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DIREITO CONSTITUCIONAL Trabalho Ativismo Judicial, Autocontenção Judicial e Risco para Legitimidade Democrática

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1) O que é o ativismo judicial e a auto-contenção judicial? (0,25) 
Ativismo judicial é uma atitude de um modo especifico e proativa de interpretar a 
Constituição expandindo o seu sentido e alcance. Normalmente se instala em situações 
de retração do Poder Legislativo. Está associado a uma participação mais ampla e 
intensa do Judiciário. Autocontenção conduta pela qual o Judiciário procura reduzir sua 
interferência nas ações dos outros Poderes. O ativismo procurar extrair o máximo do 
texto constitucional e a autocontenção restringe espaço de incidência na Constituição. 
 
2) O Judiciário Brasileiro possui uma posição mais ativista ou prima pela 
auto-contenção judicial? (0,25) 
O Judiciário no Brasil, tem exibido em determinadas situações uma posição claramente 
ativista. Como exemplo em um caso de aplicação direta da Constituição a situações não 
expressamente contempladas em seu texto independentemente de manifestações do 
legislador ordinário, outro exemplo da declaração de inconstitucionalidade de atos 
normativos emanados do congresso. O exemplo mais notório provavelmente é o da 
distribuição de medicamentos e terapias mediante decisão judicial. 
 
3) Como o ativismo judicial pode trazer risco para a legitimidade 
democrática? (0,5) 
Os membros do Poder Judiciario não são agentes eleitos, a possibilidade de um órgão 
não eletivo como o STF sobrepor-se a uma decisão do Presidente da República, ou do 
Congresso é identificada na teoria constitucional como dificuldade contra majoritária 
trazendo riscos para legitimidade democrática. Seu papel é velar pelas regaras da 
democracia e pelos direitos fundamentais. Juízes e tribunais não podem presumir 
demais de si próprios impondo suas escolhas, suas preferencias e suas vontades. Eles só 
atuam legitimamente, quando fundamentam suas decisões com base na Constituição.

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