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REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO Músculo Diafragma é responsável por 70% da capacidade respiratória – é músculo estriado esquelético – de controle voluntário (porque você quer) – MAS o Centro Respiratório é capaz de controlar esse músculo – controle automático (sem ser controlado); Deve-se fazer esse controle para ajustar a ventilação às necessidades do corpo, de modo que as pressões parciais de O2 e de CO2 no sangue arterial pouco se alterem. A respiração involuntária normal é controlada por centros do Tronco Encefálico, especificamente se localizam no bulbo e na ponte e estes grupos de neurônios são denominados: o Grupo Respiratório Dorsal: Se encontra na porção dorsal do bulbo; É responsável pela inspiração; Envia estímulos aos músculos inspiratórios – músculos: diafragma, intercostais externos, escalenos e o esternocleidomastoideo; Controla o ritmo básico da respiração. o Grupo Respiratório Ventral: Se encontra na parte ventro-lateral do bulbo; É responsável pela inspiração e expiração forçada; Envia estímulos aos músculos inspiratórios acessórios e expiratórios – músculos: escalenos, esternocleidomastoideo, intercostais internos e músculos abdominais; Este núcleo (conjunto de neurônios) são ativados especialmente na inspiração e expiração forçada o Centro Pneumotáxico: Na porção dorsal superior da ponte; Responsável pelo controle da frequência e amplitude respiratória; Corta a inspiração. o Centro Apneustico. Influência: o Córtex – se você pensar na ventilação ela se modifica; o Mastigação; o Deglutição – para a respiração; o Fala – ocorre durante a expiração; o Defecação; o Micção; o Durante o parto; o Dor; o Frio. Receptores (Recepção – Integração – Resposta): o Quimiorreceptores; o Receptores de Estiramento Pulmonar – Mecanorreceptores; o Receptores de Irritação (tosse e espirro); o Receptores J (na membrana respiratória); o Outros receptores (músculos = fuso receptor, tendões, articulações, etc). Receptores de estiramento pulmonar (reflexo de insuficiência pulmonar) - Reflexo de Hering Breuer: o Estes receptores (Mecanorreceptores) estão localizados nas paredes musculares dos brônquios e dos bronquíolos em todo o parênquima pulmonar; o É responsável pela transmissão de sinais através do Nervo Vago até o Grupo Respiratório Dorsal quando os pulmões sofrem estiramento excessivo; o Esses sinais influenciam a inspiração de forma similar aos sinais provenientes do Pneumotáxico; o Quando os pulmões sofrem insuflação excessiva, os receptores de estiramento atuam em uma resposta de feedback apropriada que desativa a resposta respiratória e consequentemente interrompe a inspiração – Inibição do Grupo Respiratório Dorsal = Interrompe a rampa respiratória; o Esse reflexo também aumenta a frequência respiratória; o Em seres humanos este reflexo provavelmente não é ativado até que o volume corrente aumente para 3 vezes o valor normal (≥ a 1,5L por movimento respiratório); o Portanto é um mecanismo protetor para evitar a insuflação pulmonar excessiva. Centro Respiratório: o Se encontra no tronco encefálico – No bulbo e na ponte; o O Grupo Respiratório Dorsal é o responsável em mandar estímulos ao Músculo Diafragma através do Nervo Frênico – Ele promove a gênese da inspiração habitual/ de rotina; o O Centro Pneumotáxico chega no Grupo Respiratório Dorsal para cortar/inibir a inspiração e assim acontece a expiração (passiva), antes ele deve passar para uma área denominada Centro Apneustico que modula/interfere nesse controle; o O Grupo Respiratório Ventral age na inspiração e na expiração forçadas; o Os Nervos Vago e Glossofaríngeo chegam no Grupo Respiratório Dorsal trazendo informações dos pulmões, de quimiorreceptores, de tensão, etc. Grupo respiratório dorsal: o Descargas inspiratórias rítmicas; o Ritmo respiratório basal; o Como ocorre: Neurônio excitatórios geram dois impulsos: Um impulso que promove a contração muscular fazendo com que a pessoa INSPIRE; O outro impulso vai para os neurônios inibitórios que vão inibir os neurônios excitatórios e a pessoa vai ter um período de relaxamento muscular a EXPIRAÇÃO. Sinal inspiratório em “Rampa”: o Início da atividade elétrica constante, gradual; o Tempo = 2 s; o Interrupção abrupta; o Tempo = 3 s; o Total de 5 s → 60s dividido por 5s gera as 12 incursões por minuto, que é a frequência respiratória normal. o A frequência respiratória vai controlar a velocidade de subida da rampa e também o ponto de interrupção da “rampa”. Centro Pneumotáxico: o Interrupção da rampa inspiratória; o Limita a duração da inspiração; o Resultado: aumento da frequência respiratória. Grupo Respiratório Ventral: o Inativos durante a respiração normal; o Ativos no controle respiratório extra no exercício; o Neurônios inspiratórios Mesmo núcleo: Ambíguo; Retroambíguo. o Neurônios expiratórios. Centro Apnêustico: o Localizado na parte inferior da ponte; o Coordenação da respiração o Prolonga a inspiração; o Inibe a expiração; o Inibido pela área pneumotáxica. Córtex Cerebral: o Conexões: córtex cerebral x centro respiratório; o Alteração voluntária do padrão da respiração; o Controle voluntário: tem função protetora → Pode sobrepor ao padrão automático da respiração dentro de um tempo limitado Ex: aprender a nadar – segurar a respiração para não aspirar. CONTROLE QUÍMICO DA RESPIRAÇÃO: o Modulação da atividade do centro respiratório pela concentração sanguínea arterial de O2, CO2 e H+; o É feita pelos quimiorreceptores: Quimiorreceptores CENTRAIS: Estão localizados na porção ventral do bulbo; Altamente sensíveis aos íons H+, porém o CO2 difunde-se mais facilmente pela Barreira Hematoencefálica (BHE = as meninges: dura- máter, pia-máter e aracnóide) e o H+ quase não passa pela BHE. Logo, o CO2 tem mais influência no ritmo respiratório; O estimulo principal é o ↑pCO2, através de alterações associadas na concentração de íons H+; São os mais importante para o controle instantâneo da respiração; São ativados pelas variações do pH do Líquor. ↓ do pH do LCR → ↑ Ritmo Respiratório; ↑ do pH do LCR → ↓ Ritmo Respiratório. Quimiorreceptores PERIFÉRICOS: Localização: Corpos carotídeos e Corpos aórticos – células receptoras especializadas; Detectam variações nos níveis menores que 70 mmHg de O2, CO2 e H+; Transmite os estímulos para neurônios sensoriais que estão nos nervos Vago e Glossofaríngeo; E estes levam a informação até o TE no bulbo especificadamente no Grupo Respiratório Ventral; O estimulo principal dos quimiorreceptores é quando: o Diminuição da paO2 arterial (hipóxia); o Aumento da [H+] arterial = Redução do pH (acidose metabólica); o Aumento da paCO2 (acidose respiratória). Resultam em um aumento da ventilação. Exemplos: o ↑ CO2: Segurar a respiração, fazer exercício físico (aumenta o metabolismo – aumenta o CO2; o ↓ CO2: Hiperventilar (elimina mais); o ↑ O2 – A hemoglobina circulante no corpo já está quase 100% saturada, por isso não há como aumentar sua saturação; o ↓ O2 – Quem está pleno o oxigênio não cai. Conclusão: O CO2 é mais importante para o controle habitual da respiração. Hipercapnia: o Aumento do CO2; o Diminuição do pH; o Acidose Respiratória; o Hiperventila. Hipocapnia: o Diminui o CO2; o Aumento do pH; o Alcalose Respiratória; o Hipoventilar. Acidose metabólica: falta de glicose – formação de corpos cetônicos. Alcalose metabólica:vômitos intensos. Aclimatação: o Ocorre em situações de altitudes elevadas, logo com baixas concentrações de oxigênio atmosférico; o Após 2 a 3 dias: Receptores centrais vão detectar a diminuição da paO2, vai levar informação até o Centro respiratório; Ele fará uma hiperventilação – elimina CO2 – gera uma alcalose – como resposta ele vai gerar uma acidose; Perde 4/5 da sensibilidade às variações na pCO2 e pH; Ventilação alveolar aumenta 500%. o ↓pO2 → ↑VENTILAÇÃO → ↓ pCO2, ↑pH o Resposta à curto prazo: em 2 ou 3 dias. Depois disso a produção de 2,3 – DPG pelas hemácias proporciona maior liberação de O2 a partir da Hb, terminando com os efeitos da alcalose respiratória; o Resposta a longo prazo: corresponde a um aumento no número de hemácias na tentativa de aumentar o transporte de O2. No entanto, isso gera uma maior viscosidade no sangue, provocando maior resistência ao fluxo. Ritmo de Cheyne-Stockes: o Ciclos de respiração profunda - Hiperventila; o Ciclos de respiração muito superficial; o 40 a 60 segundos de intervalo; o Ocorre: Retardo do fluxo sanguíneo pulmão – tecido cerebral: ICC = Insuficiência cardíaca congestiva; Dano cerebral – resposta anormal de feedback negativo.
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