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Promessa de recompensa

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Promessa de recompensa  
 
É um ato unilateral. ​Há um direito subjetivo de quem realiza a tarefa da qual cabe a 
recompensa de recebê-la. O objeto (do qual cabe a promessa) precisa ser lícito, 
possível e determinado ou determinável. Outro requisito é que ​deve ser prometido 
por alguém que é absolutamente capaz. Não há validade de recompensa para 
absolutamente incapaz. Há situações de pessoas que em determinada condição 
transitória, como embriaguez, onde a promessa não vai ser realizada. 
 
→ Precisa ter livre manifestação de vontade e boa fé de quem vai receber a 
recompensa. 
 
→ A publicidade da promessa de recompensa é essencial, não precisando ser 
necessariamente escrita. 
 
Art. 854 Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou gratificar, a 
quem preencha certa condição, ou desempenhe certo serviço, contrai obrigação de cumprir 
o prometido. 
 
Exemplo: alguém que perde o seu cachorro e anuncia no instagram recompensa 
para quem achá-lo. 
 
→ Para a retirada da promessa de recompensa, ele precisa também fazê-lo 
publicamente. A retirada após a realização do ato não é possível, tendo a obrigação 
de pagar. 
 
Art. 856. Antes de prestado o serviço ou preenchida a condição, pode o promitente revogar 
a promessa, contanto que o faça com a mesma publicidade; se houver assinado prazo à 
execução da tarefa, entender-se-á que renuncia o arbítrio de retirar, durante ele, a oferta. 
Parágrafo único​. O candidato de boa-fé, que houver feito despesas, terá direito a 
reembolso. 
 
→ Quem agiu de boa fé, tendo despesas comprovadas, deverá ser ressarcido. 
 
→ Se a promessa tem prazo de validade, depois do tempo acertado, não pagará 
pelo prometido. Quando diz que tem prazo, não existe a possibilidade de retirar a 
promessa. 
 
→ Se duas pessoas o encontrarem, quem encontrar primeiro é que irá recebê-lo. Se 
for concomitante, ao mesmo tempo, haverá sorteio para saber quem irá ficar com o 
prêmio (caso não puder ser dividido), e o que for sorteado deverá dar o equivalente 
à metade do prêmio (ex: sorteou um carro que vale 10 mil, então deverá dar 5 mil ao 
outro). 
 
Art. 857. Se o ato contemplado na promessa for praticado por mais de um indivíduo, terá 
direito à recompensa o que primeiro o executou. 
 
Art. 858. Sendo simultânea a execução, a cada um tocará quinhão igual na recompensa; se 
esta não for divisível, conferir-se-á por sorteio, e o que obtiver a coisa dará ao outro o valor 
de seu quinhão.

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