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Relatório 3

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACEX
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: CONFORTO AMBIENTAL I
DOCENTE: FELIPE FERREIRA MONTEIRO
DISCENTES: IGOR REIS, MANAÍRA WOZON E PEDRO NAVAR
RELATÓRIO DE CONFORTO AMBIENTAL – VENTILAÇÃO 
Este relatório apresenta um estudo realizado no dia 25 de Abril de 2018, sobre como a ventilação pode ser direcionada em uma edificação, feito através da mesa d’água e blocos que representaram as edificações. 
O ar é fluído assim como a água, atravessando os obstáculos conforme sua forma. A ventilação de um ambiente proporciona conforto e higiene, pois a renovação de ar introduz ao meio a oxigenação e eliminação/dissolução de odores, poeiras e também de bactérias e vírus. O conforto advindo da ventilação acontece por causa do equilíbrio de temperatura por meio da umidade do ar e sua temperatura. Quanto mais porosa é a barreira, maior é a saída de ar, diminuindo a pressão negativa do ar. 
Como o comportamento do ar e da água são semelhantes foi usado a água para entender como os elementos de proteção e de passagem de ar se comportam. Iniciou-se então o estudo através de um elemento arquitetônico de proteção contra insolação solar: brises na diagonal em corte.
Figura 1: Simulação de brises em corte com auxílio do programa FluxoVento.
Por falta de imagens da simulação com a mesa, foi usado o programa FluxoVento para fazer as representações dos esquemas feito em sala de aula com a mesa. Conforme a Figura 1, os brises possibilitam a ventilação, direcionando-a conforme a direção do brise. Por isso é importante especificar qual a direção, angulação e medidas dos brises.
Figura 2: Prédios em planta baixa efeito pluma.
A Zona Negativa não é estática e flui atrás após os prédios, conforme representado na Figura 2. Na verdade, ele cria um efeito denominado efeito pluma, onde em parte a área oposta a área de ventilação direta não recebe ventilação direta apenas recebendo um fluxo de vento que pode acabar se convergindo após determinada distância.
Figura 3: Disposição dos prédios em planta baixa.
Observa-se que a disposição da edificação da Figura 2 e da Figura 3 são diferentes e fornece uma ventilação diferente também, sendo que na Figura 3 é formado um corredor de ar, permitindo que seja melhor ventilado que na segunda figura. É também observado que a forma da edificação influência na formação do efeito pluma, se a edificação tem uma área menor impactada pela direção dos ventos. Após ver como se comporta os brises e a formação das edificação e posição, foi continuado o estudo com as aberturas.
Figura 4: Abertura baixa, edificação em Corte.
A abertura baixa permite que o ar entre e ventile boa parte da edificação, de acordo com a Figura 4. 
Figura 5: Peitoril ventilado, Corte.
A Figura 5 demonstra o peitoril ventilado, que permite a ventilação da sala de forma continua. Caso a janela de saída seja fechada será criado uma convergência de ventilação que não permitira a saída de ar. 
Figura 6: Peitorial ventilado, Corte, parte 2.
Mesmo com a janela fechada, igual ao representado na Figura 6, o peitoril aberto permite que haja ventilação dentro da edificação. Após ser estudado as janelas, foi exposto o caso do pilotis.
Figura 7: Estudo de edificação sob pilotis, Fachada.
Na Figura 7, está representada uma edificação sob pilotis e os efeitos de ser usado o pilotis em uma edificação. No caso, ela diminui a zona negativa inferior permitindo a ventilação das edificações que estão atrás de uma edificação com pilotis. No fim, foi exposto o caso do Shed.
Figura 8: Telhado em Shed, Corte.
O telhado tipo Shed permite que haja a saída da ventilação, conforme Figura 8. Caso haja janela na edificação terá a ventilação por toda a edificação com saída por cima e pela janela, diminuindo a zona negativa. Nota-se que de acordo com posição da janela, da edificação, da área exposta e formato, pode ser melhorado o conforto através da ventilação direta.

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