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1a Questão
	
	
	
	No que concerne à jurisdição e a seus equivalentes, assinale a opção correta.
		
	
	O direito de retenção é exemplo de aplicação autorizada do equivalente jurisdicional denominado autocomposição.
	
	Nas hipóteses de jurisdição voluntária, embora não haja litígio entre os envolvidos, o julgador deve observar a legalidade estrita na apreciação do pedido.
	
	O princípio da inércia da jurisdição deve ser afastado nas hipóteses de direitos indisponíveis.
	
	Nos casos que envolvam jurisdição voluntária, o julgador apenas administra interesses privados e, por isso, não está sujeito às regras de suspeição ou impedimento.
	 
	Há possibilidade de os envolvidos na arbitragem escolherem a norma de direito material a ser aplicada na resolução do conflito, podendo ainda ser convencionado que o julgamento se faça com base nos costumes.
	
	 
	Ref.: 201604245393
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(FCC/2017) - O Novo Código de Processo Civil reservou uma seção especial para tratar dos conciliadores e mediadores judiciais, elencando-os como auxiliares da justiça. Sobre as diferenças e semelhanças entre a mediação e a conciliação, indique a alternativa correta.
		
	
	A mediação e a conciliação só podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público.
	
	O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.
	
	A mediação e a conciliação, com exceção da arbitragem, podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público e por empresas privadas.
	
	O mediador pode propor soluções para o litígio, o que não é permitido ao conciliador.
	 
	As partes podem, de comum acordo, escolher o conciliador ou mediador. A escolha está adstrita aos profissionais que estejam previamente cadastrados no tribunal.
	
Explicação:
Em regra, caberá às partes escolher o conciliador ou mediador que poderá ou não estar cadastrado no tribunal, até mesmo em observância ao principio da autonomia da vontade. Ainda, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador sempre que recomendável.
Porém inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva formação.
As partes podem escolher o ¿seu¿ terceiro imparcial (árbitro, mediador, avaliador etc.);  os terceiros imparciais estão familiarizados com o método no qual prestarão os seus serviços, pois foram treinados para isso;  os terceiros imparciais documentam a sua independência e imparcialidade;  os terceiros imparciais devem manter sigilo em relação às partes e seus conflitos;  os terceiros imparciais devem respeitar um código de ética.
Por fim, o Código ainda traz que o conciliador ou mediador possa ser afastado temporariamente de suas funções por até 180 dias caso o juiz do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e mediação, verifique atuação inadequada, devendo o fato imediatamente ao tribunal para instauração do respectivo processo administrativo.
	
	 
	Ref.: 201602116624
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Entende-se a conciliação e a mediação como métodos consensuais para encontrar a solução mais adequada ao conflito, voltados, portanto, para uma solução conciliatória.O Novo Código de Processo Civil e a Lei de Mediação (Lei Federal n° 13.140/15) incluíram no Processo Civil, além do método adversarial, o método consensual. Assinale a alternativa que se apresenta INCORRETA em referência ao entendimento sobre estes métodos consensuais de solução de conflito, a saber: mediação e conciliação:
		
	
	Se uma das partes manifestar seu desejo de comparecer à audiência de conciliação ou mediação, ela será realizada. Só não será designada se as duas partes não quiseram a audiência de conciliação, ou seja, se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual.
	 
	Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, acreditando que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda. Contudo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação não chega a ser considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa.
	
	Se, após comparecer à audiência, a parte manifestar que não quer mediar ou se conciliar, o processo segue, segundo o método tradicional. Mas para o sistema consensual ter sucesso, os profissionais do direito terão que trabalhar a ideia de pacificação como princípio maior implícito e, ao mesmo tempo, acreditar que é possível a atuação colaborativa para alcançar um resultado comum.
	
	Segundo os doutrinadores, sociólogos e especialistas nesses métodos de resoluções de conflito, as relações de vários vínculos anteriores ou multicomplexas, como as relações de famílias, entre vizinhos, sociedades familiares, dentre outras, deverão ser solucionadas de forma mais adequada pela mediação. Por outro lado, se não houver vínculo anterior ou permanente, a conciliação se mostra mais adequada.
	
	Enquanto o conciliador deve ter participação mais ativa em relação ao mérito do conflito, compartilhando a discussão e podendo sugerir algumas soluções para a resolução do conflito, o mediador deverá estabelecer uma comunicação mais ampla entre as pessoas envolvidas, a fim de que elas identifiquem seus reais interesses e consigam encontrar as soluções por si próprias.
	
Explicação: Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, acreditando-se que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda. Desse modo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação é considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa.
	
	 
	Ref.: 201601554261
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A respeito da arbitragem marque a opção CORRETA:
		
	
	É cabível recurso ou revisão da sentença arbitral no Poder Judiciário pois nenhuma lesão ou ameaça a direito será afastada dop controle jurisdicional.
	 
	A arbitragem é forma heterônoma de solução de conflitos, sendo caracterizada pela imparcialidade e substitutitvidade.
	
	A sentença arbitral será executada diretamente no juízo arbitral.
	
	A arbitragem é equivalente à mediação como meio de solução dos conflitos sociais.
	
	É necessária a homologação da sentença arbitral pelo Poder Judiciário para que a mesma venha a ter eficácia.
	
Explicação:
A arbitragem é forma de solução dos conflitos , feita por um terceiro estranho a relação e imparcial (árbitro) ou um órgão previamente escolhido pelas partes para solucionar o conflito de forma definitiva. É uma forma voluntária de terminar o conflito, isto é, não obrigatória, diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da Constituição Federal).
O novo Código de Processo Civil em seu art. 3º e parágrafos consagra o princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional e ressalta a importância do sistema arbitral como forma alternativa e preferível para a solução das controvérsias.
A arbitragem por ser um instituto que se funda na vontade das partes, no qual a solução do conflito se realiza sem a intervenção das autoridades estatais.  Ao submeter um conflito à arbitragem os contendores assumem um compromisso de acatar a sentença nela proferida. 
São três as características que constituem os traços distintivos da arbitragem:
a)    sua natureza ¿heterocompositiva¿, vale dizer, um terceiro impõe sua decisão às partes. A arbitragem, portanto, não é um método ¿amigável¿, em que o conflito se resolve por acordoentre as partes;
b)    ser meio de resolução de conflitos privado, isto é, a princípio sem a interferência de órgãos estatais, o que a distingue do processo judicial; e
c)    a força vinculante de suas decisões, equiparadas legalmente, como regra, àquelas proferidas pelo Poder Judiciário, embora seja um método privado.
A arbitragem é, portanto, um mecanismo paraestatal de resolução de conflitos, escolhido voluntariamente por pessoas jurídicas ou físicas maiores e capazes para contratar, que confiam a árbitros a solução de controvérsias de interesse no presente ou no futuro, desde que relativas a direitos patrimoniais disponíveis.
	
	 
	Ref.: 201602101260
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Existindo convenção de arbitragem, o Juiz:
		
	
	extinguirá o processo com apreciação do mérito.
	
	suspenderá o processo até que o árbitro apresente seu laudo.
	
	de ofício, poderá extinguir o processo sem apreciação do mérito.
	 
	se alegada pelo réu, extinguirá o processo sem apreciação do mérito.
	
	transformará o processo judicial em arbitragem, nomeando árbitro para dirimir o litígio.
	
Explicação: letra D. Na forma do art. 337, § 6°, c/c com 485, inciso VII, ambos do CPC, a chamada "objeção de convenção de arbitragem" deve ser alegada pelo réu (não pode ser conhecida ex officio pelo magistrado), e neste caso leva a extinção do processo sem exame do mérito.
	
	 
	Ref.: 201601961743
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Surgindo um conflito entre dois interesses contrapostos, é possível que ele se resolva por obra dos próprios litigantes ou mediante a decisão imperativa de um terceiro. Assim, a alternativa que descreve a resolução de um conflito pela autocomposição está na alternativa:
		
	
	Juiz
	 
	Transação
	
	Imposição de terceiro
	
	Árbitro
	
	Alienação
	
Explicação:
A conciliação extrajudicial é a que ocorre por contrato, a que lei designa por transação, em que os sujeitos de uma obrigação em litígio se conciliam mediante concessões mútuas, e caso este aconteça por escrito com a assinatura das partes e de duas testemunhas também será um título executivo extrajudicial. 
A transação, dentro do Código Civil, se refere aos contratos em espécie, com a finalidade de por fim às demandas obrigacionais, devendo ser na forma escrita e pública, e as partes aqui são denominadas como transigentes ou transatores, conforme Flávio Tartuce (2011, p. 740).
	
	 
	Ref.: 201604245339
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o previsto na Lei n. 9307/96 em relação ao árbitro, assinale a alternativa correta.
		
	
	O árbitro não pode recusar a indicação para atuar em juízo arbitral.
	
	Deverá ser nomeado pelo juízo competente, sob pena da sua homologação não produzir os efeitos desejados pelas partes.
	
	Cabe ao árbitro remeter as partes às vias judiciais para resolução de questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória.
	 
	Havendo acordo, o árbitro declara extinta a arbitragem e remeterá as partes às vias judiciais para homologação.
	 
	 Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto.
	
Explicação:
O árbitro deve aceitar a nomeação, para que o juízo arbitral seja instalado. Cabe ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes, as questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória. Essa é a chamada competência-competência, uma vez que o árbitro tem competência para decidir se é competente ou não para solucionar o litígio. Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto. Havendo acordo, o árbitro deverá homologá-lo por sentença, extinguindo o processo com julgamento do mérito e valendo a decisão como título executivo judicial.
	
	 
	Ref.: 201601961765
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A submissão como forma de resolução de conflitos enquadra-se:
		
	
	Na arbitragem
	
	Na mediação
	 
	Na autotutela ou autodefesa
	
	Na heterocomposição
	
	No poder do Estado
	
Explicação:
A AUTOTUTELA (ou autodefesa) é a forma mais primitiva de solução dos conflitos, na qual há o emprego da força por uma das partes, e a submissão da parte contrária. A força pode ser entendida em diversas modalidades: física, moral, econômica, social, política, cultural, filosófica, etc.
A autotutela é prevista no ordenamento jurídico brasileiro em um único dispositivo legal: artigo 1.210, § 1º do Código Civil.
O dispositivo acima é uma exceção à regra prevista  no artigo 345 do Código Penal  pois a autotutela é vedada pelo ordenamento jurídico, sendo considerada crime.

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