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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
Elci de Fátima Reicherth
O tema é: Inclusão do jovem aprendiz no mercado de trabalho.
Período: 19/02/18 - 01/05/18
PROCESSO LABORAL E SUA VALORIZAÇÃO: A Mais-Valia no Cultivo de Abacaxi no Município de FIoresta de Araguaia
Redenção
2018
ELCI DE FÁTIMA REICHERTH
PROCESSO LABORAL E SUA VALORIZAÇÃO: A Mais-Valia no Cultivo de Abacaxi no Municipio de FIoresta de Araguaia
Pré-projeto para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito para obtenção do título de Bacharelado em Serviço Social.
Tutora Orientadora: Valdicene Gonçalves Silva
Prof. Supervisor: Amanda Boza Gonçalves Carvalho.
Redenção
2018
1 INTRODUÇÃO
A Administração define o trabalho que envolve a combinação e direção de recursos, como uma necessidade para se atingir objetivos específicos. Nesse sentido observa-se que a administração é a arte de transformar uma idéia em um projeto, e a presente produção textual visa exatamente direcionar uma série de recursos para a consecução de vários objetivos, entretanto, a proposta é a criação de uma empresa.
O caminho mais seguro que o administrador encontrou para desenvolveu uma ideia e em seguida colar-la em prática, foi desenvolver um plano de negócio, que contenha tudo que é necessário para que o negócio seja viável e lucrativo.
Este trabalho tem sua estrutura voltada para um plano de negócio que visa constituir uma empresa com atuação no ramo calçadista, mas especialmente fabricação de sapatos de couro.
Partido do seguinte pressuposto, o plano de negócios, além da idéia, é necessário que se encontre um mercado apropriado para consumir os produtos que a empresa produzir. Haja vista, que as diferentes variáveis de mercado será analisadas, e a apartir disso é que podemos podemos demonstrar se o negócio é viável ou não. 
Após a analise do ambiente demográfico da instalação da fábrica, há necessidade que se analise o mercado pra saber como é o desenvolvimento do setor calçadista da região que o empreendedor pretende atuar, pra saber se há concorrência, e para isso, é necessário uma análise sobre o mercado, pra saber como o setor de calçados está na região que será implantada e empresa.
2 JUSTIFICATIVA
Sabe-se que todo administrador logo que conclui sua graduação vai em busca de administrar alguma empresa, colocando o que aprendeu em prática. As vezes isso não se realiza devido o grande quantitativo de administradores que se formam todos os anos, e de ausência de grandes empresa que exigem administradores capazes, no entanto as empresas de pequeno e médio porte são administradas pelo próprios donos. 
O mercado de trabalho do Administrador recém formado, é bem restrito, e se o mesmo sentir o desejo em administrar alguma organização, precisa ter bastante sorte e competência capaz para conseguir vaga nas empresas de grande porte. 
Montar seu próprio emprendimento seria uma das soluções para o administrador. Todavia, este trabalho serve para mostrar uma opção em que o administrador apresenta no seu próprio negócio.
Na região sul do Pará , em especial em Xinguara, não possui nenhuma indústria de calçado. Haja vista, que criar uma indústria do ramo calçadista se faz necessária para economia do Pará, no sentido de fortalecer a indústria calçadista e consequentemente ser reconhecido do resto do país e até mesmo fora, pela qualidade dos calçado que a indústria irá produzir.
Diante do que foi supracitado, pode se dizer que é sensato criar uma indústria de calçado em Xinguara, pois não há concorência nesse setor. O empreendedor dessa empresa deve fazer é utilizar o marketing no sentido de formar uma clientela sólida para competir com a concorência nacional. 
A aquisição de matérias primas para a produção de calçados é muito facilitado pela concentração de frigoríficos e curtumes da região. Já as máquinas e acessórios para confeccionar os calçados mesmo sendo que trazida seja trazida de São Paulo não dificulta em nada a criação da empresa.
Quanto a mão de obra para o funcionamento da empresa, o empreendedor pode fazer uma parceria com o gestor municipal, onde o mesmo pode se compormeter com a qualificação de pessoas do próprio município. 
Com todos os fatores que foram elencados neste contexto, a criação de uma indústria de sapato torna uma excelente solução para os futuros administradores formado no município, diante disso podemos deixar claro que o mercado de calçado brasileiro ainda tem capacidade pra absorver mais uma empresa dessa atividade econômica.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVOS GERAIS
Levantar todos os aspectos necessários para a criação de uma empresa de calçados de couro, incluindo as partes jurídica, física, contábil e social, analisando sua viabilidade e projeções de custos e lucros.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver produtos de boa qualidade;
Gerar emprego e renda para população local;
Produzir produtos com preços acessíveis;
Produzir com consciência ambiental.
4 METODOLOGIA
É atravès da metodologia que o autor vai encontrar todos os procedimentos que são adotados na elboração da pesquisa. Haja vista que o trabalho a ser realizado terá como tipo de pesquisa, as pesquisas qualitativa e quantitativa.
De acordo com Richardson et al (1999), a pesquisa qualitativa é a mais adeqluada. Já para Chianca e Thomaz (2001), as abordagem quantitativas tem a possibidade de realizar levantamento de informações junto ao maior numero de respondente a um menor custo, onde a realização de análise estatísticas que geramente nos comparativos se generaliza os resultados.
Em conformidade com (1999), a pessquisa é um processo formal e sistemático do desenvolvimento do método científico, isto é, ela prisma o descobrimento das respostas para mediante emprego de procedimentos científicos.
4.1 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
Este trabalho é criação de um plano de negócio voltado para atividade industrial do ramo calçadista, e que possivelmente será implantado com a denominação de J&E Indústria de Calçados Ltda., que será localizada à margens da BR 155 Km 15 na zona rual do município de Xinguara Pará . Entratanto, a fábrica que será implantada fica bem próximo de dois frigoricos e um curtume, que são o responsáveis pelo fornecimento da matéria prima da indústria.
4.2 TÉCNICAS, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
O trabalho será dividido em duas partes, sendo ambas de igual valor. A primeira parte está sustentada a partir de uma uma revisão bibliografíca, enquanto a segunda.
Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde foram desempenhadasconsultas em livros, revistas, sites e todas as fontes referentes ao tema, que serviupara adquirir o conhecimento necessário para o embasamento do presente trabalho.
 A pesquisa bibliográfica, compreende toda bibliografia já publicada em relação ao tema em estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, até meios de comunicação orais. Tendo como finalidade colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre o assunto. (LAKATOS; MARCONI 2001).
4.2.1 Limitação do Estudo
È através do diálogo e do convencimento entre as autoridades locais que o futuro empreendo pode sinalizar a necessidade de se criar um negócio na região sul do Pará. Haja vista que este projeto poderá encontrar dirficuldades na sua implanção.
5 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO
A empresa esta caracterizada da seguinte forma:
Nome da empresa: J&E Calçados Ltda.
Ramo de atividade principal: Industrialização de calçados.
Serviço desenvolvido pela empresa: abastecer os clientes;
Atividade e serviço agregados à atividade principal: responsabilide social.
Forma Jurídica: Sociedade Industrial.
Razão Social: J&E Calçados Ltda.
CNPJ: xxxxxxxxxxxx
Nome pelo qual é mais conhecida: Fábricade Sapato.
Numero de Funcionários: 38 colaboradores.
Localização: Br 155, km 15
Missão: Proporcionar a completa satisfação do cliente, oferecendo um produto de excelente qualidade, que se atenda às suas necessidades.
Visão: Ser referência no Pará e no Brasil em produtos de couro.
Filosofia: O orgulho de fazer parte da cadeia de produção de calçado do país.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
Estudar o segmento empresarial no ramo da indústria calçadista, objetiva dotar o autor do referido estudo de conhecimento diferenciado sobre os mesmos, com a possibilidade de que possa fornecer orientação de alta qualidade, individual ou coletiva aos leitores interessados nesse segmento. Tornar-se uma referência de qualidade nesse tipo de estudo no sentido a ser seguido, pois trará para seus leitores o conhecimento específico sobre o setor calçadista, tendo como finalidade, conhecer as características e peculiaridades deste segmento industrial, identificando os principais problemas que podem ser enfrentados pelos empresários atuantes neste mercado.
Conforme o blog do planalto, a nova política industrial brasileira lançada em agosto de 2011, pela presidenta do Brasil Dilma Russef, onde reduz a zero a alíquota de 20 % para o INSS de setores com sensibilidade ao câmbio e à concorrência internacional e intensivos à mão de obra, como calçados confecções e software.
Segundo Assessoria de Comunicação Social da Agência Brasileira de desenvolvimento Industrial – ABDI – informa que o consumo mundial de calçados em 2010 alcançou 20 Bilhões de pares. Já para o ano de 2025, o esperado é que seja comercializada a ordem de 30 bilhões. Para tanto, no Brasil entre os principais desafios do setor calçadista estão o fortalecimento da indústria nacional, retomada da competividade internacional e o crescimento do consumo interno.
De acordo com o diretor da ABDI Clayton Campanhola, apesar das turbulências internacionais, a perspectiva do Brasil em relação ao mercado calçadista é positiva, devido ao crescimento do país bem acima da média dos países desenvolvidos, por conta de gozar uma estabilidade macroeconômica e um controle inflacionário. Ainda Campanhola, afirma que o setor calçadista está entre os mais beneficiados pelo Plano Brasil Maior do governo federal.
Embora o setor de calçado seja caracterizado por depender de intensiva mão de obra e por ainda adotar procedimentos artesanais, em algumas fases de seu processo produtivo se admite a utilização de automação. Apesar da das turbulências na economia mundial, as futuras indústrias de calçados que serão implantadas no território brasileiro, com um patamar de modernização de acordo com a época de modernidade atual.
Para o ano de 2012 o governo federal promete implantar a segunda fase da política industrial brasileira que vem sendo chamado de Plano Brasil Maior 2, que tem como objetivo à extensão da desoneração da folha de pagamento para mais cinco setores, haja vista que o projeto anterior executado em 2011 foram beneficiados apenas quatro, dentre eles o setor de calçados. Todavia, a operação vai incluir bens de capital puxando outro setor da cadeia calçadista, o de máquinas e equipamentos (GREINER, 2012).
Em conformidade com Marlos Schmidt, presidente da Associação Brasileira de Maquinas e Equipamentos para o setor de couro, calçados e afins (Abrameq), se faz necessário desonerar os impostos de investimento e de custos dos equipamentos, para que tais recursos sejam investidos em parques fabris para que o país tenha mais produtividade e consequentemente a geração de mais emprego, ou seja, com o maquinário mais barato, logicamente que se está estimulando a produção de calçado e couro no Brasil.
Nas ultimas décadas, tem-se observado um crescimento na pecuária brasileira, principalmente no que refere à produção de carne bovina. Partindo desse pressuposto, pode-se dizer que existem vários curtumes implantados pelo interior do país, haja vista, que os mesmos têm a responsabilidade na preparação do couro para fabricação de calçados, além de gerar empregos diretos para a população da região a qual está instalado.
A atividade econômica industrial do ramo calçadista no Brasil contempla uma região autossuficiente na produção de matéria prima para fabricação de seus produtos. Entretanto, os curtumes já contam com uma parte dos empregos que beneficiam a população, porém, as fábricas de calçados devem gerar um número de empregos diretos três vezes maiores do que os curtumes geram, beneficiando os municípios e ao mesmo tempo aumentando a arrecadação da unidade da federação em que serão instaladas. 
É importante ressalta que a indústria de calçados representa um fator determinante para atividade econômica empresarial brasileira. Portanto, esta produção textual tem como principal objetivo, demonstrar como a atividade econômica do ramo calçadista poderá desenvolver seu processo produtivo, contribuindo para o estudo da economia industrial no Brasil, debatendo sobre as teorias referentes ao processo de inovações tecnológico e organizacional, apresentando para a sociedade uma maneira de aumentar a indústria de calçados no âmbito nacional.
Existem evidências que mostram que a história do calçado começa a partir de 10.000 a. C, ou seja, no final do período paleolítico. Nos hipogeus que são as câmaras subterrâneas usadas para enterros múltiplos dos povos egípcios, que têm idade entre 6 e 7 mil anos, foram descobertas pinturas que representavam os diversos estados do couro e dos calçados. 
Gonçalves (2011) “no Egito, antigo apenas os nobres usavam sandálias de couro, e os faraós usavam calçados desse tipo adornado com couro”.
Sabe se que a Indústria do Calçado é a atividade industrial na fabricação como calçado, como, sapato, sandálias, chinelo botas e etc. sendo que o fabrico industrial calçado só teria surgido no século XVII no Reino Unido para fornecimento de calçado ao exercito daquele país. Haja vista, que a mecanização dessa atividade surge no século XIX como consequência da revolução industrial. 
Segundo Serviço Brasileiro de Apoio ás Micros e Pequenas Empresas – SEBRAE – o setor calçadista no brasileiro deu início à suas atividades no estado do Rio Grande do Sul ainda no século XIX, com o surgimento e fortalecimento de muitos curtumes implantados pelos italianos e alemães que aproveitaram a grande disponibilidade de peles vacuns, oriundas das charqueadas e mais tarde, dos frigoríficos. Portanto, o curtimento de couro era feito de maneira rudimentar, e teve seu processo de curtimento aperfeiçoado graças ao porte de tecnologia equipamentos da Europa, permitindo logo depois da primeira guerra mundial o início de exportação de couro.
Conforme o site aprendendo a exportar calçados, a primeira fábrica de calçados brasileiros foi fundada no Vale dos Sinos – Rio grande do Sul no final do século XIX. Entretanto, na medida em que a demanda por calçados crescia, a cada ano a produção também se expandia. 
Segundo Reis (1994), antes do final da década de 1860, o desenvolvimento da produção de calçados era feito em pequena escala, por artesãos em indústria local. Só que existem indicativos onde afirmam que a concentração da produção em fábricas teve seu inicio na primeira metade da década de 1870.
Para Guiraldelli (2009), entre os anos de 1860 a 1920 é que no Brasil tem-se o período caracterizado pelo dinamismo tecnológico devido aos avanços técnicos que ocorriam nas regiões do país.
Analisando a indústria de calçados brasileira, percebe se que o setor teve um período de relativa estagnação entre os anos de 1920 a 1960, associada a uma acentuada regionalização da a produção juntamente com a contenção de absorção de novas técnicas e a incorporação de novos maquinário em menor escala. Entretanto, eis que surge um segundo período, marcado pela dinâmica da tecnologia do ramo coureiro-calçadista no inicio da década de 1960 tendo como mola propulsora uma fase expansionista da produção de calçados de couro voltado para atender o mercado externo. (REIS, 1994).
De acordo com o SEBRAE, a exportação daindústria de calçados teve seu início com a primeira grande, e ganhando força na segunda guerra, devido ao fornecimento de coturnos para os exércitos do Brasil e da Venezuela.
Galvão, (2000), destaca que as fazes da expansão da indústria de calçado no Brasil, como já foi supracitado neste contexto, três fases foram percorridas: 
A primeira iniciada nos anos 60 e encerrada na metade do anos 70, quando a indústria era praticamente constituída por pequenas e médias empresas, a maioria produzindo com regime quase artesanal;
A segunda ocorre o bom nas exportações, entre o início dos anos 70 e o final dos anos 80, na qual as firma crescem de tamanho e algumas se tornam empresas gigantes passando a manifestar várias características do sistema fordista de produção em massa de bens padronizados; 
A terceira fase que considerada fase de crise, tem seu inícios na metade dos anos 80, é marcada pela ocorrência de uma nova reorganização produtiva do setor, mais voltada para o sistema de produção flexível, com maior ênfase em qualidade de produção de bens mais diferenciados. Nesta fase também é fortemente marcada pelo início de um amplo processo de relocalização geográfica da indústria, nos sentido das regiões Sul e Sudeste para o Nordeste.
	
Para o SEBRAE, a pesquisa mercadológica é uma ferramenta que serve como orientação das empresas, possibilitando ao empresário avaliar seus potenciais fornecedores dimensionando o mercado no sentido de identificar o segmento de maior lucratividade, ajudando a detectar as novas tendências e avaliando o desempenho dos produtos, identificando o volume que o mercado tem capacidade de absorver e a que preços poderão ser vendidos.
Ainda o SEBRAE, para se vender bem, é fundamental que tenha um plano de marketing do seu produto, onde o passo mais importante para construção desse documento é definir o público alvo e a posição que deseja ocupar na mente do cliente. O empresário também deve apontar, neste plano, como será feita a comercialização do que se espera vender.
Na atual conjuntura mundial a indústria de calçado tornou-se global, onde se ver especialistas italianos fazendo a otimização na produção couro na china, a participação de fornecedores americanos em empresas na Ásia, a busca de novos mercado como o do leste europeu e da Rússia. Entretanto, esta globalização vem facilitar a comparação de preços e custo, e a compreensão dos fatores que influenciaram o movimento das empresas de calçados nos últimos anos.
Os principais agentes do mercado mundial produtor de calçados são China, Índia, Brasil, Indonésia e Vietnã, apesar de manter estas posições desde 2002, a China é destaque absoluto com uma produtividade superior a 8 bilhões de pares até 2004. Segundo Júlio Filho (2011), a China continua liderando o mercado de calçados de 2005 a 2008, por esse motivo a América do Sul ocupa a segunda posição, porém, muito distante dos asiáticos. 
Para Lima Junior (2007), a evolução da indústria calçadista no âmbito internacional nos anos 90 tem mostrado que naquele segmento de produção de calçado em que o custo da força de trabalho e a escala são fatores determinantes de competitividade, por esse motivo, a indústria tem migrado para regiões geográficas onde a mão de obra é abundante e ao mesmo tempo os salários são baixos. 
Nas últimas décadas observa-se o deslocamento das indústrias intensivas em trabalho para diferentes lugares do mundo, proporcionando a geração de emprego e renda em países em desenvolvimento. (JÚLIO FILHO, 2011). De acordo com Scott (2006), as indústrias de calçados, móveis e vestuários, tiveram um crescimento significante, especialmente quando se trata de segmentos mais alinhados à moda, apesar de que a principal demanda por mão de obra menos qualificadas nas etapas dos trabalhos manuais, haja vista que as oportunidade de empregos qualificados também pode aumentar de acordo com o crescimento industrial. 
De acordo com a pesquisa feita pela associação de pesquisa dos pés e dos sapatos – SATRA (2008), diz que a produção mundial de calçados tem a seguinte distribuição: China 64%; Índia com 6%; Europa e Brasil 5%; Vietnã e Indonésia com 4% cada. Haja vista, que o Brasil é o terceiro maior produtor de calçado no mundo o primeiro do continente americano. Já os principais consumidores de calçados têm sua distribuição da seguinte forma: 25% do consumo estão na Europa; 15% na China; 6% Índia; 5% Japão; 5% Brasil. Sendo que 57% do consumo mundial de calçados estão na Europa, Estados Unidos da América e China.
Conforme Júlio Filho (2011), a indústria calçadista sempre teve relevância para economia brasileira, no que refere a geração de emprego e renda nos diferentes polos produtivos espalhados pelo Brasil. 
Através da Resenha Estatística (2009), com base nos dados da Abicalçado, a estrutura do setor calçadista brasileiro conta com uma grande variedade de fornecedores matéria prima, máquinas e componentes fazendo desse setor, um dos mais importantes polos do mundo. Partindo desse pressuposto, pode se afirmar que a indústria de calçados do Brasil é especializada em todos os tipos de calçados, sendo mais de 2.400 indústrias de componentes instaladas no país com mais de 800 empresas no curtimento e acabamento de couro processando anualmente mais de 40 milhões de peles e cerca de 130 fábricas e equipamento de máquinas.
Conforme o IAPC (Índice Assintecal da Produção Calçadista), a produção brasileira de calçados no mês de junho do ano de 2011 teve um decréscimo na ordem de 6,3% em relação ao mês anterior com queda nas produções masculinas, femininas e infantis, mesmo assim, a produção de calçados brasileira no primeiro semestre do ano supracitado, teve um crescimento de 15,5%.
De acordo com informação da feira Zero Grau (2011) postado no site sanduiche de algodão, revista, o Brasil é um país muito grande, existem vários polos de produção, alguns com maior destaque como o Estado do Ceará na região nordeste; as cidades de Jaú, Franca e Birigui no Estado de São Paulo; Belo Horizonte no Estado de Minas Gerais; e os Vales dos Sinos e Paranhana do Rio Grande do Sul. 
Para Abicalçado (2009), no final da década de 90 o Brasil recebia calçados importados de 45 países, comprando por volta de sete milhões de pares de calçados num total de 50 milhões dólares, sendo que em 2008 houve um elevação nestes números, uma vez que foram 55 países com os quais o Brasil realizou negócios, importando mas de 39 milhões de pares de calçados com valores na ordem na ordem de 307 milhões de dólares. Baseado nos dados anteriormente citado, é notório que houve um crescimento de 460% em pares e 515% em dólares importados com relação ao comparativo dos anos de 1999 a 2008, haja vista que fazendo a comparação entre 2007 e 2008 tem se um crescimento de 37,2% em pares e 46,8% em dólares.
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo site Em Tempo Online no dia 3 de fevereiro de 2012, sobre o comportamento de compras dos consumidores de calçados no Brasil, foi percebido que a emoção é um dos critérios que leva á aquisição de um, a tal pesquisa foi baseada nas ultimas compras feita por 13.260 consumidores voluntários de ambos os sexos, com idade superior a 15 anos, de todas as faixas as cinco faixas sociais que residem nas cinco regiões brasileiras. 
Para Abicalçado, no início da década de 90, o Brasil despontava com 78 países com os quais realizava negócios comercializando sua produtividade de calçado. Todavia, esse número salta para 99 países de destino no ano 2000, tendo um crescimento substancial de 27% em relação a 1990. Já em 2007 o percentual de crescimento chega a 87% em relação a 1990, porém, entre os anos de 2007 e 2008 houve uma pequena redução no numero de países de destino, isto é, de 146 para 141, que significa uma redução em valores percentuais de 3,4%.
Em 2009 os principais países de destino dos calçados industrializado no Brasil são os Estados Unidos, Reino Unido, Argentina, Itália e França. Estes cinco países são parceiros comerciais do Brasil na importação de calçados brasileiro.Entretanto, fica claro e evidente que juntos, estes cinco destinos representam 60% do total das exportações brasileiras em dólares. 
7 CRONOGRAMA
O estudo será realizado em etapas, sendo que teve início em março de 2012, com a previsão de seu encerramento no mês de junho.
	
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	Revisão Bibliográfica
	X
	
	
	
	Coleta de dados
	X
	X
	
	
	Análise dos dados
	
	X
	
	
	Elaboração do pré-projeto
	X
	X
	X
	
	Inserção do pré-projeto no portifólio
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
APRENDENDO a exportar calçados. Disponível em: < http://www.aprendendoaexportar.gov.br/calcados/>. Acesso em: 18 mar. 2012.
A HISTÓRIA do sapato. Disponível em: <http://www.portaisdamoda.com.br/>. Acesso em: 17 mar. 2012.
BLOG do planalto. Disponível em: <http://blog.planalto.gov.br/brasil-maior-/>. Acesso em: 15 mar. 2012.
BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de Outubro de 1966. Código Tributário Nacional. Diário Oficial da União, 25 out. 1966. Disponível em < https://www.planalto.gov.br>
Acessado em: 09 maio, 2012.
BRASIL maior. Disponível em: < http://www.brasilmaior.mdic.gov.br/couromoda-2012/>. Acesso em: 15 mar. 2012.
CAMPANHOLA, Edna Maria. As reações socioeconômicas em Franca em face do processo de globalização. 2000. 308 f. Tese (Doutorado em Serviço Social). Faculdade de História, Direito e Serviço Social – UNESP, Franca, 2000.
CLUSTERS e distritos industriais: estudo de caso em países selecionados e implicações de políticas. Disponível em:< http://www.ipea.gov.br/>. Acesso em: 18 mar. 2012.
DISSERTAÇÃO Oscar Júlio filho. Disponível em:< http://bibliotecadigital.fgv.br/>. Acesso em: 21 mar. 2012.
EM TEMPO online. Disponível em: <http://www.emtempo.com.br/>. Acesso em: 20 mar. 2012.
ESTUDO da atividade empresarial. Disponível em: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br/>. Acesso em: 18 mar. 2012.
EXCLUSIVO on line. Disponível em: <http://www.exclusivo.com.br/>. Acesso em: 15 mar. 2012. 
HISTÓRIA do calçado. Disponível em: < http://www.sapatosite.com.br/>. Acesso em: 17 mar. 2012.
IDÉIAS de negócios. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/ >. Acesso em: 15 de mar. 2012.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos . 6. ed. São Paulo : Atlas, 2001.
OLIVEIRA, Luis Martins et al. Manual de Contabilidade Tributária. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
REIS, Carlos Nelson dos. A indústria brasileira de calçados: inserção internacional e
dinâmica interna nos anos 80. 1994. 257 f. Tese (Doutorado em Economia)
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas, 1994.
RESENHA estatística. Disponível em: < http://www.abicalcados.com.br/>. Acesso em: 21 mar. 2012.
SCOTT, A. The changing global geography of low-technology, labor intensive industry: clothing, footwear and furniture. World Development, v. 34, n. 9, p. 1.517-36, set. 2006.
ZERO grau e produções de calçados. Disponível em: <http://www.sanduichedealgodao.com.br/2011/11/zero-hora-e-a-briga-do-brasil-com-a- china/>. Acesso em: 20 mar. 2012.

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