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Resumo (LINDB) art.1°- 19

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De acordo com a lei 12.376/2010, a “Lei de introdução ao código civil” (LICC), passou a chamar-se “Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro” (LINDB), entretanto não houve mudança alguma na estrutura da lei. A mudança deve-se ao fato de muitos acreditarem que a LICC estaria restrita exclusivamente ao Código Civil, sendo que esta faz parte de todo o ordenamento jurídico.
A LINDB não trouxe novidades, continua em vigor, regendo as próprias normas jurídicas do Direito Privado e do Direito Publico.
 
A LINDB divide-se em:
 Art. 1º e 2º – Vigência das leis: 
Quando a lei não estabelece, expressamente, a data do início de sua vigência, ela começa a vigorar 45 dias após sua publicação oficial no território nacional, e três meses no território estrangeiro. Este intervalo de tempo é chamado Vacatio Legis.
Uma vez vigente, a lei é válida até que outra lei posterior, de superior ou mesma hierarquia, o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de brasileira ou brasileiro nascido no país da sede do Consulado. a modifique ou revogue.
Art. 3º – Principio da Obrigatoriedade das leis:
Tem como foco o bom convívio social, disciplinando as condutas humanas. Uma vez promulgada, a lei só passa vigorar após sua publicação no Diário Oficial. Depois de publicada e uma vez decorrido o prazo da vacatio legis, a lei passa a ser obrigatória para todos, e ninguém pode alegar desconhecimento da mesma.
Art. 4º – Integração normativa:
Quando a lei for omissa, cabe ao magistrado utilizar as fontes integradoras do Direito: a Analogia, os Costumes e os Princípios Gerais de Direito.
Se o juiz optar pela utilização da analogia, deverá buscar a solução em outra norma semelhante. O juiz pode optar pelos costumes, se não encontrar uma norma semelhante, ou também, pode escolher os Princípios Gerais de Direito, que podem ou não estarem previstos em lei, mas normalmente não são positivados. Estes princípios dão razão ou servem de base ou fundamento a decisão do juiz.
Art. 5º – Interpretação das leis:
Nada mais é do que buscar o sentido da norma, compreendendo as múltiplas possibilidades de interpretação, e sempre buscando as melhores condições para a sentença. 
Art. 6º – Aplicação da lei no tempo:
Declara a inaplicabilidade da lei revogada aos processos que estão em curso. Portanto a lei nova só incidirá sobre os fatos ocorridos durante seu período de vigência, não podendo a mesma alcançar efeitos produzidos por relações jurídicas anteriores à sua entrada em vigor.
 
Art. 7º – 19 º – Aplicação da lei no espaço:
• É aplicável a norma estrangeira no território brasileiro, desde que haja disposição legal positivada, pois a lei do país em que for domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 
• Casamentos no Brasil serão regidos pela lei brasileira. Brasileiros que desejem se casar com estrangeiros só poderão fazê-lo em consulado brasileiro. As questões patrimoniais obedecerão às leis onde os cônjuges estiverem domiciliados, se estiverem domiciliados em países diferentes, será regido pela lei do lugar onde tiveram o primeiro domicilio conjugal. O divorcio realizado no estrangeiro terá o prazo legal de um ano para ser reconhecido no Brasil
• Será considerada domiciliada a pessoa sem domicilio, em sua residência habitual, temporária ou naquele local onde facilmente seja encontrada.
• A qualificação dos bens e relações referentes a eles obedecem à lei do país onde se encontram. Assim como as obrigações. A sucessão de bens de estrangeiros será regulada pela lei brasileira em benefício de seus herdeiros brasileiros.
•As pessoas jurídicas de direito privado obedecem a lei do Estado onde foram criadas. Para terem filiais no Brasil, devem passar pela aprovação do governo brasileiro.
•As autoridades brasileiras são competentes para julgar o réu domiciliado no Brasil, mesmo sendo estrangeiro. Quando for necessário aplicar a lei estrangeira, será observada somente a lei estrangeira. Lembrando que as leis estrangeiras não terão eficácia no Brasil se de alguma forma ofender o país em sua soberania, ordem ou bons costumes.
•As autoridades consulares brasileiras têm competência para celebrar para brasileiros o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de brasileira ou brasileiro nascido no país da sede do Consulado. Os atos celebrados pelos cônsules brasileiros apenas serão válidos desde que cumpram todos os requisitos legais. Se a autoridade consular negar a celebração de algum ato previsto no artigo 18, poderá ser pedido novamente dentro do prazo de noventa dias.

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