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AULA 03 - Princípios processuais

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AULA 03 – TESTE 01 
1. 
 
 
A respeito da arbitragem marque a opção CORRETA: 
 
 
 
A sentença arbitral será executada diretamente no juízo arbitral. 
 
A arbitragem é forma heterônoma de solução de conflitos, 
sendo caracterizada pela imparcialidade e substitutitvidade. 
 
É cabível recurso ou revisão da sentença arbitral no Poder 
Judiciário pois nenhuma lesão ou ameaça a direito será afastada 
dop controle jurisdicional. 
 
A arbitragem é equivalente à mediação como meio de solução 
dos conflitos sociais. 
 
É necessária a homologação da sentença arbitral pelo Poder 
Judiciário para que a mesma venha a ter eficácia. 
 
 
 
Explicação: 
A arbitragem é forma de solução dos conflitos , feita por um terceiro 
estranho a relação e imparcial (árbitro) ou um órgão previamente 
escolhido pelas partes para solucionar o conflito de forma definitiva. É 
uma forma voluntária de terminar o conflito, isto é, não obrigatória, 
diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da 
Constituição Federal). 
O novo Código de Processo Civil em seu art. 3º e parágrafos consagra o 
princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional e 
ressalta a importância do sistema arbitral como forma alternativa e 
preferível para a solução das controvérsias. 
A arbitragem por ser um instituto que se funda na vontade das partes, 
no qual a solução do conflito se realiza sem a intervenção das 
autoridades estatais. Ao submeter um conflito à arbitragem os 
contendores assumem um compromisso de acatar a sentença nela 
proferida. 
São três as características que constituem os traços distintivos da 
arbitragem: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
a) sua natureza ¿heterocompositiva¿, vale dizer, um terceiro impõe 
sua decisão às partes. A arbitragem, portanto, não é um método 
¿amigável¿, em que o conflito se resolve por acordo entre as partes; 
b) ser meio de resolução de conflitos privado, isto é, a princípio sem 
a interferência de órgãos estatais, o que a distingue do processo 
judicial; e 
c) a força vinculante de suas decisões, equiparadas legalmente, 
como regra, àquelas proferidas pelo Poder Judiciário, embora seja um 
método privado. 
A arbitragem é, portanto, um mecanismo paraestatal de resolução de 
conflitos, escolhido voluntariamente por pessoas jurídicas ou físicas 
maiores e capazes para contratar, que confiam a árbitros a solução de 
controvérsias de interesse no presente ou no futuro, desde que 
relativas a direitos patrimoniais disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Diante das necessidades humanas e dos interesses 
que precisam ser resguardados, é inevitável o 
aparecimento de conflitos. "A pacificação é o escopo 
máximo da jurisdição. Se o que importa é pacificar, 
torna-se irrelevante que a pacificação venha por obra 
do Estado ou por outros meios". (CINTRA, Antonio 
Carlos de Araujo; GRINOVER, Ada Pellegrini; 
DINAMARCO, Cândido. Teoria Geral do Processo, 
1993, p. 29). Diante dessa situação, foram criados 
mecanismos alternativos de pacificação social, sendo 
correto afirmar: 
 
 
 
Não cabe ao Juiz tentar realizar a mediação ou a conciliação no 
curso do processo, já que a jurisdição é indelegável. 
 
Embora o conciliador deva manter a imparcialidade, nada 
impede que ele, na busca pelo acordo, apresente propostas e os 
riscos da manutenção do conflito. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('803891','7095','2','3620300','2');
 
A mediação é uma forma de abordar o conflito com a 
colaboração de um terceiro imparcial que auxilia as partes a 
interagir e apresentando propostas de acordo. 
 
A decisão do juízo arbitral será submetida ao crivo do juiz para 
produzir efeitos 
 
A mediação e a conciliação são métodos de solução de conflitos, 
sendo a primeira realizada somente antes do processo e a 
conciliação apenas no curso do processo 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Há diversos meios adequados à resolução de conflitos. 
Essa nova ideologia exige um novo repensar do papel 
dos advogados, acostumados a recorrer 
imediatamente ao Judiciário, mas que deverão adotar 
postura mais construtivista no sentido de verificar, a 
partir do conflito, qual é o melhor meio de solucioná-
lo, levando em conta o tempo, custo e tempo da 
decisão.Então, o advogado terá papel preventivo, 
auxiliando a negociação das partes. E, mesmo que, ao 
final, o conflito não se resolva entre as partes, ele 
poderá ir ao Judiciário ou à arbitragem. Assinale a 
alternativa que representa um entendimento 
inadequado ou equivocado ao que se refere à 
arbitragem. 
 
 
 
Jurisdição e arbitragem são formas de composição do litígio; 
além disso, hoje, majoritariamente, se diz que a arbitragem é 
jurisdição, porque também proporciona a composição da lide de 
forma definitiva. 
 
O Código de Processo Civil não se aplica em sua integralidade ao 
procedimento arbitral, porque é realizado com vistas a regular a 
jurisdição estatal. Entretanto, pode haver, em alguns casos, 
necessidade de interlocução quando há cooperação entre o 
árbitro e o poder Judiciário. A carta arbitral, por exemplo, é 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('819706','7095','3','3620300','3');
meio de comunicação entre o árbitro e o juiz, estabelecendo 
uma relação de cooperação entre o Judiciário e a arbitragem. 
 
Há limites da arbitragem, porque essa ampla liberdade para 
convencionar sobre o processo arbitral é chamada de 
¿liberdade vigiada¿ pela doutrina, pois encontra limites nos 
princípios cardeais do devido processo legal, quais sejam: o 
contraditório, a igualdade entre as partes, a imparcialidade dos 
árbitros e o livre convencimento motivado. 
 
No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC não a manteve 
no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário deve rever o 
mérito da decisão arbitral, além disso há obrigatoriedade da 
homologação da sentença arbitral pelo Judiciário para que ela 
se torne válida. 
 
O art. 3° do NCPC aponta a arbitragem como forma de 
resolução de conflito, o que, no entender de muitos juristas, 
significa o reconhecimento da função jurisdicional da 
arbitragem. Inclusive, hoje, o desafio é democratizá-la, 
tornando-a mais acessível à população e não concentrada 
apenas nos grandes centros econômicos. 
 
 
 
Explicação: No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC a manteve 
no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário não revê o mérito 
da decisão arbitral, nem tampouco há a homologação da sentença 
arbitral pelo Judiciário 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A arbitragem se revela no meio adequado de solução 
de conflito. Ocorre por intermédio da decisão de um 
árbitro detentor de poder advindo de uma convenção 
privada, ocorrendo sem intervenção do poder estatal. 
Indique a única alternativa que pode ser objeto da 
arbitragem: 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('805064','7095','4','3620300','4');
 
 
direitos patrimoniais indisponíveis. 
 
matérias de natureza fiscal e tributária. 
 
direitos não patrimoniais. 
 direitos patrimoniais disponíveis. 
 
matérias de natureza familiar. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
São princípios da arbitragem: 
 
 
 
Legalidade e autonomia privada. 
 Autonomia da vontade e autonomia privada. 
 
Parcialidade e moralidade. 
 
Jurisdição e autonomia da vontade. 
 
Legalidade e moralidade. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
(TRANSPETRO/2018) - X, após solicitar, de forma 
insistente, que seu vizinho Y não deixasse seu 
cachorro solto nas áreas comuns do condomínio enão 
ser atendido, resolve mover ação judicial para ter seu 
pleito atendido. Na sala de mediação, em busca de 
alcançar um acordo com rapidez, o mediador R, 
pretendendo exercer uma postura colaborativa, utiliza 
técnicas de negociação, define em conjunto com as 
partes as regras procedimentais da audiência, sugere 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('808197','7095','5','3620300','5');
javascript:duvidas('2953545','7095','6','3620300','6');
 
soluções para o litígio e estimula a cooperação entre 
todos. Considerando-se o caso descrito e o Código de 
Processo Civil em vigor, o(a): 
 
 
 
conciliação é informada pelos princípios da independência, da 
imparcialidade, da autonomia da vontade e da publicidade. 
 
aplicação de técnicas negociais é vedada, pois desrespeita a 
autonomia da vontade das partes. 
 
mediador, assim como os membros de sua equipe, poderá 
depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou 
da mediação. 
 
mediador deve auxiliar na compreensão das questões em 
conflito, mas a sugestão para a solução do litígio cabe ao 
conciliador. 
 
mediador e as partes não têm autonomia para estabelecer 
normas procedimentais relativas à mediação. 
 
 
 
Explicação: 
A Mediação é uma alternativa para solucionar conflitos, onde os 
interessados solicitam e aceitam a intervenção de uma terceira 
pessoa, vista como uma forma mais ágil e eficaz, tendo característica 
de propiciar a tomada de decisão pelas partes em conflito, devendo 
ser conduzida de forma confidencial e voluntária, onde cabe as partes 
encontrar a solução para sua divergências. 
Segundo Ribeiro(2005), por ser a Mediação um instituto democrático, 
voluntário e pacificador, os resultados são de muita eficácia, pois se 
baseia no relacionamento entre as pessoas físicas ou jurídicas, com 
base no entendimento comum, na busca das melhores soluções para 
as partes. 
Cabe ao mediador, estabelecer uma comunicação direta entre os 
envolvidos, que reflitam atitudes de cooperação evitando a 
competição, deve explicar claramente os procedimentos da mediação 
e seu papel de facilitador para não ser confundido com um 
conselheiro, estabelecendo credibilidade e propiciando ambiente 
favorável que transmita confiança na busca de um entendimento 
satisfatório aos que buscam resolver seus problemas através deste 
meio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(DPE/MG) - Assinale a alternativa incorreta. A 
sentença arbitral será nula se: 
 
 
 
for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; 
 
proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da 
Lei 9.306/96. 
 
não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; 
 
 emanou de quem não podia ser árbitro; 
 for anulável a convenção de arbitragem; 
 
 
 
Explicação: 
 A sentença arbitral será nula se (art. 32, Lei 9.307/96): I - for nula a 
convenção de arbitragem (conforme redação dada pela Lei nº 
13.129/15); II - emanou de quem não podia ser árbitro; III - não 
contiver os requisitos do art. 26 da Lei de Arbitragem; IV - for proferida 
fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o 
litígio submetido à arbitragem; VI - comprovado que foi proferida por 
prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII - proferida fora do 
prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da Lei 9.306/96; e VIII - 
forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2°, da Lei 
de Arbitragem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
As mudanças trazidas pelo Novo Código de Processo 
Civil (NCPC) visam à desburocratização do Processo 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2949980','7095','7','3620300','7');
javascript:duvidas('819708','7095','8','3620300','8');
 
Civil no Brasil para que haja maior celeridade 
processual. Por essa razão reforça a forma de 
solucionar os conflitos, promovendo com maior 
incentivo os diversos meios adequados à resolução de 
conflitos, como a negociação, mediação, conciliação, 
arbitragem. Assinale a alternativa INCORRETA por não 
conferir com o entendimento do que está escrito na 
Lei Federal n° 13.129/15 sobre Arbitragem, 
embasando-se também no seu conhecimento sobre o 
NCPC. 
 
 
 
O juiz poderá conhecer de ofício a convenção de arbitragem, o 
que inclui o compromisso arbitral e a cláusula compromissória, 
mesmo que o réu não alegue em sua contestação, antes de se 
discutir o mérito, a convenção de arbitragem. 
 
A arbitragem tem como regra a confidencialidade, que está 
presente em quase todos os regulamentos das câmaras 
arbitrais, mas também pode ser instituída pelas partes, exceto 
nos processos arbitrais que envolvem a Administração Pública. 
Então, se torna um procedimento mais vantajoso, por exemplo, 
a empresas parceiras que não querem que o conflito seja 
tornado público, pois a parceria será mantida. 
 
A testemunha, na arbitragem, é inquirida pelos advogados e o 
árbitro só atua para controlar os excessos, por exemplo, a 
condução da testemunha ou desvirtuamento daquele meio de 
prova. 
 
O procedimento arbitral não tem forma pré-estabelecida e 
possui maior campo de disposição para as partes do que o 
processo judicial. Isso porque, naquele, é possível que as partes 
criem obrigações para o árbitro, por exemplo, estabelecendo 
um prazo para que decida a controvérsia, o qual deve ser 
observado sob pena de nulidade da sentença arbitral. 
 
Há previsão de segredo de justiça nos casos de judicialização da 
matéria arbitral, como a execução de sentença arbitral, decisão 
arbitral que demanda auxílio do Judiciário (ex.: para trazer 
coercitivamente testemunha), a ação anulatória da sentença 
arbitral. 
 
 
 
Explicação: O juiz não poderá conhecer de ofício a convenção de 
arbitragem, o que inclui o compromisso arbitral e a cláusula 
compromissória. Incumbindo ao réu, antes de discutir o mérito, alegar 
a convenção de arbitragem. Desse modo, se o réu não alegar a 
convenção de arbitragem na contestação, isso significa a renúncia 
tácita à arbitragem e o conflito será dirimido ou resolvido no 
Judiciário. 
 
TESTE 02 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
No que concerne à jurisdição e a seus equivalentes, 
assinale a opção correta. 
 
 
 
Nas hipóteses de jurisdição voluntária, embora não haja litígio 
entre os envolvidos, o julgador deve observar a legalidade 
estrita na apreciação do pedido. 
 
Há possibilidade de os envolvidos na arbitragem escolherem a 
norma de direito material a ser aplicada na resolução do 
conflito, podendo ainda ser convencionado que o julgamento se 
faça com base nos costumes. 
 
O direito de retenção é exemplo de aplicação autorizada do 
equivalente jurisdicional denominado autocomposição. 
 
O princípio da inércia da jurisdição deve ser afastado nas 
hipóteses de direitos indisponíveis. 
 
Nos casos que envolvam jurisdição voluntária, o julgador apenas 
administra interesses privados e, por isso, não está sujeito às 
regras de suspeição ou impedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
São princípios da arbitragem, exceto: 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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 Inafastabilidade do controle jurisdicional. 
 
Inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral. 
 
Autonomia da vontade e autonomia privada. 
 
Efeito vinculante da cláusula arbitral. 
 
Devido processo legal. 
 
 
 
Explicação: A inafastabilidade do controle jurisdicional é um princípio 
processual estudado na aula 2. 
 
 
Gabarito 
Comentado3. 
 
 
(TJ/MG) - Assinale a alternativa correta. 
 
 
 
Quando forem vários os árbitros, a decisão dependerá da 
aprovação de dois terços dos membros do órgão colegiado. 
 
Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de 
direitos indisponíveis, será competente para resolvê-la. 
 
a sentença arbitral será nula se for anulável a convenção de 
arbitragem. 
 
O árbitro que divergir da maioria poderá, querendo, declarar 
seu voto em separado. 
 
Resolvida a questão prejudicial pelo árbitro, terá normal 
seguimento a arbitragem. 
 
 
 
Explicação: 
De acordo com a legislação quando forem vários os árbitros, a decisão 
será tomada por maioria. Se não houver acordo majoritário, 
prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral (art. 24, Lei 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2949973','7095','3','3620300','3');
9.307/96). Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de 
direitos indisponíveis e verificando-se que de sua existência, ou não, 
dependerá o julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral remeterá as 
partes à autoridade competente do Poder Judiciário, suspendendo o 
procedimento arbitral. Resolvida a questão prejudicial e juntada aos 
autos a sentença ou acórdão transitados em julgado, terá normal 
seguimento a arbitragem (art. 25 da Lei 9.307/96). 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
De acordo com o previsto na Lei n. 9307/96 em 
relação ao árbitro, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
Cabe ao árbitro remeter as partes às vias judiciais para 
resolução de questões acerca da existência, validade e eficácia 
da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a 
cláusula compromissória. 
 
O árbitro não pode recusar a indicação para atuar em juízo 
arbitral. 
 
Deverá ser nomeado pelo juízo competente, sob pena da sua 
homologação não produzir os efeitos desejados pelas partes. 
 
Havendo acordo, o árbitro declara extinta a arbitragem e 
remeterá as partes às vias judiciais para homologação. 
 
 Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se 
qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes escusar-se do 
ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham 
declarado, expressamente, não aceitar substituto. 
 
 
 
Explicação: 
O árbitro deve aceitar a nomeação, para que o juízo arbitral seja 
instalado. Cabe ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das 
partes, as questões acerca da existência, validade e eficácia da 
convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2949966','7095','4','3620300','4');
compromissória. Essa é a chamada competência-competência, uma 
vez que o árbitro tem competência para decidir se é competente ou 
não para solucionar o litígio. Tratando-se de compromisso arbitral, 
este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes 
escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes 
tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto. Havendo 
acordo, o árbitro deverá homologá-lo por sentença, extinguindo o 
processo com julgamento do mérito e valendo a decisão como título 
executivo judicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(BIO/RIO/EMGEPRON/2014/Advogado - Adaptada) - 
Nos termos da lei de arbitragem, o arbitro deve: 
 
 
 
sofrer nomeação pelo Supremo Tribunal Federal. 
 ser da confiança das partes. 
 
ser de nível superior. 
 
sofrer nomeação pelo Juiz. 
 
possuir ensino médio completo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(TJ/MG) - Em relação a Arbitragem, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
 
 
 
Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a 
arbitragem, esta não poderá mais ser instituída. 
 
O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos 
autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. 
O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito 
particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento 
público. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('802485','7095','5','3620300','5');
javascript:duvidas('2949960','7095','6','3620300','6');
 
 As partes poderão postular por intermédio de advogado, 
respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as 
represente ou assista no procedimento arbitral. 
 
No procedimento do juízo arbitral serão, sempre, respeitados os 
princípios do contraditório, da igualdade das partes, da 
imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. 
 
Existindo cláusula compromissória e havendo resistência quanto 
à instituição da arbitragem, poderá a parte interessada requerer 
a citação da outra parte para comparecer em juízo a fim de 
lavrar-se o compromisso. 
 
 
 
Explicação: 
Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a 
parte interessada manifestará à outra parte sua intenção de dar início 
à arbitragem, por via postal ou por outro meio qualquer de 
comunicação, mediante comprovação de recebimento, convocando-a 
para, em dia, hora e local certos, firmar o compromisso arbitral. Não 
comparecendo a parte convocada ou, comparecendo, recusar-se a 
firmar o compromisso arbitral, poderá a outra parte propor a 
demanda perante o órgão do Poder Judiciário a que, originariamente, 
tocaria o julgamento da causa (art. 6º, Lei 9.307/96). 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(FCC/2017) - O Novo Código de Processo Civil reservou 
uma seção especial para tratar dos conciliadores e 
mediadores judiciais, elencando-os como auxiliares da 
justiça. Sobre as diferenças e semelhanças entre a 
mediação e a conciliação, indique a alternativa 
correta. 
 
 
 
A mediação e a conciliação só podem ser realizadas por 
profissionais remunerados pelo poder público. 
 
O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2950020','7095','7','3620300','7');
(um) ano, contado do término da última audiência em que 
atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das 
partes. 
 
A mediação e a conciliação, com exceção da arbitragem, podem 
ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público 
e por empresas privadas. 
 
As partes podem, de comum acordo, escolher o conciliador ou 
mediador. A escolha está adstrita aos profissionais que estejam 
previamente cadastrados no tribunal. 
 
O mediador pode propor soluções para o litígio, o que não é 
permitido ao conciliador. 
 
 
 
Explicação: 
Em regra, caberá às partes escolher o conciliador ou mediador que 
poderá ou não estar cadastrado no tribunal, até mesmo em 
observância ao principio da autonomia da vontade. Ainda, haverá a 
designação de mais de um mediador ou conciliador sempre que 
recomendável. 
Porém inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou 
conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro 
do tribunal, observada a respectiva formação. 
As partes podem escolher o ¿seu¿ terceiro imparcial (árbitro, 
mediador, avaliador etc.); os terceiros imparciais estão familiarizados 
com o método no qual prestarão os seus serviços, pois foram 
treinados para isso; os terceiros imparciais documentam a sua 
independência e imparcialidade; os terceiros imparciais devem 
manter sigilo em relação às partes e seus conflitos; os terceiros 
imparciais devem respeitar um código de ética. 
Por fim, o Código ainda traz que o conciliador ou mediador possa ser 
afastado temporariamente de suas funções por até 180 dias caso o juiz 
do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e 
mediação, verifique atuação inadequada, devendo o fato 
imediatamente ao tribunal para instauração do respectivo processo 
administrativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
A submissão como forma de resolução de conflitos 
enquadra-se:No poder do Estado 
 Na autotutela ou autodefesa 
 
Na arbitragem 
 
Na heterocomposição 
 
Na mediação 
 
 
 
Explicação: 
A AUTOTUTELA (ou autodefesa) é a forma mais primitiva de solução 
dos conflitos, na qual há o emprego da força por uma das partes, e 
a submissão da parte contrária. A força pode ser entendida em 
diversas modalidades: física, moral, econômica, social, política, 
cultural, filosófica, etc. 
A autotutela é prevista no ordenamento jurídico brasileiro em um 
único dispositivo legal: artigo 1.210, § 1º do Código Civil. 
O dispositivo acima é uma exceção à regra prevista no artigo 345 do 
Código Penal pois a autotutela é vedada pelo ordenamento jurídico, 
sendo considerada crime. 
 
TESTE 03 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Existindo convenção de arbitragem, o Juiz: 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('666392','7095','8','3620300','8');
javascript:duvidas('805887','7095','1','3620300','1');
 
se alegada pelo réu, extinguirá o processo sem apreciação do 
mérito. 
 
suspenderá o processo até que o árbitro apresente seu laudo. 
 
transformará o processo judicial em arbitragem, nomeando 
árbitro para dirimir o litígio. 
 
extinguirá o processo com apreciação do mérito. 
 
de ofício, poderá extinguir o processo sem apreciação do 
mérito. 
 
 
 
Explicação: letra D. Na forma do art. 337, § 6°, c/c com 485, inciso VII, 
ambos do CPC, a chamada "objeção de convenção de arbitragem" 
deve ser alegada pelo réu (não pode ser conhecida ex officio pelo 
magistrado), e neste caso leva a extinção do processo sem exame do 
mérito. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
((DPE/AM/ 2018) - A respeito da conciliação e da 
mediação, o atual Código de Processo Civil dispõe que: 
 
 
 
as diferenças entre as espécies autocompositivas (conciliação e 
mediação) decorrem da diferença do papel do conciliador e do 
mediador, e da inexistência ou existência de relação prévia 
entre as partes envolvidas no litígio 
 
o não comparecimento injustificado do réu na audiência de 
tentativa de conciliação ou mediação acarretará na sua revelia e 
na sua condenação ao pagamento de multa. 
 
o conciliador pode servir como testemunha em relação às 
tratativas entre as partes litigantes presenciadas em sua 
atuação, desde que mantenha condição de imparcialidade. 
 
a audiência de tentativa de conciliação ou de mediação pode ser 
dispensada mediante prévia manifestação de desinteresse de 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2953546','7095','2','3620300','2');
qualquer das partes quanto à solução consensual. 
 
a audiência prévia de tentativa de autocomposição deve ser 
dispensada nos casos em que se discutam direitos indisponíveis, 
tais como as ações envolvendo investigação de paternidade, 
divórcio e alimentos. 
 
 
 
Explicação: 
No Brasil, conciliação e mediação são vistos como meios distintos de 
solução de conflitos. Essa visão decorre, em grande parte, da evolução 
histórica desses instrumentos entre nós. O Código de Processo Civil 
(Lei n. 13.105/2015) reafirmou essa diferenciação no artigo 165. 
Na conciliação, o terceiro facilitador da conversa interfere de forma 
mais direta no litígio e pode chegar a sugerir opções de solução para o 
conflito (art. 165, § 2º). Já na mediação, o mediador facilita o diálogo 
entre as pessoas para que elas mesmas proponham soluções (art. 165, 
§ 3º). 
A outra diferenciação está pautada no tipo de conflito. Para conflitos 
objetivos, mais superficiais, nos quais não existe relacionamento 
duradouro entre os envolvidos, aconselha-se o uso da conciliação; 
para conflitos subjetivos, nos quais exista relação entre os envolvidos 
ou desejo de que tal relacionamento perdure, indica-se a mediação. 
Muitas vezes, somente durante o procedimento, é identificado o meio 
mais adequado. 
Art. 165 do CPC, in verbis: 
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que 
não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções 
para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de 
constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. 
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que 
houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a 
compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que 
eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si 
próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A conciliação e a mediação representam uma 
composição autocompositiva, dentro de um método 
consensual e distinta da composição 
heterocompositiva, dentro de um método adversarial. 
A importância de se conhecer a existência das 
diferenças existente entre esses métodos consensuais 
está na condução do processo de mediação ou de 
conciliação. Assinale a alternativa INCORRETA acerca 
do entendimento sobre mediação ou conciliação. 
 
 
 
Admite-se a utilização de técnicas negociais para proporcionar 
um ambiente mais favorável à conciliação ou à mediação. 
Muitos elementos da negociação são trabalhados pelas ciências 
da administração, psicologia, dentre outras, de modo que o 
profissional do direito deverá ter uma visão transdisciplinar 
sobre o tema para encontrar a melhor forma de aproximar as 
partes. A mediação e a conciliação deixam, pois, de ser 
intuitivas para se tornarem técnicas. 
 
Caberá ao condutor da mediação assegurar a igualdade de 
tratamento entre as partes e o amplo contraditório, 
averiguando se, no caso concreto, não existe qualquer forma de 
constrangimento. A ideia de que o mediador não intervém no 
mérito tem um simbolismo todo especial, pois representa um 
estimulo às partes para encontrarem, por elas próprias, um 
resultado que considerem justo. 
 
O conciliador e o mediador devem relatar ao juiz o que 
aconteceu em uma sala de mediação e conciliação. Esses 
profissionais, que participam do processo de conciliação ou 
mediação, podendo ser o conciliador, o mediador ou quaisquer 
outros auxiliares da justiça, não têm o dever de sigilo em 
relação ao juiz, pois trabalham de modo cooperativo, razão por 
que não se afastam da regra geral de publicidade do processo. 
Na verdade, tudo aquilo que acontece na sala de mediação ou 
conciliação se dá com o propósito de propiciar às partes maior 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('821268','7095','3','3620300','3');
abertura, para que cheguem a uma solução construída por elas. 
 
As doutrinas lançadas sobre o Novo Código de Processo Civil 
mencionam tão somente o aspecto da independência das partes 
ou do mediador e do conciliador em relação ao juiz. Contudo, 
esse princípio abrange também a independência do processo de 
conciliação e mediação. 
 
No processo, dentro do método consensual, o Estado devolve às 
pessoas o poder que elas sempre tiveram para solucionar seus 
conflitos. Empoderam-se as pessoas para que conversem, 
identifiquem os seus interesses e cheguem a uma solução, a 
qual será mais justa e efetiva do que a imposta pelo Estado. É 
preciso se preocupar com a efetiva comunicação e trabalhar o 
conflito de interesses, por isso, o mediador e o conciliador são 
vistos como catalizadores de uma conversa para culminar em 
uma solução encontrada pelas partes. 
 
 
 
Explicação: Não é mais possível o conciliador e o mediador relatar ao 
juiz o que aconteceu em uma sala de mediação e conciliação, por ser 
um ambiente confidencial e seguro. Esses profissionais, que 
participam do processo de conciliação ou mediação, podendo ser o 
conciliador, o mediador ou quaisquer outros auxiliares da justiça, têm 
o dever de sigilo. Tudo aquilo que acontece na sala de mediação ou 
conciliação se dá com o propósitode propiciar às partes maior 
abertura, para que cheguem a uma solução construída por elas. Em 
suma, o processo de conciliação ou de mediação tem como elemento 
distintivo a confidencialidade, afastando-se da regra geral de 
publicidade do processo. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
Surgindo um conflito entre dois interesses 
contrapostos, é possível que ele se resolva por obra 
dos próprios litigantes ou mediante a decisão 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('666370','7095','4','3620300','4');
 
imperativa de um terceiro. Assim, a alternativa que 
descreve a resolução de um conflito pela 
autocomposição está na alternativa: 
 
 
 
Juiz 
 
Imposição de terceiro 
 
Alienação 
 
Árbitro 
 Transação 
 
 
 
Explicação: 
A conciliação extrajudicial é a que ocorre por contrato, a que lei 
designa por transação, em que os sujeitos de uma obrigação em litígio 
se conciliam mediante concessões mútuas, e caso este aconteça por 
escrito com a assinatura das partes e de duas testemunhas também 
será um título executivo extrajudicial. 
A transação, dentro do Código Civil, se refere aos contratos em 
espécie, com a finalidade de por fim às demandas obrigacionais, 
devendo ser na forma escrita e pública, e as partes aqui são 
denominadas como transigentes ou transatores, conforme Flávio 
Tartuce (2011, p. 740). 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Tem-se que como regra geral para a resolução dos 
conflitos o juiz, terceiro imparcial, resolvendo o litígio, 
através de uma sentença. Assim, quais são as outras 
opções para resolução dos conflitos, que não seja a via 
judicial? 
 
 
 
Mediação, conciliação e adjudicação e autodefesa. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('808187','7095','5','3620300','5');
 
Negociação, adjudicação, arbitragem e autodefesa. 
 
Jurisdição, conciliação, arbitragem e negociação. 
 
Conciliação, mediação, arbitragem e adjudicação. 
 Negociação, conciliação, mediação e arbitragem. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(TJ/MG) - Assinale a alternativa correta. 
 
 
 
Poderão as partes não podem escolher as regras de direito que 
serão aplicadas na arbitragem, pois estas já vêm 
preestabelecidas na Lei de Arbitragem. 
 
Na arbitragem não será admitida a conciliação, tendo em vista a 
predisposição das partes em eleger um árbitro para solucionar o 
conflito. 
 
Na arbitragem não será admitida a mediação ou conciliação, 
tendo em vista a predisposição das partes em eleger um árbitro 
para solucionar o conflito. 
 
A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério 
das partes. 
 
Poderão as partes convencionar que a arbitragem se realize 
com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes, 
excluídas as regras internacionais de comércio. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da resposta correta está previsto no Artigo 2º, Lei 
9.307/96 (Lei de Arbitragem): ¿A arbitragem poderá ser de direito ou 
de equidade, a critério das partes. § 1º "poderão as partes escolher, 
livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, 
desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública. § 
2º "poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2949945','7095','6','3620300','6');
realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes 
e nas regras internacionais de comércio¿. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Maria e Cláudio celebraram um contrato de locação, 
sendo ela a locadora e ele o locatário. Nos contrato foi 
estipulada uma cláusula compromissória segundo a 
qual, na hipótese de qualquer conflito em razão do 
contrato, os litígios não serão solucionados pela 
jurisdição. Qual método de resolução de conflitos foi 
escolhida pelas partes no caso em tela: 
 
 
 
Conciliação 
 Arbitragem 
 
Mediação 
 
Negociação 
 
Jurisdição 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(TJ/RJ 2012 - FCC) - São formas previstas 
processualmente de composição de litígios: 
 
 
 
a tutela jurisdicional por meio do Judiciário, a autotutela e a 
autocomposição, que inclui a transação. 
 
o desconto em folha de pensão alimentícia, a tutela jurisdicional 
estatal e a autocomposição, excluída a autotutela 
 
o desconto em folha do imposto de renda por parte da Receita 
Federal, a reclamação junto ao Procon e a tutela jurisdicional do 
Estado, apenas. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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javascript:duvidas('1202585','7095','8','3620300','8');
 
a reclamação administrativa junto ao Procon, a tutela 
jurisdicional estatal e a autotutela, excluída a autocomposição. 
 
o linchamento do agressor, a autotutela e a autocomposição 
 
 
 
Explicação: 
Ensina a doutrina que os chamados meios alternativos de solução de 
conflitos são formas de resolução de um conflito que não são impostas 
pelo Poder Judiciário. Elas podem até mesmo ter participação do 
Judiciário, mas a decisão final acerca da solução não será dada por um 
magistrado, como ocorre em uma audiência de conciliação após a 
propositura de uma demanda judicial, por exemplo. Dentre as 
principais formas de métodos alternativos de solução de conflitos, 
destacam-se as seguintes: 
¿ Autocomposição - Representa uma forma mais evoluída de 
resolução dos conflitos e implica em uma convenção entre as partes 
litigantes, para mediante concessões unilaterais ou bilaterais, porem 
fim à demanda. 
 A resolução do litígio se dá por obra dos próprios litigantes que 
exige uma expressão altruísta, pois deriva de atitude de renúncia ou 
reconhecimento a favor do adversário. 
¿ Conciliação- as partes litigantes buscam, por meio de uma terceira 
pessoa imparcial, chamada de conciliador, obter um acordo que seja 
benéfico aos dois lados; 
¿ Mediação - é muito semelhante à conciliação, porém o terceiro 
imparcial neste caso não interfere em uma possível saída, apenas 
ajuda as partes a restabelecerem a comunicação entre elas, as quais 
deverão encontrar sozinhas uma solução plausível. É aplicada para 
casos mais complexos, enquanto a conciliação em casos mais simples; 
¿ Arbitragem - as partes litigantes estabelecem que o conflito será 
decidido de forma impositiva por um terceiro, que será um árbitro. 
Isso torna a arbitragem muito semelhante a um processo judicial, mas 
ao invés da morosidade do Judiciário, as partes dependem de uma 
Câmara Arbitral. 
No Brasil, o diploma legal que atualmente rege a Arbitragem é a Lei 
nº. 9.307, de 23 de setembro de 1996. 
Com o arbitramento obrigatório, surge a jurisdição, última etapa na 
evolução dos métodos compositivos do litígio. 
- Autotutela ou autodefesa - A autotutela define-se como um método 
de composição de litígios determinado pela ausência de um juiz 
independente e imparcial e pela imposição da vontade de uma parte 
sobre a outra. No entanto, existem no ordenamento jurídico hipóteses 
excepcionais em que o Estado, ciente de sua incapacidade de estar 
presente em todas as situações possíveis, permite ao titular de um 
direito a autotutela. São situações específicas, que pressupõe 
autorizaçãoda lei para o seu exercício, como por exemplo, a legítima 
defesa pessoal ou de terceiro, autorizada no Código Penal e a legítima 
defesa da posse, prevista no Código Civil. 
 
TESTE 04 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Por sua vez, o _____________________ auxilia as 
pessoas em conflito a identificarem, por si mesmas, 
alternativas de benefício mútuo, indicada para as 
hipóteses em que se deseje preservar ou restaurar 
vínculos, ou seja, aquelas situações em que a pauta 
subjetiva interfere diretamente na pauta objetiva e, 
como tal, deve ser tratada. 
 
 
 
juizes 
 
arbitros e mediadores 
 mediadores 
 
arbitros 
 
conciliadores 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
Basicamente, pode-se dizer que a mediação é uma forma de lidar com 
um conflito (como, por exemplo, em caso de separação, divórcio, 
brigas entre vizinhos, etc.) através da qual um terceiro (o mediador ou 
a mediadora) ajuda as pessoas a se comunicarem melhor, a 
negociarem e, se possível, a chegarem a um acordo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
No que concerne a Resolução n. 125 do Conselho 
Nacional de Justiça, que trata sobre a Política 
Judiciária Nacional de tratamento adequado dos 
conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário, 
tem-se por base as seguintes premissas: I. O direito de 
acesso à Justiça (artigo 5º, inciso XXXV, da 
Constituição) implica, além da vertente formal 
perante os órgãos judiciários, acesso à ordem jurídica 
justa. II - Cabe ao Judiciário estabelecer política 
pública de tratamento adequado dos problemas 
jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem 
em larga e crescente escala na sociedade, de forma a 
organizar em âmbito nacional não somente os 
serviços prestados nos processos judiciais mas 
também os que possam sê-lo mediante outros 
mecanismos de solução de conflitos, como a mediação 
e a conciliação. III - A cláusula compromissória e o 
compromisso arbitral são espécies de acordos cabíveis 
na mediação e na conciliação. 
 
 
 
Somente a proposição I está correta. 
 
Somente a proposição III está correta. 
 
Somente as proposições I e III estão corretas. 
 Somente as proposições I e II estão corretas. 
 
Somente a proposição II está correta. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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3. 
 
 
Assinale a alternativa que corresponde ao meio 
adequado para a solução de conflitos cujo objetivo é 
restabelecer a comunicação entre as partes envolvidas 
com a preservação da relação que existia 
anteriormente: 
 
 
 
Arbitragem; 
 Mediação; 
 
Autotutela; 
 
Processo Judicial. 
 
Conciliação; 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Entende-se a conciliação e a mediação como métodos 
consensuais para encontrar a solução mais adequada 
ao conflito, voltados, portanto, para uma solução 
conciliatória.O Novo Código de Processo Civil e a Lei 
de Mediação (Lei Federal n° 13.140/15) incluíram no 
Processo Civil, além do método adversarial, o método 
consensual. Assinale a alternativa que se apresenta 
INCORRETA em referência ao entendimento sobre 
estes métodos consensuais de solução de conflito, a 
saber: mediação e conciliação: 
 
 
 
Enquanto o conciliador deve ter participação mais ativa em 
relação ao mérito do conflito, compartilhando a discussão e 
podendo sugerir algumas soluções para a resolução do conflito, 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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o mediador deverá estabelecer uma comunicação mais ampla 
entre as pessoas envolvidas, a fim de que elas identifiquem seus 
reais interesses e consigam encontrar as soluções por si 
próprias. 
 
Segundo os doutrinadores, sociólogos e especialistas nesses 
métodos de resoluções de conflito, as relações de vários 
vínculos anteriores ou multicomplexas, como as relações de 
famílias, entre vizinhos, sociedades familiares, dentre outras, 
deverão ser solucionadas de forma mais adequada pela 
mediação. Por outro lado, se não houver vínculo anterior ou 
permanente, a conciliação se mostra mais adequada. 
 
Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma 
primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, 
acreditando que o contato irá estimular o diálogo e a resolução 
efetiva do conflito subjacente à demanda. Contudo, o não 
comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou 
mediação não chega a ser considerado como uma situação de 
deslealdade processual, a ser apenado com multa. 
 
Se, após comparecer à audiência, a parte manifestar que não 
quer mediar ou se conciliar, o processo segue, segundo o 
método tradicional. Mas para o sistema consensual ter sucesso, 
os profissionais do direito terão que trabalhar a ideia de 
pacificação como princípio maior implícito e, ao mesmo tempo, 
acreditar que é possível a atuação colaborativa para alcançar 
um resultado comum. 
 
Se uma das partes manifestar seu desejo de comparecer à 
audiência de conciliação ou mediação, ela será realizada. Só não 
será designada se as duas partes não quiseram a audiência de 
conciliação, ou seja, se ambas as partes manifestarem, 
expressamente, desinteresse na composição consensual. 
 
 
 
Explicação: Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em 
uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, 
acreditando-se que o contato irá estimular o diálogo e a resolução 
efetiva do conflito subjacente à demanda. Desse modo, o não 
comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou 
mediação é considerado como uma situação de deslealdade 
processual, a ser apenado com multa. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
No que concerne à evolução histórica da 
implementação da mediação, assinale a alternativa 
correta: I. A primeira iniciativa legislativa em direção 
aos meios alternativos de solução de conflitos ganhou 
forma com o Projeto de Lei (PL) nº 4.827/1998, 
oriundo de proposta da Deputada Zulaiê Cobra. II. O 
mediador auxilia as pessoas em conflito a 
identificarem, por si mesmas, alternativas de benefício 
mútuo, indicadas para as hipóteses em que se 
desejem preservar ou restaurar vínculos, ou seja, 
aquelas situações em que a pauta subjetiva interfere 
diretamente na objetiva e, por isso, deve ser tratada 
como tal. III- É o processo pelo qual as partes 
envolvidas no litígio buscam, de forma direta e sem a 
interveniência de uma terceira pessoa, chegar a uma 
solução consensual. 
 
 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a II está correta. 
 
Somente a III está correta. 
 Somente as I e II estão corretas. 
 
Somente a I está correta. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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6. 
 
 
Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa 
correta: I. A autotutela é forma compositiva autônoma 
na qual é defeso o fenômeno da jurisconstrução. II. A 
conciliação e a mediação podem ser percebidas como 
formas autocompositivasendoprocessuais. III. A forma 
heterônoma de composição de conflitos tem como 
característica a imposição de decisão por terceiro. IV. 
A renúncia ao direito é percebida como forma 
heterocompositiva de conflitos. 
 
 
 
Estão incorretas as alternativas I,III e IV. 
 Estão corretas as alternativas II e III. 
 
Estão corretas as alternativas I,II,III. 
 
Estão incorretas as alternativas III e IV. 
 
Estão corretas as alternativas I e IV. 
 
 
 
Explicação: 
Em relação às formas alternativas, estas podem ser categorizadas em 
autocompositivas e heterocompositivas. As de natureza 
autocompositivas ¿são aquelas em que as próprias partes 
interessadas, com ou sem a colaboração de um terceiro, encontram, 
através de um consenso, uma maneira de resolver o problema.¿ 
(SANTOS, 2004, p. 14). 
As formas de resolução de conflitos mais conhecidas são: mediação, 
arbitragem, conciliação, negociação e autotutela. 
A conciliação classificada como um método autocompositivo não 
adversarial de resolução de disputas, muito presente nas audiências 
judiciais e arbitrais, em que o juiz ou árbitro, tentam nas intervenções 
iniciais do procedimento, conciliar as partes com o intuito de 
solucionar o litígio. Lima (2003, p. 32), define como, 
¿Um método alternativo de resolução de disputas, em que um terceiro 
imparcial, denominado conciliador, auxilia as partes envolvidas no 
conflito na busca de um acordo. Nesta modalidade, pode o conciliador 
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propor soluções para o problema¿. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Um meio de resolução de controvérsias, referentes a 
direitos patrimoniais disponíveis, no qual ocorre a 
intervenção de um terceiro independente e imparcial, 
que recebe poderes de uma convenção para decidir 
por elas, sendo sua decisão equivalente a uma 
sentença judicial é denominado de 
 
 
 Arbitragem 
 
Conciliação 
 
Mediação 
 
Audiência 
 
Avaliação. 
 
 
 
Explicação: 
A arbitragem é um método de resolução de conflitos, no qual as partes 
definem que uma pessoa ou uma entidade privada irá solucionar a 
controvérsia apresentada pelas partes, sem a participação do Poder 
Judiciário. O árbitro é aquee que possui a expertise sobre o assunto 
levado à sua apreciação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(DPE/MG) - Assinale a alternativa incorreta quanto às 
características do compromisso arbitral. 
 
 
 O judicial só pode ser celebrado após o trânsito em julgado da 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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demanda. 
 
O extrajudicial pode ser celebrado por instrumento público ou 
particular. 
 
o compromisso surge quando já há um litígio 
pendente, podendo ser instituído, inclusive, nos próprios autos 
do processo em que as partes litigam. 
 
Pode ser judicial ou extrajudicial. 
 
 É sempre instaurado quando já há um litígio pendente. 
 
 
 
Explicação: 
O compromisso arbitral é a convenção por meio da qual as partes 
submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo 
ser judicial ou extrajudicial. O compromisso arbitral judicial celebrar-
se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso 
a demanda. O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por 
escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento 
público (art. 9º, Lei 9.307/96). Percebe-se que, diferentemente da 
cláusula arbitral, o compromisso surge quando já há um litígio 
pendente, podendo ser instituído, inclusive, nos próprios autos do 
processo em que as partes litigam. 
 
 
TESTE 05 
1. 
 
 
Cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento 
adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que 
ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de forma a 
organizar em âmbito nacional não somente os serviços prestados 
nos processos judiciais, mas também os que possam sê-lo mediante 
outros mecanismos de solução de conflitos, em especial, os 
consensuais. Sobre o tema, assinale a alternativa que corresponde a 
um meio adequado de solução de conflitos: 
 
 
 
Autotutela. 
 
Processo de execução. 
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Processo Judicial. 
 
Procedimento especial. 
 Mediação. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Há diversos meios adequados à resolução de conflitos. 
Essa nova ideologia exige um novo repensar do papel 
dos advogados, acostumados a recorrer 
imediatamente ao Judiciário, mas que deverão adotar 
postura mais construtivista no sentido de verificar, a 
partir do conflito, qual é o melhor meio de solucioná-
lo, levando em conta o tempo, custo e tempo da 
decisão.Então, o advogado terá papel preventivo, 
auxiliando a negociação das partes. E, mesmo que, ao 
final, o conflito não se resolva entre as partes, ele 
poderá ir ao Judiciário ou à arbitragem. Assinale a 
alternativa que representa um entendimento 
inadequado ou equivocado ao que se refere à 
arbitragem. 
 
 
 
No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC não a manteve 
no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário deve rever o 
mérito da decisão arbitral, além disso há obrigatoriedade da 
homologação da sentença arbitral pelo Judiciário para que ela 
se torne válida. 
 
O Código de Processo Civil não se aplica em sua integralidade ao 
procedimento arbitral, porque é realizado com vistas a regular a 
jurisdição estatal. Entretanto, pode haver, em alguns casos, 
necessidade de interlocução quando há cooperação entre o 
árbitro e o poder Judiciário. A carta arbitral, por exemplo, é 
meio de comunicação entre o árbitro e o juiz, estabelecendo 
uma relação de cooperação entre o Judiciário e a arbitragem. 
 
Jurisdição e arbitragem são formas de composição do litígio; 
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javascript:duvidas('819706','7095','2','3620300','2');
além disso, hoje, majoritariamente, se diz que a arbitragem é 
jurisdição, porque também proporciona a composição da lide de 
forma definitiva. 
 
Há limites da arbitragem, porque essa ampla liberdade para 
convencionar sobre o processo arbitral é chamada de 
¿liberdade vigiada¿ pela doutrina, pois encontra limites nos 
princípios cardeais do devido processo legal, quais sejam: o 
contraditório, a igualdade entre as partes, a imparcialidade dos 
árbitros e o livre convencimento motivado. 
 
O art. 3° do NCPC aponta a arbitragem como forma de 
resolução de conflito, o que, no entender de muitos juristas, 
significa o reconhecimento da função jurisdicional da 
arbitragem. Inclusive, hoje, o desafio é democratizá-la, 
tornando-a mais acessível à população e não concentrada 
apenas nos grandes centros econômicos. 
 
 
 
Explicação: No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC a manteve 
no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário não revê o mérito 
da decisão arbitral, nem tampouco há a homologação da sentença 
arbitral pelo Judiciário 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A respeito da arbitragem marque a opção CORRETA: 
 
 
 
É necessária a homologação da sentença arbitral pelo Poder 
Judiciário para que a mesma venha a ter eficácia. 
 
A arbitragem é equivalente à mediação como meio de solução 
dos conflitos sociais. 
 
É cabível recurso ou revisão da sentença arbitral no Poder 
Judiciário pois nenhuma lesão ou ameaça a direito será afastada 
dop controle jurisdicional. 
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javascript:duvidas('258888','7095','3','3620300','3');
 
A arbitragem é forma heterônoma de solução de conflitos, 
sendo caracterizadapela imparcialidade e substitutitvidade. 
 
A sentença arbitral será executada diretamente no juízo arbitral. 
 
 
 
Explicação: 
A arbitragem é forma de solução dos conflitos , feita por um terceiro 
estranho a relação e imparcial (árbitro) ou um órgão previamente 
escolhido pelas partes para solucionar o conflito de forma definitiva. É 
uma forma voluntária de terminar o conflito, isto é, não obrigatória, 
diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da 
Constituição Federal). 
O novo Código de Processo Civil em seu art. 3º e parágrafos consagra o 
princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional e 
ressalta a importância do sistema arbitral como forma alternativa e 
preferível para a solução das controvérsias. 
A arbitragem por ser um instituto que se funda na vontade das partes, 
no qual a solução do conflito se realiza sem a intervenção das 
autoridades estatais. Ao submeter um conflito à arbitragem os 
contendores assumem um compromisso de acatar a sentença nela 
proferida. 
São três as características que constituem os traços distintivos da 
arbitragem: 
a) sua natureza ¿heterocompositiva¿, vale dizer, um terceiro impõe 
sua decisão às partes. A arbitragem, portanto, não é um método 
¿amigável¿, em que o conflito se resolve por acordo entre as partes; 
b) ser meio de resolução de conflitos privado, isto é, a princípio sem 
a interferência de órgãos estatais, o que a distingue do processo 
judicial; e 
c) a força vinculante de suas decisões, equiparadas legalmente, 
como regra, àquelas proferidas pelo Poder Judiciário, embora seja um 
método privado. 
A arbitragem é, portanto, um mecanismo paraestatal de resolução de 
conflitos, escolhido voluntariamente por pessoas jurídicas ou físicas 
maiores e capazes para contratar, que confiam a árbitros a solução de 
controvérsias de interesse no presente ou no futuro, desde que 
relativas a direitos patrimoniais disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
As mudanças trazidas pelo Novo Código de Processo 
Civil (NCPC) visam à desburocratização do Processo 
Civil no Brasil para que haja maior celeridade 
processual. Por essa razão reforça a forma de 
solucionar os conflitos, promovendo com maior 
incentivo os diversos meios adequados à resolução de 
conflitos, como a negociação, mediação, conciliação, 
arbitragem. Assinale a alternativa INCORRETA por não 
conferir com o entendimento do que está escrito na 
Lei Federal n° 13.129/15 sobre Arbitragem, 
embasando-se também no seu conhecimento sobre o 
NCPC. 
 
 
 
Há previsão de segredo de justiça nos casos de judicialização da 
matéria arbitral, como a execução de sentença arbitral, decisão 
arbitral que demanda auxílio do Judiciário (ex.: para trazer 
coercitivamente testemunha), a ação anulatória da sentença 
arbitral. 
 
O juiz poderá conhecer de ofício a convenção de arbitragem, o 
que inclui o compromisso arbitral e a cláusula compromissória, 
mesmo que o réu não alegue em sua contestação, antes de se 
discutir o mérito, a convenção de arbitragem. 
 
O procedimento arbitral não tem forma pré-estabelecida e 
possui maior campo de disposição para as partes do que o 
processo judicial. Isso porque, naquele, é possível que as partes 
criem obrigações para o árbitro, por exemplo, estabelecendo 
um prazo para que decida a controvérsia, o qual deve ser 
observado sob pena de nulidade da sentença arbitral. 
 
A arbitragem tem como regra a confidencialidade, que está 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('819708','7095','4','3620300','4');
presente em quase todos os regulamentos das câmaras 
arbitrais, mas também pode ser instituída pelas partes, exceto 
nos processos arbitrais que envolvem a Administração Pública. 
Então, se torna um procedimento mais vantajoso, por exemplo, 
a empresas parceiras que não querem que o conflito seja 
tornado público, pois a parceria será mantida. 
 
A testemunha, na arbitragem, é inquirida pelos advogados e o 
árbitro só atua para controlar os excessos, por exemplo, a 
condução da testemunha ou desvirtuamento daquele meio de 
prova. 
 
 
 
Explicação: O juiz não poderá conhecer de ofício a convenção de 
arbitragem, o que inclui o compromisso arbitral e a cláusula 
compromissória. Incumbindo ao réu, antes de discutir o mérito, alegar 
a convenção de arbitragem. Desse modo, se o réu não alegar a 
convenção de arbitragem na contestação, isso significa a renúncia 
tácita à arbitragem e o conflito será dirimido ou resolvido no 
Judiciário. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Diante das necessidades humanas e dos interesses 
que precisam ser resguardados, é inevitável o 
aparecimento de conflitos. "A pacificação é o escopo 
máximo da jurisdição. Se o que importa é pacificar, 
torna-se irrelevante que a pacificação venha por obra 
do Estado ou por outros meios". (CINTRA, Antonio 
Carlos de Araujo; GRINOVER, Ada Pellegrini; 
DINAMARCO, Cândido. Teoria Geral do Processo, 
1993, p. 29). Diante dessa situação, foram criados 
mecanismos alternativos de pacificação social, sendo 
correto afirmar: 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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A mediação e a conciliação são métodos de solução de conflitos, 
sendo a primeira realizada somente antes do processo e a 
conciliação apenas no curso do processo 
 
Embora o conciliador deva manter a imparcialidade, nada 
impede que ele, na busca pelo acordo, apresente propostas e os 
riscos da manutenção do conflito. 
 
Não cabe ao Juiz tentar realizar a mediação ou a conciliação no 
curso do processo, já que a jurisdição é indelegável. 
 
A decisão do juízo arbitral será submetida ao crivo do juiz para 
produzir efeitos 
 
A mediação é uma forma de abordar o conflito com a 
colaboração de um terceiro imparcial que auxilia as partes a 
interagir e apresentando propostas de acordo. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A arbitragem se revela no meio adequado de solução 
de conflito. Ocorre por intermédio da decisão de um 
árbitro detentor de poder advindo de uma convenção 
privada, ocorrendo sem intervenção do poder estatal. 
Indique a única alternativa que pode ser objeto da 
arbitragem: 
 
 
 
matérias de natureza fiscal e tributária. 
 direitos patrimoniais disponíveis. 
 
matérias de natureza familiar. 
 
direitos não patrimoniais. 
 
direitos patrimoniais indisponíveis. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
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7. 
 
 
São princípios da arbitragem: 
 
 
 
Parcialidade e moralidade. 
 Autonomia da vontade e autonomia privada. 
 
Jurisdição e autonomia da vontade. 
 
Legalidade e moralidade. 
 
Legalidade e autonomia privada. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(TRANSPETRO/2018) - X, após solicitar, de forma 
insistente, que seu vizinho Y não deixasse seu 
cachorro solto nas áreas comuns do condomínio e não 
ser atendido, resolve mover ação judicial para ter seu 
pleito atendido. Na sala de mediação, em busca de 
alcançar um acordo com rapidez, o mediador R, 
pretendendo exercer uma postura colaborativa, utiliza 
técnicas de negociação, define em conjunto com as 
partes as regras procedimentais da audiência, sugere 
soluções para o litígio e estimula a cooperação entre 
todos. Considerando-se o caso descrito eo Código de 
Processo Civil em vigor, o(a): 
 
 
 
conciliação é informada pelos princípios da independência, da 
imparcialidade, da autonomia da vontade e da publicidade. 
 
mediador e as partes não têm autonomia para estabelecer 
normas procedimentais relativas à mediação. 
 
aplicação de técnicas negociais é vedada, pois desrespeita a 
autonomia da vontade das partes. 
 
mediador, assim como os membros de sua equipe, poderá 
depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou 
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javascript:duvidas('808197','7095','7','3620300','7');
javascript:duvidas('2953545','7095','8','3620300','8');
da mediação. 
 
mediador deve auxiliar na compreensão das questões em 
conflito, mas a sugestão para a solução do litígio cabe ao 
conciliador. 
 
 
 
Explicação: 
A Mediação é uma alternativa para solucionar conflitos, onde os 
interessados solicitam e aceitam a intervenção de uma terceira 
pessoa, vista como uma forma mais ágil e eficaz, tendo característica 
de propiciar a tomada de decisão pelas partes em conflito, devendo 
ser conduzida de forma confidencial e voluntária, onde cabe as partes 
encontrar a solução para sua divergências. 
Segundo Ribeiro(2005), por ser a Mediação um instituto democrático, 
voluntário e pacificador, os resultados são de muita eficácia, pois se 
baseia no relacionamento entre as pessoas físicas ou jurídicas, com 
base no entendimento comum, na busca das melhores soluções para 
as partes. 
Cabe ao mediador, estabelecer uma comunicação direta entre os 
envolvidos, que reflitam atitudes de cooperação evitando a 
competição, deve explicar claramente os procedimentos da mediação 
e seu papel de facilitador para não ser confundido com um 
conselheiro, estabelecendo credibilidade e propiciando ambiente 
favorável que transmita confiança na busca de um entendimento 
satisfatório aos que buscam resolver seus problemas através deste 
meio. 
 
TESTE 06 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
(DPE/MG) - Assinale a alternativa incorreta. A 
sentença arbitral será nula se: 
 
 
 
for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; 
 
proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2949980','7095','1','3620300','1');
Lei 9.306/96. 
 
 emanou de quem não podia ser árbitro; 
 
não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; 
 for anulável a convenção de arbitragem; 
 
 
 
Explicação: 
 A sentença arbitral será nula se (art. 32, Lei 9.307/96): I - for nula a 
convenção de arbitragem (conforme redação dada pela Lei nº 
13.129/15); II - emanou de quem não podia ser árbitro; III - não 
contiver os requisitos do art. 26 da Lei de Arbitragem; IV - for proferida 
fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o 
litígio submetido à arbitragem; VI - comprovado que foi proferida por 
prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII - proferida fora do 
prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da Lei 9.306/96; e VIII - 
forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2°, da Lei 
de Arbitragem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Em tema dos meios adequados de solução de 
conflitos, podemos afirmar: 
 
 
 
a conciliação não é uma meio de solução consensual de conflito, 
sendo, inclusive, vedada pela legislação processual. 
 
a mediação é um meio de solução consensual de conflitos na 
qual o mediador auxilia as partes sem, contudo, intervir no 
conflito, não apresentando propostas ou decisões. 
 
O árbitro e o juiz possuem os mesmos poderes, inclusive o 
coercitivo, podendo, ambos, obrigar as partes a cumprir a 
decisão prolatada. 
 
A arbitragem é uma hipótese de autocomposição, já que é um 
meio consensual de solução dos conflitos. 
 
a negociação é um meio que se vale, sempre, da participação de 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('805876','7095','2','3620300','2');
um terceiro, imparcial, para buscar a pacificação de um conflito 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
De acordo com o previsto na Lei n. 9307/96 em 
relação ao árbitro, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
Cabe ao árbitro remeter as partes às vias judiciais para 
resolução de questões acerca da existência, validade e eficácia 
da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a 
cláusula compromissória. 
 
Deverá ser nomeado pelo juízo competente, sob pena da sua 
homologação não produzir os efeitos desejados pelas partes. 
 
Havendo acordo, o árbitro declara extinta a arbitragem e 
remeterá as partes às vias judiciais para homologação. 
 
O árbitro não pode recusar a indicação para atuar em juízo 
arbitral. 
 
 Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se 
qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes escusar-se do 
ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham 
declarado, expressamente, não aceitar substituto. 
 
 
 
Explicação: 
O árbitro deve aceitar a nomeação, para que o juízo arbitral seja 
instalado. Cabe ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das 
partes, as questões acerca da existência, validade e eficácia da 
convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula 
compromissória. Essa é a chamada competência-competência, uma 
vez que o árbitro tem competência para decidir se é competente ou 
não para solucionar o litígio. Tratando-se de compromisso arbitral, 
este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes 
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javascript:duvidas('2949966','7095','3','3620300','3');
escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes 
tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto. Havendo 
acordo, o árbitro deverá homologá-lo por sentença, extinguindo o 
processo com julgamento do mérito e valendo a decisão como título 
executivo judicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
São princípios da arbitragem, exceto: 
 
 
 
Efeito vinculante da cláusula arbitral. 
 
Autonomia da vontade e autonomia privada. 
 
Devido processo legal. 
 
Inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral. 
 Inafastabilidade do controle jurisdicional. 
 
 
 
Explicação: A inafastabilidade do controle jurisdicional é um princípio 
processual estudado na aula 2. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
A submissão como forma de resolução de conflitos 
enquadra-se: 
 
 
 
Na heterocomposição 
 
Na mediação 
 
Na arbitragem 
 
No poder do Estado 
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javascript:duvidas('666392','7095','5','3620300','5');
 Na autotutela ou autodefesa 
 
 
 
Explicação: 
A AUTOTUTELA (ou autodefesa) é a forma mais primitiva de solução 
dos conflitos, na qual há o emprego da força por uma das partes, e 
a submissão da parte contrária. A força pode ser entendida em 
diversas modalidades: física, moral, econômica, social, política, 
cultural, filosófica, etc. 
A autotutela é prevista no ordenamento jurídico brasileiro em um 
único dispositivo legal: artigo 1.210, § 1º do Código Civil. 
O dispositivo acima é uma exceção à regra prevista no artigo 345 do 
Código Penal pois a autotutela é vedada pelo ordenamento jurídico, 
sendo considerada crime. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
No que concerne à jurisdição e a seus equivalentes, 
assinale a opção correta. 
 
 
 
Nos casos que envolvam jurisdição voluntária,o julgador apenas 
administra interesses privados e, por isso, não está sujeito às 
regras de suspeição ou impedimento. 
 
Nas hipóteses de jurisdição voluntária, embora não haja litígio 
entre os envolvidos, o julgador deve observar a legalidade 
estrita na apreciação do pedido. 
 
O direito de retenção é exemplo de aplicação autorizada do 
equivalente jurisdicional denominado autocomposição. 
 
O princípio da inércia da jurisdição deve ser afastado nas 
hipóteses de direitos indisponíveis. 
 
Há possibilidade de os envolvidos na arbitragem escolherem a 
norma de direito material a ser aplicada na resolução do 
conflito, podendo ainda ser convencionado que o julgamento se 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('801868','7095','6','3620300','6');
faça com base nos costumes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(FCC/2017) - O Novo Código de Processo Civil reservou 
uma seção especial para tratar dos conciliadores e 
mediadores judiciais, elencando-os como auxiliares da 
justiça. Sobre as diferenças e semelhanças entre a 
mediação e a conciliação, indique a alternativa 
correta. 
 
 
 
O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 
(um) ano, contado do término da última audiência em que 
atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das 
partes. 
 
A mediação e a conciliação só podem ser realizadas por 
profissionais remunerados pelo poder público. 
 
O mediador pode propor soluções para o litígio, o que não é 
permitido ao conciliador. 
 
A mediação e a conciliação, com exceção da arbitragem, podem 
ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público 
e por empresas privadas. 
 
As partes podem, de comum acordo, escolher o conciliador ou 
mediador. A escolha está adstrita aos profissionais que estejam 
previamente cadastrados no tribunal. 
 
 
 
Explicação: 
Em regra, caberá às partes escolher o conciliador ou mediador que 
poderá ou não estar cadastrado no tribunal, até mesmo em 
observância ao principio da autonomia da vontade. Ainda, haverá a 
designação de mais de um mediador ou conciliador sempre que 
recomendável. 
Porém inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou 
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conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro 
do tribunal, observada a respectiva formação. 
As partes podem escolher o ¿seu¿ terceiro imparcial (árbitro, 
mediador, avaliador etc.); os terceiros imparciais estão familiarizados 
com o método no qual prestarão os seus serviços, pois foram 
treinados para isso; os terceiros imparciais documentam a sua 
independência e imparcialidade; os terceiros imparciais devem 
manter sigilo em relação às partes e seus conflitos; os terceiros 
imparciais devem respeitar um código de ética. 
Por fim, o Código ainda traz que o conciliador ou mediador possa ser 
afastado temporariamente de suas funções por até 180 dias caso o juiz 
do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e 
mediação, verifique atuação inadequada, devendo o fato 
imediatamente ao tribunal para instauração do respectivo processo 
administrativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(TJ/MG) - Em relação a Arbitragem, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
 
 
 
No procedimento do juízo arbitral serão, sempre, respeitados os 
princípios do contraditório, da igualdade das partes, da 
imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. 
 
O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos 
autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. 
O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito 
particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento 
público. 
 
 As partes poderão postular por intermédio de advogado, 
respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as 
represente ou assista no procedimento arbitral. 
 
Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a 
arbitragem, esta não poderá mais ser instituída. 
 
Existindo cláusula compromissória e havendo resistência quanto 
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à instituição da arbitragem, poderá a parte interessada requerer 
a citação da outra parte para comparecer em juízo a fim de 
lavrar-se o compromisso. 
 
 
 
Explicação: 
Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a 
parte interessada manifestará à outra parte sua intenção de dar início 
à arbitragem, por via postal ou por outro meio qualquer de 
comunicação, mediante comprovação de recebimento, convocando-a 
para, em dia, hora e local certos, firmar o compromisso arbitral. Não 
comparecendo a parte convocada ou, comparecendo, recusar-se a 
firmar o compromisso arbitral, poderá a outra parte propor a 
demanda perante o órgão do Poder Judiciário a que, originariamente, 
tocaria o julgamento da causa (art. 6º, Lei 9.307/96). 
 
TESTE 07 
1. 
 
 
(TJ/MG) - Assinale a alternativa correta. 
 
 
 
a sentença arbitral será nula se for anulável a convenção de 
arbitragem. 
 
O árbitro que divergir da maioria poderá, querendo, declarar 
seu voto em separado. 
 
Resolvida a questão prejudicial pelo árbitro, terá normal 
seguimento a arbitragem. 
 
Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de 
direitos indisponíveis, será competente para resolvê-la. 
 
Quando forem vários os árbitros, a decisão dependerá da 
aprovação de dois terços dos membros do órgão colegiado. 
 
 
 
Explicação: 
De acordo com a legislação quando forem vários os árbitros, a decisão 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
será tomada por maioria. Se não houver acordo majoritário, 
prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral (art. 24, Lei 
9.307/96). Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de 
direitos indisponíveis e verificando-se que de sua existência, ou não, 
dependerá o julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral remeterá as 
partes à autoridade competente do Poder Judiciário, suspendendo o 
procedimento arbitral. Resolvida a questão prejudicial e juntada aos 
autos a sentença ou acórdão transitados em julgado, terá normal 
seguimento a arbitragem (art. 25 da Lei 9.307/96). 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(BIO/RIO/EMGEPRON/2014/Advogado - Adaptada) - 
Nos termos da lei de arbitragem, o arbitro deve: 
 
 
 
ser de nível superior. 
 
sofrer nomeação pelo Juiz. 
 
sofrer nomeação pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
possuir ensino médio completo. 
 ser da confiança das partes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(TJ/MG) - Assinale a alternativa correta. 
 
 
 
Poderão as partes convencionar que a arbitragem se realize 
com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes, 
excluídas as regras internacionais de comércio. 
 
Na arbitragem não será admitida a mediação ou conciliação, 
tendo em vista a predisposição das partes em eleger um árbitro 
para solucionar o conflito. 
 
A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério 
das partes. 
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Poderão as partes não podem escolher as regras de direito que 
serão aplicadas na arbitragem, pois estas já vêm 
preestabelecidas na Lei de Arbitragem. 
 
Na arbitragem não será admitida a conciliação, tendo em vista a 
predisposição das partes em eleger um árbitro para solucionar o 
conflito. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da resposta correta está previsto no Artigo 2º, Lei 
9.307/96 (Lei de Arbitragem): ¿A arbitragem poderá ser de direito ou 
de equidade, a critério das partes. § 1º "poderão as partes escolher, 
livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, 
desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública.

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