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RESPONSABILIDADE CIVIL 1a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A1_201604015659_V2 31/03/2018 00:57:05 (Finalizada) Aluno(a): ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA BRITO DA SILVA 2018.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201604015659 Ref.: 201604982707 1a Questão Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Os pressupostos da responsabilidade civil subjetiva estão identificados no artigo 186 do Código Civil Brasileiro/2002 conduta culposa ou dolosa do agente, dano ou prejuízo e nexo causal. Depreende-se do enunciado legal que partir de uma conduta culposa ou dolosa, violando direito de outrem e causando-lhe dano, comete-se ato ilícito, gerando, como consequência, o dever de indenizar, conforme prevê o artigo 927 do mesmo diploma civilista. Quanto ao nexo de causalidade, várias teorias foram apontadas pelos doutrinadores civilistas tradicionais, contudo a doutrina contemporânea e a jurisprudência passaram a não mais sustentar a rigidez de tais teorias, destacadamente em relação à responsabilidade civil objetiva, pautada na teoria do risco. Com base nesse contexto, analise as proposições a seguir sobre as teorias do nexo causal e assinale a alternativa CORRETA. I. A massificação da produção na sociedade de consumo conta com vários agentes na cadeia produtiva para identificar o responsável dentre vários fornecedores ou fabricantes. A doutrina, a jurisprudência e a própria lei admitem a causalidade concorrente, simultânea ou comum, considerando a responsabilidade civil solidária entre todos os que, de alguma forma, contribuíram para o resultado. II. Se várias condições concorrem para o mesmo resultado lesivo, todas apresentam a mesma relevância, não se perquirindo se uma é mais eficaz do que a outra, denominada de teoria da equivalência das condições, aplicável no direito penal pátrio e bem aceita pelos doutrinadores civilistas, uma vez que conduz a uma regressão infinita do nexo causal. III. Nem todas as condições que concorrem para o resultado são equivalentes, mas tão somente a mais adequada para a produção de um resultado. O julgador deve retroceder até o momento da ocorrência do fato, seja este omissivo ou comissivo, estabelecendo qual a causa mais adequada de um dano, a sua idoneidade para a produção do resultado, realizando um juízo de probabilidades. Está correta somente a proposição II. Estão corretas as proposições I e II. Está correta somente a proposição I. Está correta somente a proposição III. Estão corretas as proposições I e III. Ref.: 201604097395 2a Questão O estouro de um pneu provocou a capotagem de veículo de Marcos, que ficou totalmente destruído. Marcos também sofreu graves lesões. Tendo em vista que o veículo tinha apenas seis meses de uso, Marcos pretende ser indenizado. Assinale a opção correta: não há direito a qualquer indenização porque o estouro de um pneu caracteriza caso fortuito; Marcos poderá pleitear a indenização do fabricante do veículo e da concessionária porque há solidariedade entre eles. Marcos só poderá pleitear indenização do fabricante do pneu; Marcos poderá pleitear indenização do fabricante do automóvel e do pneu; Marcos só poderá pleitear indenização da concessionária que lhe vendeu o veículo; Ref.: 201605174897 3a Questão O que diz respeito à Culpa Contratual e a Culpa Extracontratual: a culpa deve ser provada tanto nas relações contratuais como extracontratuais; a culpa será sempre subjetiva, quer a relação seja contratual, que seja extracontratual; na contratual a culpa é presumida, enquanto que na culpa extracontratual deve ela ser demonstrada; todas as alternativas estão corretas; na extracontratual a culpa é presumida, enquanto que na culpa contratual deve ela ser demonstrada; Explicação: Diferença entre culpa contratual e extracontratual Ref.: 201604843933 4a Questão Quanto à evolução e classificação da responsabilidade civil assinale a alternativa incorreta De acordo com a teoria da responsabilidade civil subjetiva o ônus da prova da culpa é da vítima. A responsabilidade contratual é decorrente do descumprimento de um contrato preexistente entre as partes. A responsabilidade civil evoluiu ou se transformou no sentido de que hoje a preocupação é maior com o ressarcimento à vítima do que com a questão da culpa. Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e aquilo que ela razoavelmente deixou de lucrar em virtude do fato danoso. Na responsabilidade civil é correto afirmar que a culpa grave se equipara ao dolo. Explicação: O dano emergente é aquilo que a pessoa efetimevamente perdeu e o lucro cessante é o que razoavelmente deixou de lucrar. Ref.: 201604904007 5a Questão No Código Civil atual, a responsabilidade civil: é objetiva para as pessoas jurídicas, de direito privado ou público, e subjetiva para as pessoas físicas. continua em regra como subjetiva, excepcionando-se, entre outras, a hipótese da atividade exercida normalmente pelo autor do dano com risco para os direitos de outrem, quando então a obrigação de reparar ocorrerá independentemente de culpa. em regra é subjetiva, admitida porém a responsabilidade objetiva do empresário, como fornecedor de produtos ou de serviços, na modalidade do risco integral. é subjetiva sempre, em qualquer hipótese. é objetiva como regra, excepcionando-se situações expressas de responsabilização subjetiva. Explicação: Intelecção do artigo 927, caput e de seu parágrafo único. Ref.: 201604918764 6a Questão São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: Dolo ou culpa em sentido estrito. Nexo de Causalidade Dano Dano moral. Conduta comissiva ou omissiva. Explicação: São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade. Ref.: 201605174953 7a Questão Quanto à responsabilidade dos hoteleiros e estalajadeiros sobre pertences dos hospedes que não são de grande valor ou joias deixados no interior do quarto: não haverá responsabilidade em nenhuma hipótese, já que esta será reconhecida somente nos casos de bens de maior valor; n.d.a; há responsabilidade do estabelecimento nestes casos, exceto se houver expressa disposição afixada neste sentido; a responsabilidade do estabelecimento permanece mesmo se houver disposição expressa e afixada neste sentido sendo invalida, portanto, tal disposição; há responsabilidade do hoteleiro em qualquer caso pela legislação, exceto se o bem que estiver na posse do hospede não for de sua propriedade; Explicação: Responsabilidade de Hoteleiros Ref.: 201605174905 8a Questão Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos deindenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos; é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; na verdade, todas as alternativas estão incorretas; é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges Aula 02 RESPONSABILIDADE CIVIL 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A2_201604015659_V1 31/03/2018 01:06:58 (Finalizada) Aluno(a): ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA BRITO DA SILVA 2018.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201604015659 Ref.: 201604170348 1a Questão Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antonio: terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um direito terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em esta de necessidade. Explicação: Existe uma excludente de ilicitude. Ref.: 201605088928 2a Questão (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva Explicação: ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. Ref.: 201605092544 3a Questão (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. lícito ainda que contrário a vontade do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. Abusivo, ainda que sem culpa do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. Explicação: ilícito, apurando-se a culpa do agente. Ref.: 201604170344 4a Questão Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo. Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade Não respondera pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em legitima defesa. Praticou um ato ilícito e devera reparar o dano Explicação: Trata-se de uma excludente de ilicitude. Ref.: 201605197941 5a Questão (TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. Explicação: indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. Ref.: 201605091708 6a Questão (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: ilícito, apurando-se o dolo do agente. abusivo, ainda que sem culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. ilícito, apurando-se a culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. Explicação: ilícito, apurando-se a culpa do agente. Ref.: 201605091095 7a Questão (DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. III e V. I e IV. II e IV. II e V. I e III. Explicação: II e IV. Ref.: 201604169751 8a Questão No que diz respeito as excludentes de ilicitude é CORRETO afirmar: I - Existe a hipótese de indenização por ato lícito quando a pessoa que sofreu o dano não é responsável pelo perigo. II - Pela regra geral, a excludente de ilicitude afasta o dever de indenizar. III - São excludentes de ilicitude o estado de necessidade, o fato exclusivo da vítima e a legítima defesa. Somente a I e II estão corretas Todas estão corretas Somente a I e III estão corretas Somente a II e III estão corretas. RESPONSABILIDADE CIVIL 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A2_201604015659_V2 10/06/2018 20:31:53 (Finalizada) Aluno(a): ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA BRITO DA SILVA 2018.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201604015659 Ref.: 201606960057 1a Questão (TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta: somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. Explicação: O Código Civil, faz expressa menção ao abuso de direito ao preceituar que "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes" (art. 187), de tal sorte que, na sistemática atual,a norma civil condena expressamente o exercício abusivo de qualquer direito subjetivo. A legislação Civil nada mais fez do que positivar aquilo que a doutrina de há muito preconizava, tal qual o filósofo e jurista Paulo Gusmão Dourado, que prelecionava: "há os prejuízos anormais produzido pelo uso anormal do direito. Tal ocorre, de modo muito amplo, quando o titular usa o direito com o fim exclusivo de causar prejuízo a outrem, sem obter qualquer vantagem ou utilidade, bem como quando o exerce de má-fé". Diversos exemplos de abuso de direito podem ser encontrados na legislação pátria, autorizando o ofendido a buscar indenização a título de responsabilidade civil, ou a obtenção de medida que obrigue o desfazimento de ato e de coisas. No direito processual civil, tais práticas são mais visíveis e, até por pedagógico, é importante trazer à colação, palavras de De Plácido e Silva, sobre um dos mais sérios problema ocorrentes no direito processual civil, a chamada "chicana" que mereceu a seguinte definição: "É expressão vulgarizada na linguagem forense, para indicar os meios cavilosos de que se utiliza o advogado para protelar ou criar embaraços ao andamento do processo ajuizado. Caracteriza-se a chicana, que se revela em abuso de direito, nos ardis postos em prática pelo advogado de uma das partes litigantes, seja pela apresentação ou provocação de incidentes inúteis, seja pelo engenho com que arquiteta outros meios protelatórios ou embaraçosos ao andamento da ação, criando figura jurídicas que não encontram amparo em lei ou na jurisprudência, ou tramando toda espécie de obstáculos para o pronunciamento célere da justiça. Qualquer embaraço ao andamento do processo, seja por que meio for, mostra-se chicana, que ela se integra, segundo a técnica de nossa lei processual, em qualquer manejo protelatório da ação, ou da resistência injustificada a seu regular andamento". Ref.: 201606960019 2a Questão (PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato: lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas. ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização. ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral. ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou contrário à boa-fé e aos bons costumes. lícito, embora ilegal na aparência. Explicação: Silvio de Salvo Venosa ensina que juridicamente, abuso de direito pode ser entendido como fato de usar de um poder, de uma faculdade, de um direito ou mesmo de uma coisa, além do razoavelmente o Direito e a Sociedade permitem. O titular de prerrogativa jurídica, de direito subjetivo, que atua de modo tal que sua conduta contraria a boa-fé, a moral, os bons costumes, os fins econômicos e sociais da norma, incorre no ato abusivo. Nesta situação, o ato é contrário ao direito e ocasiona responsabilidade¿ (VENOSA, 2003, p. 603 e 604). O Código Civil de 2002 inovou o instituto do abuso de direito na medida em que trouxe à baila a tutela do abuso de direito como tratamento da matéria em um dispositivo autônomo, no artigo 187 (Oliveira et al. 2010). Tal artigo afirma que: ¿Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes¿ (CAHALI, 2007). Ref.: 201604099656 3a Questão (OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é: o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. Todo caso de responsabilidade objetiva. Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. A hipótese de estado de necessidade. Explicação: Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo enriquecimento sem causa e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta Ref.: 201604852237 4a Questão Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. Ref.: 201606958629 5a Questão (TST/2012) - Segundo o Código Civil, o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável. a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito. o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Explicação: Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que: "O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano". Ref.: 201604908345 6a Questão Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; Responderá pela reparação do dano, apesarde ter agido em estado de necessidade; Nenhuma das alternativas. Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; Explicação: Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; Ref.: 201605088927 7a Questão (TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. Explicação: indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. Ref.: 201604786850 8a Questão XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa Explicação: Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho. Aula 03 RESPONSABILIDADE CIVIL 3a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A3_201604015659_V2 10/06/2018 20:41:37 (Finalizada) Aluno(a): ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA BRITO DA SILVA 2018.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201604015659 Ref.: 201604724601 1a Questão FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo. há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson. Explicação: há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. Ref.: 201604908361 2a Questão Marque a alternativa correta: Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); Explicação: Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; Ref.: 201604798626 3a Questão Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: Motivo de força maior. Ser diligente nos cuidados com o cão Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. Desconhecer que o cão era feroz Que o pedestre estava próximo ao muro. Explicação: Motivo de força maior. Ref.: 201605149041 4a Questão O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa exclusiva da vítima. Culpa não concorrente. Força maior ou caso fortuito. Culpa de terceiro. Culpa comum. Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade. Ref.: 201604871977 5a Questão 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.Explicação: A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Ref.: 201604169758 6a Questão Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. Somente a I e II estão corretas. Somente a I e III estão corretas. Todas estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Explicação: As afirmações são auto explicativas. Ref.: 201605091698 7a Questão (FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado Explicação: O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. Ref.: 201604169757 8a Questão Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte: causalidade adequada do risco conditio sine qua non equivalência dos antecedentes Explicação: Teoria da causalidade adequada. RESPONSABILIDADE CIVIL 3a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A3_201604015659_V2 10/06/2018 20:41:37 (Finalizada) Aluno(a): ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA BRITO DA SILVA 2018.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201604015659 Ref.: 201604724601 1a Questão FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo. há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson. Explicação: há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. Ref.: 201604908361 2a Questão Marque a alternativa correta: Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); Explicação: Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; Ref.: 201604798626 3a Questão Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: Motivo de força maior. Ser diligente nos cuidados com o cão Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. Desconhecer que o cão era feroz Que o pedestre estava próximo ao muro. Explicação: Motivo de força maior. Ref.: 201605149041 4a Questão O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa exclusiva da vítima. Culpa não concorrente. Força maior ou caso fortuito. Culpa de terceiro. Culpa comum. Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade. Ref.: 201604871977 5a Questão 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| O acidenteque cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. Explicação: A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Ref.: 201604169758 6a Questão Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. Somente a I e II estão corretas. Somente a I e III estão corretas. Todas estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Explicação: As afirmações são auto explicativas. Ref.: 201605091698 7a Questão (FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado Explicação: O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. Ref.: 201604169757 8a Questão Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte: causalidade adequada do risco conditio sine qua non equivalência dos antecedentes Explicação: Teoria da causalidade adequada. Aula 04 RESPONSABILIDADE CIVIL 4a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A4_201604015659_V1 20/05/2018 11:43:30 (Finalizada) Aluno(a): ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA BRITO DA SILVA 2018.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201604015659 Ref.: 201604982713 1a Questão Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: possa importar na mitigação do nexo de causalidade. a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. Explicação: a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. Ref.: 201604878041 2a Questão (TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) De acordo com o Código Civil, assinale a opção CORRETA: por expressa disposição, a configuração do abuso do direito demanda a comprovação de culpa. os empresários individuais e as sociedades empresárias respondem somente nos casos de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. a ofensa à boa-fé objetiva, quando implicar danos, dá azo a obrigação de indenizar. o incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar. a regra geral é a da responsabilidade objetiva, sendo excepcional a responsabilidade subjetiva. Explicação: Nos casos de abuso de direito não há necessidade de comprovação de culpa. A responsabililidade civil subjetiva será ultizada sempre que não for o caso de responsabilidade objetiva, por isso, não é uma situação excpecional e sim residual. O incapaz pode responder pelos prejuízos que causar estando diante do que determina o art. 928 do CC. Os empresários irá responder independentemente de culpa, ou seja, trata-se de responsabilidade civil objetiva. É importante saber que tanto a boa-fé objetiva quanto a boa-fé subjetiva dá margem a indenização. É a opção correta. Ref.: 201604792908 3a Questão (Ano: 2015; Banca: MPE-BA; Órgão: MPE-BA; Prova: Promotor de Justiça Substituto). Assinale a alternativa INCORRETA sobre a responsabilidade civil, segundo o Código Civil Brasileiro: Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará- lo. O direito de exigir a reparação se transmite com a herança, mas não a obrigação de prestá-la. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. O incapaz pode ser responsabilizado pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Explicação: A questão da transmissibilidade da indenização por dano moral vem sendo muito discutida nos tribunais brasileiros. É difícil identificar uma corrente unânime sobre o assunto, havendo muita divergência entre tribunais. O Superior Tribunal de Justiça, apesar de já ter entendido que o dano moral é intransmissível, atualmente firmou entendimento de que o dano extrapatrimonial é transmissível aos herdeiros da vítima, independente da propositura da ação por esta quando viva. Segundo Ripert (1999, p. 342-343) a ação possui caráter pessoal, assim o prejuízo sendo puramente moral desaparece com a pessoa que o sofreu, caracterizando a intransmissibilidade desse direito. Acrescenta que tendo em vista o caráter punitivo da indenização por dano moral, esta seria intransmissível à medida que ¿em todo o caso qualquer reparação por prejuízo moral, desde que não foi liquidada, desaparece com a vítima; é uma prova de que a vítima tem menos em vista a reparação dum prejuízo, do que exercer um direito de punição¿. O Superior Tribunal de Justiça, apesar de não ser o entendimento majoritário, já entendeu que se aplica a intransmissibilidade do dano moral (STJ, 2001, REsp n. 302.029/RJ). Ref.: 201604982696 4a Questão Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. ato ilícito, embora não haja causação dedanos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia. ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo. erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal. ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia. Explicação: ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. Ref.: 201605138163 5a Questão Sobre dano moral, é correto afirmar: A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. Explicação: A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. Ref.: 201604792885 6a Questão (Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa CORRETA: Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão. A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de pessoa sem a sua autorização. Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente. A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de Maria. Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais. Explicação: A lesão não se limita a gerar prejuízo material à vítima. Mesmo que seja atriz ou qualquer categoria de pessoa notória, a utilização indevida da imagem atinge a pessoa na sua dignidade, lesando sua esfera existencial. Não se trata, portanto, de apenas reparar o prejuízo patrimonial sofrido pela falta de cachê, é necessário indenizar o dano moral sofrido, conforme o enunciado de súmula n. 403 do STJ. Ref.: 201604688371 7a Questão (Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis. O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. Explicação: Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Ref.: 201605098025 8a Questão ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma. nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias. por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima. a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. Explicação: R:Considera-se dano moral quando uma pessoa se acha afetada em seu ânimo psíquico, moral e intelectual, seja por ofensa à sua honra, na sua privacidade, intimidade, imagem, nome ou em seu próprio corpo físico, e poderá estender-se ao dano patrimonial se a ofensa de alguma forma impedir ou dificultar atividade profissional da vítima. O dano moral corresponderia às lesões sofridas pela pessoa humana, consistindo em violações de natureza não econômica. É quando um bem de ordem moral, como a honra, é maculado. RESPONSABILIDADE CIVIL 4a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A4_201604015659_V2 10/06/2018 20:50:52 (Finalizada) Aluno(a): ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA BRITO DA SILVA 2018.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201604015659 Ref.: 201605138163 1a Questão Sobre dano moral, é correto afirmar: A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. Explicação:A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. Ref.: 201604982713 2a Questão Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: possa importar na mitigação do nexo de causalidade. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. Explicação: a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. Ref.: 201605149040 3a Questão O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: Ausência de causas excludentes de responsabilidade. Efetividade da certeza do Dano. Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. Ausência de legitimidade. Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. Explicação: A pergunta tem como tema central o Dano, que é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou extra-patrimonial. Sem que tenha ocorrido dano a alguém, não há que se cogitar em responsabilidade civil. Assim, a legitimidade é um dos requisitos para reparação deste possível dano.Assim, são legitimados para agir, ativa e passivamente, os titulares dos interesses em conflito; legitimação ativa terá o titular do interesse afirmado na pretensão; passiva terá o titular do interesse que se opõe ao afirmado na pretensão - O art. 1º do Código Civil Brasileiro, prescreve que "toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil", assim, "o direito de ação compete a quem tem o interesse legítimo à pretensão. Ref.: 201606965279 4a Questão Aplicada em: 2018 Banca: MPE-BA Órgão: MPE-BA Prova: Promotor de Justiça Substituto Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta. I - A responsabilidade civil opera a partir do ato ilícito ou abuso do direito, com o nascimento da obrigação de indenizar, que tem por finalidade reparar ou compensar o lesado. II - Em virtude da natureza jurídica do contrato não se aplica a teoria da perda de uma chance a prestação de serviços advocatícios. III - A teoria da perda de uma chance de origem francesa se caracteriza pela frustração de uma expectativa, uma oportunidade futura, dentro da lógica do razoável, que ocorreria se não houvesse ação ou omissão do agente causador do dano. IV - A perda de uma chance caracteriza-se como um dano imaterial que resulte de fato não hipotético. II e IV. I e II. II e III. III e IV. I e III. Explicação: Em caso de responsabilidade de profissionais da advocacia por condutas apontadas como negligentes, e diante do aspecto relativo à incerteza da vantagem não experimentada, as demandas que invocam a teoria da "perda de uma chance" devem ser solucionadas a partir de uma detida análise acerca das reais possibilidades de êxito do processo, eventualmente perdidas em razão da desídia do causídico. Vale dizer, não é o só fato de o advogado ter perdido o prazo para a contestação, como no caso em apreço, ou para a interposição de recursos, que enseja sua automática responsabilização civil com base na teoria da perda de uma chance. É absolutamente necessária a ponderação acerca da probabilidade - que se supõe real - que a parte teria de se sagrar vitoriosa. (STJ. 4ª Turma, REsp 1190180/RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 16/11/2010) Ref.: 201604878041 5a Questão (TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) De acordo com o Código Civil, assinale a opção CORRETA: o incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar. a regra geral é a da responsabilidade objetiva, sendo excepcional a responsabilidade subjetiva. por expressa disposição, a configuração do abuso do direito demanda a comprovação de culpa. a ofensa à boa-fé objetiva, quando implicar danos, dá azo a obrigação de indenizar. os empresários individuais e as sociedades empresárias respondem somente nos casos de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. Explicação: Nos casos de abuso de direito não há necessidade de comprovação de culpa. A responsabililidade civil subjetiva será ultizada sempre que não for o caso de responsabilidade objetiva, por isso, não é uma situação excpecional e sim residual. O incapaz pode responder pelos prejuízos que causar estando diante do que determina o art. 928 do CC. Os empresários irá responder independentemente de culpa, ou seja, trata-se de responsabilidade civil objetiva. É importante saber que tanto a boa-fé objetiva quanto a boa-fé subjetiva dá margem a indenização. É a opção correta. Ref.: 201604889946 6a Questão A indenização por ato ilícito: será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente. não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. só será devida quando ficar configurado dano material. Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral Explicação: a letra "a" está errada porque a Constituição, o código civil e o código consumerista consagram a possibilidade jurídica de responsabilização por danos que atingem a esfera extrapatrimonial da vítima, não apenas a material. A letra b" é falsa porque o regramento contido no artigo 187 do código civil autoriza a responsabilização por ato decorrente do excesso, ainda que no exercício de um direito. a letra "c" é a opção correta a letra d" está errada porque apenas a responsabilidade subjetiva prescinde de aferição do dolo e da culpa do agente. e a letra "e" está em dissonância com a súmula 387 do STJ que autoriza de forma expressa a acumulação de dano estético com dano moral. Ref.: 201604924020 7a Questão Sobre o dano moral, é correto afirmar: Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. Pessoa jurídica não sofre dano moral. Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento. Explicação: Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. Ref.: 201604167526 8a Questão (PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro. A indenização mede-se pela extensão do dano. De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. O fato exclusivo da vítima e o caso fortuitoe de força maior são excludentes da causalidade. De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva. Explicação: De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. Aula 05 RESPONSABILIDADE CIVIL 5a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A5_201604015659_V1 02/06/2018 13:47:03 (Finalizada) Aluno(a): ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA BRITO DA SILVA 2018.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201604015659 Ref.: 201604624501 1a Questão (Advogado ¿ URBS ¿ Urbanização de Curitiba S.A. - 2014 ¿ PUC/PR) Sobre as regras gerais de responsabilidade civil no direito brasileiro, assinale a alternativa CORRETA: O ascendente que ressarcir o dano causado por seu descendente, absoluta ou relativamente incapaz, pode dele reaver o que houver adimplido, mediante ação regressiva própria. O incapaz, por faltar-lhe capacidade de fato, não pode ser compelido a responder pelos prejuízos que causar a terceiros, ainda que as pessoas por ele responsáveis não disponham de maios suficientes para fazê-lo. A responsabilidade civil é absoluta e intrinsecamente dependente da criminal, de modo que, após o trânsito em julgado, não se pode mais questionar fatos, provas ou consequências jurídicas já definidas na seara penal. A responsabilidade civil do detentor do animal pelos danos por este causados é objetiva. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la são direitos intransmissíveis com abertura da sucessão por morte. Ref.: 201604995485 2a Questão (XV Exame Unificado/2014/ADAPTADA) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta Na hipótese narrada a regra do artigo 930 da lei civil deverá ser aplicada subsidiariamente, Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. Ref.: 201604848041 3a Questão Estão obrigados a reparação civil, exclusivamente pelo regime da responsabilidade subjetiva, d)aqueles que habitarem prédio pelo dano proveniente das coisas que dele caírem. b)os donos de hotéis, pelos atos de seus hóspedes. e)os pais pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. a)aqueles que, por ato ilícito, causarem dano a outrem c)os tutores e curadores pelos atos dos pupilos e curatelados. Explicação: Responsabilidade subjetiva em regra. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará- lo.Em regra a responsabilidade civil será subjetiva, devendo-se comprovar o dolo ou a culpa. Ref.: 201604170346 4a Questão É CORRETO afirmar que o contrato de transporte é: I- de adesão II- gratuito III- unilateral. Somente a I está correta. Somente a II está correta. Nenhuma está correta. Somente a III está correta. Explicação: Repsonsabilidade civil do transportador. Responsabilidade contratual. Ref.: 201604856139 5a Questão Marque a alternativa correta. A teoria do risco integral consiste em: c) no fato de que a atividade de risco tenha sido a ocasião, mera causa mediata ou indireta do evento, ainda que este tenha tido por causa direta e imediata fato irresistível ou inevitável, como a força maior e o caso fortuito. a) naquela em que qualquer atividade ou ato humano que possa gerar danos aos demais, independe do aspecto econômico ou profissional, surgindo à obrigação de indenizar. b) no fato de que a responsabilidade daquele que tira proveito ou vantagem do fato causador do dano seja obrigado a repará-lo; d) naquela em que a vítima do fato deve provar que o dano indireto resultou de uma vantagem ou de um benefício obtido pelo causador do dano. Ref.: 201605204171 6a Questão Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Somente Sandro tem dever de indenizar Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. Explicação: A regra geral do sistema (art. 927) é a responsabilidade subjetiva, é a responsabilidade baseada na culpa, contudo, o próprio CC abre exceção e estabelece a responsabilidade civil independentemente de culpa em duas hipóteses: por força de lei ou por decisão judicial. Art. 927, CC: ¿Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.¿ Essa regra geral da responsabilidade baseada na culpa transfere para a vítima o ônus de prova dessa culpa. É a vítima que deve provar a culpa. Contudo, alguns casos previstos em lei invertem o ônus da prova. É a chamada culpa presumida. Culpa presumida são aquelas hipóteses previstas em lei em que se inverte o ônus de prova e presume-se a culpa do agente. Ou seja, cabe ao agente provar que não atuou culposamente. Isso não se trata de responsabilidade objetiva, pois responsabilidade objetiva é responsabilidade sem culpa. Isso é responsabilidade subjetiva com culpa presumida, portanto, com inversão do ônus da prova. Um bom exemplo são as hipóteses de responsabilidade contratual. Aqui presume-se a culpa do contratante pelo inadimplemento contratual. Outro exemplo é o que se convencionou chamar de ¿culpa contra a legalidade¿. Trata-se de presunção de culpa decorrente da violação de uma norma. Quando a conduta do agente consiste na violação de uma norma, presume-se a sua culpa.É o caso da responsabilidade civil automobilística. Quem anda na contra mão de direção presumivelmente é culpado. Quem bate atrás é presumivelmente culpado, pois não manteve a distância regulamentar. Ref.: 201605138662 7a Questão ((XX Exame Unificado -OAB/25/07/2016 -adaptada) - Maria, trabalhadora autônoma, foi atropelada por um ônibus da Viação XYZ S.A. quando atravessava movimentada rua da cidade, sofrendo traumatismo craniano. No caminho do hospital, Maria veio a falecer, deixando o marido, João, e o filho, Daniel, menor impúbere, que dela dependiam economicamente. Sobre o caso, assinale a afirmativa correta. poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa relativamente incapaz. João não poderá cobrar compensação por danos morais, em nome próprio, da Viação XYZ S.A., porque o dano direto e imediato foi causado exclusivamente a Maria. Ainda que reste comprovado que Maria atravessou a rua fora da faixa e com o sinal de pedestres fechado, tal fato em nada influenciará a responsabilidade da Viação XYZ S.A. Daniel poderá cobrar pensão alimentícia da Viação XYZ S.A., ainda que não reste comprovado que Maria exercia atividade laborativa, se preenchido o critério da necessidade. João poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa incapaz. Ref.: 201604097399 8a Questão O veículos de Carlos, adquirido da Besouro-Barra Ltda (concessionária), zero quilômetro, incendiou-se após seis meses de uso e ficou totalmente destruído. A Concessionária recusa-se indenizar Carlos alegando ser da Volkswagem do Brasil a eventual responsabilidade e ainda por não ter ficado provada a causa do incêndio. A Volks, por sua vez, alega ser da concessionária a eventual responsabilidade e que já teria ocorrido a decadência. No caso pode-se afirmar: a) a ação indenizatória deverá ter por fundamento o art. 12 do CDC( fato do produto); b) responsáveis solidários pela indenização serão a Volkswagem do Brasil e a concessionária Besouro-Barra; c) a Volkswagem do Brasil só excluirá a sua responsabilidade se provar que o incêndio do automóvel não decorreu de defeito do produto; d) como o prazo decadencial é de 90 dias para coisas duráveis, a decadência já ocorreu; e) aplica-se ao caso o art. 931 do C.Civil. todas as afirmativas são incorretas; estão corretas as afirmativas das letras a, b e c; todas as afirmativas são corretas; estão incorretas as afirmativas das letras b, d e e; Explicação: Não há a decadência pois a mesma só começa a ser varificada do momento em que o defeito é descoberto, ou seja da explosão, matendo-se a responsabilidade da fabricante do veículo RESPONSABILIDADE CIVIL 5a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0050_EX_A5_201604015659_V2 10/06/2018 21:01:13 (Finalizada) Aluno(a): ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA BRITO DA SILVA 2018.1 Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201604015659 Ref.: 201605143139 1a Questão (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. Ref.: 201605204171 2a Questão Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. Somente Sandro tem dever de indenizar Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. Explicação: A regra geral do sistema (art. 927) é a responsabilidade subjetiva, é a responsabilidade baseada na culpa, contudo, o próprio CC abre exceção e estabelece a responsabilidade civil independentemente de culpa em duas hipóteses: por força de lei ou por decisão judicial. Art. 927, CC: ¿Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.¿ Essa regra geral da responsabilidade baseada na culpa transfere para a vítima o ônus de prova dessa culpa. É a vítima que deve provar a culpa. Contudo, alguns casos previstos em lei invertem o ônus da prova. É a chamada culpa presumida. Culpa presumida são aquelas hipóteses previstas em lei em que se inverte o ônus de prova e presume-se a culpa do agente. Ou seja, cabe ao agente provar que não atuou culposamente. Isso não se trata de responsabilidade objetiva, pois responsabilidade objetiva é responsabilidade sem culpa. Isso é responsabilidade subjetiva com culpa presumida, portanto, com inversão do ônus da prova. Um bom exemplo são as hipóteses de responsabilidade contratual. Aqui presume-se a culpa do contratante pelo inadimplemento contratual. Outro exemplo é o que se convencionou chamar de ¿culpa contra a legalidade¿. Trata-se de presunção de culpa decorrente da violação de uma norma. Quando a conduta do agente consiste na violação de uma norma, presume-se a sua culpa. É o caso da responsabilidade civil automobilística. Quem anda na contra mão de direção presumivelmente é culpado. Quem bate atrás é presumivelmente culpado, pois não manteve a distância regulamentar. Ref.: 201604654764 3a Questão O abuso de direito acarreta somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. Explicação: art. 187 do Código Civil "também comete ato ilícito
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