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Membrana Plasmática separa e protege os constituintes químicos da célula do ambiente externo, servindo como uma barreira seletiva, além de permitir que a composição do ambiente em que a célula se encontra seja diferente da composição molecular da célula. mosaico fluido As moléculas lipídicas se agregam direcionando suas caudas hidrofóbicas para o interiose expondo as cabeças hidrofílicas para a água, espontaneamente, podendo difundir livremente entre as bicamadas lipídicas. Propriedade de auto selamento As proteínas transportadoras na membrana determinam amplamente quais moléculas entram ou saem da célula, e as proteínas catalíticas dentro da célula determinam as reações que essas moléculas sofrerão. Massa da membrana= 50% proteínas / 50% lipídios; tamanho das proteínas é menor que de lipídios, porém o número de proteínas é maior que o de lipídios Biologia Celular Fluidez da bicamada lipídica Depende de sua composição e de sua temperatura. Temperatura de transição de fase= estado líquido estado cristalino rígido bidimensional (gel) + alta = menor fluidez /fosfolipídios insaturados + baixa = maior fluidez /fosfolipídios saturados Colesterol ajuda a minimizar os efeitos da temperatura na fluidez. Movimentos dos fosfolipídios Difusão lateral= agitação térmica faz moléculas de lipídeos trocarem de lugar com seus vizinhos. Rotação= girar no seu próprio eixo (360°) Flip-flop = sinalização celular para apoptose (muda a cabeça do fosfolipídio da parte extracelular para a intracelular ou o contrário) não ocorre espontaneamente. Assimetria da membrana (eritrócitos) Funcionalmente importante, especialmente na conversão de sinais extracelulares em sinais intracelulares. Distingue entre células vivas e células mortas. conversão de sinais extracelulares em sinais intracelulares. Serve para identificar células. Glicolipídios sempre na monocamada não citosólica. Colesterol na membrana Contém grandes quantidades, até uma molécula para cada molécula de fosfolipídio. O colesterol é um esterol, uma bicamada lipídica, contém uma estrutura em anel rígida a qual se liga a um único grupo hidroxila polar e a uma pequena cadeia de hidrocarboneto apolar. As moléculas de colesterol orientam-se na bicamada com seu grupo hidroxila próximo aos grupos de cabeças polares das moléculas de fosfolipídeos adjacentes. Proteínas de membrana As proteínas de membrana desempenham a maioria das funções específicas de membrana e, portanto, fornecem a cada tipo de membrana celular suas características e propriedades funcionais. Consequentemente, as quantidades e os tipos de proteínas das membranas são altamente variáveis. Correspondem a 5% da massa das membranas. Maneiras de associação das proteínas as membranas Tipos de proteínas Proteínas integrais Proteínas transmembrana: caráter anfipático (1,2,3). Proteínas ancoradas à membrana: associadas a uma monocamada (4); via ácido graxo (5); via GPI (6). Proteínas Periféricas São encontradas no exterior e no interior das superfícies das membranas, conjugadas tanto às proteínas integrais quanto aos fosfolipídios. Desempenham a maioria das funções específicas, fornecendo as características e propriedades funcionais de cada membrana (transporte, catalisam reações, etc.) Proteínas glicosiladas Movimentação das proteínas na Membrana Celular Difusão rotacional (eixo perpendicular a membrana); Difusão lateral (movem-se lateralmente) Evidencia dessa movimentação- experimento células hibridas (hererocariontes) Domínios específicos da membrana Localização especifica de proteínas de membrana Transporte através da membrana Moléculas que atravessam a membrana: moléculas hidrofóbicas- O2, CO2, hormônios, esteroides; moléculas polares pequenas- glicerol, H2O, ureia Moléculas que não atravessam a membrana: moléculas polares grandes- glicose, sacarose; íons (H+, Na+, Cl-). As proteínas da membrana plasmática diferem amplamente com relação as suas características de difusão. Agregados Ancoramento a macromoléculas extracelulares Ancoramento a macromoléculas intracelulares Ancoramento a proteínas de membranas de outra célula Transporte passivo= a favor do gradiente • Osmose (hipo/hiper) • Difusão simples (passagem livre entre os fosfolipídeos) • Difusão facilitada (através de canais e transportadores) Transporte ativo= contra o gradiente de concentração • Transcelular • Transporte em massa (endo e exocitose) Transporte ativo – contra o gradiente de concentração Mediado por proteínas transportadoras acopladas a uma fonte de energia Tipos de transporte ativo transporte acoplado: envolve a transferência simultânea de um segundo soluto. A forte associação entre o transporte de dois solutos permite a esses transportadores acoplados captar a energia armazenada no gradiente eletroquímico de um soluto (tipicamente um íon) para transportar o outro. Dessa forma, a energia livre liberada durante o movimento de um íon inorgânico a favor de um gradiente eletroquímico é utilizada como a força motriz para bombear outros soluto contra seus gradientes eletroquímicos. • Uniportes- transporta só uma molécula através da membrana • simportes (cotransportadores)- transferência na mesma direção. • antiportes (permutadores)- transferência na direção oposta. Bomba impulsionada por ATP: hidrolisa ATP em ADP e fosfato e usa a energia liberada para bombear íons ou outros solutos através de uma membrana. • Bomba do tipo P (se autofosforilam) - são estrutural e funcionalmente relacionadas a proteínas transmembrana de múltiplas passagens. ex. bomba de Na+ e K+, bomba H+, bomba Ca+2. Bomba de sódio e potássio- controle osmótico. • Bomba do tipo F ou ATP-sintases- são proteínas semelhantes a turbinas, encontrada na membrana interna de mitocôndrias. Usa o gradiente de H através da membrana para direcionar a síntese de ATP. Transportador acoplado simporte de glicose e carreador passivo de glicose na célula do epitélio intestinal. • Transportadores ABC- bombeiam predominantemente pequenas moléculas através das membranas celulares. Tipos de canais iônicos As proteínas de canal formam poros hidrofílicos através das membranas, que criam junções comunicantes (gap junctions) entre duas células adjacentes. Quando envolvidas de modo específico com o transporte de íons inorgânicos, elas são referidas como canais iônicos possuem, necessariamente, poros estreitos fortemente seletivos que podem abrir e fechar rapidamente. Mais de cem milhões de íons podem passar por um canal aberto a cada segundo – uma taxa 105 vezes maior que a mais rápida taxa de transporte mediada por proteínas carreadoras. a função dos canais iônicos é permitir a difusão rápida de íons inorgânicos específicos – principalmente Na, K, Ca2 ou C – a favor dos seus gradientes eletroquímicos através da bicamada lipídica. A habilidade de controlar o fluxo de íons por esses canais é essencial para muitas funções celulares. (uso muito decorrente em células nervosas). Os canais iônicos são íon-seletivos e flutuam entre os estados aberto e fechado. Propriedades • seletividade a íons. Os íons permeáveis devem perder todas ou a maioria das moléculas de água associadas a eles para passar, geralmente em fila única, através da parte mais estreita do canal, a qual é chamada de filtro de seletividade, o que limita sua taxa de passagem. • os canais iônicos são controlados (gated), o que lhes permite abrir por um breve tempo e então fechar novamente. Sob estímulo (químico ou elétrico) prolongado, a maioria dos canaispassa para um estado fechado “dessensibilizado” ou “inativado”, no qual eles estão refratários para posterior abertura até a remoção do estímulo. Mudança de voltagem presença de uma substância ligante estiamento Compartimentos Intracelulares e Endereçamento de proteínas Todas as células eucarióticas têm o mesmo conjunto básico de organelas envoltas por membranas Energia dos processos nucleares = GTP Citoesqueleto: microfilamentos, filamentos intermédios, microtúbulos Síntese de proteínas – sua tradução começa em ribossomos no citosol, (RNA transportador) exceto as poucas proteínas que são sintetizadas nos ribossomos das mitocôndrias e dos plastídeos. Seu destino subsequente depende da sua sequência de aminoácidos, a qual pode conter sinais de endereçamento que direcionam seu envio a locais fora do citosol ou a superfícies de organelas; apresentam sinais de endereçamento específicos, que direcionam seu transporte do citosol ao núcleo, ao RE, às mitocôndrias, aos plastídeos ou aos peroxissomos; os sinais de endereçamento também podem orientar o transporte de proteínas do RE a outros destinos na célula. Muitas proteínas não possuem um sinal de endereçamento e, consequentemente, permanecem no citosol como residentes permanentes. Movimento das proteínas - de um compartimento a outro Transporte mediado: as proteínas se movimentam entre o citosol e o núcleo (topologicamente equivalentes), por meio dos complexos de poro nuclear no envelope nuclear, os quais atuam como mediadores seletivos que transportam ativamente (gasto de GTP) macromoléculas específicas e complexos macromoleculares, embora também permitam a difusão livre de moléculas menores. Transporte transmembrana: proteínas translocadoras transmembrana transportam diretamente proteínas específicas através da membrana a partir do citosol para um espaço que é topologicamente distinto, a molécula de proteína transportada geralmente deve desdobrar-se para passar pelo transportador. Transporte vesicular: Cada transferência de proteínas normalmente é guiada por sinais de endereçamento na proteína transportadora que são reconhecidas pelas proteínas receptoras complementares. Devido ao fato de as proteínas transportadas não cruzarem uma membrana, o transporte vesicular pode mover proteínas somente entre compartimentos topologicamente equivalentes. Chaperonas moleculares: classe especial de proteínas que se encontram no ribossomo quando o dobramento da proteína não é realizado durante a própria síntese. São proteínas de choque térmico pois são sintetizadas em quantidades significativamente aumentadas após uma breve exposição das células a uma temperatura elevada. Responsáveis pelo auxilio do envelopamento proteico Envelope nuclear Encerra o DNA e define o compartimento nuclear. Consiste em duas membranas concêntricas, penetradas por complexos de poro nuclear. Embora as membranas internas (contém proteínas específicas que atuam como locais de ancoramento para a cromatina e para a lâmina nuclear) e externa (apresenta ribossomos envolvidos na síntese de proteínas) sejam contínuas, elas mantêm composições proteicas distintas. A membrana interna é circundada pela membrana nuclear externa, a qual é contínua com a membrana do RE. Assim como o processo de importação, o processo de exportação através do envelope nuclear é seletivo. morfologia relacionada com a função Retículo Endoplasmático Presente em todas as células eucarióticas. Os túbulos e as vesículas interconectam-se, e suas membranas são contínuas com a membrana nuclear externa. Dessa forma, o RE e as membranas nucleares formam uma folha contínua envolvendo o espaço interno único, chamado de lúmen do RE ou espaço cisternal do RE. Papel central na biossíntese de lipídeos e de proteínas. Células que são secretoras (muco- glicoproteínas) possuem o RE bem desenvolvido. • Rugoso: no transporte cotraducional, o ribossomo que está sintetizando a proteína está diretamente aderido à membrana do RE, permitindo que uma ponta da proteína seja translocada para o RE enquanto o resto da cadeia polipeptídica está sendo montado. Esses ribossomos ligados à membrana cobrem a superfície do RE, criando regiões denominadas retículo endoplasmático rugoso. • Liso: regiões do RE que não possuem os ribossomos aderidos à membrana. A grande maioria das células possui regiões limitadas de RE liso. Sequência-sinal Extensão de sequência de aminoácidos que direciona a proteína ao seu destino apropriado de síntese. É guiada a membrana do RE, por pelo menos, dois componentes: uma partícula de reconhecimento de sinal (SRP, signal- recognition particle), que circula entre a membrana do RE e o citosol e liga-se à sequência-sinal, e um receptor SRP na membrana do RE. A SRP é uma partícula complexa, consistindo em seis cadeias polipeptídicas diferentes ligadas a uma única molécula de RNA. As sequências-sinal do RE variam na sequência de aminoácidos, mas cada uma possui oito ou mais aminoácidos apolares no seu centro. A SRP pode ligar-se especificamente a diferentes sequências devido a estrutura cristalina da proteína, a qual mostra que o sítio de ligação da sequência-sinal é uma grande cavidade hidrofóbica coberta por metioninas. Síntese de poliribossomos: ocorre no citosol Ribossomos: ocorre no RE Papel da glicosilação ligada ao N no enovelamento da proteína do RE algumas proteínas necessitam de glicosilação ligada ao N para o enovelamento adequado no RE. Um indício para o papel da glicosilação no enovelamento da proteína deriva de estudos de duas proteínas chaperonas do RE que são denominadas calnexina e calreticulina, pois necessitam de Ca2 para suas atividades. Essas chaperonas são lectinas que se ligam a oligossacarídeos nas proteínas que não estão completamente enoveladas e as retêm no RE. Como outras chaperonas, elas impedem que as proteínas enoveladas incompletamente sofram agregação irreversível. Ambas, calnexina e calreticulina, também promovem a associação de proteínas incompletamente enoveladas com outra chaperona do RE, que se liga a cisteínas que ainda não formaram ligações dissulfeto. A calnexina e a calreticulina reconhecem oligossacarídeos ligados ao N que contêm uma única glicose terminal e, portanto, ligam-se a proteínas somente após a remoção, por glicosidases do RE, de duas das três glicoses que são inicialmente ligadas. Quando a terceira glicose é removida, a proteína dissocia-se da sua chaperona e pode deixar o RE Microvilosidades = aumentam a área de absorção para melhorar a atividade da célula Citoesqueleto= responsável pelo formato da célula, pela movimentação e distribuição das vesículas; divisão celular. Má formação ocorre clivagem e a proteína é descartada Núcleo Principal elemento que distingue células eucarióticas das procarióticas. • Funciona como depósito da informação genética e do controle regido pela célula - o envelope nuclear garante maior rigidez no controle da expressão gênica, não deixando qualquer proteína entrar em contato com o material genético. • Importantes processos como replicação do DNA, transcrição e processamento do RNA ocorrem dentro do núcleo. • Não está isolado do citoplasma - a membrana nuclear possui cerca de 3-4mil complexo de poro (NPCs, do inglês, nuclear pore complexes), que é constituído por um grupo de cerca de 30 proteínas distintas, ou nucleoporinas. • Com base na sua localização, as nucleoporinas podem ser classificadas em: proteínas transmembrana do anel, que atravessam o envelope nuclear e ancoram o NPC ao envelope; nucleoporinas de suporte, que formamarranjos em camadas de anéis, estabilizando a curvatura acentuada da membrana no local em que o envelope nuclear é penetrado; e nucleoporinas do canal, que delimitam o poro central. O poro central é preenchido com uma malha emaranhada destes domínios desordenados, o que bloqueia a difusão passiva de macromoléculas. Aparelho de Golgi • Apresenta a função de processar e separar proteínas recebidas do RE, direcionando-as para endossomos, lisossomos, membrana plasmática ou secreção. Desempenham ainda a função de produzir glicolipídeos esfingomielina. • Estruturalmente, é composto por cisternas (sacos) envolvidos por membranas achatadas, empilhadas (cada pilha 3-20 cisternas) e vesículas associadas. • Apresenta polaridade, com regiões funcional e morfologicamente distintas. Proteínas oriundas do RE entram pela face cis, convexa e orientada para o núcleo, são então transportadas através de Golgi e saem pela face trans, côncava. • Enquanto atravessam Golgi, as proteínas sofrem alterações para que sejam guiadas aos destinos. • Possui função de transporte vesicular, glicosilação/enovelamento proteico (termina a que começou no RE) e secreção (empacotamento). • Dá origem ao acrossomo no espermatozoide. • sítios de síntese de carboidratos, grande proporção destes são conectados como cadeias laterais de oligossacarídeos em muitas proteínas e lipídeos que o RE envia • produz muitos polissacarídeos no aparelho de Golgi, incluindo a maioria dos glicosaminoglicanos da matriz extracelular de animais. • proteínas e os lipídeos em sua maioria tenham adquirido os seus oligossacarídeos apropriados no aparelho de Golgi, são reconhecidos de outras maneiras para serem levados, pelas vesículas de transporte, aos seus diferentes destinos. • estrutura relativamente estática, com as suas enzimas mantidas no lugar, enquanto as moléculas em trânsito são movidas através das cisternas em sequência, carregadas por vesículas de transporte. • O aparelho de Golgi distribui as várias proteínas e os lipídeos que recebe do RE e, então, os distribui para a membrana plasmática, os lisossomos e as vesículas secretoras. Transporte vesicular- lúmen de cada compartimento é topologicamente equivalente ao exterior da célula e esses compartimentos estão todos em constante comunicação. Defeitos na entrada de LDL provocam aterosclerose: formação da vesícula sem nada dentro, acumulo de colesterol. A maioria das vesículas transportadoras se forma a partir de regiões revestidas especializadas das membranas. Elas brotam como vesículas revestidas. Antes de se fusionarem com uma membrana-alvo, elas descartam seu revestimento. • O revestimento desempenha duas funções principais: selecionar as moléculas de membrana apropriadas para o transporte; e ser uma camada externa do revestimento, que deforma a porção da membrana e dá forma à vesícula. • Há três tipos bem caracterizados de vesículas revestidas, distinguidos pelas suas principais proteínas de revestimento: Vesículas revestidas por clatrina, revestidas por COPI e revestidas por COPII. As vesículas revestidas por clatrina, medeiam o transporte a partir do aparelho de Golgi e da membrana plasmática, ao passo que as vesículas revestidas por COPI e COPII medeiam, com mais frequência, o transporte a partir do RE e das cisternas de Golgi. Tráfego entre Re e Golgi – bidirecional (Soluciona/proporciona equilíbrio em relação as membranas das organelas celulares) Vai para o Golgi proteínas sintetizadas e volta para o RE proteínas residentes → KDEL. • KDEL: SINAL DE RETENÇÃO NO RE → Sequência: Lisina, ácido aspártico, ácido glutâmico e leucina • Formada a vesícula e a proteção do envoltório → Proteína enovelada no retículo → forma vesícula com revestimento de COP2 (RE → GOLGI). • OBS: proteína residente do RE no Golgi → KDEL faz vesícula revestida de COP1 (GOLGI → RE). • COP II – Ida da proteína do RE até o golgi. • COP I – Proteína que volta do Golgi até o Peroxissomos Presentes em todas as células, são envolvidos por uma única membrana e não possuem DNA ou ribossomos., todas as suas proteínas são codificadas no núcleo (por não serem dotados de genoma). Os peroxissomos obtêm muitas das suas proteínas por importação seletiva do citosol, embora algumas delas entrem na membrana dos peroxissomos por meio do RE. Contêm enzimas oxidativas, como catalase e urato-oxidase, em concentrações tão elevadas que, em algumas células, os peroxissomos salientam-se em micrografias eletrônicas por causa da presença de um núcleo cristaloide. Assim como as mitocôndrias, são os principais sítios de utilização de oxigênio. Uma hipótese é que os peroxissomos sejam um vestígio de uma organela ancestral que realizava todo o metabolismo de oxigênio nos ancestrais primitivos das células eucarióticas. Quando o oxigênio produzido por bactérias fotossintéticas começou a se acumular na atmosfera, ele pode ter sido fortemente tóxico à maioria das células. As reações oxidativas realizadas pelos peroxissomos nas células atuais seriam, portanto, aquelas cujas funções importantes não foram incorporadas pelas mitocôndrias. Lisossomos São compartimentos definidos por membranas preenchidos por enzimas hidrolíticas que controlam a digestão intracelular de macromoléculas. Eles contêm cerca de 40 tipos de enzimas hidrolíticas ácidas, incluindo proteases, nucleases, glicosidases, lipases, fosfolipases, fosfatases e sulfatases. Para uma ótima atividade, elas precisam ser ativadas por clivagem proteolítica e requerem um ambiente ácido, o qual é fornecido pelos lisossomos que mantêm um pH em torno de 4,5 a 5,0 no seu interior. Dessa maneira, os conteúdos do citosol são duplamente protegidos contra o ataque do sistema digestivo da própria célula: a membrana dos lisossomos normalmente mantém as enzimas digestivas fora do citosol, mas, mesmo que haja algum vazamento, elas causarão poucos danos, porque o pH citosólico é de aproximadamente 7,2. Assim como todas as outras organelas intracelulares, os lisossomos não apenas contêm uma coleção única de enzimas, mas também uma membrana circundante única. A maioria das proteínas lisossômicas de membrana é, de forma pouco comum, altamente glicosilada, o que auxilia a protegê-las das proteases lisossômicas do lúmen. Os lisossomos são heterogêneos. São centrais de encontro Endocitose (, autofagia, fagocitose (reconhecimento e formação dos Movimentação da célula; movimentação de vesículas Citoesqueleto= formato para a célula; movimentos celulares (incluindo mov. Interno) Rede estrutural- arcabouço que define o formato celular e a organização geral do citoplasma Filamentos de actina: actina G= sítios de ligação para dois monômeros De dímero para trimero Actina F Estruturas de adesão Adesão focal = contato entre matriz extracelular e a célula Adesão celular= selectina reconhece integrina, a qual muda seu formato para passar Microtúbulos- monta e desmonta também Tubulinas beta e tubulinas alfa Polímeros longos, ocos e rígidos Dimirios de tubulina 13 protofilamentos Kinesina e delimina Centríolos= centeo organizador de microtúbulos Estrutura dos cílios e flagelos Mitocôndria: geração de energia Substratos: moléculas de gordura, carboidratos e O2 Produtos: CO2 e H2O Compartimentalização: matriz contém uma mistura de centenas de enzimas, necessárias a oxidação do piruvato e ácidos graxos e para o ácido cítrico. Membrana interna: dobradaa em numerosas cristas que aumentam grandemente Proteínas transportadoras especificas Membrana externa: permeável a todas as moléculas de ate 5000daltons Espaço intramembrana: contêm várias enzimas que utilizam o ATP proveniente da matriz para fosforilar
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