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Redes de Computadores Trabalho 2. Bimestre

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Redes de Computadores Trabalho 2. Bimestre 
 
OpenSuse - Raquel, Amanda, Airton, Silvio, Rafael 
 
Introdução 
 
A SuSE foi fundada em 1992, como uma empresa de consultoria especializada 
em Linux, que oferecia uma versão do Slackware traduzida para o alemão, 
além de suporte e serviços de personalização. Grande parte do trabalho dos 
primeiros anos se concentrou no desenvolvimento de um conjunto de 
ferramentas de configuração, que deram origem ao YaST (Yet another Setup 
Tool), cujas primeiras versões foram lançadas em 1994. 
Desde então, o YaST se tornou o principal diferencial da distribuição: um 
painel de controle central, bastante poderoso, que permite administrar o 
sistema de forma relativamente simples. 
A primeira versão oficial do SuSE Linux foi o "4.2", lançado em maio de 1996; 
mas, como a numeração sugere, ela foi precedida por várias outras versões, 
que são hoje em dia consideradas não-oficiais. A versão "1.0", por exemplo, 
foi uma versão do Slackware contendo pacotes de tradução para o alemão. 
Com o tempo, a distribuição abandonou o uso da estrutura do Slackware e 
adotou o uso de pacotes rpm e da estrutura de arquivos de configuração do 
Red Hat, dando origem à distribuição que conhecemos hoje. 
 
Apesar de oferecer um bom conjunto de recursos, o SuSE sempre foi pouco 
usado no Brasil, devido ao fato de ser uma distribuição comercial, baseada na 
venda de caixinhas com as mídias de instalação e manuais impressos. Não 
existia nenhuma versão gratuita do sistema para download e não era permitido 
fazer cópias dos CDs (naturalmente, ninguém iria prendê-lo por distribuir CDs 
do SuSE, mas a prática não era encorajada). 
 
Isso mudou a partir do final de 2003, quando a empresa foi adquirida pela 
Novell, que abriu o código-fonte do YaST e passou a recrutar voluntários para 
o desenvolvimento do sistema, dando origem ao OpenSUSE, cuja primeira 
versão (a 10.0) foi lançada em outubro de 2005. Uma curiosidade é que 
originalmente o "SuSE" era escrito com o "u" minúsculo, mas, por questões 
de marketing, a Novell o alterou para maiúsculo. É por isso que escrevemos 
"OpenSUSE" e não "OpenSuSE". 
Como de praxe, a Novell oferece também o SUSE Linux Enterprise Desktop e o 
SUSE Linux Enterprise Server, versões comerciais do sistema, destinadas ao 
uso corporativo, que combinam os pacotes do OpenSUSE com uma camada 
adicional de testes, serviços e suporte técnico. De certa forma, o 
relacionamento entre a Novell e o OpenSUSE é similar ao da Red Hat e o 
Fedora. 
O principal destaque do OpenSUSE é a boa combinação de facilidade de uso e 
recursos. Em vez de remover recursos do sistema com o objetivo de reduzir o 
volume de escolhas e assim tornar o sistema mais simples de usar, os 
desenvolvedores optam por manter todos os recursos disponíveis e 
organizá-los através de opções do YaST e nos menus. Com isso, chegaram a 
uma distribuição com uma excelente apresentação visual e relativamente 
simples de usar, que, ao mesmo tempo, oferece um volume muito grande de 
opções avançadas. 
 
 
 
 
 
 
Linux 
 
 
 
Linux é o núcleo do sistema operacional, programa responsável pelo 
funcionamento do computador, que faz a comunicação entre hardware 
(impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O 
conjunto do kernel e demais programas responsáveis por interagir com este é 
o que denominamos sistema operacional. O kernel é o coração do sistema. 
 
Os principais programas responsáveis por interagir com o kernel foram 
criados pela ​fundação GNU​. Por este motivo é mais correto nos 
referenciarmos ao sistema operacional como GNU/Linux ao invés de apenas 
Linux. 
 
Uma distribuição nada mais é que o conjunto de kernel, programas de sistema 
e aplicativos reunidos num único CD-ROM (ou qualquer outro tipo de mídia). 
Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma GNU/Linux, onde 
cada empresa responsável por uma distro escolhe os aplicativos que nela 
deverão ser inclusos. 
■ Linux: kernel e distribuições​ - Este artigo contém explicações 
introdutórias sobre o kernel do Linux, o que é e como identificar suas 
diversas versões, além da "definição" do termo 'distribuição' e suas 
várias faces. 
 
Kernel 
 
O Kernel é um componente do Sistema Operacional, mas fica tão escondido 
que a maioria dos usuários domésticos sequer ouviu falar nele. Isso se deve à 
sua importância: ao contrário do que pode parecer, ele é tão essencial para o 
funcionamento de um computador que é melhor mantê-lo a salvo de pessoas 
bisbilhoteiras e inexperientes. 
 
GNU 
 
A apresentação deste artigo se deve pela pergunta de um usuário que queria 
saber o que é GNU de ​GNU/Linux​. Aqui veremos como tudo começou! 
 
Vamos lá então! 
 
O sistema ​Linux ​ tem sua origem no ​Unix​, um sistema operacional multitarefa e 
multiusuário que tem a vantagem de rodar em uma grande variedade de 
computadores. 
 
Uma grande razão de sucesso é seu equilíbrio entre sua produtividade e 
portabilidade. 
 
Ele é dividido em 2 partes, a 1ª é o ​kernel​, que é o núcleo do sistema 
responsável pela comunicação com o hardware e o 2ª são os programas e 
serviços que dependem do kernel para interação. 
 
1965 - A ​Bell Telephone Labs​ da ​AT&T​, juntamente com a ​General Electric​ e o 
projeto MAC do ​MIT​ (Massachusetts Institute of Technology), desenvolvem o 
sistema operacional ​Multics​. 
 
1969 - Como o Multics não atinge seu propósito o Laboratório Bell saí do 
projeto. 
 
Por causa de um jogo chamado Space Travel usado como passatempo 
durante o projeto Multics, dois engenheiros de software da AT&T, ​Ken 
Thompson​ e ​Dennis Richie​, por não terem mais acesso ao sistema, resolveram 
portar o jogo para rodar em um computador ​PDP-7​ que não era utilizado, desta 
forma implementaram um sistema operacional rudimentar chamado de Unics 
como trocadilho ao Multics. De alguma forma, a ortografia do nome tornou-se 
Unix. 
 
1971 - O Unix é escrito para um computador ​PDP-11​. 
 
1973 - O Unix é reescrito em linguagem C pelo próprio criador da linguagem, 
Dennis Ritchie. O uso do Unix dentro da AT&T cresceu tanto que foi criado um 
grupo de suporte interno para o sistema, que cediam cópias do código fonte 
para fins educacionais em universidades. 
 
Entre 1977 e 1982 a AT&T combinam várias versões do Unix de Ritchie e 
Thompsom em um único sistema chamado de ​Unix System III​. 
 
A ​Universidade de Berkeley​ (Califórnia), partindo de uma versão do Unix 
anterior ao System III, desenvolvia seu próprio Unix chamado de ​BSD 
(Berkeley Systems Division) e em 1978 lança uma versão para computadores 
VAX​. 
 
Bill Joy ​, um dos diretores do projeto BSD, mais tarde tornou-se fundador da 
Sun Microsystems ​, que comercializou outra variante do Unix ​SunOS​ para 
aprimorar suas estações de trabalho. 
 
1983 - A AT&T percebendo o potencial comercial do Unix, iniciou a venda do 
System V​ comprometendo-se a dar suporte aos seus usuários. 
 
1983 - ​Richard Stallman ​ cientista do MIT lança o projeto ​GNU ​ (GNU´s not Unix) 
que tinha a pretensão de criar um sistema operacional do tipo Unix gratuito, 
em função do desagravo de muitos programadores que haviam contribuído 
para o aprimoramento do Unix e consideravam injustos que a AT&T e outros 
se apropriassem do fruto deste trabalho. 
 
1984 - O projeto GNU é iniciado oficialmente. 
 
1985 - Para organizar o trabalho do projeto GNU, Stallman e outros criam a 
Free Software Foundation​ (FSF) uma corporação sem fins lucrativos que 
busca promover softwares gratuitos eliminando restrições à cópia, 
redistribuição estudo e modificação do mesmo formulando assim a licença 
GPL​ (GNU General Public License). 
 
1989 - Um estudante finlandês chamado ​Linus Torvalds​ inicia um processo 
pessoal de aprimoramento do Kernel do ​Minix​ um sistema operacional dotipo 
Unix escrito por ​Andrew Tannenbaum​, chamando esta vertente de Linux como 
abreviação de Linus´s Minix. 
 
Depois de um certo tempo de trabalho, Linus envia a seguinte mensagem para 
o grupo de discussão comp.os.minix: 
 
"Você sente saudade dos bons dias do minix-1.1, quando homens eram 
homens e escreviam seus próprios device drivers? Você está sem um bom 
projeto e morrendo de vontade de colocar as mãos em um sistema 
operacional o qual possa modificar de acordo com suas necessidades? Você 
acha frustrante quando tudo funciona bem no Minix? Sem mais noites em 
claro para fazer com que um programa funcione? Então esta mensagem pode 
ser exatamente para você. :-) 
 
Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão livre de um 
sistema operacional similar ao minix para computadores ​AT-386​. Ele 
finalmente alcançou o estágio onde pode ser utilizado (ou não, dependendo do 
que você deseja), e eu estou disposto a colocar os fontes disponíveis para 
ampla distribuição. Ele está apenas na versão 0.02, mas eu tenho executado 
nele, sem problemas, programas como bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, 
compress, etc." 
 
1990 - A FSF já tinha obtido ou escrito vários componentes importantes do 
sistema operacional GNU, com exceção de um kernel. 
 
1991 - Em 5 de outubro deste ano, Linus Torvalds anuncia a primeira versão 
oficial do Linux. 
 
1992 - No início deste ano, o Linux se integra a GNU com o objetivo de 
produzir um sistema operacional completo. 
 
Desde então, muitos programadores e usuários espalhados pelo globo 
terrestre tem seguido os ideais de Richard Stallman e Linus Torvalds. 
 
História 
 
Hoje o Linux é um dos sistemas operacionais mais conhecidos da atualidade e 
conta com uma série de distribuições mundo afora. Mas você sabe como tudo 
começou? Abaixo o Baixaki conta brevemente a história do sistema, iniciando 
pelo gênio por trás da obra. 
 
Quem foi Linus Torvalds? 
 
Linus Torvalds nasceu em 28 de dezembro de 1969 em Helsinki na Finlândia e 
sua família era uma das poucas cuja linguagem adotada como principal era o 
Sueco ao invés do Finlandês. Embora fosse filho de jornalistas, Linus 
começou a demonstrar seu interesse pelo “mundo geek” cedo, obtendo 
sempre grande destaque em campos como a Matemática e Física. 
 
Em 1988, Linus ingressou na Universidade de Helsinki no curso de Ciências 
da Computação. Após montar um computador no qual passou a adotar o Minix 
(um sistema operacional baseado no Unix, porém gratuito). Devido a observar 
as dificuldades deste sistema (especialmente com relação ao uso de terminal 
para conexão), Linus resolveu criar um programa para a emulação de terminal 
que funcionasse independente do Minix. 
 
Como o programa de emulação mostrou-se mais satisfatório do que o 
esperado, Linus começou a pensar que outras carências do Minix poderiam 
ser supridas. É nesse ponto que a história principal deste artigo começa. 
Antes de entrar em uma das maiores obras de Linus, vamos concluir este 
breve resumo de sua biografia. 
 
Linus em uma conferência no ano de 2002. 
 
Em 1993, Linux conheceu Tove Monni, uma estudante que mandou um email 
convidando-o para um encontro. Posteriormente, eles se casaram e tiveram 
três filhas. Em 1997, mudou-se com sua família para a Califórnia quando 
aceitou uma posição na empresa Transmeta na qual permaneceu até junho de 
2003. 
 
Ainda em 2003 Linus começou a trabalhar em conjunto com a Open Source 
Development Labs (OSDL), um consórcio criado para promover o 
desenvolvimento do Linux, para concentrar-se exclusivamente neste kernel. 
 
As origens: por que o Linux foi sequer pensado? 
 
Em 1991, com relação aos sistemas operacionais, você tinha poucas escolhas. 
O DOS exercia sua soberania absoluta com relação aos computadores 
pessoais, até por uma questão de falta de escolha. Por mais que os Macs 
existissem seus preços eram astronômicos, fato que tornava quase 
impossível a aquisição de um deles para um usuário final. 
 
Além deles, havia o Unix que certamente era ainda mais caro do que um Mac e 
adotado quase exclusivamente por grandes empresas. Nessa altura, o código 
do Unix, que uma vez foi utilizado como material de estudo em universidades, 
já se encontrava proprietário e não mais para conhecimento público. 
 
Nesse clima, um professor holandês chamado Andrew S. Tanenbaum criou um 
sistema operacional baseado no Unix, o Minix. Montado para funcionar com a 
linha de processadores Intel 8086. Como primariamente, o Minix tinha 
objetivos acadêmicos (o ensino do funcionamento de um SO em 
universidades), ele estava longe de resolver todos os problemas de um 
usuário final, porém seu código-fonte era disponibilizado por Tanenbaum. 
 
Inicializando uma distribuição do Linux 
 
Nesse ponto da história, o estudante Linus Torvalds, frustrado com as 
carências do Minix começou a idealizar como seria bom ter um SO que, além 
de gratuito, pudesse efetuar tarefas como emulação de terminal e 
transferência e armazenamento de arquivos. Então, em 25 de agosto de 1991, 
Linus anunciou por meio de um email na Usenet (a Unix User Network) que 
estava desenvolvendo um sistema operacional. 
 
O famoso email relata que ele estava criando um sistema operacional desde 
abril do mesmo ano, porém que não intencionava torná-lo uma coisa 
realmente grande e profissional como o GNU (SO de código aberto baseado 
no Unix), sendo mais um hobby. Ele pedia sugestões e críticas porém dizia 
que talvez sequer chegasse a implementá-lo de fato. 
 
Linus pretendia chamar sua criação de “Freax”, porém trocou para Linux ao 
aceitar esta sugestão de um de seus amigos. 
 
E nasce o novo sistema 
 
O simpático mascote do Projeto GNUNa mesma época (1991), estudantes do 
mundo todo que se interessavam por informática, e compartilhavam os ideais 
de que os programas deveriam ser livres para o uso e melhoria por todos, 
foram inspirados por Richard Stallman e seu projeto GNU (acrônimo recursivo 
para GNU is not Unix). O projeto de Stallman, em poucas palavras, era um 
movimento que visava a fornecer software livre com qualidade. 
 
Ainda neste ano, o projeto GNU havia criado uma série de ferramentas úteis 
para programadores e estudantes, porém seu sistema operacional 
propriamente dito ainda precisava de um kernel. Este núcleo, batizado de GNU 
HURD ainda estava em fase de criação e seu lançamento previsto para alguns 
anos. 
 
Foi então que Linus libertou a primeira versão de seu sistema, o Linux versão 
0.01 em setembro de 1991. Ao contrário do que muitos devem estar pensando, 
Linus recebeu críticas pesadas de grandes nomes da computação na época, 
como Tanenbaum, que inclusive citou que se Linus fosse seu aluno não 
receberia uma boa nota por aquele sistema tão mal arquitetado. 
 
Entretanto, Linus continuou seu trabalho e agora contava com um grande 
número de colaboradores interessados para auxiliá-lo. Em um próximo passo 
e utilizando uma ampla gama das ferramentas do GNU (inclusive o próprio 
sistema de Stallman), o Linux iniciou sua ascensão, licenciado pela GPL (GNU 
Public License), para garantir que continuasse livre para cópia, estudo e 
alteração. 
 
Imagens do Ubuntu, uma distribuição do Linux 
 
Com isso, não demorou para que algumas empresas como Red Hat e Caldera 
compilassem versões do programa (com fins comerciais) e fizessem 
alterações para deixá-lo mais parecido com o que os usuários estavam 
acostumados. Entretanto, programadores voluntários mantiveram 
distribuições gratuitas, como a famosa Debian. 
 
Então, já contando com uma interface gráfica e uma série de melhorias 
ocorrendo em paralelo, as distribuições do Linux começaram a tornar-se cada 
vez mais populares entre os usuários. 
 
De um hobby para um sistema poderoso: quase duas décadas de Linux 
 
Como quase todas as previsões de grandes catástrofes apocalípticas 
costumam estar erradas,não foi diferente com o Linux. Hoje, com quase duas 
décadas, ele continua sendo um dos sistemas operacionais com o 
crescimento mais rápido da história. Sem dúvidas, o melhor aspecto deste 
sistema é que sempre que um novo hardware é criado, há um programador 
disposto a adaptar o Linux para oferecer compatibilidade. 
 
Com o aumento do suporte para o SO, grandes empresas perderam o receio e 
passaram a utilizar o Linux em suas máquina. Da mesma forma, com as 
interfaces gráficas, diversos usuários passaram a adotá-lo por tratar-se de um 
sistema de qualidade e gratuito. 
 
Tux: o queridinho dos usuários 
 
Há diversas histórias sobre o motivo de ser um pinguim o mascote do Linux. 
O fato é que no início de 1996 vários colaboradores conversavam sobre um 
logotipo ou mascote para o sistema na lista de emails do kernel. Após várias 
sugestões, Linus mencionou de forma descomprometida que gostava de 
pinguins. 
 
A frase imediatamente finalizou qualquer outro debate sobre o assunto e 
começaram, então, os esforços para montar o desenho. O nome, a princípio 
veio da junção (T)orvalds e (U)ni(X), embora muitas pessoas tenham achado 
que era uma abreviação para “Tuxedo” (terno) por ser “a vestimenta” de um 
pinguim. 
 
A evolução do desenho do Tux: inicial e atual 
 
Em 1991 Linus lançou a primeira versão oficial do Linux que desde então 
passou a “pertencer” a todos. Ao contrário de Bill Gates, Linus não virou um 
bilionário e continua uma pessoa acessível e presente na comunidade de 
programadores, embora tenha seu nome e obra conhecidos mundialmente. 
 
Linux X Windows 
Adicionando um volume à série Versus do Portal Baixaki, trazemos hoje mais 
uma das polêmicas discussões do mundo da tecnologia. Quem nunca viu uma 
ferrenha discussão de usuários sobre qual o melhor sistema operacional? E 
quando o assunto é Linux e Windows, essa disputa se torna ainda mais 
acirrada e muitas vezes é levada até o grau de programas específicos para o 
SO. 
Diversos usuários enfrentam-se diariamente em fóruns e conversas do 
assunto. Os tópicos são os mais diversos, mas argumentos que sempre 
entram na briga são preço do SO, código aberto e liberdade de uso do Linux, 
contra a facilidade de uso, maior quantidade de programas e popularidade do 
Windows. 
Como não poderíamos ficar de fora deste grande duelo, reunimos dois 
usuários ferrenhos que vão defender seus pontos de vista expondo os 
motivos que os levam a gostar mais de um sistema ou outro. 
Conhecendo os lutadores 
No canto direito, com o símbolo representando uma de suas 
principais inovações: o ​Windows​. Lançado no mercado no ano de 1985 com o 
nome de Windows 1.0, desde a primeira versão, o sistema operacional da 
Microsoft trouxe para o usuário a possibilidade de uso do mouse (e o próprio 
acessório inclusive), a abertura de mais de um programa ao mesmo tempo 
(multitarefa) e uma interface colorida, com ícones e janelas. 
No canto esquerdo, adotando um simpático pinguim como 
símbolo e representando a liberdade de uso e distribuição: o ​Linux​. A primeira 
distribuição tinha o nome de Linux 0.01 e foi lançada em setembro de 1991. Ela 
trouxe a possibilidade de qualquer usuário fazer alterações em seu código 
fonte e adaptá-lo às suas necessidades, bem como o direito de redistribuir sua 
versão. 
O Linux tem ao seu lado toda uma comunidade de desenvolvedores para 
efetuar adaptações e melhorias no sistema além de distribuições para todos 
os gostos e necessidades. 
 
Linux X OpenSuse 
 
#> Tempo de Inicialização: Este quesito começa exatamente no final do GRUP 
(após pressionar ENTER), e contei o tempo até chegar na tela de Login. 
$> OpenSUSE 12.2: O sistema da Novell foi o pior nesse quesito, por ele ser 
mais robusto, ele carrega mais dados na inicialização, o que faz com que ele 
se comprometa em velocidade de início. 
$> Windows 8 Pro: Apesar dos investimentos em velocidade, a inicialização do 
Windows 8 ficou muito próxima do resultado do OpenSuse, ou seja, 
praticamente empate entre ambos sistemas. 
 
#> Tempo de Login para Uso: Tempo estimado, a partir do momento que o 
usuário efetua o Login (pressiona Enter após colocar senha), até a 
inicialização do sistema. 
$> OpenSUSE 12.2: Usando o KDE, o OpenSUSE foi lento para fazer o Login. 
$> Windows 8 Pro: Vitória para o Windows, realmente o Login é muito rápido 
no sistema. 
 
#> Consumo Médio de RAM: Através de gerenciadores de aplicativos, foi 
registrado o consumo médio de memória RAM usada no sistema. 
$> OpenSUSE 12.2: Consumo médio de RAM no Camaleão foi de 500 MB, 
razoável até, já que o ambiente utilizado foi o KDE, porém, não rodaria em 
computadores mais obsoletos. 
$> Windows 8 Pro: Provavelmente todos os recursos do Windows 8 são 
carregados na Memória RAM, fazendo com que, ele derrape nesse quesito, 
ocupando cerca de 1 GB. 
 
#> Consumo Médio de CPU: Como no quesito anterior, a checagem de carga 
do Processador. 
$> OpenSUSE 12.2: Consumo médio de 6%, com poucos picos de 14 %, 15 %, 
algo normal para um sistema operacional. 
$> Windows 8 Pro: Consumo médio de 2%, atingindo picos de 70%, mesmo 
sem usar nada no sistema. 
 
#> Consumo Médio de Memória (HD): Assim como a RAM e a CPU, levei em 
conta o consumo médio de Memória em Disco (HD), utilizando apenas o 
aplicativo Firefox (recursos de Rede). 
$> OpenSUSE 12.2: O OpenSUSE consome 43%, provavelmente ele registra 
todos dados temporários na memória. 
$> Windows 8 Pro: Apesar de utilizar 7%, notei que ao abrir sites, a rede, fazia 
com que a memória tivesse picos e se mantivesse até os 70%. 
 
#> Tempo de Desligamento: Tempo de desligamento padrão do sistema, 
porém com o Windows 8, tive um pequeno problema. 
$> OpenSUSE 12.2: O mais demorado, levou aproximadamente o dobro do 
tempo de desligamento. 
$> Windows 8 Pro: O que andei percebendo do Windows 8, é que em 
determinados computadores, ele apresenta um detalhe diferente, no meu 
caso, o meu Windows não desliga, mesmo se eu desligar pelo menu ou pelas 
configurações, então para realmente desligar o sistema, eu tenho que abrir o 
Prompt de Comando e executar o shutdown -s. 
 
#> Personalização: Quesito importante para quem gosta de deixar o sistema 
com um jeito único. 
$> OpenSUSE 12.2: Totalmente personalizável (menos se for usar o GNOME 
como ambiente gráfico) vencendo os dois outros sistemas. 
$> Windows 8 Pro: É personalizável até certo ponto, depois disso, somente 
com outros softwares, ou editando parâmetros no sistema. 
 
#> Amigável: Quesito sobre o uso doméstico do sistema. 
$> OpenSUSE 12.2: Tanto como os outros sistemas, ele é bem intuitivo e o 
usuário acaba se adaptando e se acostumando rápido. 
$> Windows 8 Pro: Como OpenSUSE, a adaptação é rápida, intuitiva e de fácil 
uso. 
 
#> Nível de conhecimento Técnico: Quesito que explica se é preciso 
conhecimento técnico. 
$> OpenSUSE 12.2: Se deseja editar o sistema mais a fundo, vai precisar de 
um conhecimento técnico maior, ou pesquisar soluções na internet. 
$> Windows 8 Pro: Não necessita conhecimento técnico, há não ser que ache 
algum erro sem explicação e tente resolvê-lo. 
 
Características da OpenSuse 
 
Antes de ter esse nome, a distribuição era conhecida com S.u.S.E e era 
baseada no Slackware Linux mantido pelo nosso querido “Old” Patrick 
Volkerding. Com o passar do tempo o SUSE incorporou características do Red 
Hat como os RPM e o /etc/sysconfig, voltando-se a público corporativo. Mas a 
grande reviravolta na História do SUSE foi a compra da empresa pela Novell 
que por acaso possui vários “acordos corporativos” com a Microsoft. 
Após a compra, em 2005, a Novell anunciou que manteria uma versão do 
SUSE Open Source e desenvolvida pela comunidade e com total patrocínio da 
empresa, o que foi um boa notícia. Eles renomearam essa versão para 
OpenSUSE! 
O OpenSUSE usa o formato de empacotamento dos Red-Hats RPM, e comsuporte ao revolucionário DeltaRPM, que, nas atualizações do sistema, não 
baixa todo o pacote, mas sim apenas os arquivos alterados. Isso evita aqueles 
pacotes enormes do OpenOffice.org de 100 MB para corrigir falhas em cinco 
ou mais arquivos, por exemplo. Essa função é excelência no OpenSUSE, em 
outros RPM-like, como o Fedora, o Deltarpm ainda dá seus primeiros passos e 
é suportado de forma não tão “abrangente”. 
O grande destaque vai para o YaST (Yet another Setup Tool), a ferramenta de 
instalação e configuração total do sistema que preza pela facilidade e grande 
capacidade de administração do sistema, e essa seria a melhor definição para 
o YaST, uma ferramenta de administração. Ele é o verdadeiro “Faz Tudo” do 
OpenSUSE, ele instala a distribuição, particiona, configura a linguagem, o 
gerenciador de pacotes e os repositórios, os módulos do Kernel etc… 
Um bom exemplo do que seria o YaST é o MCC do Mandriva, mas 
diferentemente do MCC, o YaST possui ferramentas de administração muito 
avançadas e que são voltadas a um usuário com perfil de administrador do 
sistema, e talvez por essa característica, aliada ao suporte Novell, o 
OpenSUSE seja uma das distribuições Linux mais usadas em servidores. Mas 
isso não impede que a distribuição seja usada por usuários “normais” suas 
facilidades são tão boas quanto as do Mandriva ou Ubuntu, onde instalação de 
codecs, java, flash seja tudo instalado com o um Click, o famoso 
1-click-install, do qual falarei posteriormente. 
Manual de Instalação da OpenSuse 
Antes de tudo, o que fazer? 
Você pretende instalar o openSUSE Leap ao lado do Windows (7, 8, 8.1 ou 
Windows 10) ou de alguma outra distribuição Linux instalada no seu HD 
(fazendo o "famoso" ​dual boot​)? Então siga as recomendações abaixo: 
 
● Faça BACKUP de todos os seus arquivos (músicas, documentos, etc). 
Isso é de extrema importância, pois caso algo dê errado, seus dados 
estarão a salvo. Veja mais detalhes de como fazer isso neste tutorial do 
wikiHow. 
● Você encontra mais detalhes de como fazer backup dos seus arquivos 
(e também do seu HD) no nosso artigo, acesse: 
 
http://www.blogopcaolinux.com.br/2016/10/o-que-fazer-antes-de-instalar-o-linu
x.html#backup 
● Desde já deixo claro que NÃO me responsabilizo por possíveis perdas 
de dados que venham a acontecer (apesar que o risco disso acontecer 
seguindo os passos desse tutorial é mínimo, mas pode acontecer), por 
isso a importância de fazer uma cópia de seus dados. 
● Faça a DESFRAGMENTAÇÃO da partição onde está o Windows (pelo 
menos 2 vezes) ou da partição que irá redimensionar para instalar o 
openSUSE Leap. O Windows já vem com uma ferramenta de 
desfragmentação, sendo desnecessária a instalação de outros 
programas. 
● Confira na dica abaixo como desfragmentar o seu HD pelo Windows, 
acesse: 
● http://www.blogopcaolinux.com.br/p/como-desfragmentar-o-hd.html. 
● Desative a Inicialização rápida do WindowsI, um recurso presente no 
Windows 10, Windows 8 e 8.1. 
● Para isso, abra o Painel de Controle, depois vá em Opções de energia 
>> Alterar o funcionamento dos botões de energia, feito isso, clique em 
Alterar configurações não disponíveis no momento e desmarque a 
opção "​Ligar inicialização rápida​", após, salve as alterações. 
● Configure o Setup do BIOS do seu computador para dar boot pelo 
CD/DVD ou pen drive. 
● Aprenda como fazer isso assistindo este vídeo do canal "Tutoriais para 
Tudo" (YouTube) ou este tutorial do canal "Sayro Digital" (YouTube). 
 
Você pode conferir mais detalhes do que fazer antes de instalar o openSUSE 
Leap 42.2 no seu computador no nosso outro post, acesse: 
 
 
http://www.blogopcaolinux.com.br/2016/10/o-que-fazer-antes-de-instalar-o-linu
x.html 
 
Requisitos de sistema 
Antes de baixar a ISO do openSUSE Leap 42.2, confira se o seu computador se 
adequa aos requisitos mínimos de sistema exigidos, que são: 
● Processador Intel ou AMD de 64 bits (não há suporte para 
processadores de 32 bits); 
● 1 GB de RAM (2 GB ou mais é o recomendado); 
● 5 GB ou mais de espaço livre* em disco para a instalação (recomendo 
que tenha no mínimo 15 GB de espaço livre ou mais no HD para instalar 
o openSUSE). 
 
* Logo mais abaixo você verá como liberar espaço no seu HD para instalar o 
openSUSE Leap. 
 
O seu computador está apto a instalar o openSUSE Leap? Se sim, faça o 
download da ISO, o que é explicado no próximo passo! 
 
Download do openSUSE Leap 42.2 
 
 Faça o download do openSUSE Leap 42.2, acesse: 
 
 https://software.opensuse.org/422/pt_BR 
 
OBS.: Caso queira baixar a ISO por download direto, recomendo que utilize o 
uGet no Linux ou o Free Download Manager no Windows. Para baixar por 
torrent, utilize o qBittorrent (tanto no Linux quanto no Windows), ok?! 
 
No nosso post anterior você encontra também os links (oficiais) para baixar o 
openSUSE Leap (ISO do DVD de instalação e a ISO da instalação via rede) e os 
arquivos de verificação SHA-256, acesse: 
 
 
http://www.blogopcaolinux.com.br/2016/11/Lancado-o-openSUSE-Leap-42-2-do
wnload.html 
 
 
Após o download, verifique a integridade da ISO antes de gravá-la num 
CD/DVD ou pen drive. No Linux, você poderá verificar a integridade da ISO 
pelo terminal, veja como acessando: 
 
 
http://www.blogopcaolinux.com.br/2016/11/verificar-md5-sha256-de-arquivos-t
erminal-linux.html 
 
Já no Windows, você terá que baixar um programa para verificar a integridade 
da sua ISO, confira mais detalhes acessando o nosso outro tutorial, acesse: 
 
 http://www.blogopcaolinux.com.br/p/verificar-md5-sha-no-windows.html 
 
Gravar a ISO num DVD ou pen drive 
 
Existem vários programas para gravar ISOs em DVDs e pen drives, cito 
abaixo apenas alguns que já utilizei e recomendo, além dos tutoriais de como 
criar um DVD ou pen drive de instalação. 
 
 
Gravando num DVD 
 
Se você utiliza Linux, recomendo que grave a ISO do openSUSE Leap 
utilizando o K3b ou o Brasero, veja como criar um DVD de instalação do 
mesmo acessando: 
 
 
http://www.blogopcaolinux.com.br/2016/11/Como-gravar-uma-imagem-ISO-nu
m-CD-ou-DVD-no-Linux.html 
 
No Windows, recomendo que utilize a ferramenta nativa do sistema para 
gravar a ISO num DVD, aprenda como fazer isso acessando: 
 
 http://www.blogopcaolinux.com.br/p/gravar-iso-no-windows.html 
 
 
Gravando num pen drive 
 
Se você já usa Linux, recomendo que crie um pen drive bootável do 
openSUSE Leap pelo terminal utilizando o "dd", confira como fazer isso 
acessando: 
 
 
http://www.blogopcaolinux.com.br/2015/12/como-criar-um-pendrive-bootavel-p
elo.html 
 
Já no Windows, recomendo que utilize o Rufus para criar um pen drive 
bootável, veja como acessando: 
 
 
http://www.blogopcaolinux.com.br/2016/10/pen-drive-bootavel-do-linux-no-win
dows-rufus.html 
 
 
 
Particionando o HD 
 
Supondo que você já tenha feito backup dos seus dados e que fez a 
desfragmentação do seu HD (caso utilize o Windows), agora você precisa de 
um espaço vazio no seu HD para instalar o openSUSE Leap, abaixo você 
encontra dois tutoriais de como redimensionar as suas partições: 
 
Caso tenha o Windows instalado, recomendo que utilize a ferramenta de 
gerenciamento de disco nativa do mesmo, veja como utilizá-la acessando: 
 
 
http://www.blogopcaolinux.com.br/p/redimensionar-particoes-no-windows.html 
 
Caso tenha alguma distribuição Linux no seu HD, utilize o GParted num Live 
CD ou pen drive para redimensionar as suas partições, veja como utilizá-lo 
acessando: 
 
 
http://www.blogopcaolinux.com.br/p/redimensionar-particoes-com-gparted.ht
ml 
 
* Você também pode utilizar o GParted para redimensionar a partição do 
Windows caso queira, mas, como dito anteriormente, o recomendado é utilizar 
o próprio Gerenciador de discos do Windows, o que pode evitar alguns 
problemas. 
 
 
Após criar um espaço vazio no seu HD, reinicie o computador com o pen 
drive ou DVD criado anteriormente e vamos para o próximo. 
 
Instalando o openSUSE Leap 42.2 
 
 Vamos então à instalação do openSUSE Leap 42.2 no computador! 
 
Após reiniciar (e se seu computador estiver configurado corretamente) irá 
aparecer uma tela semelhante a esta abaixo (caso seu computador tenha 
EFI/UEFI): 
 
 
 
Se o seu computador não tiver UEFI (é um pouco mais "antigo" e tenha BIOS), 
a tela de boot do openSUSE Leap 42.2 será semelhante a esta (​screenshot​); de 
qualquer forma, selecione a opção "Installation" e tecle ​Enter​. 
 
Após o carregamento do sistema aparecerá a tela inicial do instalador do 
openSUSE, onde é possível alterar o Idioma, o Layout do teclado e ler o 
Contrato de Licença. No meu caso, selecionei o idioma "Portuguese (Brazilian) 
- Português brasileiro" (indicado pela ​SETA 1 na imagem abaixo) e o layout do 
teclado como "Português (Brasil)", que é a opção padrão, em seguida, testei 
alguns caracteres especiais do meu teclado para conferir se o layout 
selecionado estava correto (indicado pela ​SETA 2​). Feito isso, clique em 
"Próximo": 
 
 
 
 
 
No próximo passo você poderá adicionar os repositórios durante a instalação 
do openSUSE. 
 
 
 
* No meu caso, deixei marcado somente a primeira opção (Adicionar 
repositórios online antes da instalação), com isso vou poder escolher quais 
repositórios adicionar no decorrer da instalação, mas numa etapa mais 
adiante. 
 
 Após, clique em "Próximo": 
 
 
 
A próxima etapa é uma das mais importantes, nela você deverá definir o local 
de instalação do openSUSE Leap 42.2, portanto, muita atenção, ok? 
 
O próprio "instalador" do openSUSE vai sugerir uma opção de 
particionamento e fará a instalação automaticamente (caso você aceite 
clicando em "Próximo"). Sugiro que aceite essa opção SOMENTE se estiver 
instalando o openSUSE Leap num HD "vazio", que não tenha nenhum outro 
sistema operacional ou alguma partição com seus dados. 
 
SE você aceitou a opção de particionamento proposta pelo openSUSE, 
continue lendo este tutorial a partir deste ponto. 
 
No nosso caso, vamos configurar manualmente as partições para a 
instalação. Supondo que você criou um espaço livre no HD para esta 
instalação (conforme indicado um pouco acima neste post), selecione a opção 
"Criar a configuração da partição...": 
 
 
 
Na tela seguinte selecione a opção "Particionamento personalizado (para 
usuários avançados)" e clique em "Próximo": 
 
 
 
 Será apresentado todos os discos rígidos e partições do seu computador. 
 
Para criar uma nova partição, SELECIONE O HD onde irá instalar o openSUSE 
(o que você liberou um espaço anteriormente), clique com o botão direito do 
mouse sobre o mesmo e selecione a opção "Adicionar partição", conforme 
mostra a imagem abaixo: 
 
 
 
Vamos criar primeiramente a ​partição raiz (onde o openSUSE será instalado), 
para isso, selecione a opção "Tamanho personalizado" e, em seguida, defina o 
tamanho (em GiB) para a mesma, após, clique em "Próximo", conforme mostra 
a imagem abaixo: 
 
* No meu caso, deixei a partição raiz com 21 GiB, o que é uma quantidade 
"boa" para quem não tem o costume de instalar vários programas no sistema; 
 
** Se você não pretende criar uma partição ​/home separada (onde será 
armazenado os seus dados pessoais como músicas, documentos, etc), 
convém reservar mais espaço para a partição raiz. 
 
 
 
Em seguida, selecione a função dessa partição como "Sistema operacional" e 
clique em "Próximo", conforme mostra a imagem abaixo: 
 
 
 
Na próxima etapa, em "Opções de formatação", selecione "​Formatar a 
partição​" e logo abaixo escolha o sistema de arquivos para a mesma. O 
sistema de arquivos padrão do openSUSE (para a partição raiz) é o ​BtrFS​, fica 
a seu critério utilizá-lo ou não; no meu caso, escolhi o sistema de arquivos 
Ext4, já que estou mais "acostumado" com ele. 
 
Após, em "Opções de montagem", selecione a opção "​Montar partição​" e logo 
abaixo, em "Ponto de montagem", selecione a "​/​" (barra); feito isso, clique em 
"Concluir": 
 
 
 
 
 
Observações a respeito da partição ​/home 
 
- Você tem a opção de criar uma partição ​home separada para armazenar os 
seus dados pessoais (assim como eu tenho no meu HD), caso não queira, 
todos os seus arquivos ficarão dentro da partição raiz; 
Para criar uma ​NOVA partição ​/home​, repita os 4 últimos passos acima, 
alterando apenas o ponto de montagem para /home, ok? (​screenshot​); 
 
- Se você já possui uma home separada no seu HD (que utiliza em outra 
distribuição Linux instalada no seu HD), basta selecionar essa partição, clicar 
com o botão direito do mouse sobre ela e selecionar a opção "Editar"; nas 
"Opções de formatação" você ​DEVE MARCAR a opção de ​NÃO FORMATAR A 
PARTIÇÃO e nas "Opções de montagem", selecione o ponto de montagem 
como ​/home​ (screenshot), simples, não?! 
 
 
 
Neste tutorial vou criar apenas uma partição raiz e uma partição Swap, o que 
é o ideal para a maioria dos usuários. 
 
Caso já tenha uma partição Swap no seu disco rígido (de outra distribuição 
Linux instalada), o instalador do openSUSE irá montá-la automaticamente. Se 
esse for o seu caso, você poderá "pular" diretamente para este ponto do 
tutorial , do contrário, você terá que criá-la, como veremos a seguir. 
 
Para criar uma ​partição swap​, SELECIONE O SEU HD, clique com o botão 
direito do mouse sobre a mesma e selecione "Adicionar partição", conforme 
mostra a imagem abaixo: 
 
 
 
Selecione a opção "Tamanho personalizado" e logo abaixo defina o tamanho 
para a Swap. 
 
Não existe um tamanho pré-definido para a Swap, você pode utilizar o 
tamanho que quiser para ela, mas recomendoque deixe-a com no mínimo ​4 
GiB (o mesmo tamanho que utilizo a mais de 2 anos). Feito isso, clique em 
"Próximo": 
 
 
 
 Logo após, em "Função", selecione a opção "Swap" e clique em "Próximo": 
 
 
 
Em "Opções de formatação", selecione "​Formatar a partição​" e defina como 
"Swap" o sistema de arquivos; e em "Opções de montagem", selecione a 
opção "​Montar partição​" e o ponto de montagem como "​swap​", após, clique 
em "Concluir": 
 
 
 
Concluída a criação das partições necessárias para a instalação do 
openSUSE Leap, mas antes de continuar, fique atento: 
 
- Se o seu computador não tiver UEFI, continue com a instalação do 
openSUSE Leap a partir deste ponto (​CLIQUE AQUI​); 
 
- Mas caso o seu computador tenha UEFI,será necessário EDITAR a partição 
de boot EFI presente no seu disco rígido (criada numa instalação anterior do 
Windows ou de outra distro Linux). 
Para isso, localize e selecione a partição identificada como "​EFI boot​" (e 
sistema de arquivos FAT), clique com o botão direito do mouse sobre a 
mesma e selecione a opção "​EDITAR​", conforme mostrado na imagem abaixo: 
 
 
 
Nas "Opções de Formatação", você DEVE ESCOLHER a opção "​Não formatar 
a partição​". Em "Opções de montagem", clique em "​Montar partição​" e defina 
o ponto de montagem como "​/boot/efi​", conforme indicado na imagem abaixo; 
após, clique em "Concluir": 
 
 
 
Terminada a etapa de particionamento de disco, podemos conferir agora as 
alterações que serão realizadas no HD. 
Verifique se o ponto de montagem de cada partição está correto antes de 
clicar em "Aceitar". 
 
####### 
 
 --- ​ATENÇÃO​ --- 
 
Confira também se as outras partições que existirem no seu HD (como, por 
exemplo, a partição onde está instalado o Windows) não estão marcadas para 
formatação, o que é indicado pela letra "​F​" ao lado do tamanho de cada uma 
(exceto as partições criadas a partir do espaço livre, como indicado na 
imagem abaixo); caso alguma delas esteja, clique em "Voltar" e revise as 
opções das partições antes de continuar com a instalação. 
 
####### 
 
 Se tudo estiver certo, basta clicar em "Aceitar" 
 
 
 
Será apresentado um resumo das mudanças que serão realizadas no seu 
disco rígido, confira mais uma vez se tudo está correto antes de continuar. Se 
estiver, clique em "Próximo": 
 
 
 
A seguir, você deverá selecionar a sua Região e o seu Fuso Horário (que no 
meu caso foi detectado automaticamente), lembre também de marcar a opção 
"Relógio de hardware definido para UTC" e após, clique em "Próximo": 
 
 
 
Se você deixou selecionada alguma opção na etapa "Opções de instalação" 
(no começo do processo de instalação do openSUSE Leap 42.2), aparecerá 
uma tela semelhante a esta abaixo, onde você poderá selecionar quais 
repositórios incluir na instalação do sistema. 
Não fiz nenhuma alteração, apenas deixei selecionado as opções padrão e 
cliquei em "Próximo": 
 
 
 
Agora é só aguardar, os repositórios selecionados serão adicionados ao 
sistema: 
 
 
 
Será apresentado mais uma vez o Contrato de Licença do openSUSE Leap, 
você deve aceitá-lo para utilizar o sistema, para isso, clique em "Próximo" e 
aguarde: 
 
 
 
Logo após, será apresentado a etapa de Seleção do ambiente de área de 
trabalho (desktop) a ser instalado no openSUSE. 
 
Os principais ambientes gráficos do openSUSE Leap são o ​KDE Plasma 5.8 
(padrão) e o ​GNOME 3.20. Além destes dois (que são os mais usados), você 
também poderá escolher outros ambientes gráficos, como, por exemplo, o 
Xfce​, para isso, clique em "Outro" (como mostrado na imagem abaixo) e 
selecione o que desejar. 
 
 Feito isso, clique em "Próximo": 
 
 
 
Na próxima etapa você deverá Criar um Novo Usuário para o sistema, informe 
o seu Nome Completo, o Nome de Usuário* e uma Senha (de preferência com 
caracteres especiais, além de letras e números). 
 
 
* Caso tenha uma partição ​home separada no seu HD (que é utilizada por outra 
distribuição Linux instalada), você DEVE escolher um Nome de Usuário do 
openSUSE diferente do utilizado no seu outro Linux. 
Por exemplo, se você já usa essa partição /home no ​Fedora e tem o o nome 
de usuário "​fulano​", agora que irá instalar o ​openSUSE Leap 42.2 você deve 
escolher um outro nome de usuário, como "​fulano1​", evitando assim 
"conflitos" de configurações entre os sistemas, ok?! 
 
** Se você quiser utilizar a mesma senha do seu usuário para a senha de root, 
deixe marcado a opção "Usar esta senha para o administrador do sistema". 
 
*** Sugiro que DESMARQUE a opção "Login automático" (que vem habilitada 
por padrão), conforme mostrado na imagem abaixo, já que não custa nada ter 
que digitar a sua senha para usar o openSUSE Leap, não é verdade?! :) 
 
Tudo pronto, clique em "Próximo": 
 
 
 
E chegamos na última etapa antes da instalação do openSUSE Leap 42.2, 
onde será exibido as Configurações da instalação, contendo todas as 
alterações que serão realizadas. Caso queira incluir ou excluir algum software 
na instalação do openSUSE Leap, basta clicar em "Software" e fazer as 
mudanças que achar necessário. 
 
Feito isso, comece a instalação do openSUSE Leap 42.2 clicando em 
"Instalar": 
 
 
 
Antes da instalação do openSUSE poderá será exibido mais alguns Contratos 
de Licença de pacotes adicionais, você deverá aceitá-los clicando em "Eu 
Concordo" para prosseguir com a instalação: 
 
 
 
Aparecerá um aviso para você confirmar a instalação de acordo com as 
mudanças que você fez anteriormente, clique em "Instalar" para dar início ao 
processo: 
 
 
 
 E começa a instalação do openSUSE Leap 42.2, agora é só aguardar: 
 
 
 
Clicando em "Detalhes" você pode conferir todos os pacotes e alterações que 
estão sendo realizadas. Aproveite também para tomar um café, já que pode 
demorar um pouco! :) 
 
 
 
 Ao término da instalação o seu computador será reiniciado: 
 
 
 
E se tudo ocorrer bem, aparecerá a tela do GRUB, e, caso tenha feito dual 
boot com algum sistema operacional, ele estará na lista de opções (no meu 
caso, fiz com o Windows 10): 
 
 
 
Parabéns, você instalou o openSUSE Leap com sucesso! Agora é só fazer 
login na sua conta de usuário: 
 
 
 
 E comece a usar o openSUSE Leap 42.2! 
 
 
 
 
 
Manual com comandos mais utilizados da 
OpenSuse 
Como abrir um terminal no openSUSE 
Há várias maneiras de ter acesso a um terminal para poder executar 
comandos. 
● Use a combinação de teclas Alt+F2 para abrir um pequeno console. 
● A partir dele é possível executar um terminal, com um dos seguintes 
comandos: 
1. gnome-terminal​ — se você usa o openSUSE com GNOME. 
2. konsole ​ — se você usa o openSUSE com KDE. 
3. xterm​ — para qualquer caso, este funciona sempre. 
● Use o atalho de teclado Ctrl + Alt + F1 para ir para um terminal puro. 
Você irá precisar se autenticar novamente para fazer uso dele. 
● Para sair dele, dê o comando exit. 
● Para voltar ao ambiente gráfico, use o atalho Ctrl + Alt + F7. 
Comandos básicos 
No terminal use os seguintes comandos para se situar: 
1. O ls exibe uma listagem dos arquivos do diretório atual. 
2. O pwd exibe o nome/caminho do diretório atual (útil para evitar executar 
comandos no “lugar errado”, por exemplo). 
Comandos mais compridos podem ser ‘autocompletados’ com a tecla TAB. 
Use bastante, para evitar errar nomes complicados de diretórios (pastas) ou 
arquivos. 
Você pode copiar um arquivo de um diretório para outro. 
Para dar um exemplo, vou mostrar como usar o comando touch para criar um 
arquivo, a seguir, mostro como fazer o procedimento: 
touch novoarquivo 
Se você usar o comando ‘ls -lh’, vai ver que o arquivo já foi criado e se 
encontra com o tamanho 0. 
Para copiá-lo para outro diretório basta usar o comando cp, citar o nome do 
arquivo e o seu novo local:cp novoarquivo Documents/ 
Para verificar o diretório Documents, use o comando ls assim: 
ls Documents 
Lembra da tecla TAB? Aquela que ‘autocompleta’ os nomes? 
Pois é. Na hora de digitar os comandos acima, basta teclar as 3 primeiras letras 
do nome da pasta Documents e pressionar o TAB. 
Se você quiser mover o arquivo, em vez de copiar, use o comando mv, da mesma 
forma: 
cp novoarquivo Documents/ 
Para remover um arquivo, use o comando rm: 
rm novoarquivo 
Monitoramento do sistema 
Alguns comandos estão sempre presentes no Linux para realizar o 
monitoramento do sistema. 
Conheça alguns deles, a seguir. 
Para verificar o espaço livre em disco, use o comando df (​disk free​): 
df 
Para obter uma listagem de mais fácil leitura, use a opção -h: 
df -h 
Esta mesma opção pode ser usada com o comando free, que exibe informações 
sobre o uso da memória: 
free -h 
Comandos do sistema 
Os comandos que seguem, precisam ser executados com privilégios 
administrativos (superusuário). 
Há duas maneiras básicas para digitar comandos como administrador: 
1. Usando o sudo antes do comando, em questão. Veja um exemplo: 
sudo ls -lah / 
O sistema irá pedir sua senha de usuário, antes de realizar a operação. 
2. Se tornando o ​superusuário​. Para isto digite o comando su e forneça a 
senha de administrador. 
Veja um exemplo de comando para desligar o sistema: 
sudo systemctl shutdown 
Há outras formas de usar o comando shutdown (inclusive com um 
temporizador). 
Para reiniciar todo o sistema, use o seguinte: 
sudo systemctl reboot 
Para obter informações sobre o estado do serviço de rede: 
systemctl status network 
Note que, para saber apenas o estado atual da rede, não é necessário ter 
privilégios especiais. 
Além do parâmetro ‘status’, é possível usar outros: 
1. stop​ — para parar o serviço 
2. restart​ — para reiniciar o serviço 
3. start​ — para iniciar o serviço 
Estas opções permitem lidar com serviços na sessão atual. Caso você queira 
desabilitar ou habilitar definitivamente, use (respectivamente) ‘disable’ ou 
‘enable’.

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