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Resumo de Bio cell

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Biologia celular 
Célula 
 Unidade morfofuncional (forma e função). 
 Menor porção de matéria viva dotada de auto-duplicação independente. 
 Veículo de informação hereditária. 
 Envoltas por uma membrana plasmática 
 Fábricas bioquímicas que usam os mesmos blocos construtores para sintetizar suas 
moléculas. 
 DNA de fita dupla (duplicação semi-conservativa) 
 Principais catalisadores biológicos: enzimas (proteínas) 
 Sistema auto-catalíticos (interação entre ácidos nucleicos e proteínas) 
 Expressão gênica = síntese proteica. 
A maioria só pode ser observada com ajuda de microscópios eletrônicos de transmissão e de 
varredura 
 
Micrômetro (µm) 1 µm = 10-6m 
Nanômetro (nm) 1 nm = 10-9m 
Ângstron (A) 1 A = 10-10m 
Teoria celular 
1° Lei: Todos os seres vivos são formados por uma célula. 
2° lei: Toda célula vem de outra pré-existente. 
3° lei: Sede de reações metabólicas (quebra ou construção de moléculas) do organismo 
4° lei: Sede de hereditariedade. 
Origem e evolução das células 
1° célula/1° ser vivo :LUCA – primeiro ancestral comum 
1° molécula genética: RNA (instável) 
Indícios mostram que a vida surgiu a partir de uma montagem química molecular. 
 
Atmosfera primitiva: N2 CH4 NH3 Vapor d’água(H2O) 
Formação de macromoléculas se deu por monômeros em polimerização espontânea. Ex: 
Proteínas 
Por quê RNA? Sempre quem vem primeiro é o mais simples. 
 A replicação é mais simples que a do DNA 
 Funciona como material genética e participa da síntese proteica 
 Tem capacidade catalítica 
 É quimicamente mais flexível 
 Desoxirribonulceotídeos são derivados de ribonucleotídeos 
 Fonte de informação e enzima 
 Ribozima = RNA 
 
 Primeira célula - Inclusão do RNA auto-replicativo 
em uma membrana de fosfolipídios. 
 
Relação área e volume 
Acarretou na invaginação da membrana para facilitar as trocas de substâncias 
Exceção: Mitocôndrias e cloroplastos que foram por fagocitose de bactérias 
primitivas. 
 
 
Origem dos eucariotos 
Surgiram cerca de 1 bilhão e 500 milhões de anos depois dos procariotos 
(estabelecimento de uma atmosfera de O² estável) 
Inicialmente surgiram os eucariontes protistas unicelulares que evoluíram para 
serem protistas pluricelulares que deram origem aos Animália, Fungi e Plantae. 
 
 
Eucarionte Vs Procarionte 
 
 
Fimbria: estruturas de adesão nas superfícies de alguns procariotos. 
Nucleóide: Região não envolta por membrana onde está localizado o DNA da célula. 
Parede celular: estrutura rígida fora da membrana plasmática. 
Cápsula: camada externa de vários eucariotos, semelhante à gelatina. 
Flagelo: organela de locomoção 
Plasmídeos: círculos pequenos que ficam fora do DNA e dão a eles as vantagens adaptativas. 
 
Como surgiu os eucariontes? 
Teoria autogênica – organelas surgiram por invaginação da membrana (entrar pra dentro). 
Principal evidência: As membranas das células e as membranas das organelas são parecidas. 
Teoria endosimbiótica – a célula eucariótica seria resultado da simbiose com bactérias. 
 Animal 
 Vegetal 
Processos celulares sobre partículas 
Endocitose: Captura de grandes partículas que não conseguem atravessar a membrana do meio 
externo 
Fagocitose: Engloba partículas sólidas 
Pinocitose: Engloba partículas liquidas 
Exocitose: Secreção (Pâncreas – insulina e glucagon) 
Organelas citoplasmáticas 
Lisossomos: participam da digestão de substâncias orgânicas. 
Vacúolos: presentes nos protozoários, participam da digestão intracelular. 
Retículo endoplasmático liso: tem as funções de realizar a síntese de lipídios, além de 
transportar e armazenar substâncias. 
Retículo endoplasmático rugoso: realiza a síntese de proteínas. 
Centríolos: participam da divisão celular além de originar flagelos e cílios. 
Complexo de Golgi: realiza a secreção celular, formam o acrossoma e o lisossomo. 
Ribossomos: realizam a síntese de proteínas. 
Peroxissomos: processam reações oxidativas, atuando na desintoxicação das células. 
Mitocôndrias: fazem a respiração celular. 
Citoesqueleto: Transporte de substâncias e dá forma à célula 
Hialoplasma: Líquido que preenche a célula 
Núcleo: Conserva e transmite a informação genética 
Cromoplastos: Plastos coloridos que armazenam pigmentos 
Cílios e Flagelos: locomoção e limpeza 
Cloropastos: Fotossíntese 
Glioxissomos: Conter lipídios em açúcar 
Nucléolo: Síntese de proteínas 
Observações finais sobre célula 
 Obs¹: Parede celular só está presente em plantas, fungos e bactérias 
 Obs²: Parede celular protege de lise osmótica e impede inchação (solução hipertônica 
“muito soluto”, é chamativo para água). 
 Obs³: Glicólise acontece no citoplasma ou na membrana na respiração da bactéria. 
 Obs4: S é unidade de tempo em Sviedeberg, sendo a sedimentação na centrifugação. 
Quanto + rápida, maior o S. 1 S = 10-13 segundos. 
 Obs5: Procariontes tem DNA circular e eucariontes linear. 
 Obs6: Elementos presentes na sua composição: C, H, O, N, P, S. 
 Obs7: Apoptose = Morte celular programada. 
Biomoléculas ou blocos construtores 
Ácidos nucleicos Carboidratos Lipídios Proteínas 
Composição percentual de biomoléculas em uma célula 
 
 
 
Macromo
lécula 
Polimeriza
ção 
Unidade 
Construtiva 
Característica notável OBS 
Proteínas Polímero 
linear 
Aminoácido Possui estrutura tridimensional Muitas 
funções 
Extremamente 
versátil quanto 
à forma/função 
Ácidos 
nucléicos 
Polímero 
linear 
Ou 
circular 
Nucleotídeo Possuem estrutura tridimensional Auto 
replicação 
(RNA) 
Função 
catalítica 
(RNA) 
Armazena 
informações 
genéticas 
(DNA) 
Carboidr
atos 
Polímero 
linear/ram
ificado 
Monos- 
Sacarídeos 
Grande diversidade bioquímica Papel 
energético e 
estrutural 
Lipídios Não são 
polímeros 
Variável Moléculas apolares Papel 
estrutural, 
energético, 
proteção 
mecânica e 
elétrica, 
impermeabiliz
ação... 
 
 
 
Carboidratos ou glicídios 
Fórmula química básica (CH2O)n , onde n varia de 3-7 
Monossacarídeos 
 Os monossacarídeos podem existir na conformação aberta ou fechada (mais estável). 
Dissacarídeos 
 Dissacarídeo: composto por dois monossacarídeos unidos por uma ligação glicosídica 
(ligação covalente formada por reação de desidratação). 
 Dissacarídeo: composto por dois monossacarídeos unidos por uma ligação glicosídica 
(ligação covalente formada por reação de desidratação). 
Polissacarídeos 
 Polissacarídeos: macro moléculas poliméricas com centenas a milhares de 
monossacarídeos unidos por meio de ligações glicosídicas. 
 O tipo e a função de um polissacarídeo são determinados por seus monômeros e pela 
posição das ligações glicosídicas. 
 
Oligossacarídeos conjugados 
 Oligossacarídeos + proteínas = glicoproteínas 
 Oligossacarídeos + proteínas = glicolipídios 
 
 
 
 
 
 
 
Lipídeos (gorduras e óleos) 
 Isolante térmico e elétrico 
 Reserva energética 
 Não poliméricos. 
 Altamente hidrofóbicos (características moleculares) 
 Moléculas anfipáticas ou anfifílicas. 
 
Complexos: fosfolipídios e glicolipídeos 
Esteroides: colesterol (LDL, HDL), testosterona, progesterona 
Simples (ácidos graxos e álcool): Triglicerídeos e cerídeos 
 
Ácidos graxos 
 Saturados ou insaturados. 
 Ác.graxos saturados: conformação linear. 
 Ác.graxos insaturados: dobra na cauda de hidrocarboneto. 
 A presença de uma ou mais ligações duplas resulta em agregados menos estáveis (maior 
fluidez, menor ponto de fusão). 
 
Acilgliceróis Glicerol + ácido graxo = ligação éster 
 
 Mono, di e triglicerídeos 
 
Fosfolipídios e esteroides 
 Fosfolipídios: anfipáticos = cabeça hidrofílica (fosfato) +2 cadeias de ácido graxo 
 Esteroides: lipossolúveis e com 17 átomos de carbono ligado sem 4 estruturas cíclicas. 
 Fosfolipídios e esteroides: constituintes fundamentais das membranas biológicas. 
 
Triglicerídeo
s 
Proteínas 
Polímeros lineares de aminoácidos unidos por ligações peptídicas 
Estrutura de um aminoácido: 
Ligação peptídica: ligação covalente entre o grupo carboxila de um aminoácido e o grupo 
amina de outro. 
 
Níveis de estrutura das proteínas 
 Estrutura primária: sequência de aminoácidos unidos por ligações peptídicas 
 Estrutura secundária: padrões em hélice, folhas e alças (pontes de H) 
 Estrutura terciária: pontes dissulfeto, pontes de hidrogênio, int. hidrofóbicas 
 Estrutura quaternária: proteínas com mais de uma subunidade 
 
Enzimas 
As enzimas são catalisadores biológicos com alta especificidade. É o grupo mais variado de 
proteínas. Praticamente todas as reações do organismo são catalisadas por enzimas. 
Catalisador é uma substância química que não participa da reação química. Diminui a energia 
de ativação e aumenta a velocidade da reação. 
Proteínas: Transportadoras – LDL, HDL e ATPases 
Estruturais – Colágeno: Fornece elasticidade, Queratina: Formação de unhas, pelos, chifres e 
cascos de animais 
Defesa – anticorpos, fibrinogênio – Coagulação do sangue 
Reguladoras – Insulina e glucagon: regula os níveis de glicose no sangue 
Nutrientes ou de armazenamento – Albumina e caseína 
Motilidade ou contráteis – Actina e miosina 
Ácidos nucléicos 
 
DNA (Desoxirribonucleico) RNA (Ribonucleico) 
 
Fita Dupla Fita Simples 
 
 
 Os ácidos nucléicos são formados por uma molécula de açúcar, 
outra de fosfato e de bases nitrogenadas. 
 Polímeros formados por nucleotídeos 
 Todas as informações genéticas juntas, possuem 
o nome de Genoma. Em seus núcleos, 
encontram-se os ribossomos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DNA RNA 
Transmissão de código genético Síntese de proteínas 
Açúcar: Desoxirribose Açúcar: Ribose 
Bases nitrogenadas: Bases nitrogenadas: 
A = Adenina A = T A = Adenina A = U 
T = Timina C = G U = Uracila C = G 
C = Citosina C = Citosina 
G = Guanina G = Guanina 
 
Síntese Proteica (Make a “Proteína”) 
DNA faz a transcrição para virar RNA, o RNA faz tradução para virar proteína 
Existem 3 tipos de RNA: 
 
RNAm (RNA mensageiro): é resultado da transcrição do DNA, portanto leva a informação 
presente no DNA para a redução de uma proteína, isto é, diz a sequência de aminoácidos que a 
proteína irá conter. 
RNAt (RNA transportador): tem o papel de transportar os aminoácidos até o local e síntese 
das proteínas (ribossomo). 
RNAr (RNA ribossômico): Atua na síntese de proteínas. 
 
 
Trincas ou códons = sequência de 3 bases nitrogenadas 
 
 
 
 
Suponhamos, então, que no DNA de uma célula existem 30% de guanina. Como cada guanina 
liga-se somente a uma citosina, a existência de 30% de guanina implica a existência de 30% de 
citosina. Portanto, restam 40% para as outras bases (adenina e timina). Como o número de A e T 
é sempre igual, conclui-se que esse DNA contém 20% de adenina e 20% de timina.
Vitaminas 
 
Compostos inorgânicos 
 
Água 
 Solvente universal 
 Manutenção de temperatura dos seres vivos 
 Compõe 70% de um ser vivo 
 Participa do metabolismo 
 Diminui à medida que a idade do organismo aumenta 
 
 
 
 
Sais 
 
 
 
Bactérias 
Archeas: extremófilas e não causam doença. 
Eubactérias: causam doenças. 
 
Parede celular bacteriana 
 Composta por peptideoglicano 
 Parte sacarídica: N-acetilglicosamina (NAG) e N-acetilmurâmico (NAM) ligados em 
fileira 
 Fileiras adjacentes ligadas por polipeptídios 
 Função: proteção contra lise osmótica 
 
Ribossomos bacterianos 
 Macromoléculas formadas de RNAr+ proteínas 
 Função: síntese proteica (tradução) 
 Catalisam a formação da ligação peptídica (ribozimas) 
 
 
Notas: 
1. Hemácia perde o núcleo e não se duplica e sobrevive por 120 dias. 
2. Cada enzima tem seu substrato 
3. Nem toda enzima é proteica. 
Membrana plasmática 
 Define os limites da célula 
 Mantém as diferenças essenciais entre os meios extra e intracelular 
 Define as organelas celulares 
 Dupla camada fosfolipídica com extremidades hidrofóbicas para dentro e hidrofílicas 
para fora 
 Permeabilidade seletiva 
 
A membrana plasmática é visualizada com ME após fixação por métodos 
convencionais: 
 3 camadas 
 2 camadas densas externas de 2nm cada (afinidade pelo tetróxidode ósmio) 
 1 camada intermediária de 3,5nm. 
 
Camadas densas – proteínas de 
ambos os lados 
Zona clara – caudas dos 
fosfolipídios 
Funções da membrana plasmática: 
 Revestimento 
 Permeabilidade seletiva 
 Sinalização e reconhecimento celular 
 Interação célula-célula 
 Comunicação celular 
 Excitabilidade 
Obs: Possui uma composição fosfolipoglicoproteica, ou seja, formada por lipídios, proteínas, e 
glicídios. 
Histórico 
1895) Overton - Membrana plasmática lipídica 
1925) Gortere Grendel - Bicamada lipídica 
1935) Danielli e Davson - Bicamada lipídica no interior + proteínas aderidas a ambas as 
superfícies. 
1961) Robertson - Modelo trilaminar: 3 camadas: densa –clara –densa 
1972) Singer e Nicolson - Modelo do mosaico fluido 
Mas como Singer e Nicolson conseguiram abrir a membrana? A solução foi a criofratura!! 
 
Obtenção de membranas para a técnica de criofratura: 
Eritrócitos ou hemácias: células desprovidas de organelas: fácil para isolamento e obtenção de 
membranas para estudo. 
 
Obtenção através da lise, numa solução hipotônica em água destilada (pouco soluto) 
Daí a hemácia estoura e fica só a membrana densa descendo até o fundo da solução após a 
centrifugação. 
 
 
Criofratura = congelamento por nitrogênio líquido 
1° coleta a amostra do fundo do tubo e coloca numa superificie metálica 
2° congela com nitrogênio líquido 
3° fratura usando uma lâmina para partir a membrana 
4° recebe um jato de platina com ângulo de 45° ( ela gruda nas regiões pontudas da amostra) 
5° recebe um jato de carbono com ângulo de 90° (Plátina + carbono = réplica) “semelhante à 
modelagem á gesso. 
6° digerir a parte orgânica num ácido 
7° pegar a réplica e ver no microscópio de transmissão 
Assim, Singer e Nicolson dividem a membrana e veem que proteínas estão nas duas camadas, 
elas atravessam a membrana. 
 
 
Face P (+) Face E (-) 
Mosaico fluido - Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura da membrana e as 
proteínas têm diversas funções. As membranas plasmáticas de um eucariótico contêm 
quantidades particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as 
propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteroides 
diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos fluida. 
Principais tipos de lipídios encontrados nas membranas de células animais 
 Fosfolipídios 
 Esteroides 
 Glicolipidios (fosfolipídios + glicidios em ligação covalente) 
 Esfingolipidios (se encontra nas células do sistema nervoso) 
 
Esfingolipídio 
Aminoálcool + Ác. Graxo + Radical 
 
 
Fosfolipídios 
 
Ácidos graxos: 
Cadeias longas 
Cadeias curtas 
Cadeias saturadas 
Cadeias insaturadas 
Cabeça (polar) 
Duas caudas (ácidos graxos) polar 
2 ácidos graxos + glicerol + fosfato 
+ radicalGlicerol – álcool com 3 carbonos 
2 carbonos do glicerol se ligam as caudas e no 3° carbono tem 1 grupo fosfato ligado à um 
radical e este radical que será a diferenciação do fosfolipídio. 
Àc. Graxo – Pode ter 2 cadeias saturadas ou 2 insaturadas ou 1 de cada 
 
 
Diferenciação por radicais: 
Fosfatitidilamina carga neutra 
Fosfatidilserina carga negativa 
Fosfatidilcolina carga neutra 
Fosfatidilinositol carga negativa 
 
Apoptose – macrófagos digerem a célula, mas para isso os fosfolipídios de carga negativa têm 
de ir para a camada de fora da célula e assim sinaliza ao macrófago. 
Obs: os fosfolipídios de carga negativa só podem ficar voltados pra dentro da célula. 
Para saber como se forma a camada fosfolipidica basta jogar eles na água. 
Se forem de perna única irão rapidamente se agregar e formar um círculo chamado de miscela. 
Se forem de perna dupla ela realiza a auto-selagem na agregação e dobra-se sobre si mesma 
formando a bicamada, este é chamado de lipossomo. 
Lipossomo acaba virando um veículo para aplicar determinados produtos ao paciente e é usado 
para estudar a fluidez, então os fosfolipídios são marcados com substancias fluorescentes para 
ver essa fluidez atuando sem colesterol, o que o torna instável. 
 
 
Membranas sintéticas ou membranas negras onde é estudado a permeabilidade seletiva, onde 
a água passa do meio menos concentrado para o mais concentrado. 
 
 
 
 
 
 
 
Assimetria da membrana 
 
O que mantém a assimetria? Enzimas, glicolipidios, glicocálix e algumas proteínas ficam 
sempre na face E. 
Assimetria permite: 
 Composição diferencial de fosfolipídios 
 Orientação das proteínas de membrana 
 Diferenças nas atividades enzimáticas na superfície interna e externa da membrana 
 
Movimento dos fosfolipídios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rotação – espontâneo 
(girar em torno de si 
mesma). 
 Difusão lateral – 
espontâneo (troca de 
lugar com vizinhos). V = 
107 vezes por segundos. 
 Difusão transversal – gasta 
energia “flip-flip” através 
de enzimas flipases (troca 
de camada). 
Fluídez da membrana 
 
Tm = transição de fase 
Como regular a fluidez? Colesterol, temperatura e composição da membrana 
Se a temperatura tá grande, cria mais fosfolipídios = menos fluidez 
Insaturação = dificulta interação entre fosfolipídios e se movimenta mais 
Quanto maior a cauda do fosfolipídio, mais ligações e mais rígida a membrana. 
Quanto mais ligações possuir menos fluida é. 
 
Proteínas da membrana 
Proteínas integrais (70%) 
 Fortemente ligadas à membrana. 
 Anfipáticas 
 Maioria das enzimas da membrana, proteínas transportadoras, receptores 
 Extração → tratamentos drásticos (detergentes, sais biliares, solventes orgânicos) 
Proteínas extrínsecas ou periféricas (30%) 
 Fracamente ligadas à superfície (forças eletrostáticas ou ligações hidrófobicas) 
 
Obs: Se a proteína possui um poro para passagem de sódio... os aminoácidos polares ficam em 
torno do poro. 
Se a proteína atravessar a membrana uma vez só, ela é unipasso, caso seja mais de uma vez, ela 
é multipasso. 
 
 
 
 
Lâmina basal fica entre epitélio e matriz 
Região que as membranas se tocam – junção ocludente = impede e limita a mobilidade de 
proteínas 
Notas: 
Matriz extracelular = “cimento” 
Proteína ≠ de célula para célula 
Poro = canal iônico 
O citoesqueleto “segura” a célula para manter a forma 
 
Glicocálix ou glicocálice 
 
Carboidratos: 
 Protege a célula de agressões físicas e químicas do meio externo 
 Cadeias ramificadas com <15 unidades de açúcar 
 Cobertura da membrana celular (10-20nm) 
 Glicolipídios→ lipídios + carboidratos 
 Glicoproteínas → proteínas + carboidratos 
 Produtos de secreção da célula 
 Constantemente renovados 
 Adesão: célula-célula e célula matriz 
 Proteção da membrana plasmática 
 Reconhecimento celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafts Lipídicos 
 Criado por Simons e Van Mels (1988) 
 Contradiz mosaico fluido que diz que as proteínas estão aleatoriamente na membrana. 
 São “brigas” entre esfingolipídeos, colesterol e proteínas. Microdomínios (facções). 
 Concentra em uma zona todas as proteínas e componentes necessários para transmitir 
informação para a célula. 
 Descoberta porque permaneciam intactas quando detergentes eram utilizados para 
solubilizar a membrana. 
 As proteínas GP por exemplo, são modificadas pela adição de ácidos graxos para que 
ela se ligue à membrana. 
 Fosfatidilinositol pode ser fosforilado para virar um sinalizador receptor e daí outras 
enzimas importantes substituem essa quebra do fosfatidilinositol. 
 Nem todas as proteínas podem se juntar à elas até que estejam oligomerizadas. 
 São estruturas dinâmicas podendo mover-se na membrana unindo-se para ficar maior ou 
separando-se para ficar menor. 
 
Membrana celular 
 Barreira que separa o compartimento intra do extracelular 
 Isolamento físico 
 Regulação de trocas com o meio - Permeabilidade seletiva 
 Comunicação celular 
 Suporte estrutural com o citoesqueleto 
 Junções especializadas entre células adjacentes 
 
Permeabilidade seletiva depende de dois fatores: O conjunto de proteínas transportadoras e as 
propriedades bioquímicas da camada. 
Proteínas transportadoras sempre são transmembranas. 
Poros nas proteínas permitem a passagem de íons; Ex: Sódio e Potássio. 
Transportadores mantém concentrações diferentes dentro e fora da célula. 
Ex: Ca possui baixa concentração, é mensageiro, se Ca for alto está sinalizando e interfere nas 
outras concentrações em seu reconhecimento. 
 
 
 
 
 
Legenda 
As setas indicam a capacidade de moléculas atravessarem a membrana sem transportadores e 
suas espessuras indicam se a molécula passa facilmente pela célula ou não. 
Moléculas hidrofóbicas e pequenas são rápidas. 
Moléculas grandes, apolares e os íons com cargas. Só passam com transportadores. 
K é calculado quando vê como uma substância solubiliza no óleo e na água. 
Se muito solúvel em água, K abaixa. Se pouco solúvel em água, K aumenta. 
Tipos de transporte 
 
Proteínas de transporte: 
1. Proteína de Canal – apresenta um canal aquoso ao longo de toda a sua molécula 
transmembrana, que permite o livre movimento de determinados íons ou moléculas (difusão); 
2. Proteínas carreadoras – fixam-se às substâncias que vão ser transportadas e sofrem 
alterações em sua forma, transportando as substâncias através da membrana (transporte ativo). 
Gasta diretamente energia de ATP, cria o gradiente e as diferenças de concentrações. As 
proteínas transportadoras contra o gradiente de concentração são chamadas de bomba. 
Sem transporte ativo – Concentração fica igual dentro e fora das células. 
Transporte passivo: sem gasto de energia e à favor do gradiente de concentração e depende do 
transporte ativo indiretamente. 
Osmose (meios isotônicos, hipotônicos e hipertônicos): transporte de solvente, contra o 
gradiente de concentração, através de membrana semipermeável e sem gasto de energia. Sempre 
do local de menor concentração de soluto para o de maior concentração. A pressão com a qual a 
água é forçada a atravessar a membrana é conhecida por pressão osmótica. 
Difusão: movimento de moléculas que seguem o fluxo do meio mais concentrado de soluto, 
para o menos concentrado, sem gasto de energia. A difusão que ocorre na membrana 
plasmática, pode ser de 2 tipos: 
1.Difusão simples: sem a necessidade de proteínas de transporte; ocorre com substâncias 
lipossolúveis; também ocorre por meio de proteínas de canais como "aquaporinas";2.Difusão Facilitada: ocorre com auxílio de proteína transportadora (permease), que se liga à 
substância e a transporta para dentro ou fora da célula – isso ocorre com a glicose, por exemplo. 
Endocitose: quando o transporte em quantidade é para o interior da célula; pode ocorrer por 
fagocitose (quando a célula engloba partículas sólidas) ou pinocitose (quando a célula engloba 
partículas líquidas). 
Exocitose: quando o transporte de substâncias, em quantidade, é direcionado para fora da 
célula. 
Canal iônico(poros) – seleciona o íon que entra e sai da célula através de “portões” que abrem 
e fecham. 
Gradiente de concentração – o íon sai onde tem menos concentração para onde tem mais 
concentração, está à favor do gradiente eletroquímico (depende do íon e de onde concentra-se 
mais). 
Gradiente eletroquímico – Concentração de Íons com cargas dentro e fora da célula. Gradiente 
de concentração + potencial de membrana = gradiente eletroquímico. Trabalha pra aumentar a 
força motriz de transporte de um íon. 
Potencial de membrana (gradiente elétrico) - diferenças de cargas entre uma face e outra da 
membrana. É uma consequência importante do transporte seletivo de íons através de 
membranas. Acúmulo de carga positiva onde tem + íon positivo (positivo com positivo se 
repelem e por isso o gasto de energia). 
Microeletrodos (usado para medir potencial de membrana) – 70 milivolts = diferença entre 
fora pra dentro da célula. Carga negativa dentro da célula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proteínas de transporte de membrana 
 
Não encaixa nada, é como uma torneira. 
Soluto tem de encaixar na proteína o que diminui a velocidade. 
 
Transporte de soluto 
Uniporte – um soluto transportado 
Acoplado – dois solutos diferentes 
Acoplado simporte – vão na mesma direção 
Acoplado antiporte – vão em direções opostas 
 São transportes ativos secundários. 
 Acoplado pode ter bombas (alguém pega carona e vai contra o gradiente e alguém fica 
como isca). 
 Se tiver muito hidrogênio, pH fica baixo, que é ruim pra enzima. 
 Antiporte Na+/H+ regula o pH. 
 
 
O transporte de solutos por proteínas carreadoras depende de mudanças conformacionais. 
Canais iônicos 
 
 
Filtro de seletividade possui encaixe perfeito - O íon deve estabelecer ligações com os 4 
aminoácidos. 
A maioria fica fechado que se abre por estímulos, mas podem ser também abertos ou inativos. 
 
Tipos de estímulos 
 
Os estímulos fazem o potencial se inverter e despolarizar. 
Ex: Neurônios sensoriais alteram a conformação para abrir o canal. 
 
 
 
 
 
Proteínas carreadoras 
 
Distribuição de transportadores na membrana 
 
 
 
 
Transporte passivo de soluto 
 
 
Transporte ativo de soluto vai contra o gradiente eletroquímico 
Realizado por bombas “pumps” 
 
As bombas são responsáveis por criar e manter os gradientes de concentração!!! 
 
 
 
 
 
Classes de bombas movidas a ATP 
 
 Bombas de classe P 
 
 
 
Bomba de Na+ e K+ 
 
Transporte acoplado de sódio e potássio contra seus gradientes eletroquímicos. 
Eletrogênica: contribui diretamente com 10% do potencial de membrana. 
 
 
 
 
Transporte de água 
 
 
 
	DNA (Desoxirribonucleico) RNA (Ribonucleico)

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