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INVENTARIO E REG ATUAL

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Disciplina: SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS.
INVENTÁRIO – UMA OBRIGAÇÃO ASSESSORIA.
1
	Componentes:
Camila Coutinho Lazaro
Lucas Bezerra da Silva
José de Sousa Lima Júnior
Raniel Raudyson Magalhães de Castro
Elton Rodrigues
MATRICULAS: 
201409210006
201512701891
201702085031
201601374641
201308335067
INTRODUÇÃO
 O envio do inventário como obrigação assessoria para o fisco é uma obrigação anual e também em determinados momentos específicos, sempre dependendo do regime de tributação da empresa.
 As empresas ainda hoje, possuem dificuldades para entender e compreender quais produtos serão declarados junto ao Fisco. Este treinamento terá como propósito discorrera de forma simples sobre este assunto. Também estaremos falando sobre como poderemos regularizar o estoque, pois este assunto está ligado de forma direta com o envio do inventário.
VISÃO 
GERAL 
 QUAL A FINALIDADE DO ENVIO DOS INVENTÁRIOS ?
 Sua finalidade é destina-se a arrolar, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação das mercadorias, matérias-primas, produtos intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação existentes no estabelecimento. Sendo assim possível a visualização real das movimentações internas e externas da entidade. (DECRETO 24569/97, Art. 275).
QUAIS OS ESTABELECIMENTOS OBRIGADOS ?
 Conforme o decreto 24569/97, Art. 260 e inciso 7, são todos os todos os estabelecimentos que possuírem mercadoria em estoque ou também que tenha encerrado o estoque zerado, sendo os principais e os mesmo que serão abordados:
1 - Real;
2 - Presumido;
3 - Simples Nacional;
 
4 – Especial;
5 – Produtor Rural;
6 - Outros.
Essas empresas tornaram a ser obrigadas a partir de Janeiro de 2017, ser enviado o inventário pelo SPED FISCAL REFERENTE FEVEREIRO DO ANO SUBSEQUENTE. 
CÁLCULO DO VALOR E PRODUTOS DO INVENTÁRIO
 Antes de discorrer sobre a relação de produtos e outros argumentos pertinentes, iremos explicar de forma simplificada, como é calculado e levantado o inventário que será declarado:
 EF = EI+ENT-SAD. 
EI (ESTOQUE INICIAL) +
ENTR (ENTRADAS) -
SAD (SAÍDAS) –
Resultando em Estoque Final.
 (INVENTÁRIO)
 Segue abaixo relação de produtos precisam ser declarados;
Matéria-prima;
Produto em elaboração; 
Produtos acabados;
Produtos em posso poder da empresa, mais com terceiros;
Produtos em posse mais sendo de terceiros;
Materiais de Embalagem;
Material de uso e consumo, mas somente em alguns casos. Ex: Empresa de construção.
GRUPO DE PRODUTOS QUE SERÃO DECLARADOS NO INVENTÁRIO POR INTERMÉDIO DO SPED FISCAL .
QUANDO O INVENTÁRIO DEVERÁ SER ENVIADO E QUAL O PRAZO DE ENVIO?
QUANDO SERÁ ENVIADO O INVENTÁRIO ?
 O inventário deverá ser informado anualmente e dependendo do regime de recolhimento em cada trimestre ou em algumas situações especificas como comentado no início, vejamos essas situações e o anual; 
No final do exercício. Sendo declarado no ano subsequente;
Na mudança de tributação da mercadoria pelo ICMS;
Na solicitação de baixa da entidade;
Na alteração de regime de recolhimento;
Por determinação do Fisco.
Obs: Nas empresas do Simples Nacional seguem os mesmo parâmetros, conforme IN 54/16.
SERÁ QUE EXISTEM DIFERENÇAS ENTRE OS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO PARA ENVIAR O INVENTÁRIO?
LEVANTAMENTO DE ESTOQUE E INVENTÁRIO NO LUCRO REAL
Empresas tributadas com base no Lucro Real: deverão escriturar o LRI ao final de cada período. Sendo que o final do período poderá se caracterizar de duas formas :
Trimestralmente (31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro), quando apurar o IRPJ com base no Lucro Real Trimestral. Baseado na apuração do BALANÇO ou BALANCETE.
Anualmente (31 de dezembro), quando houver optado pelos recolhimentos mensais durante o curso do ano-calendário, com base na estimativa;
ENVIO DO INVENTÁRIO PARA EMPRESAS DO LUCRO PRESUMIDO E SIMPLES NACIONAL 
Empresas tributadas com base no Lucro Presumido: deverão escriturar o LRI ao final de cada ano-calendário (31 de dezembro).
Empresas tributadas com base no Simples Nacional: deverão escriturar o LRI ao final de cada ano-calendário (31 de dezembro).
 QUAL O PRAZO PARA ENVIAR O INVENTÁRIO ?
 O envio dos inventários das empresas que não estão enquadradas na IN 54/16 deveria ser enviado até o dia 20 de Março do ano corrente. Antes o DECRETO 24569/97 Art. 276 tinha por prazo dia 15 de Março, mais conforme alteração do DECRETO 31905/16, passou vigorar para o dia 20 de Março.
 Para empresas enquadradas na IN 54/16, será enviado até quando ? 
EM QUAL CAMPO NO SPED FISCAL O INVENTÁRIO SERÁ LOCALIZADO ?
 ONDE DEVE SER DECLARADO O INVENTÁRIO NO SPED FISCAL ?
 O Registro H010 deve ser informado para discriminar os itens existentes no estoque. Este registro não pode ser fornecido se o campo 03 ("VL_INV") do Registro H005 for igual a "0" (zero). A partir de janeiro de 2015, caso o contribuinte utilize o Bloco H para atender à legislação do Imposto de Renda, especificamente o artigo 261 do RIR/1999, deverá informar neste Registro, além dos itens exigidos pelas legislações do ICMS e do IPI, aqueles bens exigidos pela legislação do Imposto de Renda.
 Nos próximo SLIDES iremos visualizar onde encontraremos o inventário no SPED FISCAL.
SPED FISCAL – INVENTÁRIO FÍSICO
2 - No SPED FISCAL teremos a seguinte opção : Inventário físico.
3 - Ao clicar em inventário físico, teremos a seguinte tela com as informações gerais do inventário. 
4 – Teremos então os relatório detalhados dos produtos e seus devidos valores e o valor total do inventário.
1 - Quando abrimos o SPED FISCAL, haverá uma aba de relatórios, onde será possível visualizar dados gerais da empresa.
 SPED FISCAL – CAMPO H005
Entrando na parte de escrituração, teremos a mesmo nomenclatura Inventário físico da aba relatórios.
Clicando no primeiro valor apresentado, abrirá o registro H005, onde o mesmo deverá haver as seguintes informações : Data final do ano passado, valor do inventário e a informação que trata-se do final do período.
SPED FISCAL - H010
Clicando duas vezes nos produtos apresentados abaixo do H005, você irá abrir o CAMPO H010, onde encontraremos as informações gerais : código, descrição, unidade de medida, quantidade, valor unitário, valor total, código do participante, conta analítica e o nosso RIR.
PENALIDADES 
 
QUAIS AS PENALIDADES PARA DESCUBRIMENTO DO ENVIO DO INVENTÁRIO ?
 Conforme o Decreto 24569/97 art. 878 diz que quando houver a inexistência, perda, extravio ou não-escrituração do livro Registro de Inventário, bem como a não-entrega, no prazo previsto, da cópia do Inventário de Mercadorias levantado em 31 de dezembro do exercício anterior: multa equivalente a 1% (um por cento) do faturamento do estabelecimento de contribuinte do exercício anterior.
 Deixando de lançar no Livro Registro de Inventário mercadoria de que tenha posse, mais em poder de terceiros ou em propriedade sendo de terceiros. A multa será de 50 UFIR, sendo que um UFIR é no valor de R$ 3,2939 para 2018.
O QUE DEVO FAZER COM OS PRODUTOS QUE SOFRERAM OU SOFRERAM ALGO TIPO DE DANOS ?
 REGULARIZAÇÃO DE ESTOQUES
 Também estaremos pincelando sobre regularização de estoque, pois encontramos varias dúvidas de como proceder no caso de perda, avarias ou danos causados nos produtos. Saberemos qual CST estaremos utilizando, qual CFOP deveremos utilizar, em que momento e qual ocasião será aplicado tão ajuste, qual a importância deste ajuste e qual observações deverão está na nota fiscal? 
QUAL A NECESSIDADE DE REGULARIZAÇÃO DE ESTOQUE ?
 Por conta de algumas situações especificas e ocorrências diversas no próprio estabelecimento, entres elas :
Perdas, desaparecimentos, perecimento, roubo, furto ou deterioração;
Mercadorias fora do prazo de validade;
Sinistro, incineração ou descarte;
Sobras de mercadorias ou bens;
Ajuste em decorrência do inventário.
 POSIÇÃO DA SEFAZ SOBRE TAL ASSUNTO.
 A manifestação da SEFAZ sobre este assunto é bem clara, sua preocupação é com os devidos preenchimentos das notas fiscais, sua destinação, uma avaliação de um fiscal responsável e o estorno do crédito de ICMS, quando houver.
 Sendo que quando não houver uma avaliação prevista pela responsável fiscal antes da emissão da nota fiscal, o contribuinte deverá destacar o ICMS na nota fiscal, fazendo assim o contribuinte passivo de obrigação de retenção do imposto.
PORQUE DEVEMOS 
ESTORNAR O CRÉDITO DE ICMS ? 
 Porque trata-se de um crédito indevido, pois o mesmo não haverá operação subsequente e assim não acontecerá o débito deste crédito.
 Art. 66. Salvo disposição da legislação em contrário, o sujeito passivo deverá efetuar o estorno do ICMS de que se tiver creditado, sempre que a mercadoria entrada no estabelecimento ou o serviço tomado: I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributadas ou isentas, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada ou da utilização do serviço; IV - não for, por qualquer motivo, objeto de operação ou prestação subsequente, ressalvado o disposto no artigo 60;
QUAIS CFOP UTILIZADOS NAS REGULARIZAÇÕES DE ESTOQUES ?
O CFOP 5927 - Lançamento efetuado a título de baixa de estoque decorrente de perda, roubo ou deterioração.
Enquadra-se para operações de ajustes internas.
CFOP 5949 - Outra saída de mercadoria ou prestação de serviço não especificado.
- Enquadra-se as operações destinadas para destruição externas, para ajustes internos mais através de saídas para outro estabelecimento.
QUAIS CST E O CSOSN DEVERÃO SER UTILIZADOS ?
O CST e CSOSN que deverá ser utilizado :
Empresas não enquadradas no SIMPLES : 
CST 041 - Não tributada – É o tipo de operação onde não existe a incidência do ICMS.
Empresas do SIMPLES NACIONAL :
CSOSN 0400 - Código usados por ME/EPPs cuja parte do ICMS dentro do DAS seja não tributado por força de lei.
Base legal : DECRETO 24569 art. 4.
VEJAMOS COMO REALIZAR A EMISSÃO DE UMA NOTA FISCAL COM CFOP 5927
 Campo Natureza da Operação : Lançamento efetuado a título de baixa de estoque decorrente de perda, roubo ou deterioração.
Informações gerais dos produtos :
Código;
Descrição do produto;
NCM.;
Quantidades;
Valor total;
 Unidade de medida.
VEJAMOS COMO REALIZAR A EMISSÃO DE UMA NOTA FISCAL COM CFOP 5927
 Base de Cálculo do ICMS e Valor do ICMS : sem destaque, pela não ocorrência do fato gerador do ICMS.
 Valor Total do IPI : sem destaque, pela não ocorrência do fato gerador do IPI, conforme o arts. 34 e 35 do RIPI/02 - caso seja estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.
Informações Complementares
Mencionar registro do responsável fiscal ou laudo.
 NOTA FISCAL E LAUDO DO FISCAL – LUCRO REAL
NOTA FISCAL DE LAUDO
VEJAMOS COMO DEVEREMOS EMITIR UMA NOTA FISCAL COM CFOP 5949
 Natureza da Operação : Lançamento efetuado a título de baixa de bem do ativo imobilizado, decorrente de perda, roubo ou deterioração. Também se enquadrará neste CFOP as operações de INCENERAÇÃO, SINISTRO E DESCATE.
 Descrição da mercadorias atingidas pela ocorrência, contendo as seguintes informações :
Código;
Descrição do produto;
NCM;
 Valor, sendo parcial ou total;
 Unidade de medida.
EM QUE OCASIÃO NÃO SERÁ NECESSÁRIO “VISTÓRIA DO FISCAL “?
 Nos caso de segmentos/produtos tem-se uma perda já prevista, conhecida e razoável, como em relação de produtos HORTIFRUTÍCULAS, CARNES EM FRIGORÍFICOS , LATÍCINIOS em supermercados e entre outros produtos que possuem sua validade útil curta.
CONCLUSÃO
Este treinamento teve como propósito esclarecer e fornecer informações sobre inventários e como regularizar os mesmos.
BIBLIOGRAFIAS;
http://www.portaldecontabilidade.com.br/obrigacoes/livroregistroinventario.htm
http://tecnus.cnt.br/biblioteca/regulamento_do_icms_ce.pdf
https://peandrade9.jusbrasil.com.br/artigos/253867892/planejamento-tributario
https://www.icmspratico.com.br/artigo/inventario-regularizacao-de-estoque
Assuntos da próxima aula:
Muito obrigado!
 
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