RESUMO TGE

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RESUMO TGE
INTRODUÇÃO
Tema: equilíbrio entre direito e garantias fundamentais e a intervenção estatal 
Fundamento: perseguição do bem comum
Atuação: equilíbrio entre afastamento estatal e excesso de presença estatal
Primeira Geração: O marco histórico – Revolução Francesa (1789); Reação contra a opressão do estado absolutista; declaração do Direito do Homem e cidadão (início da teoria dos Direitos Humanos, inerente a espécie humana como um todo); Direitos clássico – liberdade, prosperidade e igualdade formal.
Segunda Geração: Marco histórico – Revolução Industrial; Havia uma desigualdade material, a população se une e cria os copos intermediários, começa um agrupamento (havia um desequilíbrio na relação empregado-empregador, e o estado aparece como uma solução, e começa a surgir os direitos coletivos); Direitos de igualdade – condições de trabalho, educação básica, aposentadoria, artigo sexto da CF (nascimento do estado de bem estar social).
Terceira Geração: Marco histórico – as duas grandes guerras/holocausto; começa a se preocupar com a paz, desenvolvimento econômico, ambiental e equilibrado; preocupação com o desenvolvimento dos países mais pobres; direitos de fraternidade – paz, desenvolvimento econômico, meio ambiente limpo; necessidade de uma cooperação internacional; estado socioambiental.
TGE: CONCEITO, OBJETO E TERMINOLOGIA
Conceito: trata-se de uma ciência que estuda o conhecimento completo da realidade estatal
O estado na antiguidade clássica:
	Grécia: primeiras manifestações do estado; polis gregas; pensadores – Platão (sociedade ideal é aquela governada pelos filósofos), Aristóteles (quem detém o poder deve colocar suas paixões e interesses abaixo da sociedade que governa).
	Roma: sociedade política próxima a Grega, não havia institucionalização do poder.
O estado na Idade Média: conflito político entre poder papal, poder real e o poder dos senhores feudais. Poder era concentrado, personalizado e vitalício.
O estado da Idade Moderna – primeiro momento em que o termo “Estado” surge p/ designar uma sociedade política por excelência. Pensadores: Maquiavel e Montesquieu. 
Conceito doutrinário: é a ciência que tem por objeto a sociedade política, analisa-a nos aspectos sociológicos, politico e jurídico, com vistas a explicar sua origem, estrutura, evolução, funcionamento e fim.
Tríplice aspecto (REALE)
Social: teoria social do estado – formação e desenvolvimento por fatores socioeconômicos;
Jurídico: teoria jurídica do estado – estudo normativo do estado
Política: teoria política do estado – explicar a finalidade do estado. Organização de seus elementos constitutivos.
SOCIEDADE
Conceito: sendo o estado uma espécie de sociedade, faz-se necessário estuda-lo primeiro. Sociedade pressupõe vínculos, isto é, não se trata de um mero agrupamento. Para Georgio Del Vecchio, sociedade em geral é “o complexo de relações pelos quais vários individuais viver e operam conjuntamente, de modo a formarem uma nova e superior unidade”.
Relações: convivência, relações jurídicas, conjunto de normas de conduta, manutenção da ordem, proporciona a possibilidade de atendimento a interesses coletivos.
Vivem e operam conjuntamente: colaboração, affechio societatais.
Nova e superior unidade: interesses sociais superam os indivíduos, manutenção da ordem, criação de condições para que os membros da sociedade e ela também promova o bem estar de todos. 
Teorias explicativas do Estado:
Teoria orgânica: a sociedade é vista como um ser vivo dotado de órgãos que possui para cada qual uma função.
Teoria mecânica: sociedade é vista como a junção de indivíduos, mas que não interagem, antes age por si mesmo e com autonomia. 
Teoria eclética: efetivamente a sociedade, tal como um corpo humano, por exemplo, é composta por vários indivíduos cada qual desenvolvendo um esforço no intuito de preencher as lacunas da vida social.
SOCIEDADE E SUAS CAUSAS 
Causas eficientes e instrumentais:
Tendência teológica: o homem foi criado por Deus, segunda a Bíblia, o barro haveria sido inflado pelo sopro divino. E Eva foi criada para conviver desde logo com Adão;
Tendência profana: a causa eficiente é o homem, o instrumento usado para formação da sociedade é o contrato social.
Causas
Causas materiais: o homem, base física.
Causas formais norma jurídica, poder social.
Elementos finais: distinção a sociedade
Espécie de sociedades – comunidade (ação espontânea; vínculo sociológico, ético, culturais), associação (ação refletida; vínculos sociológicos, jurídico).
ESTADO E NAÇÃO
Nação - é uma sociedade natural de homens, na qual a unidade de território, origem, costumes, língua e a comunhão de vida criaram a consciência social (MANCINI).
Elementos naturais – raça, língua, território.
Elementos históricos – tradições, costumes, religião e leis.
Elementos psicológicos – vínculo sociológico.
Estado – sociedade organizada em cima de um território definido e possui um governo efetivo e independente de controle externo; a essência do Estado é a soberania ou o poder de fazer e executar leis, preservando a ordem social pela punição daqueles que infligir à lei.
	Justificação: necessidade de o homem encontrar satisfação para seus desejos a que não se basta sozinho. Estado surge com a institucionalização do poder.
	Caracterização do Estado: vínculos jurídicos (o ordenamento) e políticos/sociais (nacionalidade).
ELEMENTOS DO ESTADO
Soberania: autoridade de última instancia em uma sociedade política, poder do estado, qualidade do poder do estado, a detentora da soberania seria a ordem jurídica global, qualidade essencial do poder.
Território: base geográfica do poder do estado, delimitação da soberania, relaciona-se com o poder do império, relaciona-se com jurisdição ou competência, espaço onde se desenvolve as relações jurídicas próprias da vida social, porção espacial com projeção do subsolo até o espaço aéreo.
	Territorialidade: visão do Direito Constitucional – poder do Estado dentro do seu território; visão do Direito Internacional – dentro do território nacional não poderá ser exercida outra autoridade que não dele próprio, composição: solo, subsolo, espaço aéreo, embaixadas, navios e embarcações militares.
Povo – (ver caderno) elemento pessoal do Estado
Nacionalidade e cidadania - (ver caderno; artigo 12 da CF) jus soli: vínculo ao território nacional; jus sanguinis: laços de sangue da nacionalidade dos ascendentes.
	Espécie: primária – jus soli, o país onde o indivíduo nasceu; secundária/adquirida/derivada – adquirida após o nascimento.
	Quase nacionais: português que reside no Brasil; é um instituto recíproco com Portugal, o chamado tratado de amizade.
Apátrida e polipátrida – (ver caderno)
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Conceito: direitos fundamentais, instrumentos para o exercício da soberania popular, atribuem ao cidadão poder para influencia na vida estatal, caracterizam os regimes democráticos.
Classificação de Regimes Democráticos:
Democracia Direta – participação direta do povo nas decisões do Estado
Democracia Indireta – o povo elege os representantes que irão decidir, requerer e reclamar direitos por nome do povo.
Democracia semidireta – a junção das duas anteriores, o meio-termo, o povo elege os representantes, mas são munidos de institutos para lhe garantir decisão em ultima instancia. O povo não só elege como também legisla. 
Instrumentos de participação popular
Plebiscito e referendo – Plebiscito e referendo são consultas ao povo para decidir sobre matéria de relevância para a nação em questões de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.
Iniciativa popular – representa uma das formas de deflagração do processo legislativo via reunião das assinaturas pelo eleitorado brasileiro para que seja possível apresentar, na Câmara, um Projeto de Lei. Sendo assim, podemos imaginar que ocorre aqui uma espécie de “grande abaixo-assinado”: ao menos 1% do eleitorado nacional deve subscrever o pedido, estando distribuído, pelo menos, por 5 Estados, com não menos do três décimos por cento dos eleitoresde cada um deles, como prevê a Constituição, no seu artigo 61, § 2º:
Ação popular – (ver caderno)
Instrumentos de participação popular não previsto na nossa constituição:
Recall – significa o poder de cassar e revogar o mandato de qualquer representante político, pelo eleitorado; é chamar de volta para “reavaliação” popular um mandatário improbo, incompetente ou inoperante.
Veto popular – instrumento da democracia direta por meio do qual o povo pode vetar uma lei já aprovada.
VOTO
Conceitos básicos: supremacia popular, nacionalidade (tem de ser brasileiro), cidadania (deve ser nacional), sufrágio (o voto enquanto instituto; direito de votar e ser eleito), voto (ato em si), escrutínio (como é exercido o voto).
Direitos políticos positivos: capacidade eleitoral ativa (votar; deve ser feito o alistamento eleitoral, tem de ser nacional, idade mínima 16 anos, não ser conscrito); capacidade passiva (condição de elegibilidade; ser candidato) 
Voto – direto, secreto, universal, periódico, livre, personalíssimo, valor igual p/ todos;
Direitos políticos negativos: Inelegibilidade absoluta (taxativo – quem não poder alistar-se eleitoralmente e analfabeto) e relativa (artigo 14 da CF, parágrafo quinto ao nono).