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P á g i n a 1 | 11 1. Casado pelo regime de separação total (convencional) de bens, o de cujus deixou seis netos, filhos de seus filhos pré-mortos (um do primeiro filho, dois do segundo filho, três do terceiro filho), deixou viúva, seu pai e um irmão. Como será a sucessão, se deixou um patrimônio de R$ 400.000,00? Neste regime aplica-se a regra do inciso I, do art. 1.829, CC (quem herda não meia) tendo o direito de concorrência do cônjuge com os descentes, porém, alguns doutrinadores defendem a tese de não haver a concorrência por preservar a escolha do regime de bens quando na época do casamento, pois no regime da separação total de bens há apenas bens particulares. Há direito de Concorrência do cônjuge com os descendentes, como todos são comuns haverá a reserva de ¼ para o Cônjuge sobrevivente: R$ 100.000,00. O restante do patrimônio será dividido entre os seis descendentes netos em partes iguais: R$ 300.000,00 dividido por 06 = 50.000,00 para cada. 2. “A”, casado com “B” pelo regime de separação total de bens, não tem pais vivos. Tem bisavô paterno e avós maternos vivos. Em dado momento, morre “A”. Quem herda, tendo ele deixado um patrimônio no valor de R$ 120.000,00? Na sucessão com ascendentes sempre haverá a concorrência com o cônjuge, independente do regime de bens. Há os ascendentes de 2º grau e 3º grau, aplicando-se a regra “os mais próximos excluem os mais remotos”, portanto, a concorrência se dará aos ascendentes de 2º grau (avós maternos), ao cônjuge caberá metade da herança e a outra metade dividirá entre a linha paterna e a materna, como só há a linha materna, a parte da linha paterna acresce a materna, não tendo o direito de representação na classe dos ascendentes (art. 1.829, 1.836 e 1.837, CC). Cônjuge: R$ 60.000,00. Avô materno: R$ 30.000,00 Avó materno: R$ 30.000,00 3. O casal tem 4 filhos e um patrimônio comum de R$ 120.000,00. O casamento foi celebrado pelo regime de comunhão parcial de bens. Além do patrimônio comum, o varão adquiriu através de herança mais R$ 120.000,00. Com a morte do varão, como será feita a partilha? E se o relacionamento fosse uma união estável? “Quem herda não meia”. Regra do código. Bens Comuns O cônjuge terá direito a meação nestes bens e não terá direito a herança, cabendo a parte da herança apenas aos descendentes em partes iguais. Cônjuge – meação: R$ 60.000,00 Descendente: R$ 15.000,00 para cada. Bens particulares: Concorrência do cônjuge com os descendentes, como estes são comuns haverá a reserva de ¼ para o cônjuge e o restante (3/4) dividirá em partes iguais entre aqueles. Cônjuge: R$ 30.000,00 Descentes: R$ 22.500,00 para cada. UNIÃO ESTÁVEL Julgamento do STF em 10 de maio de 2017, aplica-se as regras do art. 1.829, CC. REGRA DO ART. 1.790, CC Bens Comuns O cônjuge terá direito a meação nestes bens, cabendo a parte da herança aos descendentes e ao cônjuge, sendo que este não terá a reserva de ¼, dividindo em partes iguais. Cônjuge – meação: R$ 60.000,00 Cônjuge e Descendentes: R$ 12.000,00 para cada. Bens particulares: Não há direito de concorrência, bens apenas dos descentes em partes iguais. Descentes: R$ 30.000,00 para cada. P á g i n a 2 | 11 4. Aktiá, casado com Maravilha sob o regime de separação total de bens, faleceu deixando um patrimônio no valor de R$ 100.000,00, que recebeu de herança do seu pai. São filhos do casal: Boajete e Concuneo. São netos do de cujus, Spaghati, Zonzo, Moro e Eva, filhos de Concuneo. Um dia após a abertura da sucessão, os filhos do de cujus renunciaram à herança através de escritura pública. Como será feita a partilha? Teoria idêntica a questão 01. Maravilha: R$ 25.000,00 Netos: R$ 18.750,00 cada 5. Romário tinha 3 filhos: Romarinho, Romarinha (mãe de Romária Neta e Romário Neto) e Romarildes. Romarinha morre, logo em seguida morrendo Romário. Como será distribuída a herança deste último, no valor de R$ 120.000,00? A herança será deferida aos descendentes filhos em partes iguais, sendo que um destes é pré-morto cabendo direito de representação aos descentes netos, no valor da cota que caberia ao descendente filho representado dividindo em partes iguais aos descendentes netos. Filhos: R$ 40.000,00 cada Netos: R$ 20.000,00 cada, representando um filho pré-morto. 6. “A” tinha 3 filhos, B, C e D. B tinha 2 filhos: E e F. C tinha 1 filho; D não tinha filhos. Primeiro morreu B, depois, morreu A e, por último, morreu C. Como será distribuída a herança de A, no valor de R$ 120.000,00? A herança será deferida aos descendentes filhos, sendo que quanto ao filho B caberá representação dos netos E e F. Ao filho C terá a transmissão, sendo que seu descente receberá sua parte. B: R$ 40.000,00 E: R$ 20.000,00 F: R$ 20.000,00 G: R$ 40.000,00 7. “A” tem pais e avós vivos. Em dado momento, morre A. Em seguida morre seu pai. Como será distribuída a herança de A, no valor de R$ 120.000,00? A herança de A será dividida em duas partes, linha materna e linha paterna. Aplica-se a regra “os mais próximos excluem os mais remotos”, portanto, se dará aos ascendentes de 1º grau (pais). A mãe ficará com metade da herança – R$ 60.000,00. A outra metade seria do seu pai, porém, este faleceu após A, cabendo aos seus herdeiros por transmissão, ou seja, concorrendo com ascendente de 1º grau, independente do regime de bens, o cônjuge sobrevivente terá direito a 1/3, o pai e a mãe (avós paternos), terão direito a 1/3 cada, isto se eles (pai e mãe) forem casados. Se eles não forem casados, caberá a era do pai aos avós paternos em partes iguais. 8. “A” casado com B, não tem pais vivos. Tem avô paterno e avós maternos vivos. Em dado momento, morre A. Para quem irá sua herança no valor de R$ 120.000,00? E se A vivesse em união estável com B? Casamento Na sucessão com ascendentes sempre haverá a concorrência com o cônjuge, independente do regime de bens. Há somente os ascendentes de 2º grau. Ao cônjuge caberá metade da herança e a outra parte dividirá metade para a linha paterna e metade para a linha materna, Cônjuge: R$ 60.000,00 Avô paterno: R$ 30.000,00 Avó materna: R$ 15.000,00 Avô materna; R$ 15.000,00 P á g i n a 3 | 11 União estável Regra de acordo com o 1.829, CC, devido ao recente entendimento do STF. Regra de acordo com o art. 1.790, CC. A herança será toda dos ascendentes, pois o patrimônio é todo de A, não tendo o companheiro direito a herança em bens particulares. Avô paterno: R$ 60.000,00 Avó materna: R$ 30.000,00 Avô materna; R$ 30.000,00 9. “A” tinha dois irmãos: B (germano) e C (unilateral). B morreu deixando 2 filhos: D e E. Em seguida, morreu A. Como será partilhada a herança de A, no valor de R$ 60.000,00? Aos irmãos unilaterais caberá metade do que couber aos irmãos bilaterais. Caberá direito de representação aos filhos de irmãos (sobrinhos). Assim, a herança de A pertencerá a C (metade da cota do bilateral) e a cota de B pertencerá a D e E. PARA ACHAR O DENOMINADOR D = denominador B = números bilaterais U = número de unilaterais D = B + (1 x U/2) D = 1 + (1 x ½) D = 1 + 0,5 = 1,5 PARA ACHAR A COTA DO BILATERAL CB = cota do bilateral D = denominador CB = Herança/ D CB = 60.000,00 / 1,5 = 40.000,00 PARA ACHAR A COTA DO UNILATERAL Cuni = cota do unilateral CB = cota do bilateral Cuni = CB/2 Cuni = 40.000/2 = 20.000,00 C – 20.000,00 B – 40.000 – D: 20.000; E: 20.000 10. “A” tinha dois sobrinhos, B e C. B morreu deixando um filho, D. Logo depois, morreu A. Como será distribuída sua herança? Na linha colateral só caberá direito de representação aos filhos de irmãos. Como D é sobrinho-neto, a este não será deferida nada até existirem herdeiros no grau anterior, pois o grau mais próximo exclui o mais remoto, sobrinho é 3º graue o sobrinho-neto é 4º grau. Portanto, a herança é toda de C. 11. Romeu, domiciliado em Belo Horizonte e casado com Tereza pelo regime da comunhão universal de bens, teve três filhos: Ricardo, Paulo e Beatriz. Em uma viagem a negócios, Romeu morreu em um acidente aéreo no Rio de Janeiro, no dia 11 de maio de 2008, ab intestado, deixando um monte-mor de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). É de se dizer que Ricardo já estava falecido quando da morte de seu pai e tinha três filhos: Ana, Flávia e Maria, netos de Romeu, sendo que Flávia tinha uma filha de nome Bárbara, bisneta de Romeu. Paulo por sua vez, tinha também três filhos: Clarisse, Antônio e Wilson, netos de Romeu e, Beatriz, não tinha filhos. Diante disso, como seria dividido em valores monetários, o monte mor partilhável de Romeu, dizendo o modo de suceder e de partilhar a herança de cada herdeiro, caso ocorresse as seguintes hipóteses: a. Se Ricardo renunciar à herança de Romeu através de testamento público; A renúncia se dará através de escritura pública ou termo nos autos, portanto, na forma feita em testamento será inválida. Além disso, Ricardo faleceu antes de seu pai Romeu e realizou o testamento. A cláusula da renúncia é inválida, pois não poderá haver disposição de herança antes que ela se transmita (pacta corvina), o que ocorreu apenas com a morte de Romeu (princípio da Saisine). A herança será dividia entre os três filhos em partes iguais, retirando a meação da esposa Tereza. Como Ricardo é pré-morto a sua parte caberá em partes iguais aos três filhos por direito de representação. Tereza: meação R$ 60.000,00 P á g i n a 4 | 11 Filhos – 3: 20.000 cada Cota de Ricardo: Ana, Flávia e Maria – 6.666,66 cada b. Se Paulo renunciar à herança de seu pai; Herança dividida em duas partes (Ricardo e Beatriz). Paulo renunciando a herança não caberá direito de representação aos seus descendentes. A parte de Ricardo caberá aos seus três filhos em partes iguais por Direito de Representação. Tereza – Meação: 60.000 Beatriz: 30.000 Ricardo: Ana, Flávia e Maria – 10.000 cada c. Se todos os filhos e netos renunciarem à herança de Romeu e se ele houvesse deixado seus dois avós paternos vivos. Tereza mantém a meação existindo a Bisneta Bárbara para a concorrência. Assim, a herança pertencerá inteiramente a Bárbara. Meação – Tereza: 60.000 Bárbara: 60.000,00 Caso não existisse nenhum descendente caberia a herança aos ascendentes em concorrência com o cônjuge. Na concorrência com ascendentes de 2º grau ou superior caberá ao cônjuge metade da herança, independente do regime de bens, e a outra metade aos ascendentes nas linhas maternas e paternas, como só há a linha paterna caberá a herança a esta em partes iguais. Meação – Tereza: 60.000 Avó paterna: 15.000 Avô paterno: 15.000 Tereza: 30.000 12. Joaquim falece no estado civil de viúvo deixando 4 filhos: João, Pedro, Paulo e Maria. João é pré- morto e deixou dois filhos: Lucas e Antônio; Paulo é declarado indigno e tem uma filha, Letícia. Pedro renunciou à herança e possui 4 filhos: Guilherme, Gustavo, Patrícia e Henrique. Maria não tem filhos. O patrimônio de Joaquim é composto pelos seguintes bens: 1 casa no valor de R$ 250.000,00; 1 terreno no valor de R$ 200.000,00; 1 carro no valor de R$ 50.000,00. Na classe dos descendentes a herança é dividida em partes iguais, sendo que os mais próximos excluem os mais remotos. João é pré-morto: direito de representação para seus filhos. Paulo é indigno: direito de representação para sua filha. Pedro renunciou: aos seus filhos não há representação. Maria terá direito a sua cota. Portanto, a herança será dividida em 3 partes iguais. Resposta: Maria terá direito a uma cota inteira- R$ 166.666,66 Letícia terá direito a cota de seu pai - R$ 166.666,66 Lucas e Antônio dividirão a cota de seu pai - R$ 83.333,33 para cada 13. Maria Eduarda casada no regime de comunhão parcial de bens com Marcelo, falece deixando 3 filhos: Joana, Luíza e Carmem. Maria Eduarda recebeu do avô, como herança, um apartamento no valor de R$ 80.000,00. Na constância do casamento o casal adquiriu um carro no valor de R$ 70.000,00; uma casa na praia no valor de R$ 160.000,00; dívidas comuns de R$ 10.000,00. Entendimento atual do STJ e do Código RCPB – terá direito a meação nos bens comuns, o cônjuge sobrevivente, a herança será dividida em partes iguais entre os descendentes. Quanto aos bens particulares o cônjuge sobrevivente terá direito a concorrência com os descendentes, se descendentes comuns não poderá receber menos que ¼. Regra para concorrência com os descendentes: “Quem herda, não meia. Quem meia, não herda”. Bens Particulares: R$ 80.000,00 – concorrência do cônjuge sobrevivente com os descendentes. Bens comuns: R$ 70.000,00 + 160.000,00 – 10.000,00 = 220.000,00 – meação do cônjuge sobrevivente. P á g i n a 5 | 11 Bens comuns: Meação de Marcelo- R$ 110.000,00 Herdeiros- Joana - R$ 36.666,66 (1/3) Luiza - R$ 36.666,66 (1/3) Carmem - R$ 36.666,66 (1/3) Bens Particulares Marcelo- R$ 20.000,00 (1/4) Joana- R$ 20.000,00 (1/4) Luiza- R$ 20.000,00 (1/4) Carmem- R$ 20.000,00 (1/4) 14. Miguel falece no estado civil de casado no regime de comunhão universal de bens com Maria Julia. O patrimônio do casal foi avaliado em R$ 500.000,00. Miguel deixou em testamento R$ 100.000,00 para seu afilhado Getúlio. Miguel tem como parentes vivos sua mãe Glória, seus avós paternos Adão e Eva e dois irmãos, Ricardo e Douglas. RCUB: o casal tem direito a meação de todos os bens, tanto os comuns e os particulares. Quando concorre com os ascendentes, o cônjuge herda em concorrência com aqueles, independente do regime de bens. Se tiver pai e mãe vivos e o cônjuge, cada um terá direito a 1/3 da herança. Se tiver apenas um genitor vivo ou superior o grau, metade da herança para este e metade para o cônjuge, sendo que o grau mais próximo exclui o mais remoto. Os ascendentes são divididos em linhas materna e paterna, as quais recebem metade do que couber da herança aos ascendentes. Resposta- meação de Maria Júlia- R$ 250.000,00 Herdeiros- Getúlio- R$ 100.000,00 Maria Júlia- R$ 75.000,00 Glória- R$ 75.000,00 15. Falece Andréa, solteira, sem deixar herdeiros necessários. Deixa como patrimônio bens no valor de R$ 960.000,00. Foram gastos R$ 20.000,00 no seu funeral. Tinha duas irmãs bilaterais, Ana e Francisca; um irmão unilateral, André. Considere que André é pré-morto e possui três filhos Lia, Cleusa e Lívia; Ana renunciou à herança. Andréa somente possui herdeiros colaterais. Do patrimônio retira as dívidas com o funeral, sobra R$ 940.000,00. Na linha colateral há diferença entre os irmãos e/ou sobrinhos bilaterais e unilaterais, estes terão direito a metade da cota que couber aos bilaterais, ou seja, terão direito a meia cota (0,5). Na linha colateral haverá direito de representação (ausência, indignidade, pré-morte e deserdação), dos sobrinhos para com os irmãos do “de cujus”. A cota de André será dividida por seus três filhos em partes iguais devido ao direito de representação. PARA ACHAR O DENOMINADOR D = denominador B = números bilaterais U = número de unilaterais D = B + (u/2) D = 1 + (1/2) = 1 + 0,5 = 1,5 PARA ACHAR A COTA DO BILATERAL Cb = cota do bilateral D = denominador Cb = Herança/ D CB = 940.000,00 / 1,5 = 626.666,66 PARA ACHAR A COTA DO UNILATERAL Cuni = cota do unilateral Cb = cota do bilateral Cuni = Cb/2 Cuni = 626.666,66 / 2 = 313.333,66 Resposta- Francisca-R$ 626.666,66 Lia- R$ 104.444.44 Cleusa- R$ 104.444.44 Lívia- R$ 104.444.44 P á g i n a 6 | 11 16. No dia 04/03/2009, faleceu Pedregundo em acidente de carroça. Deixou como patrimônio bens avaliados em R$ 120.000,00. O de cujus tinha três filhos adotivos Josebeto; Leônio e Eguani. Considerando que Eguani renunciou e todos os herdeiros tem capacidade sucessória, como será dividida a herança? Os filhos terão direitos iguais, neste caso um filho renunciou, a herança será dividida entre os outros dois filhos. Resposta- Josebeto- R$ 60.000,00 Leôncio- R$ 60.000,00 17. Marcos é casado no regime de comunhão parcial de bens com Marisa. Da união provieram três filhos: Jonas, Carlos e Carlinha. Marcos faleceu em acidente aéreo. Carlos foi deserdado em testamento devidamente fundamentado. Marcos deixou uma casa de R$ 120.000,00, um carro de R$ 40.000,00 e investimentos bancários de R$ 30.000,00. A casa pertence a Marcos desde antes do casamento. Os demais bens e investimentos foram adquiridos na constância do casamento. Entendimento atual do STJ e do Código RCPB – terá direito a meação nos bens comuns o cônjuge sobrevivente e a herança divide-se em partes iguais aos descendentes. Quanto aos bens particulares terá o cônjuge sobrevivente direito a concorrência com os descendentes, se descendentes comuns não poderá receber menos que ¼. Regra para concorrência com os descendentes: “Quem herda, não meia. Quem meia, não herda”. Bens Particulares: R$ 120.000,00 – concorrência do cônjuge sobrevivente. Herdeiros: Marisa- R$ 40.000,00 (1/3) Jonas- R$ 40.000,00 (1/3) Carlinha- R$ 40.000,00 (1/3) Bens comuns: R$ 40.000,00 + 30.000,00 = 70.000,00 – meação do cônjuge sobrevivente. Meação de Marisa- R$ 35.000,00 Herdeiros: Jonas - R$ 17.500,00 Carlinha - R$ 17.500,00 18. Fabianinha, casada com Josélio em regime de comunhão universal de bens, veio a falecer deixando patrimônio avaliado em R$ 500.000,00. O casal teve 3 filhos: Washington, Wellington e Kélisleine. O primeiro e o terceiro filho são pré-mortos, e o segundo renunciou à herança. Fabianinha ainda deixou como parentes seu avô materno, Asbrubal, e seus avós paternos Vicentino e Marizilda. Antes de vir a óbito, havia feito um testamento onde deixou seu carro Audi A3, avaliado em R$ 50.000,00 para seu sobrinho Carlitos. RCUB: o casal tem direito a meação de todos os bens, tanto os comuns e os particulares. Quando concorre com os ascendentes, o cônjuge herda em concorrência com aqueles, independente do regime de bens. Se tiver pai e mãe vivos e o cônjuge, cada um terá direito a 1/3 da herança. Se tiver apenas um genitor vivo ou superior o grau, metade da herança para este e metade para o cônjuge, sendo que o grau mais próximo exclui o mais remoto. Os ascendentes são divididos em linhas materna e paterna, as quais recebem metade do que couber da herança aos ascendentes. Resposta- Meação de Josélio- R$ 250.000,00 Herança: Carlitos- R$ 50.000,00 Josélio-R$ 100.000,00 Asdrúbal- R$ 50.000,00 Vicentino- R$ 25.000,00 Marisilde- R$ 25.000,00 19. Faleceu Américo sem deixar herdeiros necessários. Deixa um patrimônio de R$ 320.000,00. Eram parentes do de cujus; - José, irmão unilateral e Maria, irmã bilateral; - Santo e Ângela, filhos de José; e Samir, filho de Maria; P á g i n a 7 | 11 - Otacílio, Augusto e Mario, tios de Américo; - Juca, Paulo, Felipe, primos de Américo; - Francisco, tio-avô de Américo. Na linha colateral há diferença entre os irmãos e/ou sobrinhos bilaterais e unilaterais, estes terão direito a metade da cota que couber aos bilaterais, ou seja, terão direito a meia cota (0,5). Na linha colateral haverá direito de representação (ausência, indignidade, pré-morte e deserdação), dos sobrinhos para com os irmãos do “de cujus”. Os mais próximos excluem o mais remotos. Irmãos são herdeiros colaterais de 2º grau. Sobrinhos e tios são colaterais de 3º grau, porém, por disposição do código civil os sobrinhos tem preferência sobre os tios, somente se não existirem sobrinhos que os tios herdam. Se não existirem irmãos, nem sobrinhos e nem tios, a herança será deferida aos colaterais de 4º grau, sendo estes primo, tio-avô e sobrinho-neto. PARA ACHAR O DENOMINADOR D = denominador B = números bilaterais U = número de unilaterais D = B + (u/2) PARA ACHAR A COTA DO BILATERAL Cb = cota do bilateral D = denominador Cb = Herança/ D PARA ACHAR A COTA DO UNILATERAL Cuni = cota do unilateral Cb = cota do bilateral Cuni = Cb/2 Considere as seguintes hipóteses: a) todos os herdeiros têm capacidade sucessória; Resposta- são irmãos bilaterais e unilaterais Maria- R$ 213.333,33 José- R$ 106.666,66 b) José é pré-morto; Resposta- são irmãos bilaterais e unilaterais Direito de representação para os filhos de José (Santo e Angela) Maria- R$ 213.333,33 Santo- R$ 53.333,33 Ângela- - R$ 53.333,33 c) Os irmãos renunciam; Recebem os colaterais de 3º grau. Tem preferência os sobrinhos sobre os tios, ambos de 3º grau. São sobrinhos bilaterais (cota inteira) e unilaterais (meia cota) Samir- R$ 80.000,00 Ângelo- R$ 80.000,00 Samir- R$ 160.000,00 d) Os irmãos e sobrinhos são declarados indignos; Recebem os colaterais de 3º, os tios em partes iguais Octacílio- 106.66666 Augusto- R$ 106.666,66 Mário- R$ 106.666,66 e) Os irmãos, sobrinhos e os tios renunciam à herança. Recebem os colaterais de 4º grau todos juntos (sobrinho-neto, primo, tio-avô) Juca- R$ 80.000,00 Paulo- - R$ 80.000,00 Felipe-- R$ 80.000,00 Francisco-- R$ 80.000,00 20. Paulo casou-se com Alice em comunhão universal de bens. O casal não teve filhos. Paulo tinha antes de se casar bens avaliados em R$ 50.000,00 e, na constância do casamento, adquiriu um carro no valor de R$ 40.000,00, bem como uma casa, recebida como herança materna, avaliada em R$ P á g i n a 8 | 11 100.000,00. Paulo faleceu deixando como parentes vivos seu pai Carlos, seus avós maternos Olavo e Érica; um irmão bilateral Felipe e irmão unilateral Lucas. Não deixou testamento. Analise as seguintes hipóteses: RCUB: o casal tem direito a meação de todos os bens, tanto os comuns e os particulares. Quando concorre com os ascendentes, o cônjuge herda em concorrência com aqueles, independente do regime de bens. Se tiver pai e mãe vivos e o cônjuge, cada um terá direito a 1/3 da herança. Se tiver apenas um genitor vivo ou superior o grau, metade da herança para este e metade para o cônjuge, sendo que o grau mais próximo exclui o mais remoto. Os ascendentes são divididos em linhas materna e paterna, as quais recebem metade do que couber da herança aos ascendentes. a) Carlos renuncia à herança; Meação de Alice- R$ 95.000,00 Herança: Alice- R$ 47.500,00 (metade da herança) Outra metade aos avós maternos, por não ter avós paternos (acresce na outra linha). Olavo- R$ 23.750,00 Érica -R$ 23.750,00 b) Carlos e Olavo eram pré-mortos; Meação de Alice- R$ 95.000,00 Herança: Alice- R$ 47.500,00 Outra metade aos avós maternos, por não ter avós paternos (acresce na outra linha). Érica -R$ 47.500,00 c) Carlos e Olavo renunciam e Érica era pré-morta. Não existindo descendentes e ascendentes, o cônjuge sobrevivente herda sozinho. Meação de Alice- R$ 95.000,00 Herança de Alice- R$ 95.000,00 21. Orlando, 76 anos, solteiro, não deixou herdeiros necessários.Seu patrimônio foi avaliado em R$ 350.000,00. Em testamento ele deixou para sua sobrinha a casa no valor de R$ 80.000,00 onde ele morava há mais de 50 anos. Sua sobrinha esteve presente até os últimos momentos de sua vida. Orlando tinha 4 irmãos: Alice, Leontina, Jorge e Carlos. Carlos era unilateral e os outros três bilaterais. Jorge é pré-morto e deixou três filhos A; B e C. Na linha colateral há diferença entre os irmãos e/ou sobrinhos bilaterais e unilaterais, estes terão direito a metade da cota que couber aos bilaterais, ou seja, terão direito a meia cota (0,5). Na linha colateral haverá direito de representação (ausência, indignidade, pré-morte e deserdação), dos sobrinhos para com os irmãos do “de cujus”. Quando tiver testamento verificar: se tem herdeiros necessários. Se tiver a eles deve-se se respeitar a legítima. PARA ACHAR O DENOMINADOR D = denominador B = números bilaterais U = número de unilaterais D = B + (u/2) PARA ACHAR A COTA DO BILATERAL Cb = cota do bilateral D = denominador Cb = Herança/ D PARA ACHAR A COTA DO UNILATERAL Cuni = cota do unilateral Cb = cota do bilateral Cuni = Cb/2 350.000 – 80.000 = 270.000,00 3 bilaterais + 1 unilateral = 3,5 cotas (denominador) 270.000/3,5 = 77.142,85 (cota inteira) 77.142,85/2 = R$ 38.571,42 (meia cota) Alice- R$ 77.142,85 Leontina- R$ 77.142,85 P á g i n a 9 | 11 Jorge- R$ 77.142,85 divide: A - R$ 25.714,26; B- R$ 25.714,26; C- R$ 25.714,26 Carlos- R$ 38.571,42 22. Maria, falecia, era casada em RCPB com João. O casal teve quatros filhos: Luiza; Sílvia, Fernando e Marcelo. Marcelo foi deserdado e Luiza declarada indigna. Maria, antes do casamento, possuía bens avaliados em R$ 80.000,00 e durante a constância do casamento com João construíram um patrimônio de R$ 100.000,00. Fernando tem três filhos: Maiara, Marcele e Nairo. Silvia tem 1 filha, Isabele. Marcelo tem dois filhos: Mateus e Pedro. Luiza tem uma filha chamada Alice. Entendimento atual do STJ e do Código RCPB – terá direito a meação nos bens comuns o cônjuge sobrevivente e a herança divide-se em partes iguais aos descendentes. Quanto aos bens particulares terá o cônjuge sobrevivente direito a concorrência com os descendentes, se descendentes comuns não poderá receber menos que ¼. Regra para concorrência com os descendentes: “Quem herda, não meia. Quem meia, não herda”. Direito de representação na indignidade, deserdação, ausência e pré-morte. Resposta Bens Comuns: Meação de João- R$ 50.000,00 Fernando - R$ 12.500 Sílvia - R$ 12.500 Luiza indigna, parte para Alice - R$ 12.500 Marcelo deserdado - R$ 12.500, parte dividida entre: Mateus e Pedro - R$ 6.250,00 Bens particulares Herdeiros: João- R$ 20.000,00 Fernando - R$ 15.000,00 Sílvia - R$ 15.000,00 Luiza indigna, parte para Alice - R$ 15.000,00 Marcelo deserdado - R$ 15.000,00 parte dividida entre: Mateus e Pedro- R$ 7.500,00 23. Flávio, viúvo, 75 anos, falece. Teve dois filhos, Márcio, já falecido, e José, que renuncia à herança. Márcio tinha dois filhos, Carlos e Maria; e José tinha três filhos: Renata, Carla e Soraia. Flávio deixa uma poupança de R$ 250.000,00 Resposta – como não há filhos, transmite-se a herança aos netos, estes dividem em partes iguais. Carlos- R$ 50.000,00 Maria- R$ 50.000,00 Renata- R$ 50.000,00 Carla- R$ 50.000,00 Soraia- R$ 50.000,00 24. Diego, casado com Ieda, falece. Deste casamento teve dois filhos: Daniele e Jorge. De um relacionamento extraconjugal, nasceram Daniel e Mônica, que é mãe de Laura. O casal possui o seguinte patrimônio: uma casa adquirida na constância do casamento com salário de Diego, avaliada em R$ 300.000,00 um carro recebido como herança por Ieda, avaliado em R$ 100.000,00 um apartamento recebido como doação por Diego, avaliado em R$ 220.000,00 Considere as seguintes hipóteses: RCPB: terá direito a meação nos bens comuns, o cônjuge sobrevivente, a herança será dividida em partes iguais entre os descendentes. Quanto aos bens particulares o cônjuge sobrevivente terá direito a concorrência com os descendentes, se descendentes comuns não poderá receber menos que ¼. Regra para concorrência com os descendentes: “Quem herda, não meia. Quem meia, não herda”. RCUB: terá direito a meação nos bens comuns, o cônjuge sobrevivente, a herança será dividida em partes iguais entre os descendentes. P á g i n a 10 | 11 Não há reversa de ¼ para Ieda, pois os filhos são bilaterais e unilaterais (filiação híbrida). a) todos têm capacidade sucessória e o regime é de CPB; Carro pertence a Ieda, exclusivamente, e ela não faleceu. Meação de Iêda- R$ 150.000,00 Ieda- R$ 44.000,00 Daniel- R$ 81.500,00 Daniele -R$ 81.500,00 Jorge-R$ 81.500,00 Mônica- R$ 81.500,00 b) todos têm capacidade sucessória e o regime é de CUB; Meação de Iêda- R$ 310.000,00 Daniel- R$ 77.500,00 Daniele -R$ 77.500,00 Jorge-R$ 77.500,00 Mônica- R$ 77.500,00 c) Daniel é pré-morto; Mônica renuncia e o regime é de CPB; Carro pertence a Ieda, exclusivamente, e ela não faleceu. Meação de Iêda- R$ 150.000,00 Herdeiros- Ieda- R$ 73.333,33 Daniele -R$ 148.333,33 Jorge-R$ 148.333.33 d) Ieda, Daniel e Mônica renunciam e o regime é de CUB. Meação- R$ 310.000,00 Daniele- R$ 155.000,00 Jorge- R$ 155.000,00 25. Álvaro falece deixando seu tio-avô Geraldo e seu sobrinho Tiago. Deixa uma casa no valor de R$ 50.000,00 para sua amiga Carolina. Deixa um patrimônio de R$ 250.000,00. Resposta- Tiago- R$ 200.000,00 Carolina- R$ 50.000,00 26. Faleceu Antônio deixando um patrimônio de R$ 250.000,00, sendo viúvo. Deixou um testamento onde destinou R$ 50.000,00 para o filho Bernardo. Seus descendentes são Bernardo, Carlos, Diego, Eduardo e dois netos X e Y, filhos de Diego. Considere as seguintes hipóteses; a) todos aceitam a herança; Bernardo- R$ 50.000,00 (testamento) + R$ 50.000,00 = R$ 100.000,00 Carlos- R$ 50.000,00 Diego- R$ 50.000,00 Eduardo- R$ 50.000,00 b) Carlos e Diego renunciam; Bernardo- R$ 150.000,00 Eduardo- R$ 100.000,00 c) Bernardo é declarado indigno; Carlos- R$ 83.333,33 Diego- R$ 83.333,33 Eduardo- R$ 83.333,33 d) Todos os filhos renunciam a herança. X- R$ 125.000,00 Y- R$ 125.000,00 P á g i n a 11 | 11 27. Carlos faleceu casado no regime de CUB com Fernanda. Tinha um patrimônio de R$ 625.000,00 e dívidas de R$ 125.000,00. Não deixou filhos. Deixou um testamento onde destina R$ 100.000,00 para a APAE. Deixou seu pai João e sés avós maternos Pafúncio e Adalgisa. Resposta- meação de Fernanda- R$ 250.000,00 Herdeiros- Fernanda- R$ 75.000,00 João- R$ 75.000,00 APAE- R$ 100.000,00
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