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AULA 03 – TESTE 01 1. A respeito da arbitragem marque a opção CORRETA: A sentença arbitral será executada diretamente no juízo arbitral. A arbitragem é forma heterônoma de solução de conflitos, sendo caracterizada pela imparcialidade e substitutitvidade. É cabível recurso ou revisão da sentença arbitral no Poder Judiciário pois nenhuma lesão ou ameaça a direito será afastada dop controle jurisdicional. A arbitragem é equivalente à mediação como meio de solução dos conflitos sociais. É necessária a homologação da sentença arbitral pelo Poder Judiciário para que a mesma venha a ter eficácia. Explicação: A arbitragem é forma de solução dos conflitos , feita por um terceiro estranho a relação e imparcial (árbitro) ou um órgão previamente escolhido pelas partes para solucionar o conflito de forma definitiva. É uma forma voluntária de terminar o conflito, isto é, não obrigatória, diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da Constituição Federal). O novo Código de Processo Civil em seu art. 3º e parágrafos consagra o princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional e ressalta a importância do sistema arbitral como forma alternativa e preferível para a solução das controvérsias. A arbitragem por ser um instituto que se funda na vontade das partes, no qual a solução do conflito se realiza sem a intervenção das autoridades estatais. Ao submeter um conflito à arbitragem os contendores assumem um compromisso de acatar a sentença nela proferida. São três as características que constituem os traços distintivos da arbitragem: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp a) sua natureza ¿heterocompositiva¿, vale dizer, um terceiro impõe sua decisão às partes. A arbitragem, portanto, não é um método ¿amigável¿, em que o conflito se resolve por acordo entre as partes; b) ser meio de resolução de conflitos privado, isto é, a princípio sem a interferência de órgãos estatais, o que a distingue do processo judicial; e c) a força vinculante de suas decisões, equiparadas legalmente, como regra, àquelas proferidas pelo Poder Judiciário, embora seja um método privado. A arbitragem é, portanto, um mecanismo paraestatal de resolução de conflitos, escolhido voluntariamente por pessoas jurídicas ou físicas maiores e capazes para contratar, que confiam a árbitros a solução de controvérsias de interesse no presente ou no futuro, desde que relativas a direitos patrimoniais disponíveis. 2. Diante das necessidades humanas e dos interesses que precisam ser resguardados, é inevitável o aparecimento de conflitos. "A pacificação é o escopo máximo da jurisdição. Se o que importa é pacificar, torna-se irrelevante que a pacificação venha por obra do Estado ou por outros meios". (CINTRA, Antonio Carlos de Araujo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido. Teoria Geral do Processo, 1993, p. 29). Diante dessa situação, foram criados mecanismos alternativos de pacificação social, sendo correto afirmar: Não cabe ao Juiz tentar realizar a mediação ou a conciliação no curso do processo, já que a jurisdição é indelegável. Embora o conciliador deva manter a imparcialidade, nada impede que ele, na busca pelo acordo, apresente propostas e os riscos da manutenção do conflito. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('803891','7095','2','3620300','2'); A mediação é uma forma de abordar o conflito com a colaboração de um terceiro imparcial que auxilia as partes a interagir e apresentando propostas de acordo. A decisão do juízo arbitral será submetida ao crivo do juiz para produzir efeitos A mediação e a conciliação são métodos de solução de conflitos, sendo a primeira realizada somente antes do processo e a conciliação apenas no curso do processo Gabarito Comentado 3. Há diversos meios adequados à resolução de conflitos. Essa nova ideologia exige um novo repensar do papel dos advogados, acostumados a recorrer imediatamente ao Judiciário, mas que deverão adotar postura mais construtivista no sentido de verificar, a partir do conflito, qual é o melhor meio de solucioná- lo, levando em conta o tempo, custo e tempo da decisão.Então, o advogado terá papel preventivo, auxiliando a negociação das partes. E, mesmo que, ao final, o conflito não se resolva entre as partes, ele poderá ir ao Judiciário ou à arbitragem. Assinale a alternativa que representa um entendimento inadequado ou equivocado ao que se refere à arbitragem. Jurisdição e arbitragem são formas de composição do litígio; além disso, hoje, majoritariamente, se diz que a arbitragem é jurisdição, porque também proporciona a composição da lide de forma definitiva. O Código de Processo Civil não se aplica em sua integralidade ao procedimento arbitral, porque é realizado com vistas a regular a jurisdição estatal. Entretanto, pode haver, em alguns casos, necessidade de interlocução quando há cooperação entre o árbitro e o poder Judiciário. A carta arbitral, por exemplo, é https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('819706','7095','3','3620300','3'); meio de comunicação entre o árbitro e o juiz, estabelecendo uma relação de cooperação entre o Judiciário e a arbitragem. Há limites da arbitragem, porque essa ampla liberdade para convencionar sobre o processo arbitral é chamada de ¿liberdade vigiada¿ pela doutrina, pois encontra limites nos princípios cardeais do devido processo legal, quais sejam: o contraditório, a igualdade entre as partes, a imparcialidade dos árbitros e o livre convencimento motivado. No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC não a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário deve rever o mérito da decisão arbitral, além disso há obrigatoriedade da homologação da sentença arbitral pelo Judiciário para que ela se torne válida. O art. 3° do NCPC aponta a arbitragem como forma de resolução de conflito, o que, no entender de muitos juristas, significa o reconhecimento da função jurisdicional da arbitragem. Inclusive, hoje, o desafio é democratizá-la, tornando-a mais acessível à população e não concentrada apenas nos grandes centros econômicos. Explicação: No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário não revê o mérito da decisão arbitral, nem tampouco há a homologação da sentença arbitral pelo Judiciário Gabarito Comentado 4. A arbitragem se revela no meio adequado de solução de conflito. Ocorre por intermédio da decisão de um árbitro detentor de poder advindo de uma convenção privada, ocorrendo sem intervenção do poder estatal. Indique a única alternativa que pode ser objeto da arbitragem: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('805064','7095','4','3620300','4'); direitos patrimoniais indisponíveis. matérias de natureza fiscal e tributária. direitos não patrimoniais. direitos patrimoniais disponíveis. matérias de natureza familiar. Gabarito Comentado 5. São princípios da arbitragem: Legalidade e autonomia privada. Autonomia da vontade e autonomia privada. Parcialidade e moralidade. Jurisdição e autonomia da vontade. Legalidade e moralidade. Gabarito Comentado 6. (TRANSPETRO/2018) - X, após solicitar, de forma insistente, que seu vizinho Y não deixasse seu cachorro solto nas áreas comuns do condomínio enão ser atendido, resolve mover ação judicial para ter seu pleito atendido. Na sala de mediação, em busca de alcançar um acordo com rapidez, o mediador R, pretendendo exercer uma postura colaborativa, utiliza técnicas de negociação, define em conjunto com as partes as regras procedimentais da audiência, sugere https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('808197','7095','5','3620300','5'); javascript:duvidas('2953545','7095','6','3620300','6'); soluções para o litígio e estimula a cooperação entre todos. Considerando-se o caso descrito e o Código de Processo Civil em vigor, o(a): conciliação é informada pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade e da publicidade. aplicação de técnicas negociais é vedada, pois desrespeita a autonomia da vontade das partes. mediador, assim como os membros de sua equipe, poderá depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação. mediador deve auxiliar na compreensão das questões em conflito, mas a sugestão para a solução do litígio cabe ao conciliador. mediador e as partes não têm autonomia para estabelecer normas procedimentais relativas à mediação. Explicação: A Mediação é uma alternativa para solucionar conflitos, onde os interessados solicitam e aceitam a intervenção de uma terceira pessoa, vista como uma forma mais ágil e eficaz, tendo característica de propiciar a tomada de decisão pelas partes em conflito, devendo ser conduzida de forma confidencial e voluntária, onde cabe as partes encontrar a solução para sua divergências. Segundo Ribeiro(2005), por ser a Mediação um instituto democrático, voluntário e pacificador, os resultados são de muita eficácia, pois se baseia no relacionamento entre as pessoas físicas ou jurídicas, com base no entendimento comum, na busca das melhores soluções para as partes. Cabe ao mediador, estabelecer uma comunicação direta entre os envolvidos, que reflitam atitudes de cooperação evitando a competição, deve explicar claramente os procedimentos da mediação e seu papel de facilitador para não ser confundido com um conselheiro, estabelecendo credibilidade e propiciando ambiente favorável que transmita confiança na busca de um entendimento satisfatório aos que buscam resolver seus problemas através deste meio. 7. (DPE/MG) - Assinale a alternativa incorreta. A sentença arbitral será nula se: for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da Lei 9.306/96. não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; emanou de quem não podia ser árbitro; for anulável a convenção de arbitragem; Explicação: A sentença arbitral será nula se (art. 32, Lei 9.307/96): I - for nula a convenção de arbitragem (conforme redação dada pela Lei nº 13.129/15); II - emanou de quem não podia ser árbitro; III - não contiver os requisitos do art. 26 da Lei de Arbitragem; IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da Lei 9.306/96; e VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2°, da Lei de Arbitragem. 8. As mudanças trazidas pelo Novo Código de Processo Civil (NCPC) visam à desburocratização do Processo https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2949980','7095','7','3620300','7'); javascript:duvidas('819708','7095','8','3620300','8'); Civil no Brasil para que haja maior celeridade processual. Por essa razão reforça a forma de solucionar os conflitos, promovendo com maior incentivo os diversos meios adequados à resolução de conflitos, como a negociação, mediação, conciliação, arbitragem. Assinale a alternativa INCORRETA por não conferir com o entendimento do que está escrito na Lei Federal n° 13.129/15 sobre Arbitragem, embasando-se também no seu conhecimento sobre o NCPC. O juiz poderá conhecer de ofício a convenção de arbitragem, o que inclui o compromisso arbitral e a cláusula compromissória, mesmo que o réu não alegue em sua contestação, antes de se discutir o mérito, a convenção de arbitragem. A arbitragem tem como regra a confidencialidade, que está presente em quase todos os regulamentos das câmaras arbitrais, mas também pode ser instituída pelas partes, exceto nos processos arbitrais que envolvem a Administração Pública. Então, se torna um procedimento mais vantajoso, por exemplo, a empresas parceiras que não querem que o conflito seja tornado público, pois a parceria será mantida. A testemunha, na arbitragem, é inquirida pelos advogados e o árbitro só atua para controlar os excessos, por exemplo, a condução da testemunha ou desvirtuamento daquele meio de prova. O procedimento arbitral não tem forma pré-estabelecida e possui maior campo de disposição para as partes do que o processo judicial. Isso porque, naquele, é possível que as partes criem obrigações para o árbitro, por exemplo, estabelecendo um prazo para que decida a controvérsia, o qual deve ser observado sob pena de nulidade da sentença arbitral. Há previsão de segredo de justiça nos casos de judicialização da matéria arbitral, como a execução de sentença arbitral, decisão arbitral que demanda auxílio do Judiciário (ex.: para trazer coercitivamente testemunha), a ação anulatória da sentença arbitral. Explicação: O juiz não poderá conhecer de ofício a convenção de arbitragem, o que inclui o compromisso arbitral e a cláusula compromissória. Incumbindo ao réu, antes de discutir o mérito, alegar a convenção de arbitragem. Desse modo, se o réu não alegar a convenção de arbitragem na contestação, isso significa a renúncia tácita à arbitragem e o conflito será dirimido ou resolvido no Judiciário. TESTE 02 1. No que concerne à jurisdição e a seus equivalentes, assinale a opção correta. Nas hipóteses de jurisdição voluntária, embora não haja litígio entre os envolvidos, o julgador deve observar a legalidade estrita na apreciação do pedido. Há possibilidade de os envolvidos na arbitragem escolherem a norma de direito material a ser aplicada na resolução do conflito, podendo ainda ser convencionado que o julgamento se faça com base nos costumes. O direito de retenção é exemplo de aplicação autorizada do equivalente jurisdicional denominado autocomposição. O princípio da inércia da jurisdição deve ser afastado nas hipóteses de direitos indisponíveis. Nos casos que envolvam jurisdição voluntária, o julgador apenas administra interesses privados e, por isso, não está sujeito às regras de suspeição ou impedimento. 2. São princípios da arbitragem, exceto: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('801868','7095','1','3620300','1'); javascript:duvidas('805851','7095','2','3620300','2'); Inafastabilidade do controle jurisdicional. Inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral. Autonomia da vontade e autonomia privada. Efeito vinculante da cláusula arbitral. Devido processo legal. Explicação: A inafastabilidade do controle jurisdicional é um princípio processual estudado na aula 2. Gabarito Comentado3. (TJ/MG) - Assinale a alternativa correta. Quando forem vários os árbitros, a decisão dependerá da aprovação de dois terços dos membros do órgão colegiado. Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis, será competente para resolvê-la. a sentença arbitral será nula se for anulável a convenção de arbitragem. O árbitro que divergir da maioria poderá, querendo, declarar seu voto em separado. Resolvida a questão prejudicial pelo árbitro, terá normal seguimento a arbitragem. Explicação: De acordo com a legislação quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não houver acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral (art. 24, Lei https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2949973','7095','3','3620300','3'); 9.307/96). Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis e verificando-se que de sua existência, ou não, dependerá o julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral remeterá as partes à autoridade competente do Poder Judiciário, suspendendo o procedimento arbitral. Resolvida a questão prejudicial e juntada aos autos a sentença ou acórdão transitados em julgado, terá normal seguimento a arbitragem (art. 25 da Lei 9.307/96). 4. De acordo com o previsto na Lei n. 9307/96 em relação ao árbitro, assinale a alternativa correta. Cabe ao árbitro remeter as partes às vias judiciais para resolução de questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória. O árbitro não pode recusar a indicação para atuar em juízo arbitral. Deverá ser nomeado pelo juízo competente, sob pena da sua homologação não produzir os efeitos desejados pelas partes. Havendo acordo, o árbitro declara extinta a arbitragem e remeterá as partes às vias judiciais para homologação. Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto. Explicação: O árbitro deve aceitar a nomeação, para que o juízo arbitral seja instalado. Cabe ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes, as questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2949966','7095','4','3620300','4'); compromissória. Essa é a chamada competência-competência, uma vez que o árbitro tem competência para decidir se é competente ou não para solucionar o litígio. Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto. Havendo acordo, o árbitro deverá homologá-lo por sentença, extinguindo o processo com julgamento do mérito e valendo a decisão como título executivo judicial. 5. (BIO/RIO/EMGEPRON/2014/Advogado - Adaptada) - Nos termos da lei de arbitragem, o arbitro deve: sofrer nomeação pelo Supremo Tribunal Federal. ser da confiança das partes. ser de nível superior. sofrer nomeação pelo Juiz. possuir ensino médio completo. 6. (TJ/MG) - Em relação a Arbitragem, assinale a alternativa INCORRETA. Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, esta não poderá mais ser instituída. O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento público. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('802485','7095','5','3620300','5'); javascript:duvidas('2949960','7095','6','3620300','6'); As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento arbitral. No procedimento do juízo arbitral serão, sempre, respeitados os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. Existindo cláusula compromissória e havendo resistência quanto à instituição da arbitragem, poderá a parte interessada requerer a citação da outra parte para comparecer em juízo a fim de lavrar-se o compromisso. Explicação: Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a parte interessada manifestará à outra parte sua intenção de dar início à arbitragem, por via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de recebimento, convocando-a para, em dia, hora e local certos, firmar o compromisso arbitral. Não comparecendo a parte convocada ou, comparecendo, recusar-se a firmar o compromisso arbitral, poderá a outra parte propor a demanda perante o órgão do Poder Judiciário a que, originariamente, tocaria o julgamento da causa (art. 6º, Lei 9.307/96). 7. (FCC/2017) - O Novo Código de Processo Civil reservou uma seção especial para tratar dos conciliadores e mediadores judiciais, elencando-os como auxiliares da justiça. Sobre as diferenças e semelhanças entre a mediação e a conciliação, indique a alternativa correta. A mediação e a conciliação só podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2950020','7095','7','3620300','7'); (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes. A mediação e a conciliação, com exceção da arbitragem, podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público e por empresas privadas. As partes podem, de comum acordo, escolher o conciliador ou mediador. A escolha está adstrita aos profissionais que estejam previamente cadastrados no tribunal. O mediador pode propor soluções para o litígio, o que não é permitido ao conciliador. Explicação: Em regra, caberá às partes escolher o conciliador ou mediador que poderá ou não estar cadastrado no tribunal, até mesmo em observância ao principio da autonomia da vontade. Ainda, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador sempre que recomendável. Porém inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva formação. As partes podem escolher o ¿seu¿ terceiro imparcial (árbitro, mediador, avaliador etc.); os terceiros imparciais estão familiarizados com o método no qual prestarão os seus serviços, pois foram treinados para isso; os terceiros imparciais documentam a sua independência e imparcialidade; os terceiros imparciais devem manter sigilo em relação às partes e seus conflitos; os terceiros imparciais devem respeitar um código de ética. Por fim, o Código ainda traz que o conciliador ou mediador possa ser afastado temporariamente de suas funções por até 180 dias caso o juiz do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e mediação, verifique atuação inadequada, devendo o fato imediatamente ao tribunal para instauração do respectivo processo administrativo. 8. A submissão como forma de resolução de conflitos enquadra-se:No poder do Estado Na autotutela ou autodefesa Na arbitragem Na heterocomposição Na mediação Explicação: A AUTOTUTELA (ou autodefesa) é a forma mais primitiva de solução dos conflitos, na qual há o emprego da força por uma das partes, e a submissão da parte contrária. A força pode ser entendida em diversas modalidades: física, moral, econômica, social, política, cultural, filosófica, etc. A autotutela é prevista no ordenamento jurídico brasileiro em um único dispositivo legal: artigo 1.210, § 1º do Código Civil. O dispositivo acima é uma exceção à regra prevista no artigo 345 do Código Penal pois a autotutela é vedada pelo ordenamento jurídico, sendo considerada crime. TESTE 03 1. Existindo convenção de arbitragem, o Juiz: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('666392','7095','8','3620300','8'); javascript:duvidas('805887','7095','1','3620300','1'); se alegada pelo réu, extinguirá o processo sem apreciação do mérito. suspenderá o processo até que o árbitro apresente seu laudo. transformará o processo judicial em arbitragem, nomeando árbitro para dirimir o litígio. extinguirá o processo com apreciação do mérito. de ofício, poderá extinguir o processo sem apreciação do mérito. Explicação: letra D. Na forma do art. 337, § 6°, c/c com 485, inciso VII, ambos do CPC, a chamada "objeção de convenção de arbitragem" deve ser alegada pelo réu (não pode ser conhecida ex officio pelo magistrado), e neste caso leva a extinção do processo sem exame do mérito. Gabarito Comentado 2. ((DPE/AM/ 2018) - A respeito da conciliação e da mediação, o atual Código de Processo Civil dispõe que: as diferenças entre as espécies autocompositivas (conciliação e mediação) decorrem da diferença do papel do conciliador e do mediador, e da inexistência ou existência de relação prévia entre as partes envolvidas no litígio o não comparecimento injustificado do réu na audiência de tentativa de conciliação ou mediação acarretará na sua revelia e na sua condenação ao pagamento de multa. o conciliador pode servir como testemunha em relação às tratativas entre as partes litigantes presenciadas em sua atuação, desde que mantenha condição de imparcialidade. a audiência de tentativa de conciliação ou de mediação pode ser dispensada mediante prévia manifestação de desinteresse de https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2953546','7095','2','3620300','2'); qualquer das partes quanto à solução consensual. a audiência prévia de tentativa de autocomposição deve ser dispensada nos casos em que se discutam direitos indisponíveis, tais como as ações envolvendo investigação de paternidade, divórcio e alimentos. Explicação: No Brasil, conciliação e mediação são vistos como meios distintos de solução de conflitos. Essa visão decorre, em grande parte, da evolução histórica desses instrumentos entre nós. O Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015) reafirmou essa diferenciação no artigo 165. Na conciliação, o terceiro facilitador da conversa interfere de forma mais direta no litígio e pode chegar a sugerir opções de solução para o conflito (art. 165, § 2º). Já na mediação, o mediador facilita o diálogo entre as pessoas para que elas mesmas proponham soluções (art. 165, § 3º). A outra diferenciação está pautada no tipo de conflito. Para conflitos objetivos, mais superficiais, nos quais não existe relacionamento duradouro entre os envolvidos, aconselha-se o uso da conciliação; para conflitos subjetivos, nos quais exista relação entre os envolvidos ou desejo de que tal relacionamento perdure, indica-se a mediação. Muitas vezes, somente durante o procedimento, é identificado o meio mais adequado. Art. 165 do CPC, in verbis: § 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. § 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos. 3. A conciliação e a mediação representam uma composição autocompositiva, dentro de um método consensual e distinta da composição heterocompositiva, dentro de um método adversarial. A importância de se conhecer a existência das diferenças existente entre esses métodos consensuais está na condução do processo de mediação ou de conciliação. Assinale a alternativa INCORRETA acerca do entendimento sobre mediação ou conciliação. Admite-se a utilização de técnicas negociais para proporcionar um ambiente mais favorável à conciliação ou à mediação. Muitos elementos da negociação são trabalhados pelas ciências da administração, psicologia, dentre outras, de modo que o profissional do direito deverá ter uma visão transdisciplinar sobre o tema para encontrar a melhor forma de aproximar as partes. A mediação e a conciliação deixam, pois, de ser intuitivas para se tornarem técnicas. Caberá ao condutor da mediação assegurar a igualdade de tratamento entre as partes e o amplo contraditório, averiguando se, no caso concreto, não existe qualquer forma de constrangimento. A ideia de que o mediador não intervém no mérito tem um simbolismo todo especial, pois representa um estimulo às partes para encontrarem, por elas próprias, um resultado que considerem justo. O conciliador e o mediador devem relatar ao juiz o que aconteceu em uma sala de mediação e conciliação. Esses profissionais, que participam do processo de conciliação ou mediação, podendo ser o conciliador, o mediador ou quaisquer outros auxiliares da justiça, não têm o dever de sigilo em relação ao juiz, pois trabalham de modo cooperativo, razão por que não se afastam da regra geral de publicidade do processo. Na verdade, tudo aquilo que acontece na sala de mediação ou conciliação se dá com o propósito de propiciar às partes maior https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('821268','7095','3','3620300','3'); abertura, para que cheguem a uma solução construída por elas. As doutrinas lançadas sobre o Novo Código de Processo Civil mencionam tão somente o aspecto da independência das partes ou do mediador e do conciliador em relação ao juiz. Contudo, esse princípio abrange também a independência do processo de conciliação e mediação. No processo, dentro do método consensual, o Estado devolve às pessoas o poder que elas sempre tiveram para solucionar seus conflitos. Empoderam-se as pessoas para que conversem, identifiquem os seus interesses e cheguem a uma solução, a qual será mais justa e efetiva do que a imposta pelo Estado. É preciso se preocupar com a efetiva comunicação e trabalhar o conflito de interesses, por isso, o mediador e o conciliador são vistos como catalizadores de uma conversa para culminar em uma solução encontrada pelas partes. Explicação: Não é mais possível o conciliador e o mediador relatar ao juiz o que aconteceu em uma sala de mediação e conciliação, por ser um ambiente confidencial e seguro. Esses profissionais, que participam do processo de conciliação ou mediação, podendo ser o conciliador, o mediador ou quaisquer outros auxiliares da justiça, têm o dever de sigilo. Tudo aquilo que acontece na sala de mediação ou conciliação se dá com o propósitode propiciar às partes maior abertura, para que cheguem a uma solução construída por elas. Em suma, o processo de conciliação ou de mediação tem como elemento distintivo a confidencialidade, afastando-se da regra geral de publicidade do processo. Gabarito Comentado 4. Surgindo um conflito entre dois interesses contrapostos, é possível que ele se resolva por obra dos próprios litigantes ou mediante a decisão https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('666370','7095','4','3620300','4'); imperativa de um terceiro. Assim, a alternativa que descreve a resolução de um conflito pela autocomposição está na alternativa: Juiz Imposição de terceiro Alienação Árbitro Transação Explicação: A conciliação extrajudicial é a que ocorre por contrato, a que lei designa por transação, em que os sujeitos de uma obrigação em litígio se conciliam mediante concessões mútuas, e caso este aconteça por escrito com a assinatura das partes e de duas testemunhas também será um título executivo extrajudicial. A transação, dentro do Código Civil, se refere aos contratos em espécie, com a finalidade de por fim às demandas obrigacionais, devendo ser na forma escrita e pública, e as partes aqui são denominadas como transigentes ou transatores, conforme Flávio Tartuce (2011, p. 740). 5. Tem-se que como regra geral para a resolução dos conflitos o juiz, terceiro imparcial, resolvendo o litígio, através de uma sentença. Assim, quais são as outras opções para resolução dos conflitos, que não seja a via judicial? Mediação, conciliação e adjudicação e autodefesa. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('808187','7095','5','3620300','5'); Negociação, adjudicação, arbitragem e autodefesa. Jurisdição, conciliação, arbitragem e negociação. Conciliação, mediação, arbitragem e adjudicação. Negociação, conciliação, mediação e arbitragem. Gabarito Comentado Gabarito Comentado Gabarito Comentado 6. (TJ/MG) - Assinale a alternativa correta. Poderão as partes não podem escolher as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, pois estas já vêm preestabelecidas na Lei de Arbitragem. Na arbitragem não será admitida a conciliação, tendo em vista a predisposição das partes em eleger um árbitro para solucionar o conflito. Na arbitragem não será admitida a mediação ou conciliação, tendo em vista a predisposição das partes em eleger um árbitro para solucionar o conflito. A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes. Poderão as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes, excluídas as regras internacionais de comércio. Explicação: O fundamento da resposta correta está previsto no Artigo 2º, Lei 9.307/96 (Lei de Arbitragem): ¿A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes. § 1º "poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública. § 2º "poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2949945','7095','6','3620300','6'); realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio¿. 7. Maria e Cláudio celebraram um contrato de locação, sendo ela a locadora e ele o locatário. Nos contrato foi estipulada uma cláusula compromissória segundo a qual, na hipótese de qualquer conflito em razão do contrato, os litígios não serão solucionados pela jurisdição. Qual método de resolução de conflitos foi escolhida pelas partes no caso em tela: Conciliação Arbitragem Mediação Negociação Jurisdição Gabarito Comentado 8. (TJ/RJ 2012 - FCC) - São formas previstas processualmente de composição de litígios: a tutela jurisdicional por meio do Judiciário, a autotutela e a autocomposição, que inclui a transação. o desconto em folha de pensão alimentícia, a tutela jurisdicional estatal e a autocomposição, excluída a autotutela o desconto em folha do imposto de renda por parte da Receita Federal, a reclamação junto ao Procon e a tutela jurisdicional do Estado, apenas. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('805503','7095','7','3620300','7'); javascript:duvidas('1202585','7095','8','3620300','8'); a reclamação administrativa junto ao Procon, a tutela jurisdicional estatal e a autotutela, excluída a autocomposição. o linchamento do agressor, a autotutela e a autocomposição Explicação: Ensina a doutrina que os chamados meios alternativos de solução de conflitos são formas de resolução de um conflito que não são impostas pelo Poder Judiciário. Elas podem até mesmo ter participação do Judiciário, mas a decisão final acerca da solução não será dada por um magistrado, como ocorre em uma audiência de conciliação após a propositura de uma demanda judicial, por exemplo. Dentre as principais formas de métodos alternativos de solução de conflitos, destacam-se as seguintes: ¿ Autocomposição - Representa uma forma mais evoluída de resolução dos conflitos e implica em uma convenção entre as partes litigantes, para mediante concessões unilaterais ou bilaterais, porem fim à demanda. A resolução do litígio se dá por obra dos próprios litigantes que exige uma expressão altruísta, pois deriva de atitude de renúncia ou reconhecimento a favor do adversário. ¿ Conciliação- as partes litigantes buscam, por meio de uma terceira pessoa imparcial, chamada de conciliador, obter um acordo que seja benéfico aos dois lados; ¿ Mediação - é muito semelhante à conciliação, porém o terceiro imparcial neste caso não interfere em uma possível saída, apenas ajuda as partes a restabelecerem a comunicação entre elas, as quais deverão encontrar sozinhas uma solução plausível. É aplicada para casos mais complexos, enquanto a conciliação em casos mais simples; ¿ Arbitragem - as partes litigantes estabelecem que o conflito será decidido de forma impositiva por um terceiro, que será um árbitro. Isso torna a arbitragem muito semelhante a um processo judicial, mas ao invés da morosidade do Judiciário, as partes dependem de uma Câmara Arbitral. No Brasil, o diploma legal que atualmente rege a Arbitragem é a Lei nº. 9.307, de 23 de setembro de 1996. Com o arbitramento obrigatório, surge a jurisdição, última etapa na evolução dos métodos compositivos do litígio. - Autotutela ou autodefesa - A autotutela define-se como um método de composição de litígios determinado pela ausência de um juiz independente e imparcial e pela imposição da vontade de uma parte sobre a outra. No entanto, existem no ordenamento jurídico hipóteses excepcionais em que o Estado, ciente de sua incapacidade de estar presente em todas as situações possíveis, permite ao titular de um direito a autotutela. São situações específicas, que pressupõe autorizaçãoda lei para o seu exercício, como por exemplo, a legítima defesa pessoal ou de terceiro, autorizada no Código Penal e a legítima defesa da posse, prevista no Código Civil. TESTE 04 1. Por sua vez, o _____________________ auxilia as pessoas em conflito a identificarem, por si mesmas, alternativas de benefício mútuo, indicada para as hipóteses em que se deseje preservar ou restaurar vínculos, ou seja, aquelas situações em que a pauta subjetiva interfere diretamente na pauta objetiva e, como tal, deve ser tratada. juizes arbitros e mediadores mediadores arbitros conciliadores https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('889805','7095','1','3620300','1'); Explicação: Basicamente, pode-se dizer que a mediação é uma forma de lidar com um conflito (como, por exemplo, em caso de separação, divórcio, brigas entre vizinhos, etc.) através da qual um terceiro (o mediador ou a mediadora) ajuda as pessoas a se comunicarem melhor, a negociarem e, se possível, a chegarem a um acordo. 2. No que concerne a Resolução n. 125 do Conselho Nacional de Justiça, que trata sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário, tem-se por base as seguintes premissas: I. O direito de acesso à Justiça (artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição) implica, além da vertente formal perante os órgãos judiciários, acesso à ordem jurídica justa. II - Cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de forma a organizar em âmbito nacional não somente os serviços prestados nos processos judiciais mas também os que possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, como a mediação e a conciliação. III - A cláusula compromissória e o compromisso arbitral são espécies de acordos cabíveis na mediação e na conciliação. Somente a proposição I está correta. Somente a proposição III está correta. Somente as proposições I e III estão corretas. Somente as proposições I e II estão corretas. Somente a proposição II está correta. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('808192','7095','2','3620300','2'); 3. Assinale a alternativa que corresponde ao meio adequado para a solução de conflitos cujo objetivo é restabelecer a comunicação entre as partes envolvidas com a preservação da relação que existia anteriormente: Arbitragem; Mediação; Autotutela; Processo Judicial. Conciliação; Gabarito Comentado Gabarito Comentado Gabarito Comentado 4. Entende-se a conciliação e a mediação como métodos consensuais para encontrar a solução mais adequada ao conflito, voltados, portanto, para uma solução conciliatória.O Novo Código de Processo Civil e a Lei de Mediação (Lei Federal n° 13.140/15) incluíram no Processo Civil, além do método adversarial, o método consensual. Assinale a alternativa que se apresenta INCORRETA em referência ao entendimento sobre estes métodos consensuais de solução de conflito, a saber: mediação e conciliação: Enquanto o conciliador deve ter participação mais ativa em relação ao mérito do conflito, compartilhando a discussão e podendo sugerir algumas soluções para a resolução do conflito, https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('842716','7095','3','3620300','3'); javascript:duvidas('821251','7095','4','3620300','4'); o mediador deverá estabelecer uma comunicação mais ampla entre as pessoas envolvidas, a fim de que elas identifiquem seus reais interesses e consigam encontrar as soluções por si próprias. Segundo os doutrinadores, sociólogos e especialistas nesses métodos de resoluções de conflito, as relações de vários vínculos anteriores ou multicomplexas, como as relações de famílias, entre vizinhos, sociedades familiares, dentre outras, deverão ser solucionadas de forma mais adequada pela mediação. Por outro lado, se não houver vínculo anterior ou permanente, a conciliação se mostra mais adequada. Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, acreditando que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda. Contudo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação não chega a ser considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa. Se, após comparecer à audiência, a parte manifestar que não quer mediar ou se conciliar, o processo segue, segundo o método tradicional. Mas para o sistema consensual ter sucesso, os profissionais do direito terão que trabalhar a ideia de pacificação como princípio maior implícito e, ao mesmo tempo, acreditar que é possível a atuação colaborativa para alcançar um resultado comum. Se uma das partes manifestar seu desejo de comparecer à audiência de conciliação ou mediação, ela será realizada. Só não será designada se as duas partes não quiseram a audiência de conciliação, ou seja, se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual. Explicação: Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de conciliação, acreditando-se que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda. Desse modo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação é considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa. Gabarito Comentado 5. No que concerne à evolução histórica da implementação da mediação, assinale a alternativa correta: I. A primeira iniciativa legislativa em direção aos meios alternativos de solução de conflitos ganhou forma com o Projeto de Lei (PL) nº 4.827/1998, oriundo de proposta da Deputada Zulaiê Cobra. II. O mediador auxilia as pessoas em conflito a identificarem, por si mesmas, alternativas de benefício mútuo, indicadas para as hipóteses em que se desejem preservar ou restaurar vínculos, ou seja, aquelas situações em que a pauta subjetiva interfere diretamente na objetiva e, por isso, deve ser tratada como tal. III- É o processo pelo qual as partes envolvidas no litígio buscam, de forma direta e sem a interveniência de uma terceira pessoa, chegar a uma solução consensual. Somente a I e III estão corretas. Somente a II está correta. Somente a III está correta. Somente as I e II estão corretas. Somente a I está correta. Gabarito Comentado https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('808190','7095','5','3620300','5'); javascript:duvidas('587365','7095','6','3620300','6'); 6. Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: I. A autotutela é forma compositiva autônoma na qual é defeso o fenômeno da jurisconstrução. II. A conciliação e a mediação podem ser percebidas como formas autocompositivasendoprocessuais. III. A forma heterônoma de composição de conflitos tem como característica a imposição de decisão por terceiro. IV. A renúncia ao direito é percebida como forma heterocompositiva de conflitos. Estão incorretas as alternativas I,III e IV. Estão corretas as alternativas II e III. Estão corretas as alternativas I,II,III. Estão incorretas as alternativas III e IV. Estão corretas as alternativas I e IV. Explicação: Em relação às formas alternativas, estas podem ser categorizadas em autocompositivas e heterocompositivas. As de natureza autocompositivas ¿são aquelas em que as próprias partes interessadas, com ou sem a colaboração de um terceiro, encontram, através de um consenso, uma maneira de resolver o problema.¿ (SANTOS, 2004, p. 14). As formas de resolução de conflitos mais conhecidas são: mediação, arbitragem, conciliação, negociação e autotutela. A conciliação classificada como um método autocompositivo não adversarial de resolução de disputas, muito presente nas audiências judiciais e arbitrais, em que o juiz ou árbitro, tentam nas intervenções iniciais do procedimento, conciliar as partes com o intuito de solucionar o litígio. Lima (2003, p. 32), define como, ¿Um método alternativo de resolução de disputas, em que um terceiro imparcial, denominado conciliador, auxilia as partes envolvidas no conflito na busca de um acordo. Nesta modalidade, pode o conciliador https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp propor soluções para o problema¿. 7. Um meio de resolução de controvérsias, referentes a direitos patrimoniais disponíveis, no qual ocorre a intervenção de um terceiro independente e imparcial, que recebe poderes de uma convenção para decidir por elas, sendo sua decisão equivalente a uma sentença judicial é denominado de Arbitragem Conciliação Mediação Audiência Avaliação. Explicação: A arbitragem é um método de resolução de conflitos, no qual as partes definem que uma pessoa ou uma entidade privada irá solucionar a controvérsia apresentada pelas partes, sem a participação do Poder Judiciário. O árbitro é aquee que possui a expertise sobre o assunto levado à sua apreciação. 8. (DPE/MG) - Assinale a alternativa incorreta quanto às características do compromisso arbitral. O judicial só pode ser celebrado após o trânsito em julgado da https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('672846','7095','7','3620300','7'); javascript:duvidas('2949951','7095','8','3620300','8'); demanda. O extrajudicial pode ser celebrado por instrumento público ou particular. o compromisso surge quando já há um litígio pendente, podendo ser instituído, inclusive, nos próprios autos do processo em que as partes litigam. Pode ser judicial ou extrajudicial. É sempre instaurado quando já há um litígio pendente. Explicação: O compromisso arbitral é a convenção por meio da qual as partes submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. O compromisso arbitral judicial celebrar- se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento público (art. 9º, Lei 9.307/96). Percebe-se que, diferentemente da cláusula arbitral, o compromisso surge quando já há um litígio pendente, podendo ser instituído, inclusive, nos próprios autos do processo em que as partes litigam. TESTE 05 1. Cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de forma a organizar em âmbito nacional não somente os serviços prestados nos processos judiciais, mas também os que possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, em especial, os consensuais. Sobre o tema, assinale a alternativa que corresponde a um meio adequado de solução de conflitos: Autotutela. Processo de execução. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Processo Judicial. Procedimento especial. Mediação. Gabarito Comentado 2. Há diversos meios adequados à resolução de conflitos. Essa nova ideologia exige um novo repensar do papel dos advogados, acostumados a recorrer imediatamente ao Judiciário, mas que deverão adotar postura mais construtivista no sentido de verificar, a partir do conflito, qual é o melhor meio de solucioná- lo, levando em conta o tempo, custo e tempo da decisão.Então, o advogado terá papel preventivo, auxiliando a negociação das partes. E, mesmo que, ao final, o conflito não se resolva entre as partes, ele poderá ir ao Judiciário ou à arbitragem. Assinale a alternativa que representa um entendimento inadequado ou equivocado ao que se refere à arbitragem. No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC não a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário deve rever o mérito da decisão arbitral, além disso há obrigatoriedade da homologação da sentença arbitral pelo Judiciário para que ela se torne válida. O Código de Processo Civil não se aplica em sua integralidade ao procedimento arbitral, porque é realizado com vistas a regular a jurisdição estatal. Entretanto, pode haver, em alguns casos, necessidade de interlocução quando há cooperação entre o árbitro e o poder Judiciário. A carta arbitral, por exemplo, é meio de comunicação entre o árbitro e o juiz, estabelecendo uma relação de cooperação entre o Judiciário e a arbitragem. Jurisdição e arbitragem são formas de composição do litígio; https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('819706','7095','2','3620300','2'); além disso, hoje, majoritariamente, se diz que a arbitragem é jurisdição, porque também proporciona a composição da lide de forma definitiva. Há limites da arbitragem, porque essa ampla liberdade para convencionar sobre o processo arbitral é chamada de ¿liberdade vigiada¿ pela doutrina, pois encontra limites nos princípios cardeais do devido processo legal, quais sejam: o contraditório, a igualdade entre as partes, a imparcialidade dos árbitros e o livre convencimento motivado. O art. 3° do NCPC aponta a arbitragem como forma de resolução de conflito, o que, no entender de muitos juristas, significa o reconhecimento da função jurisdicional da arbitragem. Inclusive, hoje, o desafio é democratizá-la, tornando-a mais acessível à população e não concentrada apenas nos grandes centros econômicos. Explicação: No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário não revê o mérito da decisão arbitral, nem tampouco há a homologação da sentença arbitral pelo Judiciário Gabarito Comentado 3. A respeito da arbitragem marque a opção CORRETA: É necessária a homologação da sentença arbitral pelo Poder Judiciário para que a mesma venha a ter eficácia. A arbitragem é equivalente à mediação como meio de solução dos conflitos sociais. É cabível recurso ou revisão da sentença arbitral no Poder Judiciário pois nenhuma lesão ou ameaça a direito será afastada dop controle jurisdicional. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('258888','7095','3','3620300','3'); A arbitragem é forma heterônoma de solução de conflitos, sendo caracterizadapela imparcialidade e substitutitvidade. A sentença arbitral será executada diretamente no juízo arbitral. Explicação: A arbitragem é forma de solução dos conflitos , feita por um terceiro estranho a relação e imparcial (árbitro) ou um órgão previamente escolhido pelas partes para solucionar o conflito de forma definitiva. É uma forma voluntária de terminar o conflito, isto é, não obrigatória, diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da Constituição Federal). O novo Código de Processo Civil em seu art. 3º e parágrafos consagra o princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional e ressalta a importância do sistema arbitral como forma alternativa e preferível para a solução das controvérsias. A arbitragem por ser um instituto que se funda na vontade das partes, no qual a solução do conflito se realiza sem a intervenção das autoridades estatais. Ao submeter um conflito à arbitragem os contendores assumem um compromisso de acatar a sentença nela proferida. São três as características que constituem os traços distintivos da arbitragem: a) sua natureza ¿heterocompositiva¿, vale dizer, um terceiro impõe sua decisão às partes. A arbitragem, portanto, não é um método ¿amigável¿, em que o conflito se resolve por acordo entre as partes; b) ser meio de resolução de conflitos privado, isto é, a princípio sem a interferência de órgãos estatais, o que a distingue do processo judicial; e c) a força vinculante de suas decisões, equiparadas legalmente, como regra, àquelas proferidas pelo Poder Judiciário, embora seja um método privado. A arbitragem é, portanto, um mecanismo paraestatal de resolução de conflitos, escolhido voluntariamente por pessoas jurídicas ou físicas maiores e capazes para contratar, que confiam a árbitros a solução de controvérsias de interesse no presente ou no futuro, desde que relativas a direitos patrimoniais disponíveis. 4. As mudanças trazidas pelo Novo Código de Processo Civil (NCPC) visam à desburocratização do Processo Civil no Brasil para que haja maior celeridade processual. Por essa razão reforça a forma de solucionar os conflitos, promovendo com maior incentivo os diversos meios adequados à resolução de conflitos, como a negociação, mediação, conciliação, arbitragem. Assinale a alternativa INCORRETA por não conferir com o entendimento do que está escrito na Lei Federal n° 13.129/15 sobre Arbitragem, embasando-se também no seu conhecimento sobre o NCPC. Há previsão de segredo de justiça nos casos de judicialização da matéria arbitral, como a execução de sentença arbitral, decisão arbitral que demanda auxílio do Judiciário (ex.: para trazer coercitivamente testemunha), a ação anulatória da sentença arbitral. O juiz poderá conhecer de ofício a convenção de arbitragem, o que inclui o compromisso arbitral e a cláusula compromissória, mesmo que o réu não alegue em sua contestação, antes de se discutir o mérito, a convenção de arbitragem. O procedimento arbitral não tem forma pré-estabelecida e possui maior campo de disposição para as partes do que o processo judicial. Isso porque, naquele, é possível que as partes criem obrigações para o árbitro, por exemplo, estabelecendo um prazo para que decida a controvérsia, o qual deve ser observado sob pena de nulidade da sentença arbitral. A arbitragem tem como regra a confidencialidade, que está https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('819708','7095','4','3620300','4'); presente em quase todos os regulamentos das câmaras arbitrais, mas também pode ser instituída pelas partes, exceto nos processos arbitrais que envolvem a Administração Pública. Então, se torna um procedimento mais vantajoso, por exemplo, a empresas parceiras que não querem que o conflito seja tornado público, pois a parceria será mantida. A testemunha, na arbitragem, é inquirida pelos advogados e o árbitro só atua para controlar os excessos, por exemplo, a condução da testemunha ou desvirtuamento daquele meio de prova. Explicação: O juiz não poderá conhecer de ofício a convenção de arbitragem, o que inclui o compromisso arbitral e a cláusula compromissória. Incumbindo ao réu, antes de discutir o mérito, alegar a convenção de arbitragem. Desse modo, se o réu não alegar a convenção de arbitragem na contestação, isso significa a renúncia tácita à arbitragem e o conflito será dirimido ou resolvido no Judiciário. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 5. Diante das necessidades humanas e dos interesses que precisam ser resguardados, é inevitável o aparecimento de conflitos. "A pacificação é o escopo máximo da jurisdição. Se o que importa é pacificar, torna-se irrelevante que a pacificação venha por obra do Estado ou por outros meios". (CINTRA, Antonio Carlos de Araujo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido. Teoria Geral do Processo, 1993, p. 29). Diante dessa situação, foram criados mecanismos alternativos de pacificação social, sendo correto afirmar: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('803891','7095','5','3620300','5'); A mediação e a conciliação são métodos de solução de conflitos, sendo a primeira realizada somente antes do processo e a conciliação apenas no curso do processo Embora o conciliador deva manter a imparcialidade, nada impede que ele, na busca pelo acordo, apresente propostas e os riscos da manutenção do conflito. Não cabe ao Juiz tentar realizar a mediação ou a conciliação no curso do processo, já que a jurisdição é indelegável. A decisão do juízo arbitral será submetida ao crivo do juiz para produzir efeitos A mediação é uma forma de abordar o conflito com a colaboração de um terceiro imparcial que auxilia as partes a interagir e apresentando propostas de acordo. Gabarito Comentado 6. A arbitragem se revela no meio adequado de solução de conflito. Ocorre por intermédio da decisão de um árbitro detentor de poder advindo de uma convenção privada, ocorrendo sem intervenção do poder estatal. Indique a única alternativa que pode ser objeto da arbitragem: matérias de natureza fiscal e tributária. direitos patrimoniais disponíveis. matérias de natureza familiar. direitos não patrimoniais. direitos patrimoniais indisponíveis. Gabarito Comentado https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('805064','7095','6','3620300','6'); 7. São princípios da arbitragem: Parcialidade e moralidade. Autonomia da vontade e autonomia privada. Jurisdição e autonomia da vontade. Legalidade e moralidade. Legalidade e autonomia privada. Gabarito Comentado 8. (TRANSPETRO/2018) - X, após solicitar, de forma insistente, que seu vizinho Y não deixasse seu cachorro solto nas áreas comuns do condomínio e não ser atendido, resolve mover ação judicial para ter seu pleito atendido. Na sala de mediação, em busca de alcançar um acordo com rapidez, o mediador R, pretendendo exercer uma postura colaborativa, utiliza técnicas de negociação, define em conjunto com as partes as regras procedimentais da audiência, sugere soluções para o litígio e estimula a cooperação entre todos. Considerando-se o caso descrito eo Código de Processo Civil em vigor, o(a): conciliação é informada pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade e da publicidade. mediador e as partes não têm autonomia para estabelecer normas procedimentais relativas à mediação. aplicação de técnicas negociais é vedada, pois desrespeita a autonomia da vontade das partes. mediador, assim como os membros de sua equipe, poderá depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('808197','7095','7','3620300','7'); javascript:duvidas('2953545','7095','8','3620300','8'); da mediação. mediador deve auxiliar na compreensão das questões em conflito, mas a sugestão para a solução do litígio cabe ao conciliador. Explicação: A Mediação é uma alternativa para solucionar conflitos, onde os interessados solicitam e aceitam a intervenção de uma terceira pessoa, vista como uma forma mais ágil e eficaz, tendo característica de propiciar a tomada de decisão pelas partes em conflito, devendo ser conduzida de forma confidencial e voluntária, onde cabe as partes encontrar a solução para sua divergências. Segundo Ribeiro(2005), por ser a Mediação um instituto democrático, voluntário e pacificador, os resultados são de muita eficácia, pois se baseia no relacionamento entre as pessoas físicas ou jurídicas, com base no entendimento comum, na busca das melhores soluções para as partes. Cabe ao mediador, estabelecer uma comunicação direta entre os envolvidos, que reflitam atitudes de cooperação evitando a competição, deve explicar claramente os procedimentos da mediação e seu papel de facilitador para não ser confundido com um conselheiro, estabelecendo credibilidade e propiciando ambiente favorável que transmita confiança na busca de um entendimento satisfatório aos que buscam resolver seus problemas através deste meio. TESTE 06 1. (DPE/MG) - Assinale a alternativa incorreta. A sentença arbitral será nula se: for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2949980','7095','1','3620300','1'); Lei 9.306/96. emanou de quem não podia ser árbitro; não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; for anulável a convenção de arbitragem; Explicação: A sentença arbitral será nula se (art. 32, Lei 9.307/96): I - for nula a convenção de arbitragem (conforme redação dada pela Lei nº 13.129/15); II - emanou de quem não podia ser árbitro; III - não contiver os requisitos do art. 26 da Lei de Arbitragem; IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva; VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da Lei 9.306/96; e VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2°, da Lei de Arbitragem. 2. Em tema dos meios adequados de solução de conflitos, podemos afirmar: a conciliação não é uma meio de solução consensual de conflito, sendo, inclusive, vedada pela legislação processual. a mediação é um meio de solução consensual de conflitos na qual o mediador auxilia as partes sem, contudo, intervir no conflito, não apresentando propostas ou decisões. O árbitro e o juiz possuem os mesmos poderes, inclusive o coercitivo, podendo, ambos, obrigar as partes a cumprir a decisão prolatada. A arbitragem é uma hipótese de autocomposição, já que é um meio consensual de solução dos conflitos. a negociação é um meio que se vale, sempre, da participação de https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('805876','7095','2','3620300','2'); um terceiro, imparcial, para buscar a pacificação de um conflito Gabarito Comentado 3. De acordo com o previsto na Lei n. 9307/96 em relação ao árbitro, assinale a alternativa correta. Cabe ao árbitro remeter as partes às vias judiciais para resolução de questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória. Deverá ser nomeado pelo juízo competente, sob pena da sua homologação não produzir os efeitos desejados pelas partes. Havendo acordo, o árbitro declara extinta a arbitragem e remeterá as partes às vias judiciais para homologação. O árbitro não pode recusar a indicação para atuar em juízo arbitral. Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto. Explicação: O árbitro deve aceitar a nomeação, para que o juízo arbitral seja instalado. Cabe ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes, as questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória. Essa é a chamada competência-competência, uma vez que o árbitro tem competência para decidir se é competente ou não para solucionar o litígio. Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2949966','7095','3','3620300','3'); escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto. Havendo acordo, o árbitro deverá homologá-lo por sentença, extinguindo o processo com julgamento do mérito e valendo a decisão como título executivo judicial. 4. São princípios da arbitragem, exceto: Efeito vinculante da cláusula arbitral. Autonomia da vontade e autonomia privada. Devido processo legal. Inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral. Inafastabilidade do controle jurisdicional. Explicação: A inafastabilidade do controle jurisdicional é um princípio processual estudado na aula 2. Gabarito Comentado 5. A submissão como forma de resolução de conflitos enquadra-se: Na heterocomposição Na mediação Na arbitragem No poder do Estado https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('805851','7095','4','3620300','4'); javascript:duvidas('666392','7095','5','3620300','5'); Na autotutela ou autodefesa Explicação: A AUTOTUTELA (ou autodefesa) é a forma mais primitiva de solução dos conflitos, na qual há o emprego da força por uma das partes, e a submissão da parte contrária. A força pode ser entendida em diversas modalidades: física, moral, econômica, social, política, cultural, filosófica, etc. A autotutela é prevista no ordenamento jurídico brasileiro em um único dispositivo legal: artigo 1.210, § 1º do Código Civil. O dispositivo acima é uma exceção à regra prevista no artigo 345 do Código Penal pois a autotutela é vedada pelo ordenamento jurídico, sendo considerada crime. 6. No que concerne à jurisdição e a seus equivalentes, assinale a opção correta. Nos casos que envolvam jurisdição voluntária,o julgador apenas administra interesses privados e, por isso, não está sujeito às regras de suspeição ou impedimento. Nas hipóteses de jurisdição voluntária, embora não haja litígio entre os envolvidos, o julgador deve observar a legalidade estrita na apreciação do pedido. O direito de retenção é exemplo de aplicação autorizada do equivalente jurisdicional denominado autocomposição. O princípio da inércia da jurisdição deve ser afastado nas hipóteses de direitos indisponíveis. Há possibilidade de os envolvidos na arbitragem escolherem a norma de direito material a ser aplicada na resolução do conflito, podendo ainda ser convencionado que o julgamento se https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('801868','7095','6','3620300','6'); faça com base nos costumes. 7. (FCC/2017) - O Novo Código de Processo Civil reservou uma seção especial para tratar dos conciliadores e mediadores judiciais, elencando-os como auxiliares da justiça. Sobre as diferenças e semelhanças entre a mediação e a conciliação, indique a alternativa correta. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes. A mediação e a conciliação só podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público. O mediador pode propor soluções para o litígio, o que não é permitido ao conciliador. A mediação e a conciliação, com exceção da arbitragem, podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público e por empresas privadas. As partes podem, de comum acordo, escolher o conciliador ou mediador. A escolha está adstrita aos profissionais que estejam previamente cadastrados no tribunal. Explicação: Em regra, caberá às partes escolher o conciliador ou mediador que poderá ou não estar cadastrado no tribunal, até mesmo em observância ao principio da autonomia da vontade. Ainda, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador sempre que recomendável. Porém inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2950020','7095','7','3620300','7'); conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva formação. As partes podem escolher o ¿seu¿ terceiro imparcial (árbitro, mediador, avaliador etc.); os terceiros imparciais estão familiarizados com o método no qual prestarão os seus serviços, pois foram treinados para isso; os terceiros imparciais documentam a sua independência e imparcialidade; os terceiros imparciais devem manter sigilo em relação às partes e seus conflitos; os terceiros imparciais devem respeitar um código de ética. Por fim, o Código ainda traz que o conciliador ou mediador possa ser afastado temporariamente de suas funções por até 180 dias caso o juiz do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e mediação, verifique atuação inadequada, devendo o fato imediatamente ao tribunal para instauração do respectivo processo administrativo. 8. (TJ/MG) - Em relação a Arbitragem, assinale a alternativa INCORRETA. No procedimento do juízo arbitral serão, sempre, respeitados os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento público. As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento arbitral. Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, esta não poderá mais ser instituída. Existindo cláusula compromissória e havendo resistência quanto https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2949960','7095','8','3620300','8'); à instituição da arbitragem, poderá a parte interessada requerer a citação da outra parte para comparecer em juízo a fim de lavrar-se o compromisso. Explicação: Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a parte interessada manifestará à outra parte sua intenção de dar início à arbitragem, por via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de recebimento, convocando-a para, em dia, hora e local certos, firmar o compromisso arbitral. Não comparecendo a parte convocada ou, comparecendo, recusar-se a firmar o compromisso arbitral, poderá a outra parte propor a demanda perante o órgão do Poder Judiciário a que, originariamente, tocaria o julgamento da causa (art. 6º, Lei 9.307/96). TESTE 07 1. (TJ/MG) - Assinale a alternativa correta. a sentença arbitral será nula se for anulável a convenção de arbitragem. O árbitro que divergir da maioria poderá, querendo, declarar seu voto em separado. Resolvida a questão prejudicial pelo árbitro, terá normal seguimento a arbitragem. Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis, será competente para resolvê-la. Quando forem vários os árbitros, a decisão dependerá da aprovação de dois terços dos membros do órgão colegiado. Explicação: De acordo com a legislação quando forem vários os árbitros, a decisão https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp será tomada por maioria. Se não houver acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral (art. 24, Lei 9.307/96). Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis e verificando-se que de sua existência, ou não, dependerá o julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral remeterá as partes à autoridade competente do Poder Judiciário, suspendendo o procedimento arbitral. Resolvida a questão prejudicial e juntada aos autos a sentença ou acórdão transitados em julgado, terá normal seguimento a arbitragem (art. 25 da Lei 9.307/96). 2. (BIO/RIO/EMGEPRON/2014/Advogado - Adaptada) - Nos termos da lei de arbitragem, o arbitro deve: ser de nível superior. sofrer nomeação pelo Juiz. sofrer nomeação pelo Supremo Tribunal Federal. possuir ensino médio completo. ser da confiança das partes. 3. (TJ/MG) - Assinale a alternativa correta. Poderão as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes, excluídas as regras internacionais de comércio. Na arbitragem não será admitida a mediação ou conciliação, tendo em vista a predisposição das partes em eleger um árbitro para solucionar o conflito. A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('802485','7095','2','3620300','2'); javascript:duvidas('2949945','7095','3','3620300','3'); Poderão as partes não podem escolher as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, pois estas já vêm preestabelecidas na Lei de Arbitragem. Na arbitragem não será admitida a conciliação, tendo em vista a predisposição das partes em eleger um árbitro para solucionar o conflito. Explicação: O fundamento da resposta correta está previsto no Artigo 2º, Lei 9.307/96 (Lei de Arbitragem): ¿A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes. § 1º "poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública.
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