativa. A densidade relativa é calculada pela relação entre a densidade da substância a uma temperatura “t”, e a densidade da água na mesma temperatura. 
Na indústria do petróleo, entretanto, utiliza-se mais a escala - API (American Petroleum Institute), que uma escala arbitrária calibrada em graus e relacionada com a densidade por meio da expressão: 
Graus API = (141,5 / densidade 60/60ºF) – 131,5 
Ponto de fulgor e Ponto de inflamação 
ponto de fulgor ou (“flash point”) é a menor temperatura na qual um líquido inflamável, quando testado em aparelho padrão, liberta suficiente vapor para criar, no espaço de ar acima de sua superfície, uma mistura explosiva que dará um “lampejo’ se posto em contato com a chama, isto é, produz uma combustão fugaz com o ar.
Ponto de inflamação ou de combustão ou (“fire point”) de um líquido inflamável é a temperatura mínima, na qual o líquido sob condições especificadas de aquecimento, emite vapores em quantidade suficiente para formar uma mistura com ar, que em contato com uma chama, se inflama produzindo calor suficiente para se ter a vaporização contínua do líquido e portanto, combustão permanente.
ponto de névoa e ponto de fluidez
É a temperatura em que a parafina ou outras substâncias semelhantes, normalmente dissolvidas no óleo, começam a se separar formando minúsculos cristais tornando o óleo turvo. 
resíduo de carbono 
Resíduos são indesejáveis e é muito importante conhecer-se a natureza dos mesmos, pois resíduos duros riscam as superfícies dos metais em movimento.
número de desemulsão
Chama-se demulsibilidade ou número de desemulsão a capacidade que possuem os óleos de se separarem da água. 
perdas por evaporação 
Quando submetido a altas temperaturas, as perdas por evaporação tornam-se fator importante, e se as perdas forem grandes, os óleos podem tornar-se muito viscosos. 
extrema pressão
Quando o óleo possui a propriedade de evitar que as superfícies em movimento entrem em contato, mesmo sob pessões muito elevadas que possam provocar o rompimento da película de óleo, diz-se que o óleo lubrificante apresenta características de “extrema pressão“. 
viscosidade
É a característica mais importante de um óleo lubrificante. De modo geral, a viscosidade pode ser definida como a resistência oposta ao escoamento de óleo. Quanto mais espesso o óleo, maior a sua viscosidade e maior a sua resistência para escoar. 
Aditivos para lubrificantes
De acordo com as propriedades que atribuem aos óleos, os aditivos são classificados como: 
detergentes/dispersantes 
antioxidantes 
anti-corrosivos 
anti-espumantes 
extrema pressão 
aumentadores do índice de viscosidade
Lubrificantes Semi- Sólidos ou Graxas
São dispersões estáveis de sabões (ésteres de ácidos graxos, como por exemplo, estearato de sódio) em óleos minerais, ou, menos usualmente, em óleos sintéticos.
componentes das graxas 
Basicamente compõem-se de um lubrificante líquido e de um agente espessante. 
O lubrificante líquido pode ser: óleo mineral ou óleos sintéticos. 
Os agentes espessantes podem ser ou não sabões metálicos. 
lubrificante líquido 
A seleção do lubrificante é função direta da aplicação que deverá ser dada a graxa. 
agente espessante 
O agente espessante mais usado é o sabão que é um éster metálico de um ácido graxo, é também um lubrificante e a formação da película lubrificante se dá por polaridade da molécula. 
aditivos para graxas 
Os aditivos são compostos químicos que adicionados ao produto reforçam algumas de suas qualidades ou lhe cedem novas ou ainda eliminam as propriedades indesejáveis. 
Os mais usuais são: inibidores de oxidação, inibidores de corrosão, agentes de oleosidade, lubrificantes sólidos (grafite, bissulfeto de molibdênio, mica e amianto pulverizado), agentes modificadores da estrutura, agentes de extrema pressão, agentes de adesividade. 
Lubrificantes Sólidos 
São utilizados em equipamentos que trabalham em altas temperaturas Em certos casos são misturados com lubrificantes líquidos ou pastosos (graxas) para melhorar sua resistência ao calor gerado pelo atrito entre superfícies.
Os mais utilizados são: grafite coloidal, bissulfeto de molibdênio e teflon. 
Exercícios Resolvidos
1) Volkswagen: ruídos nos motores 1.0 são causados por problema em lubrificante (G1 | Publicada em 27/10/2009)s 15h49m 
De acordo com a montadora, a ocorrência é provocada pela perda das propriedades de lubrificação do óleo, em função da ação do álcool combustível no tipo de óleo utilizado. A empresa esclarece que o fabricante do lubrificante fornece o produto de acordo com as suas especificações
óleos sintéticos são líquidos sintéticos, que podem ser solúveis em água ou insolúveis, dependendo do tipo, e apresentam ampla variedade de viscosidade, podendo-se ter até os tipos sólidos. Podem ser usados em temperaturas até 400 °C e em temperaturas abaixo de zero grau centígrado; não formam resinas e não afetam compostos de borracha natural ou sintética. 
a) são óleos que não suportam altas condições de cargas e temperaturas, mantendo estáveis suas características 
b) apresentam a tendência de grande variação da viscosidade, independentemente da temperatura de funcionamento do motor, o que evita a carbonização do motor. 
c) são produtos relativamente baratos para uso geral. 
d) há também óleos minerais com aditivação sintética que atendem às necessidades de motores mais sofisticados, como os dos carros importados. 
e) todas estão corretas
2) extrema pressão
a) quando o óleo possui a propriedade de evitar que as superfícies
em movimento entrem em contato, mesmo quando as pressões são muito elevadas a tal ponto que possam provocar o rompimento da película de óleo, diz-se que o óleo lubrificante apresenta características de “extrema pressão“. 
b) são adicionados aditivos especiais para que o óleo lubrificante apresente características de “extrema pressão“. 
c) há vários testes, que submetem a pressão elevada a película de óleo que separa duas superfícies, sendo uma delas pelo menos, em movimento. 
d) o teste mais severo e, portanto que dá resultados mais significativos, é o teste de quatro esferas. Uma esfera de aço é posta a girar sobre outras 3 esferas estacionárias. O desgaste e o coeficiente de atrito podem ser medidos e o teste continua com aumento de pressão até que o calor gerado pelo atrito solde as esferas. 
e) todas estão corretas
Referências Bibliográficas 
Gentil, V. - Corrosão. 5 ed - Rio de Janeiro -: LTC - Livros Técnicos e Científicos – 2007 - ISBN 9788521615569
Seabra, J.Engrenagens – Lubrificação, Rendimento e Avarias - SMAp, DEMEGI, FEUP - 1ª Edição - 2005
Jorge SEABRA - Problemas propostos, Formulário, Folha de Cálculo e Aplicações - MatLab em Mecânica do Contacto e Lubrificação Elastohidrodinâmica – SMAP - DEMEGI - FEUP, 3ª Edição, 2005
Tassinari C.A. e outros Química Tecnológica Editora Pioneira Learning Thomsom - 2003
Respostas
exercício 1 - d
exercício 2 - e
-------------Exercicios
http://www.ebah.com.br em 15/1/11.A necessidade da Lubrificação começou no Egito Antigo, com a necessidade de transportar colossos e blocos para a construção Esfinges e Pirâmides. Como a lubrificação era desconhecida, os egípcios utilizavam galhos de árvores para arrastar e puxar os trenós com aproximadamente 60 toneladas de blocos. A função dos galhos de árvores era:
B)reduzir o atrito de deslizamento entre o trenó e o solo, transformando-o em atrito de rolamento.
http://www.ebah.com.br em 15/1/11. De 776 a.C. 393 d.C. celebrava-se na Grécia os primeiros Jogos Olímpicos, uma tradição que se seguiu de 4 em 4 anos. Uma das modalidades desta Olimpíada era a corrida de Bigas, que também tinham seus eixos lubrificados por gordura animal.
Em 200 d.C. os romanos também utilizaram as Bigas como meio de transporte, que por sua vez também eram lubrificadas por gordura animal.
Na Idade Média, mais precisamente do Séc. V ao X, a gordura animal foi usada em pouca quantidade para lubrificar o mecanismo de abertura
A gordura animal usada nas situações citadas agia como:
D)lubrificante semi-sólido ou graxa lubrificante.
http://www.ebah.com.br em 15/1/11.No final do Séc. VIII na Noruega, ano de 780, os vikings, guerreiros e aventureiros marítimos eram experts na construção de barcos. Construíram os primeiros e aperfeiçoados Drakkars compridos barcos a vela. Foi usado por um bom tempo o óleo de baleia para lubrificar o suporte de articulação das velas e o eixo do leme.
No início das grandes navegações comerciais, Séc. XV, o óleo de baleia também foi usado para lubrificar os moitões e timões dos navios.
Pode-se dizer que o lubrificante utilizado pode ser classificado como:
D)de origem animal.
http://www.ebah.com.br em 15/1/11. Ao longo da evolução das aplicações da lubrificação, rodas de uma série de máquinas eram lubrificadas, inclusive as do automóvel. Sua popularidade teve grande impacto nos lubrificantes e o primeiro óleo para motor era literalmente cru, basicamente bruto, ou com muito pouco refinador, com um nível alto de impurezas e o ar da parte de fora e de dentro do motor misturavam-se as impurezas e formavam uma pasta. Quando frio, as moléculas do óleo se juntavam fazendo com que o óleo apresentasse maior resistência de fluxo. Quando aquecido, as moléculas se separavam, e o óleo escorresse com mais facilidade. Ou seja, quando frio o óleo engrossa e quando quente, afina. Na época era difícil bombear o óleo frio para o motor do carro e quando o motor esquentava, ele evaporava facilmente e explodia em fumaça. Resumindo, as mudanças de temperatura causavam alterações no óleo.
C)viscosidade.
http://www.ebah.com.br em 15/1/11.Quando se trata de máquinas, os produtos a base de petróleo dominam, Há aproximadamente 150 anos no Séc. XIX, os lubrificantes utilizados eram de origem animal e vegetal. Em 1859, nos campos petrolíferos da Pensilvânia, o ex-maquinista de trem americano e logo coronel, empresário e aventureiro, Edwin Drake, traçou o futuro do lubrificante. Foi contratada uma equipe de perfuração para cavar os poços com 21 metros de profundidade e com a descoberta do petróleo a indústria sofreu mudanças da noite para o dia. De repente tinham aproximadamente 3.200 litros de petróleo por dia, brotando do chão para serem usados como lubrificantes que foram substituindo os outros tipos de lubrificantes porque era mais barato e suportava o calor por mais tempo sem se decompor.
Os tipos de lubrificação podem ser classificados como:
Lubrificação limite ou restrita;
Lubrificação hidrodinâmica total ou plena; e
Lubrificação mista
Pode-se afirmar que:
E)A diferença entre a Lubrificação limite e a total ou plena diz respeito apenas à espessura da camada do lubrificante entre as superfícies.
Com a invenção de engenhocas no Séc. XVI surgiu a necessidade da lubrificação vinda do petróleo, para o seu perfeito funcionamento.
Nos Sécs. XVII e XVIII começaram a se desenvolver a civilização e invenções ainda mais revolucionárias, e grandes projetos que também contribuíram para o progresso da lubrificação. Com o fenômeno da Revolução Industrial no Séc. XVIII provocou-se a mecanização da indústria e dos transportes. Com a evolução tecnológica, o desenvolvimento de novos motores inclusive o dos automóveis, das máquinas mais modernas, novas formas de como lubrificar equipamentos e máquinas foram criadas e passou-se a exigir maior desempenho dos lubrificantes.
A evolução tecnológica de máquinas e motores trouxe a necessidade do aumento dos padrões de desempenho apresentados pelos lubrificantes a fim de atender a requisitos cada vez mais exigentes.
Para tanto:
I - os óleos minerais puros passaram a ser aditivados para atingir níveis de qualidade cada vez mais elevados e apresentar as propriedades que eram requeridas;
II - houve o desenvolvimento de óleos sintéticos que são fluidos lubrificantes feitos a partir da mistura de complexos elementos químicos que geram óleos que suportam altas condições de cargas e temperaturas, mantendo estáveis suas características
III - desenvolvimento de aditivos representa hoje talvez a maior parcela do investimento em pesquisa das grandes empresas que atuam na área de lubrificação e lubrificantes;.
IV - os aditivos são substâncias alteram características específicas dos lubrificantes que passam a apresentar um conjunto de propriedades mais adequadas para cada situação. 
Estão corretas:
B)todas.
Óleo lubrificante também é adulterado (G1 18/06/07) Das amostras analisadas, 17 não tinham sequer registro e 19 eram de má qualidade. Quem vende óleo fora dos padrões está sujeito à autuação e multa de até R$ 5 milhões.
Na lubrificação limite ou restrita: 
I - a película lubrificante apresenta espessura mínima do ponto de vista prático
II -basicamente sua espessura corresponde à soma das espessuras da rugosidade de cada superfície
III-a espessura pode chegar a ter dimensão “monomolecular”
IV-a camada de óleo envolve totalmente a peça a lubrificar 
V –o desgaste é praticamente inexistente
Estão corretas as afirmações
C)I, II, III; 
Lubrificação adequada garante a durabilidade do motor. Novas tecnologias incluem bomba extra para auxiliar a partida. (Globo.com 19/04/2009) - A lubrificação é vital para a saúde do motor e qualquer deficiência pode comprometer sua vida útil. Como parte essencial da mecânica de um automóvel, a lubrificação enfrenta dois momentos críticos. O primeiro deles é a partida a frio. O segundo é o funcionamento em baixas rotações.Quanto aos lubrificantes semi - sólidos ou graxas, pode-se afirmar
B)as graxas encontram grande utilidade
como lubrificantes em locais em que o uso de óleo não seria possível, pois devido a sua fluidez o óleo não ficaria retido entre as superfícies a serem lubrificadas.
Quanto aos aditivos detergentes/dispersantes pode-se afirmar
E)todas estão corretas.
Volkswagen convoca recall de 193.620 unidades do Novo Gol e do Voyage no Brasil| Publicada em 10/02/2010 O Globo De acordo com nota divulgada pela montadora, a empresa constatou a possibilidade de insuficiência de engraxamento no rolamento das rodas traseiras em algumas unidades. "A utilização do veículo nessa condição pode causar ruído e o uso continuado pode ocasionar o travamento da roda. Em casos extremos pode haver o desprendimento da roda e, eventualmente, acidentes. Com essa ação, a empresa deverá realizar a inspeção, aplicação de graxa e, se necessária, a troca do rolamento", explicou o documento.
Quanto aos componentes das graxas pode-se afirmar:
C)o sabão usado como espessante, que é um éster metálico de um ácido graxo, é também um lubrificante e a formação da película lubrificante se dá devido a polaridade da molécula.
Lubrificação adequada garante a durabilidade do motor. Novas tecnologias incluem bomba extra para auxiliar a partida. (Globo.com 19/04/2009) – Na partida a frio, a bomba de óleo tem dificuldade para lubrificar de forma adequada todas as partes móveis do motor. Com o propulsor frio, o óleo ainda está totalmente depositado no cárter e muito espesso, o que dificulta sua circulação imediata por todo motor. Já em baixas rotações, o sistema trabalha com baixa pressão, uma vez que a bomba é acionada pelo funcionamento do motor. Desse modo, a lubrificação também fica comprometida.
Quanto aos óleos minerais pode-se afirmar:
B)são produzidos a partir do petróleo cru por destilação a pressão reduzida devido ao alto ponto de ebulição. 
Lubrificação adequada garante a durabilidade do motor. Novas tecnologias incluem bomba extra para auxiliar a partida. (Globo.com 19/04/2009) – Na partida a frio, a bomba de óleo tem dificuldade para lubrificar de forma adequada todas as partes móveis do motor. Com o propulsor frio, o óleo ainda está totalmente depositado no cárter e muito espesso, o que dificulta sua circulação imediata por todo motor. Já em baixas rotações, o sistema trabalha com baixa pressão, uma vez que a bomba é acionada pelo funcionamento do motor. Desse modo, a lubrificação também fica comprometida
Quanto aos óleos minerais.
B)são produzidos a partir do petróleo cru por destilação a pressão reduzida devido ao alto ponto de ebulição.
densidade é a relação entre massa de uma substância e o volume ocupado pela mesma é chamada densidade absolutaou massa específica da substância, ou seja, é a massa da unidade de volume da substância.
D)No Brasil, a densidade é dada pela relação: 
densidade 20/4ºC = massa de um volume do produto a 20 °C / massa de igual volume de água destilada a 4 °C
resíduo de carbono são indesejáveis e é muito importante conhecer-se a natureza dos mesmos, pois resíduos duros riscam as superfícies dos metais em movimento.
E)todas estão corretas
Quanto ao atrito de rolamento, pode-se afirmar:
D)É sempre menor que o atrito de deslizamento para superfícies de mesmo material e sob mesmas condições
São feitas as seguintes afirmações:
I - A força de resistência que aparece durante o movimento de um corpo em um fluido depende da forma do corpo, da sua velocidade em relação ao fluido e da viscosidade do fluido.
II - Entre duas superfícies em movimento relativo, separadas por uma fina película contínua de fluido existe atrito fluido ou viscoso.
III - A utilização de um fluido separando as duas superfícies em contato permite que se considere o atrito fluido existente entre as superfícies.
IV - O valor do atrito fluido é uma percentagem mínima do valor do atrito sólido, encontrado nos corpos rígidos entre superfícies em movimento, na ausência da película de fluido, e praticamente não causa desgaste.
Estão corretas
B)Todas.
Os tipos de lubrificação são:
C)total, limite e mista
Quanto às características dos lubrificantes pode-se afirmar:
D)a oleosidade é a característica que reúne adesividade e coesividade
Na lubrificação limite ou restrita:
I - a película lubrificante apresenta espessura mínima do ponto de vista prático
II -basicamente sua espessura corresponde à soma das espessuras da rugosidade de cada superfície
III-a espessura pode chegar a ter dimensão “monomolecular”
IV-a camada de óleo envolve totalmente a peça a lubrificar
V –o desgaste é praticamente inexistente
Estão corretas as afirmações
C)I, II, III.
Na lubrificação hidrodinâmica, total ou plena
I - a película fluida separa totalmente as superfícies não havendo contato entre elas.
II - a espessura da película é superior à soma das espessuras das camadas de rugosidade de cada superfície. 
III-valores de atrito muito altos e desgaste significativo são esperados nos sistemas que usam esse tipo de lubrificação.
IV-é o caso mais comum e encontra aplicação em quase todas as situações em que há ação contínua de deslizamento sem ocorrência de pressões extremas.
V-a película contínua de lubrificante apresenta espessura variável entre 0,025 mm e 0,25 mm, e os valores do coeficiente de atrito são bastante baixos, da ordem de 0,001 à 0,03.
Estão corretas as afirmações
B)I, II, IV e V
A lubrificação limite é aplicada nas situações em que a lubrificação hidrodinâmica não é aplicável por fatores como:
E)todas estão corretas
Na lubrificação limite
D)o aumento da capacidade de suportar cargas elevadas é buscado com o uso de aditivos do tipo do ”agente de oleosidade” .
Aditivos para cargas,
A)são também chamado de“reforçador de película”.
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Viscosidade
É a característica mais importante de um óleo lubrificante. De modo geral, a viscosidade pode ser definida como a resistência oposta ao escoamento de óleo. Quanto mais espesso o óleo, maior a sua viscosidade e maior a sua resistência para escoar. 
Newton estudou o comportamento dos líquidos em movimento realizando uma experiência que colocou em evidência a viscosidade como característica fundamental dos lubrificantes líquidos. 
Em forma de equação a conclusão de Newton foi: 
F= h S (V/h) 
Se
F= força em dinas (g.cm/s2) 
S= área em cm2
V= velocidade, em cm/s 
h= distância entre as placas, em cm 
a unidade da viscosidade absoluta será: 
h = g / crn.s (ou dina.segundo/cm2) 
A essa unidade foi dada a denominação de “poise”. 
Escalas de viscosidade e ensaios de determinação 
Para a medida de viscosidade de óleos lubrificantes utilizam-se geralmente as escalas de viscosidade.: 
a) cinemática 
b) Saybol t 
c) Engler 
d) Redwood 
A viscosidade cinemática é física e as demais são empíricas. 
Viscosidade Cinemática = viscosidade absoluta/massa específica 
No sistema CGS, a unidade da viscosidade cinemática é cm2/ segundo, e é denominada stoke (S), e a unidade normalmente empregada o “centistoke” (cS) , que é centésima parte do Stoke. 
A viscosidade cinemática e as viscosidades empíricas (Saybolt, Engler, Redwood) são determinadas em laboratório em aparelhos\denominados viscosímetros. 
O viscosímetro cinemático funciona pelo escoamento do óleo através de um tubo capilar, sob o peso de uma coluna do mesmo óleo. 
Nos demais viscosímetros a viscosidade é medida pelo tempo de escoamento, em segundos, através de orifícios padronizados. 
Os viscosímetros mais utilizados para medir viscosidade de óleos lubrificantes são:
Saybolt (America do Norte) 
Redwoord (Inglaterra) 
Engler (Europa continental) 
Cinemático 
Os viscosímetros Saybolt, Engler e Redwood compõem-se basicamente de um tubo de secção cilíndrica, com um orifício padrão na parte inferior. 
Uma determinada quantidade de óleo colocada no tubo, o qual fica mergulhado em banho de água ou de óleo, em temperatura constante e controlada. 
Quando se atinge a temperatura escolhida para a determinação, deixa-se escoar o óleo através do orifício inferior,
e inicia-se ao mesmo tempo a contagem de tempo em segundos. 
Recolhe-se o óleo em um frasco padrão e no momento em que o nível atingir o traço de referencia do gargalo do frasco, trava-se o cronômetro. 
O tempo de escoamento é lido em segundos.
O viscosímetro cinemático é constituído basicamente de um tubo capilar de vidro por onde escoa o óleo. O diâmetro do tubo deve ser escolhido de acordo com a viscosidade, e para cada tubo é determinado um fator constante “k’ para determinar a viscosidade cinemática em centistoke (cS). O tempo de escoamento (T) em segundos é anotado quando da passagem do nível do óleo por dois traços de referencia no tubo de vidro e calcula-se: 
Viscosidade. cinemática = k.T (centistokes)
onde k é uma constante que depende das características de construção do aparelho.
Há tendência para padronizar a medida da viscosidade pelo viscosímetro cinemático, pois tem-se uniformidade de medida, maior precisão, maior simplicidade de operação, maior rapidez. 
índice de viscosidade 
A viscosidade é a propriedade mais importante de um óleo e a temperatura é o fator mais importante que afeta a viscosidade. 
A viscosidade decresce com o aumento da temperatura, mas essa diminuição depende da natureza química do óleo e da variação de temperatura. Muitas vezes um óleo lubrificante deve trabalhar em uma larga faixa de temperatura e deve atender as características de viscosidade-temperatura. 
O método mais comum para determinar ou avaliar o desempenho de viscosidade-temperatura de um óleo é o sistema de “Índice de Viscosidade (IV). 
O índice de viscosidade é um número puro, empírico, arbitrário com o seguinte significado: quanto maior o valor do IV de um óleo, menor será a variação de sua viscosidade desse óleo com a variação da temperatura. 
O “índice de viscosidade “ calculado pala expressão: 
IV = [(L – U) / (L - H) ] x 100 
onde
L: é o valor da viscosidade a 40ºC do óleo de IV igual a zero tendo a mesma viscosidade a 100ºC, que a amostra de I.V a calcular.
H: o valor da viscosidade a 40ºC do óleo de IV igual a cem (100), tendo a mesma viscosidade a 100ºC que a amostra de IV a calcular. 
U: o valor da viscosidade a 40ºC do óleo cujo IV se deseja determinar. 
Os valores de L e H são tabelados em função da viscosidade cinemática a 100ºC. 
Os óleos lubrificantes estão sujeitos a largas faixas de temperaturas quanto em serviço. 
O sistema de índice de viscosidade como idealizado originalmente, apresenta certo número de limitações: 
1- O sistema é falho para óleos muito finos, tendo viscosidade abaixo de cerca de 8 centistokes a 100 ºC
2- O sistema de IV é baseado em padrões arbitrários não mais adequados atualmente. 
3- Na faixa acima do IV 125 são possíveis resultados anômalos, pois, dois óleos com a mesma viscosidade a 40ºC, mas, com diferentes viscosidades a 100ºC, podem ter o mesmo IV o que evidentemente não acontece. 
Classificação SAE de óleos para carter de motores
Os números de viscosidade SAE (ver tabela abaixo) constituem uma classificação de óleos lubrificantes de carter, somente com base na viscosidade. As demais características de um óleo não são consideradas. Um óleo designado como SAE 10W–30 é um óleo de multiviscoso, isto é, apresenta um IV suficientemente alto para se enquadrar numa especificação SAE para temperaturas baixas de partida e também se enquadra num grau SAE em temperaturas de trabalho. 
O óleo SAE 10W–30 é um óleo que se comporta como SAE 10W a baixa temperatura e como um óleo SAE 30 a 100 ºC. Da mesma forma, um óleo SAE 10W-40 é um óleo que se comporta como SAE 10W a baixa temperatura e como um óleo SAE 40 a 100 ºC
O sistema foi desenvolvido pela “Society of Automotive Engineers” (SAE) dos USA. 
Classificação API de óleos para carter de motores
Outro critério é a classificação API (American Petroleum Institute), que define o nível de aditivação. Uma seqüência de testes de campo e em laboratórios de motores é definida e recebe um nome, por exemplo: API SJ. 
classificação ISO (international organization for standartization) 
Esse padrão internacional estabelece um sistema de classificação de viscosidade para lubrificantes e outros fluidos industriais. Isso inclui óleos minerais usados como lubrificantes, fluidos hidráulicos, óleos para dielétricos, bem como óleos para outras aplicações. 
A classificação ISO não implica em avaliação da qualidade, baseia--se apenas no valor da viscosidade na temperatura padrão de 40ºC, expressa em centistokes. 
A seguinte notação deve ser usada para designar um grau particular de viscosidade: grau de viscosidade ISO, ou ISO VG + o número correspondente à classificação ou (ISO VG + o número correspondente à classificação)
Assim, um óleo com classificação ISO VG 150 é um óleo que a 40 ºC. apresenta um valor dc viscosidade compreendido entre 135 e 165 cS. 
Exercícios resolvidos
É dado o gráfico de variação da viscosidade (em cS) com a temperatura (em ºC) de um óleo lubrificante.
São dados trechos das tabelas necessárias para cálculo do indice de viscosidade, otenção das classeficações ISOVG e SAE do mesmo. Sabe-se que o óleo é multiviscoso e sua classificação a 0ºC é 10W.
Indique a alternativa que contém respectivamente valor do IV, a classificação ISOVG e a classificação SAE do óleo.
a) Determinação do índice de viscosidade
Foi visto que: IV = 100 x (L – U) / (L – H) 
O valor de U corresponde ao valor da viscosidade a 40 ºC obtido no gráfico (107 cS). 
Os valores de L e H são obtidos na tabela a partir do valor da viscosidade do óleo a 100 ºC obtida no gráfico (10,7 cS)
Com esse valor tem-se:
L = 165,8 cS e H = 91,4 cS 
Assim tem-se: 
IV = 100 x (165,8 – 107) / ( 165,8 – 91,4) = 79
b) Determinação da Classificação sae
Com o valor da viscosidade a 100 ºC obtido no gráfico (10,7 cS), verifica-se na Tabela do Grau SAE que o mesmo está compreendido na faixa que vai de 9,3 e 12,5 cS. Esta faixa corresponde ao óleo SAE 30. Como foi informado que o óleo é multiiscoso e possui classificação 10 W a 0ºC, a classificação do óleo será 10W30.
c) Determinação da Classificação ISO VG
Com o valor da viscosidade a 40 ºC obtido (107 cS), obtém-se na Tabela o Grau de Viscosidade ISO. O valor 107 cS está compreendido na faixa que vai de 90 a 110 cS. Esta faixa corresponde ao óleo ISO VG 100.
A resposta que contém as conclusões é a letra e.
2) São conhecidos os seguintes dados sobre os óleos A, B e C. Qual apresenta maior IV? Justifique.
 óleo A óleo B óleo C
Temperatura ºC 40 - 90 40 - 90 40 - 90
Viscosidade (SSU) 187 -62 165 -87 140 - 98
O Índice de Viscosidade é um número puro, empírico, arbitrário que varia de zero a 100 e tem o seguinte significado: quanto maior o IV de um óleo menor será a variação da viscisidade do mesmo com a temperatura.
Diante disso pode-se concluir que o óleo de maior IV será o óleo C poi sua viscosidade varia menos na mesma faixa de temperatura. 
Referências Bibliográficas
Gentil, V. - Corrosão. 5 ed - Rio de Janeiro -: LTC - Livros Técnicos e Científicos – 2007 - ISBN 9788521615569
Seabra, J.Engrenagens – Lubrificação, Rendimento e Avarias - SMAp, DEMEGI, FEUP - 1ª Edição - 2005
Jorge SEABRA - Problemas propostos, Formulário, Folha de Cálculo e Aplicações - MatLab em Mecânica do Contacto e Lubrificação Elastohidrodinâmica – SMAP - DEMEGI - FEUP, 3ª Edição, 2005
Tassinari C.A. e outros Química Tecnológica Editora Pioneira Learning Thomsom - 2003
 ---------------Exercicios
Considerar os óleos:
“A” de alta viscosidade a 40 ºC (900 SSU)
“B” de baixa viscosidade a 40 ºC (250 SSU)
Por aquecimento dos mesmos a 100 ºC, a viscosidade de óleo A fica reduzida a 200 SSU, e a de B reduz-se a 180 SSU. Qual dos óleos tem menor índice de viscosidade? Justificar a resposta
E)O óleo B tem maior IV pois sua viscosidade varia menos com a temperatura 
Globo.com 20/12/09 Usar óleo de um tipo mais grosso estraga o motor ou aumenta o consumo de combustível? O óleo com viscosidade mais elevada, ou seja, mais grosso,
tende a lubrificar melhor. Entretanto, o motor, principalmente com baixa quilometragem, ainda não possui folgas e um óleo mais denso afetaria sim o seu consumo. Um óleo com essa característica é mais recomendado para motores com alta quilometragem, cujo velocímetro já ultrapassou os 100 mil quilômetros. Quanto a viscosidade 
2 - é a característica mais importante de um óleo lubrificante.
12 - pode ser definida como a resistência oposta ao escoamento de óleo
16 - quanto mais espesso o óleo, maior a sua viscosidade e maior a sua resistência para escoar
20 - a medida da viscosidade está associada à medida do tempo de escoamento de uma quantidade fixa de fluido através de um orifício calibrado
26 - a temperatura do fluido não influencia o valor da viscosidade
A soma das repostas corretas é:
C)50.
escalas de viscosidade e ensaios de determinação, para a medida de viscosidade de óleos lubrificantes utilizam-se geralmente as escalas de viscosidade: cinemática , Saybolt, Engler e Redwood
C)a unidade usual da viscosidade cinemática é cm2/ segundo, e é denominada stoke (S), e a unidade normalmente empregada o “centistoke” (cS) , que é centésima parte do Stoke. 
Quanto ao índice de viscosidade pode-se afirmar:
D)se os óleos A, B e C são adequados para determinada situação, em igualdade das demais características, deve-se escolher o óleo que apresentar maior IV
Se um determinado óleo lubrificante apresentar a 40 °C viscosidade 58,6 cS e a 100 °C viscosidade 7,6 cS pode-se afirmar que o IV do mesmo será aproximadamente:
É dada a tabela a seguir:
Viscosidade
Cinemática L H
 100°C mm2/s
 7,30 84,53 51,78
 7,40 86,66 52,88
 7,50 88,85 53,98
 7,60 91,04 55,09
 7,70 93,20 56,20
C)90
Se um determinado óleo lubrificante apresentar a 100 °C viscosidade igual a 14,6 cS, sua classificação SAE será:
É dada a tabela a seguir:
Baixas Temperaturas
Grau de Absoluta Absoluta Cinemática
Viscosidade (cP) (cP) (mm2 /s)
SAE baixa baixa A 100 ºC
 temperatura temperatura
 max ºC max ºC
 ASTM D 5283 ASTM D 4684 mínimo máximo
0w 6200 a -35 60000a-40
5W 6600a-30 60000a-35 3,8
10W 7000a-25 60000a-30 4,1
15W 7000a-20 60000a-25 5,6
20 W 9500a-15 60000a-20 9,3
25 W 13000a-10 60000a-15 5,6
20 5,6 <9,3
30 9,3 <12,5
40 12,5 <16,3
50 16,3 <21,9
60 21,9 <26,1
E)40.
Se um determinado óleo lubrificante apresentar a 40 °C viscosidade 48,6 cS sua classificação ISSO VG será:
É dada a tabela a seguir:
Grau Viscosidade Limites de viscosidade
de viscosidade cinemática no ponto médio cS cinemática
ISO a40ºC cS a 40º
 Min. Máx.
ISO VG 2 2.2 1.98 2.42
ISO VG 3 3.2 2.88 3.52
ISO VG 5 4.6 4.14 5.06
ISO VG 7 6.8 6.12 7.48
ISO VG 10 10 9.00 11.00
ISO VG 15 15 13.5 16.5
ISO VG 22 22 19.8 24.2
ISO VG 32 32 28.8 35.2
ISO VG 46 46 41.4 50.6
ISO VG 68 68 61.2 74.8
ISO VG 100 100 90 110
ISO VG 150 150 135 165
C)46.
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corrosão em estruturas de concreto
O concreto é o principal material de engenharia usado em construções. 
O concreto é um compósito cerâmico formado por uma mistura de um material granular (agregado) constituído por pedras (brita) e areia, embebida numa matriz dura obtida a partir da pasta de um cimento (ligante). Pode ter composições variadas, mas contém normalmente (em volume) entre 7 e 15% de cimento portland, 14 a 21% de água, 0,5 a 8% de ar, 24 a 30% de agregados finos e 31 a 51% de agregados grossos. 
O cimento portland endurece devido a reações com a água, denominadas reações de hidratação. Estas reações são complexas e não estão totalmente esclarecidas. 
Constituintes do Cimento Portland
constituinte
fórmula química
abreviatura
silicato tricálcico
3 CaO.SiO2
C3S
silicato dicálcico
2 CaO.SiO2
C2S
aluminato tricálcico
3 CaO.Al2O3
C3A
aluminoferrite tetracálcica
4 CaO.Al2O3.Fe2O3
C4AF
Quando estes compostos reagem com a água durante o endurecimento do cimento, o principal produto da hidratação é o silicato tricálcico hidratado. 
Concreto armado
Sendo a resistência à tração do concreto dez a quinze vezes inferiores à sua resistência à compressão, o concreto é principalmente usado em compressão, nos projetos de engenharia. 
Quando o concreto é moldado contendo no seu interior barras de aço como reforço ocorre o aumento a resistência à tração do mesmo., 
Os constituintes do cimento ao se hidratarem produzem uma grande quantidade de álcalis, principalmente o hidróxido de cálcio que se dissolve na água e preenche os poros e capilares do concreto conferindo-lhe um caráter alcalino. 
O hidróxido de cálcio tem um pH da ordem de 12,6 (à temperatura ambiente). Isto proporciona uma passivação do aço que consiste numa capa ou película protetora composta de óxidos compactos e contínuos, que mantém a armadura protegida, mesmo em concretos com elevada umidade.
O cimento proporciona também o cobrimento das armaduras, que deve ser realizado por meio de um concreto de alta compactação, sem falhas e com teor de argamassa adequado e homogêneo, para garantir, por impermeabilização, a proteção do aço ao ataque de agentes agressivos externos.
A exposição das estruturas de concreto armado às condições ambientes, chuva ácida, poluentes como o SO2, ao CO2 e especialmente a ambientes contaminados com cloretos, pode provocar a corrosão de armaduras. 
OCO2 ao penetrar no concreto reage com o Ca(OH)2, e reduzindo o pH da fase aquosa por neutralização e provocando a diluição do passivante da armadura, com possibilidade de corrosão na presença de umidade.
O fenômeno da corrosão das armaduras causa a deterioração do aço imerso no concreto, acompanhada da expansão volumétrica, gerando tensões significativas. A manifestação da corrosão das armaduras ocorre sob a forma de fissuras, destacamento do cobrimento, manchas, redução da seção da armadura e perda de aderência.
deterioração do concreto
Além do ataque nas armaduras, o concreto pode sofrer diversos tipos de deterioração.
A deterioração por ação química no concreto pode ocorrer na pasta de cimento e no agregado e as causas são provenientes principalmente de gases contidos na atmosfera (CO2, SO2 etc.); de águas puras, turvas, ácidas, e marinhas; de compostos fluídos ou sólidos de natureza orgânica tais como óleos, gorduras, combustíveis, líquidos alimentares, entre outros. 
O ataque dos íons cloreto é uma forma de corrosão química que destrói a película passivadora, embora não ataquem o concreto, 
A ação de sulfatos, que podem estar presentes na água, se verifica por meio da ocorrência das reações químicas entre os compostos da pasta de cimento hidratada. Tais reações causam expansão do volume.
Lixiviação
A corrosão por lixiviação consiste na dissolução e arraste do hidróxido de cálcio existente na massa de cimento Portland endurecido (liberado na hidratação).
É devido ao ataque de águas puras ou com poucas impurezas, e ainda de águas de chuva ou infiltração de umidade, bem como de águas pantanosas, subterrâneas, profundas ou ácidas. 
Outras ações químicas estão relacionadas com a ocorrência de reações dos álcalis com os agregados. Tais reações podem ocorrer entre os álcalis e a sílica, álcalis e silicato e álcalis e carbonato. Provocam a deterioração do concreto e/ou perda da aderência pasta/agregado. 
Os agentes biológicos de deterioração no concreto são basicamente fungos e bactérias como os bacilos que são encontrados em esgotos. 
Os vegetais de grande porte também podem desagregar o concreto, quando as raízes impregnam e crescem no mesmo. 
A ação mecânica de deterioração do concreto pode ser causada por esforços excessivos que podem causar fissuras, possibilitando a entrada de agentes agressivos, podendo ocasionar facilmente a despassivação das armaduras.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1) Causam a deterioração do concreto:
I - O ataque dos íons cloreto
II - A ação de sulfatos
III - A lixiviação
IV- Asreações dos álcalis com os agregados
V - Os vegetais de grande porte
VI- Os agentes biológicos
Estão corretas:
Todas
I, II e III 
II, III e VI
I, II e VI 
Apenas II e III
2) Nas reações álcali agregados que ocorre no concreto
I - A reação do álcali com a sílica ocorre quando a solução alcalina da pasta de cimento ou de uma fonte externa reage com alguns minerais do grupo do quartzo (opala, calcedônia, cristobalita e tridimita) encontrados no agregado
II - A reação do álcali com silicato se dá entre os álcalis disponíveis no cimento e determinados tipos de silicatos presentes em rochas sedimentares, rochas metamórficas e ígneas (basalto).
III - A reação do álcali com o carbonato ocorre entre agregados carbonáceos, como o calcário dolomítico argiloso, e os álcalis disponíveis no cimento 
IV - A reação do álcali com a sílica destrói a aderência pasta/agregado. A reação consome água aumentando o volume acarretando a desagregação do concreto. 
V - A reação do álcali com silicato forma um produto gel nos poros e na e superfície do agregado. 
Estão corretas:
Todas
I, II e III ............... 
II, III e IV
I, II e IV 
Apenas II e III
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Callister, William D - Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais - 2ª Edição - 006 - isbn: 8521615159
 Callister, William D. - Materials science and engineering: an introduction - 7th ed. New York: John Wiley – 2007 - ISBN 0471736961
 Dutra, A. C. Proteção Catódica - Técnica de Combate À Corrosão - Editora 
 Interciência Ltda - 4ª Ed. - 2006 - ISBN: 8571931550 
Gentil, V. - Corrosão. 5 ed - Rio de Janeiro -: LTC - Livros Técnicos e Científicos – 2007 - ISBN 9788521615569
Tassinari C.A. e outros Química Tecnológica Editora Pioneira Learning Thomsom. 
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
exercício 1 - todas
exercício 2 - I, II e III .
---------------Exercicios
Prazo para terminar as obras no Planetário é adiado mais uma vez. Veiculado no Bom Dia DF de 15/11/2010 (adaptado)
Em 2005 uma reportagem da TV Globo mostrou que o local estava todo mofado e a falta de manutenção trouxe consequências sérias. “Tinha infiltração de água de chuva e ficava empossada nos aquários. Essa água ia se infiltrando na estrutura e foi provocando uma corrosão. O próprio concreto, que precisava de uma manutenção periódica, não teve essa manutenção e houve uma corrosão da ferragem. Então, está sendo feito um recapeamento de todo o concreto do prédio”,
Nas reações álcali agregados que ocorre no concreto
I - A reação do álcali com a sílica ocorre quando a solução alcalina da pasta de cimento ou de uma fonte externa reage com alguns minerais do grupo do quartzo (opala, calcedônia, cristobalita e tridimita) encontrados no agregado
II - A reação do álcali com silicato se dá entre os álcalis disponíveis no cimento e determinados tipos de silicatos presentes em rochas sedimentares, rochas metamórficas e ígneas (basalto).
III - A reação do álcali com o carbonato ocorre entre agregados carbonáceos, como o calcário dolomítico argiloso, e os álcalis disponíveis no cimento
IV - A reação do álcali com a sílica destrói a aderência pasta/agregado. A reação consome água aumentando o volume acarretando a desagregação do concreto.
V - A reação do álcali com silicato forma um produto gel nos poros e na e superfície do agregado.
Estão corretas:
B)I, II e III.
Recuperação dos pilares do Elevado do Joá ainda não começou Veiculado no RJTV em 07/01/2010 (adaptado)
“A água acaba penetrando dentro do concreto, chega à ferragem, que oxida e começa a expulsar o concreto que estava ali, protegido. Com o tempo, pode vir o colapso da estrutura”, explica o engenheiro civil Abílio Borges. “A água acaba penetrando dentro do concreto, chega à ferragem, que oxida e começa a expulsar o concreto que estava ali, protegido. Com o tempo, pode vir o colapso da estrutura”, explica o engenheiro civil Abílio Borges.
São características do concreto
I - É um material de importância secundária na engenharia de construções.
II - As vantagens de seu uso incluem a flexibilidade na escolha das formas, economia, durabilidade, resistência ao fogo, possibilidade de ser fabricado no próprio canteiro de obras e aparência estética.
III - É um compósito cerâmico formado por uma mistura de um material granular (agregado) constituído por pedras (brita) e areia, embebida numa matriz dura obtida a partir da pasta de um cimento (ligante).
IV- A pasta de cimento atua como uma “cola” que liga entre si as partículas do agregado
V - O cimento portland endurece devido a reações com o ar. Estas reações são complexas e não estão totalmente esclarecidas.
Estão corretas:
C)II, III e IV.
Inspeção em pontes americanasVeiculadoem 03/08/2001 (adaptado)A queda da ponte sobre o rio Mississipi levou as autoridades americanas a examinar mais de 700 pontes semelhantesNos anos 60, a corrosão da estrutura metálica de uma ponte provocou a morte de 46 pessoas em Ohio.Pontes de concreto também caíram em Connecticut, foi falha de projeto.
No caso até então mais recente, no estado de Nova York, o pilar que sustentava a ponte foi levado pelas águas.
Na deterioração do concreto
I - A ação de sulfatos, que podem estar presentes na água, se verifica por meio da ocorrência das reações químicas entre os compostos da pasta de cimento hidratada. Tais reações causam expansão do volume.
II - O ataque dos íons cloreto é uma forma de corrosão química que destrói a película passivadora, embora não ataquem o concreto, Pode ser formada também sílica gel como produto da reação de ataque ao silicato tricálcico do concreto
Apresenta grande poder de destruição o que faz com que se torne necessário maior cuidado na execução de obras litorâneas
III - A reação do álcali com o carbonato forma um produto na forma gel nos poros e na e superfície do agregado
IV- A reação do álcali com o carbonato forma um produto gel nos poros e na e superfície do agregado
V - Os agentes biológicos de deterioração no concreto são basicamente fungos e bactérias como os bacilos que são encontrados em esgotos.
Estão corretas:
A)Todas.
 Viadutos do Rio exibem reflexo do descuido e podem ameaçar motoristasVeiculado no RJTV em 25/05/2009
Em um trecho debaixo da Perimetral, em frente à Rodoviária Novo Rio, há problemas de sobra. As armações de ferro à mostra têm muitas causas. Uma delas é a questão ambiental. Segundo os engenheiros, a poluição gerada pelos carros misturada à água da chuva vira ácido sulfúrico, que corrói o concreto armado. Mas um outro motivo para o desgaste é a falta de educação mesmo. Fazer xixi nos pilares, acredite, é prejudicial às estruturas.
 
Xixi põe em risco estruturas de viaduto e 5 passarelas em SalvadorPublicado no globo.com em 15/04/2009 (adaptado)
Obras de reparo vão custar pelo menos R$ 500 mil para prefeitura baiana.Acidez de urina é responsável pela corrosão das ferragens dos pilares.Engenheiros
da Prefeitura de Salvador detectaram que a prática de aliviar a bexiga fazendo xixi em pontos considerados discretos pela população masculina está colocando em risco a estrutura de pelo menos um viaduto e de cinco passarelas da capital baiana. Segundo a Superintendência de Conservação de Obras Públicas (Sucop), a acidez da urina infiltrou no concreto e expôs a armação de ferro dos pilares das construções.
Causam a deterioração do concreto:
I - O ataque dos íons nitrato
II - A ação de carbonatos
III - A ausência de chuva
IV- Asreações dos álcalis com os agregados
V - Os vegetais de grande porte
Estão corretas:
E)III, IV e V.
Na aplicação e cura do concreto muitas falhas podem ocorrer, destacando-se:
I - Elevada quantidade de água
II - Ausência ou deficiência de cura
III - Segregação do concreto com formação de espaços vazios ou “ninhos” de concretagem,
IV- Lançamento e vibração incorretos
V - Formas inadequadas,
Estão corretas:
D)III,III,IVeV.
Deterioração visível - Brasília apresenta problemas graves. E os turistas ficam decepcionados com o mau estado de conservação dos monumentos.Veiculado no DFTV em 10/03/2007 (adaptado)
É passar pela Esplanada dos Ministérios e lembrar porque Brasília é a única cidade moderna na lista de patrimônio cultural da Humanidade. “A cidade é diferente, muito bonita. Gostei mundo de vir conhecer”, diz uma turista.
Os edifícios e monumentos, ainda hoje, são exemplos de ousadia estética e técnica, com utilização de concreto aparente em larga escala. Nada comum na década de 50. De longe, não precisam de um retoque sequer. Mas, perto deles a imagem é outra. Na época da construção de Brasília pouco se sabia sobre a durabilidade do concreto, sobre os efeitos do clima, da umidade no material. Mas nas últimas quatro décadas, as pesquisas nestas áreas avançaram. E hoje já se tem certeza, por exemplo, de que o gás carbônico é um dos principais responsáveis pelo desgaste das estruturas dos monumentos da cidade.
Deterioração visível - Brasília apresenta problemas graves. E os turistas ficam decepcionados com o mau estado de conservação dos monumentos.Veiculado no DFTV em 10/03/2007 (adaptado)
É passar pela Esplanada dos Ministérios e lembrar porque Brasília é a única cidade moderna na lista de patrimônio cultural da Humanidade. “A cidade é diferente, muito bonita. Gostei mundo de vir conhecer”, diz uma turista.
Os edifícios e monumentos, ainda hoje, são exemplos de ousadia estética e técnica, com utilização de concreto aparente em larga escala. Nada comum na década de 50. De longe, não precisam de um retoque sequer. Mas, perto deles a imagem é outra. Na época da construção de Brasília pouco se sabia sobre a durabilidade do concreto, sobre os efeitos do clima, da umidade no material. Mas nas últimas quatro décadas, as pesquisas nestas áreas avançaram. E hoje já se tem certeza, por exemplo, de que o gás carbônico é um dos principais responsáveis pelo desgaste das estruturas dos monumentos da cidade.
São características do concreto armado
I - É concreto reforçado por aço, na forma de barras, redes ou outras armaduras criteriosamente colocadas.
II - Nesse concreto os esforços de tração são transferidos do concreto para a armadura de aço, graças a aderência entre o aço e o concreto.
III - Uma variável do concreto armado é o concreto protendido que pode ser pré ou pós tensionado.
IV- Quando uma peça em concreto está submetida a forças de tração (por exemplo, no caso de uma viga), o concreto é normalmente moldado de modo a conter no seu interior barras de aço como reforço.
V - A manifestação da colocação das armaduras ocorre sob a forma de fissuras, destacamento do cobrimento, manchas, redução da seção da armadura e perda de aderência.
Estão corretas:
B)I,II,IIIeIV.
Queda de marquise no Rio evidencia os riscos dos pedestres
A queda da marquise de um hotel, em Copacabana, no Rio de Janeiro, que matou duas pessoas e feriu oito, evidenciou um problema antigo nas nossas cidades. O desleixo com a manutenção e a ineficiência da fiscalização botam em risco a segurança dos pedestres.
A marquise que desapareceu da fachada do hotel, em Copacabana, está sendo examinada pelos engenheiros.
“A ferragem é uma ferragem de dez milímetros. E ela foi modificada pela corrosão do tempo, chegou um ponto que tem um milímetro”, aponta o engenheiro Alexandre Duarte.
O ferro podre, o concreto estragado, geralmente ficam escondidos. O pedestre que passa sob a marquise para se proteger do sol e da chuva dificilmente percebe os riscos. Mas os especialistas dizem que o perigo que vem do alto pode ser identificado antes da tragédia.
"Os responsáveis pelas segurança do prédio são os proprietários, são os condomínios, são as pessoas que tomam conta daqueles imóveis", aponta Augusto Ivan, secretário municipal de Urbanismo do Rio de Janeiro.
"Acho que esse procedimento deve melhorar. Quando houver um caso de grave, iminente risco, a marquise deve ser interditada e imediatamente aberto inquérito civil público para obrigar o proprietário a fazer a manutenção adequada", explica Reynaldo Barros, presidente do Conselho de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro.
Disponível em: http://g1.globo.com/ acesso em: 15 setembro 2011. 
A deterioração do concreto pode ocorrer por vários motivos, os que causam maiores danos são:
1 – Erosão devido a água da chuva;
2 – Ação de gases contidos na atmosfera (CO2, SO2 etc.);
3 – Ação de compostos fluídos ou sólidos de natureza orgânica tais como óleos, gorduras, combustíveis, líquidos alimentares, entre outros;
4 – Ataque de íons cloretos e sulfatos;
5 – Em alguns casos, a desagregação aumenta a possibilidade de surgimento da corrosão da armadura já que ocorre a penetração de gases e líquidos no concreto. Em outros casos a armadura pode ficar exposta.
A soma das respostas corretas é:
D)14.
Laudo da perícia revela problemas estruturais na Fonte Nova. Queda de parte da arquibancada do estádio deixou 7 mortos. Acidente aconteceu no dia 25, durante partida entre Bahia e Vila Nova.
A perícia técnica realizada no estádio da Fonte Nova, em Salvador, concluiu que o estádio apresenta infiltrações, exposição de ferragens, corrosão do aço e desprendimento de pedaço do concreto por falta de aderência. Por isso, a estrutura seria incapaz de suportar a carga a que foi submetida no mês passado, quando um degrau da arquibancada superior cedeu. No acidente, ocorrido no dia 25 de novembro, durante uma partida entre Bahia e Vila Nova, sete pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas. O laudo será integrado ao inquérito, que deve ficar pronto em 30 dias. O laudo, feito pelo Departamento de Polícia Técnica, foi encaminhado para a delegacia que investiga o caso. Entre outras medidas, o Ministério Público pede que a CBF não possa mais realizar eventos em estádios que estejam em condições indevidas e o afastamento dos dirigentes do Bahia.
Disponível em: http://g1.globo.com/ acesso em: 15 setembro 2011. 
 Pode-se dizer que as reações álcali agregados que ocorrem no concreto
1 - Forma um produto na forma gel nos poros e na e superfície do agregado que protege o concreto.
2 - A reação do álcali com a sílica ocorre quando a solução alcalina da pasta de cimento ou de uma fonte externa reage com alguns minerais do grupo do quartzo (opala, calcedônia, cristobalita e tridimita) encontrados no agregado.
3 - Tais reações podem ocorrer entre os álcalis e a sílica, álcalis e silicato e álcalis e carbonato.
4 - A reação do álcali com silicato se dá entre os álcalis disponíveis no cimento e determinados tipos de silicatos presentes em rochas sedimentares, rochas metamórficas e ígneas (basalto). Trata-se de uma reação lenta e complexa que causa deterioração do concreto.
5 - A reação do álcali com o carbonato ocorre entre agregados carbonáceos, como o calcário dolomítico argiloso, e os álcalis disponíveis no cimento. 
A soma das respostas corretas é:
A)14.
---------------------------
corrosão em estruturas metálicas
Os metais
ferrosos como o aço e o ferro fundido apresentam largo uso na fabricação de estruturas e outros componentes. 
O ferro elementar é termodinamicamente instável, como os demais metais, e tende a voltar ao seu estado mais estável, oxidando-se (processo corrosivo), sendo essa a causa básica da corrosão, Nesse processo tem-se a formação do óxido de ferro mais estável conhecido como ferrugem. 
Nas estruturas, a manutenção de propriedades mecânicas como resistência, elasticidade, ductilidade, etc. é de fundamental importância para cumprir o objetivo de sua construção. Aspectos estéticos e boa aparência também são de grande valor.
As alterações causadas pela corrosão podem comprometer as propriedades necessárias, além de dar ao ambiente um aspecto que transmite insegurança. Situações irreversíveis podem ser atingidas se as providências forem tardias. 
Como acontece a corrosão? 
Na maior parte das vezes, a purificação dos metais por meio da redução de seus óxidos, exige aplicação de energia em grandes quantidades. Mais energia é aplicada para o posterior processamento do metal até sua conformação final. A corrosão pode ser definida de modo bastante simplificado como a tendência do metal produzido e conformado voltar ao seu estado original de mais baixa energia. 
De uma perspectiva puramente termodinâmica, a tendência de decréscimo energético é a principal força motriz da corrosão. 
Tipos de corrosão
É comum classificar as formas mais encontradas de corrosão de acordo com suas características principais a fim de tratar os casos de semelhantes de forma mais específica e eficiente.
corrosão atmosférica
Metais sujeitos às condições climáticas sofrem este tipo de corrosão. Grandes prejuízos econômicos estão associados a essa forma de corrosão. Trata-se de um fenômeno eletroquímico que será estudado no curso.
principais fatores da corrosão atmosférica 
tempo de contato 
Corresponde à fração do tempo durante a qual a superfície metálica fica recoberta por uma película de água (como a chuva e o orvalho), que possibilita a existência da corrosão atmosférica. 
poluição atmosférica 
Os cloretos presentes em ambientes marinhos são depositados na forma de pequenas gotas ou cristais formados pela evaporação das gotículas carregadas pelo vento que vem do mar. 
A ação de sulfatos é mais presente em ambientes industriais, onde há presença de produtos químicos sulfurados usualmente representados por SOx’, destacando-se o SO2, SO3 e o SO42–
corrosão uniforme
A corrosão se desenvolve de forma homogênea sobre toda a superfície metálica, sendo a perda de massa e espessura igual em todos os pontos. Ela acontece em um ambiente homogêneo e causa perda de massa generalizada por toda a superfície metálica. 
corrosão por placas
Quando produtos de corrosão formam-se em placas que se desprendem progressivamente. É comum em metais que formam películas inicialmente protetoras, mas que, ao se tornarem espessas, fraturam e perdem aderência, expondo o metal ao novo ataque ou quando o processo de corrosão se dá por depósito, como em casos de corrosão por aeração diferencial.
corrosão por pites ou alveolar 
É uma forma de corrosão localizada que consiste na formação de pequenas cavidades de profundidade considerável e significativa em relação a espessura do material. Ocorre de maneira extremamente determinada, sendo, portanto (ou podendo ser) chamada de puntiforme. .
corrosão por lixiviação (lâminas de material corroído) 
Outra forma de ataque às superfícies, essa corrosão forma lâminas de material oxidado e se espalha pelo seu interior até camadas mais profundas. O combate a essa corrosão no metal, é feito normalmente com tratamento térmico. 
corrosão erosão 
Ocorre em locais turbulentos onde o meio corrosivo se encontra em alta velocidade aumentando o grau de oxidação das peças. Ocorre em locais que contenham esgotos em movimento, despejo de produtos químicos (indústrias) ou ação direta de água do mar ou de rios (portos, pontes e embarcações). 
corrosão sob tensão 
Esse problema é resultante da soma de tensão de tração e um meio corrosivo. Essa tensão pode ser proveniente de encruamento, solda, tratamento térmico, cargas, etc. 
corrosão por frestas 
A ação da aeração diferencial e/ou da concentração iônica diferencial causa a formação de pilhas em frestas em materiais metálicos. 
Estas frestas podem aparecer em juntas soldadas de chapas sobrepostas, em juntas de chapas unidas por rebites, em ligações de tubulações unidas por flanges, em tubulações unidas por roscas de parafusos, nos revestimentos feitos através de chapas aparafusadas e inúmeras configurações de que permitam formação de frestas.
corrosão em ranhuras 
Todos os defeitos que contenham cantos vivos, locais para deposito de solução aquosa, depósito e acúmulo de sujeira ou exposição do material não protegido, podem apresentar essa corrosão. 
Por seu tamanho diminuto, as ranhuras muitas vezes passam despercebidas em manutenções e se tornam visíveis somente quando o material oxidado aflora na superfície após ataque mais intenso. 
corrosão galvânica 
A corrosão galvânica é outra forma bastante comum de corrosão em meio aquoso e pode ocorrer quando dois metais diferentes são conectados eletricamente em um mesmo líquido condutor de eletricidade (eletrólito),formando uma pilha. 
outros casos decorrentes da inadequação de projetos. 
EXERCÇIOS RESOLVIDOS
1) A redução uniforme da espessura da peça ocorre quando há:
corrosão atmosférica
poluição atmosférica 
corrosão uniforme 
corrosão por placas
corrosão por pites ou alveolar 
2) Na corrosão por pites ou alveolar 
 I - Ocorre a formação de pequenas cavidades de profundidade considerável e significativa em relação a espessura do material. 
II - Ocorre em materiais metálicos que apresentam formação de películas protetoras passivantes nos locais de pequena área (ditos pontos) onde há o rompimento da camada passivante. 
III - Há redução homogênea da espessura e ocorre no interior de equipamentos, o que torna mais difícil um seu acompanhamento.
IV - Como resultado a pequena área ativa formada diante de uma grande área catódica provoca a corrosão localizada e intensa já citada.
Estão corretas:
Todas
I, II e III 
II, III e IV
I, II e IV 
Apenas II e III
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Callister, William D - Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais - 2ª Edição - 006 - isbn: 8521615159
 Callister, William D. - Materials science and engineering: an introduction - 7th ed. New York: John Wiley – 2007 - ISBN 0471736961
 Dutra, A. C. Proteção Catódica - Técnica de Combate À Corrosão - Editora 
 Interciência Ltda - 4ª Ed. - 2006 - ISBN: 8571931550 
Gentil, V. - Corrosão. 5 ed - Rio de Janeiro -: LTC - Livros Técnicos e Científicos – 2007 - ISBN 9788521615569
Tassinari C.A. e outros Química Tecnológica Editora Pioneira Learning Thomsom - 
 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 
1) corrosão uniforme
2) I, II e IV
-------------------Exercicios
Gasto com obras do Maracanã pode chegar a R$ 1 bilhão Veiculado no Globo.com em11/01/2011
RIO - Sinal amarelo se acendeu na reforma do Estádio do Maracanã para a Copa do Mundo-2014, que já está custando R$ 712 milhões. Equipes do Consórcio Maracanã Rio 2014, responsável pela obra, identificaram sinais de deterioração de parte da estrutura da cobertura original do estádio. Na avaliação de especialistas, em se confirmando que a cobertura está comprometida, as obras previstas para terminar em dezembro de 2012 podem atrasar em até seis meses e fazer com que o estado acabe gastando até R$ 1 bilhão para concluir toda a reforma.
A corrosão atmosférica
B)Ocorre em metais sujeitos às condições climáticas sofrem este tipo de corrosão.
A corrosão por frestas.
A)E devida à ação da aeração diferencial e/ou da concentração iônica diferencial.
Corrosão e outras patologias em Pontes Metálicas USIMINAS Artigos Técnicos
Pintura Intumescente: Proteção Passiva em Estruturas Metálicas De acordo com Legislação do Corpo de Bombeiros USIMINAS Artigos Técnicos As tintas
intumescentes são testadas pelo IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo e atendem a todas normas do Corpo de Bombeiros. A tecnologia utilizada nas tintas intumescentes, agem a partir da reação do calor, a partir de 200°C, iniciando-se um processo de expansão volumétrica onde são liberados gases atóxicos, e formando-se uma camada espessa de espuma semi rígida na superfície da estrutura metálica, protegendo termicamente a mesma e retardando a ação da temperatura sobre a superfície do aço, que desprotegido levaria à falência da construção metálica.Dependendo do tipo da estrutura (leve, média ou pesada) e o uso da construção (industrial, comercial, institucional) é aplicado uma espessura adequada de material intumescente que irá proteger, conforme o caso requerido pela legislação, de 30 a 120 minutos. O uso das tintas intumescentes não altera o aspecto visual da edificação, tornando a mesma protegida contra a ação do fogo.
A corrosão por lixiviação.
Pintura Intumescente: Proteção Passiva em Estruturas Metálicas De acordo com Legislação do Corpo de Bombeiros USIMINAS Artigos Técnicos As tintas intumescentes são testadas pelo IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo e atendem a todas normas do Corpo de Bombeiros. A tecnologia utilizada nas tintas intumescentes, agem a partir da reação do calor, a partir de 200°C, iniciando-se um processo de expansão volumétrica onde são liberados gases atóxicos, e formando-se uma camada espessa de espuma semi rígida na superfície da estrutura metálica, protegendo termicamente a mesma e retardando a ação da temperatura sobre a superfície do aço, que desprotegido levaria à falência da construção metálica.Dependendo do tipo da estrutura (leve, média ou pesada) e o uso da construção (industrial, comercial, institucional) é aplicado uma espessura adequada de material intumescente que irá proteger, conforme o caso requerido pela legislação, de 30 a 120 minutos. O uso das tintas intumescentes não altera o aspecto visual da edificação, tornando a mesma protegida contra a ação do fogo.
A corrosão por lixiviação
A)É uma forma de corrosão localizada que consiste na formação de pequenas cavidades de profundidade
Proteção frente a corrosão USIMINS Artigos Técnicos
Corrosão sob tensão
Não se sabe se esta questão foi considerada pelo projetista do Pilar de Delhi, fabricado no século 5o, mas o que sabemos é que esta coluna de ferro permaneceu sem qualquer tipo de proteção anticorrosiva por mais de 1600 anos e ainda não mostra sinais da necessidade de manutenção. Um dos motivos de sua longa sobrevivência é, sem dúvida, o ambiente a que ele foi exposto – ar seco e não poluído – porque a corrosão do aço carbono somente pode ocorrer quando a superfície está umedecida.
E)Esse problema é resultante da soma de tensão de tração e um meio corrosivo
 Interior de Edificações USIMINAS Artigos Técnicos
O modo mais fácil de manter o aço longe da água é colocá-lo dentro de um edifício seco. Mesmo que o edifício não tenha aquecimento, o período de umedecimento é tão pequeno que o aço não pintado resistirá por todo o tempo de vida estimada da estrutura.
Em edificações fechadas (e muitas vezes aquecidas) tais como escritórios, hospitais e escolas, torna-se desnecessário pintar a estrutura, a menos por razões decorativas. Onde o aço é enclausurado por uma parede, dentro de um edifício seco, revestido ou não por materiais de proteção passiva (como lã de rocha basáltica ou gesso acartonado), ele pode ser deixado sem pintura.
corrosão erosão
D)Ocorre em locais que contenham esgotos em movimento, despejo de produtos químicos (indústrias) ou ação direta de água do mar ou de rios (portos, pontes e embarcações).
------------------------------
Taxa de Corrosão / Classificação dos materiais quanto a resistência à corrosão
O processo corrosivo de um modo geral, é função do meio corrosivo em que está o metal, do material metálico empregado e da forma ou condições físicas em que ele está sendo utilizado.
Os meios corrosivos mais freqüentemente encontrados são: a atmosfera, as águas naturais, o solo e os produtos químicos. Em menor escala encontramos os alimentos, os solventes orgânicos, madeiras, plásticos e substâncias fundidas.
 Ensaios de Corrosão
Servem para caracterizar a agressividade de um determinado meio corrosivo ou a resistência de um determinado material metálico. Podem ser feitos ensaios de laboratório ou de campo.
Ensaios de Laboratório
Destinam-se a:
1. Estudar o mecanismo do processo corrosivo
2. Indicar o material metálico mais adequado para determinado meio corrosivo
3. Ensaios de controle na fabricação de um material metálico resistente à corrosão
4. Verificar a eficiência de revestimentos ou inibidores, protetores à corrosão
Avaliação da corrosão
Pode ser feita de diversas formas, dentre as quais:
1. Observação visual (corrosão uniforme, localizada – com formação de pites, etc...)
2. Alteração de massa ( perda ou ganho)
3. Desprendimento de H2
4. Absorção de O2
5. Observação microscópica ( ataque intergranular, profundidade de pites, etc...)
6. Métodos eletroquímicos ( medida da ddp )
7. Etc...
 Taxa de Corrosão
A perda de massa após o ensaio das placas é função da área exposta e do tempo de exposição. As formas mais empregadas para medir a taxa de corrosão são:
· ipy (inches penetration per year) = polegada de penetração por ano
· mdd (milligrams per square decimeter per day) = miligramas por decímetro quadrado por dia
· mpy (mils penetration per year) = milésimo de polegada de penetração por ano
· mmpy (milimeters penetration per year) = milímetros de penetração por ano
· mih (milligrams per square inches per hour) = miligramas por polegada quadrada por hora
A unidade mdd é muito usada, porém com ela é difícil visualizar a profundidade do ataque, por isso é comum transformar essa unidade em unidade que indique profundidade de penetração. 
Obs. As taxas nada dizem sob a forma de corrosão. Equivalem a um valor médio em corrosão uniforme num intervalo de tempo considerado.
Relação entre unidades de taxa de corrosão
O confronto entre unidades somente é possível, quando as grandezas são de mesma espécie. Portanto para a transformação de uma unidade em outra:
1. verificar se as grandezas são de mesma espécie, considerando as equações dimensionais;
2. caso as grandezas não sejam da mesma espécie, uma delas deverá ser multiplicada por uma terceira grandeza, de forma a compatibilizá-las;
3. determinar o fator numérico que os torne equivalentes, obtendo-se assim a relação de equivalência entre as grandezas; e
4. a partir da relação de equivalência, obter a relação de transformação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Callister, William D - Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais - 2ª Edição - 006 - isbn: 8521615159
 Callister, William D. - Materials science and engineering: an introduction - 7th ed. New York: John Wiley – 2007 - ISBN 0471736961
 Dutra, A. C. Proteção Catódica - Técnica de Combate À Corrosão - Editora 
 Interciência Ltda - 4ª Ed. - 2006 - ISBN: 8571931550 
Gentil, V. - Corrosão. 5 ed - Rio de Janeiro -: LTC - Livros Técnicos e Científicos – 2007 - ISBN 9788521615569
Tassinari C.A. e outros Química Tecnológica Editora Pioneira Learning Thomsom - 
EXEMPLOS DE CÁLCULO
1) Uma placa metálica apresenta as seguintes dimensões: comprimento (C) = 80 mm , altura (A) = 20 mm, 
espessura (E) = 1,2 mm. Sua massa inicial é 14,976 g. A placa é totalmente imersa em um meio agressivo 
onde permanece durante 28 horas e 48 minutos. 
Após lavagem e secagem ao ar, a placa foi submetida a nova pesagem e apresentou massa 14,914 g. 
Admitindo que a corrosão seja uniforme, pede-se: 
a) calcule a taxa de corrosão em mdd, ipy, mpy, mmpy e mih. 
b) Classifique o material metálico quanto a resistência à corrosão com auxílio da tabela dada. 
Tc < 5 mpy
boa resistência 
apropriados para partes críticas de equipamentos
5 mpy <
tc < 50 mpy
média resistência 
metais usados no caso em que uma alta taxa de corrosão é tolerada, ex. tanques, tubulações, corpos de válvulas
Tc > 50 mpy
baixa resistência
metais de uso não recomendado
RESOLUÇÃO
a) Com os dados fornecidos, pode ser calculada a taxa de corrosão com base em (perda de massa) /(área x tempo) 
As unidades correspondentes são (MDD) = (miligramas) / (decímetro quadrado x dia) ou 
(MIH). = (miligramas) / (polegada quadrada x hora) 
Cálculo em MDD
Perda de massa = 14,976 - 14,914 = 0,062 g ou 62 mg
Cálculo da área total em dm2
Área = 2x(CxA + CxE + AxE) 
Onde: 
C = 80 mm ou 8 cm ou 0,8 dm
A = 20 mm ou 2 cm ou 0,2 dm
E = 1,2 mm ou 0,12 cm ou 0,012 dm
A =2x(0,8x0,2+0,8x0,012+0,2x0,012)=2x0,172=0,344dm²
Cálculo do tempo em dias 
Tempo = 28 h + 48 min
Como 60 min equivale a 1 h, 48 min equivalem a 0,8 h,
assim: 
Tempo = 28 h + 0,8 h = 28,8 h 
Como 24 h equivale a 1 dia, 28,8 h equivale a 1,2 dia.
Desta forma,
Tempo = 1,2 dia
MDD = 62 / (0,344 x 1,2) = 150,2 mdd
Cálculo em IPY
Pode ser aplicada a fórmula de conversão ipy = mdd / (696 x d), onde d é a densidade do material
Cálculo da densidade do material
Densidade = massa/ volume = 14,976 / (8 x 2 x 1,2) = 7,8 g/cm3
IPY= 150,2/(696x7,8)=0,0277 ipy
Cálculo em MPY
Pode ser aplicada a fórmula de conversão mpy = 1000 x ipy
MPY = 1000 x 0,0277 = 27,7 mpy
Cálculo em MMPY
Pode ser aplicada a fórmula de conversão mmpy = 25,4 x ipy
MMPY = 25,4 x 0,0277 = 0,703 mmpy
Cálculo em MIH
Pode ser aplicada a fórmula de conversão mih = 1,87x d x ipy
MIH = 1,87 x 7,8 x 0,0277 = 0,404 mih
b) Sendo a taxa de corrosão 27,7 mpy, conforme a tabela dada, o material apresenta média resistência à corrosão.
2) Tambores metálicos com 60 cm de diâmetro e 97,5 cm de altura, são utilizados para armazenamento de um produto liquido. Os tambores são usados deitados. Para armazenamento, é utilizado somente 90% do volume útil do tambor. A espessura da parede na parte cilíndrica é 1,8 mm e nos tampos 2,3 mm. Sabe-se que o tambor não mais pode ser utilizado para a finalidade quando qualquer das espessuras ficar reduzida a 0,9 mm. Admitindo que a corrosão seja uniforme, pergunta-se: 
a) qual o tempo de vida útil do tambor? 
b) decorrido o tempo de vida útil, quais as espessuras da parede lateral, e do tampo? 
Dados: 
material metálico da parte cilíndrica: tc = 20 mdd e d = 7,6 g/cm3 
material metálico dos tampos: tc = 10,60 x 10-2mih e d = 7,2 g/cm3
Resolução
a) Convertendo as unidades dadas para mmpy tem-se:
mmpy=25,4xmdd/(696xd)=25,4x20/(696x7,5)=0,097 mmpy 
mmpy=25,4xmih/(1,87xd)=25,4x10,60x10-2/(1,87x7,2)=0,2mmpy
redução máxima na parede cilíndrica = 1,8 - 0,9 = 0,9 mm
redução máxima nos tampos = 2,3 - 0,9 = 1,4 mm
tempo de vida útil da parede cilíndrica
0,097 mm penetração em 1 ano
0,900 mm penetração em X anos
X = 0,900 x 1 / 0,097 = 9,3 anos 
tempo de vida útil dos tampos
0,2 mm penetração em 1 ano
1,4 mm penetração em Y anos
Y = 1,4 x 1 / 0,2 = 7 anos
O tempo de vida útil do tambor será 7 anos 
b) Decorrido o tempo de vida útil, a espessura dos tampos será a mínima permitida 0,9 mm.
Cálculo da espessura da parede cilíndrica:
0,097 mm penetração em 1 ano
 Z mm penetração em 7 anos
Z = 7 x 0,097 / 1 = 0,68 mm penetração
A espessura da parede cilíndrica será: 
espessura=1,8-0,68=1,12mm.
--------------------Exercicios
2
3
4
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Classificar quanto a resistência a corrosão um material metálico que apresenta em certo meio MDD igual a 60 e densidade 7,2 g/cm3.
Dados: mdd = 696 x d x ipy mih = 1,87x d x ipy mpy=1000 x ipy mmpy = 25,4 x ipy 
Tc = 5 mpy – boa resistência 5 mpy <Tc < 50 mpy – média resistência Tc = 50 mpy baixa resistência
Quanto a resistência à corrosão deste metal pode-se afirmar que:
B)a resistência é media.
A vida útil de um tanque construído com o material metálico “W” é 25 anos. São disponíveis nos fornecedores os materiais “T” e “V”. As características dos materiais é dada na tabela a seguir:
 
Metal
Taxa de corrosão
Densidade g/cm3
Redução de espessura permitida (cm)
Espessura inicial (cm)
W
-
7,8
2,54
7,29
T
10,44 mdd
7.62
1,4
7,8
V
46,75x10–3 mih
6,35
2,0
9,6
 Dados: mdd = 696 x d x ipy mih = 1,87x d x ipy mpy=1000 x ipy mmpy = 25,4 x ipy 
A taxa de corrosão de ”W” em ipy e a opção mais favorável para substituir “W” em relação ao período de vida útil são respectivamente:
A)0,04-T.
Na armadura de uma estrutura de concreto foram aplicadas barras quadradas de ferro com 2,02 cm de lado. Devido a falhas no lançamento e cura do concreto, uma infiltração permite o contato da água da chuva com a armadura e provoca a corrosão uniforme da mesma. As características do material estão na tabela abaixo, e devem ser usados os valores especificados para o material D. Sabe-se que se a espessura atingir 10 mm a estrutura poderá entrar em colapso. Qual o tempo aproximado de vida útil da estrutura se nenhuma providência for tomada?. 
Material A B C D
Densidade (em g/cm3) 8,6 7.1 8,3 5,9
Taxa de corrosão 27MDD 68x10–²MIH 12x10–²MIH 34MDD
Dados: mdd = 696xdxipy mih=1,87xdxipy mpy=1000xipy mmpy=25,4xipy 
C)24,3 anos.
Para a construção de tanques cilíndricos de armazenamento de líquidos industriais poderá ser utilizado o material metálico A ou material metálico B. Os tanques deverão ter 4,5 m de diâmetro e 8,0 m de altura, preenchimento de 80 % do volume útil durante o armazenamento e só poderão ser utilizados para a finalidade até que a espessura da chapa se reduza a 1,1 mm. Sabendo-se que a vida útil mínima do tanque neste uso deverá ser de 81 meses e supondo corrosão uniforme, calcular a espessura mínima aproximada inicial que a chapa deverá ter no caso de uso do material A e no caso de uso do material B. Se a espessura inicial dos materiais fosse m 3,5 mm qual seria o tempo de vida útil em cada caso? 
 São dados: material A: MIH = 16,80 x 10 -2 e d = 7,2 g/cm3 material B: MDD = 84,6 e d = 7,8 g/cm3. 
Dados: mdd = 696 x d x ipy mih = 1,87x d x ipy mpy=1000 x ipy mmpy = 25,4 x ipy 
B)3,24 mm 3,77 mm 7,6 anos 6,1 anos.
-----------------------------------
Corrosão é a degradação espontânea, irreversível e indesejável, de um material metálico exposto a certo meio, por ação química (direta) ou eletroquímica (indireta).
Exceto para alguns poucos metais de acentuada nobreza, como o ouro e platina que são encontrados livres na natureza, de certa forma, a corrosão pode ser considerada como o inverso do processo metalúrgico básico.
Para chegar ao metal a partir do minério há necessidade de fornecimento de energia. Entretanto as reações dos metais com os produtos oxidantes do meio são espontâneas, pois resultam produtos de menor conteúdo energético e, portanto mais estáveis.
Potencial de Eletrodo
Se duas lâminas metálicas estiverem parcialmente imersas numa solução eletrolítica e apresentarem potenciais elétricos diferentes, ligando-as por fio condutor preso as suas extremidades superiores livres, dar-se-á a passagem espontânea de elétrons através do fio no sentido da lâmina de maior densidade de elétrons para a de menor densidade de elétrons. Resulta uma fonte geradora de corrente contínua, ou seja, uma pilha eletroquímica.
O potencial de eletrodo cresce com a diluição da solução. A medida que a diluição cresce, o espaçamento relativo entre os íons aumenta e consequentemente as forças recíprocas entre eles se enfraquecem, o que permite que novos átomos se ionizem. 
Pilhas galvânicas
À associação conveniente de dois eletrodos dá-se o nome de pilha ou célula galvânica ou elemento de pilha. 
As pilhas transformam energia química em energia elétrica. Cada um dos eletrodos que constituem

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