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Revenido no aço

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UNIDADE INTEGRADA SESI SENAI
AMANDA BEATRYZ DA SILVA GOMES
EVIMAR GOMES MAGALHÃES FILHO
MAYCON DOUGLAS DA SILVA
RUBENS SOARES FILHO
THAYNARA SILVA SANTOS
VICTOR HUGO SOUZA MORAIS
TRATAMENTO TÉRMICO REVENIDO
Niquelândia – GO
2017
AMANDA BEATRYZ DA SILVA GOMES
EVIMAR GOMES MAGALHÃES FILHO
MAYCON DOUGLAS DA SILVA
RUBENS SOARES FILHO
THAYNARA SILVA SANTOS
VICTOR HUGO SOUZA MORAIS
TRATAMENTO TÉRMICO REVENIDO
Trabalho apresentado na instituição de ensino Unidade Integrada SESI SENAI, ao curso de Mecânica de máquinas industriais, na componente de Processos de fabricação. Com requisito parcial, para finalização de curso e obtenção de nota.
Orientador: Lucas Gomes Sevale
Niquelândia – GO
2017
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1.....................................................................................................................6
FIGURA 2.....................................................................................................................7
FIGURA 3.....................................................................................................................8
FIGURA 4...................................................................................................................10
FIGURA 5...................................................................................................................14
FIGURA 6...................................................................................................................14
FIGURA 7...................................................................................................................14
FIGURA 8...................................................................................................................15
FIGURA 9...................................................................................................................15
FIGURA 10.................................................................................................................16
FIGURA 11.................................................................................................................16
FIGURA 12.................................................................................................................17
FIGURA 13.................................................................................................................21
FIGURA 14.................................................................................................................21
FIGURA 15.................................................................................................................22
FIGURA 16.................................................................................................................22
FIGURA 17.................................................................................................................23
FIGURA 18.................................................................................................................24
FIGURA 19.................................................................................................................24
FIGURA 20.................................................................................................................27
FIGURA 21.................................................................................................................28
FIGURA 22.................................................................................................................29
FIGURA 23.................................................................................................................30
Introdução
Na apresentação a seguir, será possível aprender de forma clara e coesa sobre um metal muito importante na mecânica, o aço. Com bons conteúdos, é possível ter um ótimo entendimento sobre ele, sua composição, qual elemento é o mais importante, a partir de qual outro metal é produzido o aço, e como ocorre esse processo, como são chamados os elementos que o compõe, qual a porcentagem de cada elemento, sua estrutura cristalina, características, sua classificação, onde e como é possível perceber seus constituintes, quais são os pontos importantes onde é possível mudar sua estrutura, entre outros entendimentos.
O tema principal dessa apresentação é um tipo de tratamento térmico chamado de Revenimento ou Revenido, porém foi fixado bastante no aço, pois é nele que ocorrem os tratamentos. Nessa apresentação mostrará os tipos de tratamento térmico e aprofundará principalmente no Revenido, um tratamento térmico que é feitos em aços temperados, assim apresentara também a têmpera, outro tipo de tratamento térmico, como ocorre, suas fases, suas vantagens, a que temperatura é aquecidos, como são resfriados, o que muda quando se faz esses tratamentos, para que serve eles, como o aço reage, como é possível mudar a dureza e a resistência de um aço, e a prática feita pelos alunos do SENAI de todos eles, discorrerá também sobre ensaio de dureza, e assim usando algumas ferramentas, chegando em um resultado final sobre as inconformidades da dureza do aço, após sua mudança, a prática, como é possível encontrar essas distorções e para e o resultado final desses experimentos. 
Aço
O aço é uma liga metálica composta por aproximadamente 98,5% de Fe (ferro), 0,5 a 1,7% de C (carbono) e traços de Si (silício), S (enxofre) e P (fósforo). Assim podemos afirmar que o ferro e o carbono são elementos que se destacam em sua composição. A combinação da composição química e estrutura é responsável pela definição das propriedades de um aço. Além do carbono, vários outros elementos químicos podem estar presentes na composição do aço. Quando os elementos não são adicionados deliberadamente, são chamados de residuais. Embora seja consagrada a nomenclatura elementos de liga para os demais elementos adicionados ao aço visando afetar seu comportamento, é frequente omitir-se, diversos elementos críticos para o desempenho do aço que não se classificam diretamente como residuais ou como elementos de liga, como usualmente entendido.
FIGURA 1: Aço
Fonte: https://www.google.com.br/search?espv=2&biw=1366&bih=613&q=a%C3%A7o&oq=a%C3
2.1	Características cristalinas do aço
Dentre os sistemas, os que mais interessam para o estudo dos tratamentos térmicos são: o sistema cúbico e o sistema tetragonal. As células unitárias da estrutura cúbica de corpo centrado (CCC), cúbica de faces centradas (CFC) e estrutura tetragonal de corpo centrado (TCC)
Cúbica de corpo centrado (CCC): Quando o aço ainda não sofreu a reação;
Cúbico de face centrada (CFC): Quando o aço está sofrendo a reação, assim ele passa de CCC para CFC, ocorrendo assim a alotropia;
Estrutura tetragonal de corpo centrado (TCC) Quando o aço já sofreu a reação e foi temperado.
No cúbico de face centrada e tetragonal de corpo centrado ocorre a discordância, pois houve mudança em sua estrutura cristalina, um defeito planar que envolve o posicionamento de uma série de átomos.
Assim respectivamente na imagem:
FIGURA 2: Estruturas cristalinas do aço
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=estruturas+cristalinas+do+aço&espv=2&source 
2.2	Classificação dos aços
Os aços podem ser classificados quanto a sua composição, alto, médio e baixo teor de carbono.
2.2.1	Aço baixo-carbono
Os aços de baixo teor de carbono possuem valores inferiores a 0,25% de carbono, são materiais amplamente utilizados no setor automotivo, de bebidas, entre 1outros.  Contém baixa resistência e dureza e alta tenacidade e ductilidade. É usinável e soldável, além de apresentar baixo custo de produção. Geralmente, este tipo de aço não é tratado termicamente.
2.2.2	Aço médio-carbono
O aço de médio teor de carbono contém entre 0,25% a 0,60% de carbono, possuem uma boa resistência a esforços físicos, choque, impactos, resistência a abrasão, ou seja, alta dureza e absorve energia na presençade uma força externa. Apresentam quantidade de carbono suficiente para receber tratamento térmico de têmpera e Revenimento, embora o tratamento, para ser efetivo, exija taxas de resfriamento elevadas e em seções finas.
2.2.3	Aço alto-carbono
Os aços de alto teor de carbono possuem entre 0,60% e 1,4% de carbono. São aços rígidos, alta resistência a abrasão, baixa ductilidade, usabilidade, absorve mais energia, aguenta mais tensão e não se alonga muito. São utilizados temperados ou revenidos, possuindo propriedades de manutenção de um bom fio de corte.
2.3	Ferro gusa
O ferro gusa é conhecido como a matéria-prima do aço, pois esse ferro é purificado e transformado em aço.  O Carbono é o principal elemento endurecedor em relação ao ferro. Outros elementos, como o manganês, o silício e o fósforo, participam igualmente do ajuste do nível de resistência do aço.
FIGURA 3: Ferro-gusa
Fonte: https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&q=ferro+gusa
Atualmente o aço possui maior preferência em razão de suas ótimas propriedades, como poder ser trabalhado pela forja, laminação e extrusão, o que é difícil de ser feito com o ferro metálico; possui também maior tenacidade e maior dureza. Outro ponto a seu favor é seu baixo custo em relação a outros metais e ligas metálicas que também possuem boa resistência mecânica. A quantidade de Carbono define sua classificação: o baixo carbono, o médio carbono e o alto carbono. O ferro e o aço são aplicados em diversos materiais com que temos contato no cotidiano, tais como panelas, caldeiras, palhas de aço e etc., uma de suas principais aplicações tem sido na construção civil, o que permite a construção resistência à tração ou à força perpendicular ao edifício, como a força dos ventos.
2.4	Diagrama de fases
Os diagramas de fases têm como finalidade mostrar alterações de estado físico e de estrutura que sofrem as ligas metálicas, em decorrência de aquecimentos ou resfriamentos lentos. O diagrama de fases Ferro-Carbono é obviamente o diagrama mais estudado entre todas as ligas metálicas presentes na atualidade, fato facilmente explicado já que os aços carbono, além de serem os materiais metálicos mais utilizados pelo homem, apresentam variados e interessantes transformações no estado sólido. O estudo do diagrama de fases permite-nos compreender porque variações do teor de carbono nos aços resultam na obtenção de diferentes propriedades, e dessa maneira, possibilitam a fabricação de aços de acordo com propriedades desejadas. O diagrama de fases é o gráfico que representa as fases da matéria termodinamicamente em função da pressão e da temperatura. Nele é possível identificar o tipo de tratamento, e também pode-se perceber quais as soluções intersticial de Ferro e Carbono. Mais precisamente é um diagrama usado para verificar e determinar os constituintes do aço, perceber quais elementos estão presentes no aço como: carbono, manganês, silício, e também é possível analisar quais são as fases em que o aço passou.
Campo ferrítico (fase α) – Campo correspondente à solução sólida de carbono no ferro, nesse campo a estrutura atômica é cúbica de corpo centrado.
Campo austenítico (fase γ) – Campo correspondente à solução sólida de carbono no ferro γ, nesse campo a estrutura atômica é cúbica de face centrada. Essa fase tem solubilidade máxima de carbono.
Cementita (Fe3C) – Microconstituinte composto de ferro e carbono. Esse carboneto apresenta elevada dureza, estrutura atômica ortorrômbica.
No diagrama de fases é possível notar dois pontos de temperatura em graus importantes:
2.4.1	Eutetóide
É o ponto em 723ºC, onde a microestrutura passa de CCC para CFC. Ponto correspondente à composição de carbono de 0,8%. Ligas dessa composição, elevadas até o campo austenítico e em seguida resfriadas lentamente, atravessam a reação eutetóide, reação onde a austenita transforma-se em perlita, microestrutura constituída de lamelas de cementita envoltas em uma matriz ferrítica.
2.4.2	Eutético
É o ponto em 1130ºC, onde a microestrutura passa de CFC para CCC. Ponto correspondente à composição de carbono de 4,3%. Trata-se do ponto de mais baixa temperatura de fusão ou solidificação, 1147°C. Ligas dessa composição são denominadas ligas eutéticas.
FIGURA 4: Diagrama de fases
Fonte:https://www.google.com.br/search?sourceid=chrome-psyapi2&ion=1&espv=2&ie=UTF-8&q=diagrama
Tratamento térmico
 
Após algumas analises foi descoberto que com aquecimento e resfriamento podia modificar as propriedades mecânicas de um aço, isto é, torná-los mais duro, mais mole, mais maleável, etc. Mas tarde, descobriu também que a rapidez com que o aço era resfriado e a quantidade de carbono que possuía influenciava decisivamente nessas modificações. O processo de aquecer e resfriar um aço, visando modificar as suas propriedades, foi denominado tratamento térmico. É possível fazer seis tipos de tratamentos térmicos:
Os tratamentos que por simples aquecimento e resfriamento, modificam as propriedades de toda a massa do aço, tais como:
Normalização
Têmpera
Revenimento
Recozimento
Os tratamentos que modificam as propriedades somente numa fina camada superficial da peça. Esses tratamentos térmicos nos quais a peça é aquecida juntamente com produtos químicos e posteriormente resfriado são:
Cementação
Nitretação
3.1	Ensaio de dureza
Após e antes de realizar um tratamento térmico é preciso fazer o experimento de ensaio de dureza, onde se coloca a peça em uma máquina e mede o ensaio, assim podendo perceber a dureza que aumentou ou diminuiu naquela peça.
Dentre esses seis tipos de tratamentos térmicos o que será apresentado é o tratamento chamado “Revenimento”. Para se realizar esse tratamento, é preciso fazer têmpera, outro tipo de tratamento, em que o aço será aquecido e resfriado em água aumentando assim a sua dureza, após a têmpera o aço passara pelo tratamento revenido, em que ele se aquecera novamente só que em temperatura menor e se resfriara ao ar. A microestrutura que, normalmente, conduz a melhor combinação de resistência e tenacidade em aços é a martensita revenida. Em geral, certa microestrutura não pode ser garantida em aços no estado bruto de fornecimento, recozidos ou normalizados e é necessário então empregar tratamentos de têmpera e Revenimento. Da mesma forma, peças poderiam ser produzidas em aços simplesmente normalizados, podem se tornar mais leves devido ao aumento de resistência, empregando-se aços temperados e revenidos.
Na seleção d aços para têmpera e Revenimento, a propriedade mais importante é a temperabilidade. Não se deve confundir temperabilidade com dureza máxima na têmpera, que é função do teor de carbono da quantidade de martensita na microestrutura.
3.2	Temperabilidade
	É a característica que define a variação de dureza dede a superfície até o núcleo da peça quando temperada. Está associada à capacidade de determinado aço formar martensita e, portanto, à velocidade crítica da têmpera. O tamanho do grão austenítico e a homogeneidade da microestrutura inicial têm efeito sobre a temperabilidade do aço.
Serão mostradas a seguir as duas formas de tratamento, fixando principalmente do Revenido.
Têmpera
É o tratamento térmico aplicado aos aços com porcentagem igual ou maior do que 0,4% de carbono. O efeito principal da têmpera num aço é o aumento de dureza. A profundidade de endurecimento e a distribuição de dureza ao longo da seção em uma peça, após a têmpera, dependem da temperabilidade do aço, do tamanho e forma da peça, da temperatura de austenização e do meio de têmpera.
4.1	Fases da têmpera
Aquecimento – A peça é aquecida em forno ou forja, até uma temperatura recomendada. (Por volta de 800ºC para os aços ao carbono).
Manutenção da temperatura – Atingida a temperatura desejada esta deve ser mantida por algum tempo a fim de uniformizar o aquecimento em toda a peça.
Resfriamento – A peça uniformemente aquecida na temperatura desejada é resfriada em água, óleo ou jato de ar.
4.2	Efeitos da TêmperaAumento considerável da dureza do aço. 
Aumento da fragilidade em virtude do aumento de dureza. (O aço torna-se muito quebradiço).
4.3	Pratica – Têmpera 
Uma mola de aço foi cortada em pedaços para que pudesse ser feito os tratamentos térmicos. Na têmpera o aço foi aquecido em 850ºC, por uma hora e meia, após retira-lo do forno, foi possível notar a mudança de coloração do aço, em que o mesmo estava avermelhado. Após o aço ser resfriado ele ficou com a composição cheia de carbonos, pois como foi dito anteriormente, o tempo que o aço leva para se resfriar influencia na quantidade de carbonos presentes nele, o que também influencia em sua resistência, e dureza.
FIGURA 5: Mola sendo cortada
Fonte: do autor
FIGURA 6: Mola sendo cortada
Fonte: do autor
FIGURA 7: Temperatura do forno - Têmpera
Fonte: do autor
Após o forno chegar a temperatura desejada, foi inserido a peça no forno, onde ficou por uma hora e meia
FIGURA 8: Colocando a peça no forno – Têmpera
Fonte: do autor
Foi resfriado em água com gelo, onde aumentou bastante sua dureza, pois ele ficou com uma composição cheia de carbonos.
FIGURA 9: Retirando a peça de dentro do forno – Têmpera
Fonte: do autor
4.4	Pratica – ensaio de dureza
Após essa fase, foi feito o ensaio de dureza para verificar sua dureza, e percebeu-se alteração na dureza da peça foi feito o processo oito vezes, e logo depois foi feita a média, o desvio de média e o desvio padrão.
FIGURA 10: Ensaio de dureza – têmpera 
Fonte: do autor
FIGURA 11: Demonstrador analógico
Fonte: do autor
FIGURA 12: Ensaio de dureza – têmpera 
Fonte: do autor
4.4.1	Medidas do ensaio de dureza
Foram tiradas oito medidas no ensaio de dureza para uma maior segurança em relação às medições feitas
	Primeira medição
	45,5
	Segunda medição
	43,5
	Terceira medição
	46,0
	Quarta medição
	45,5
	Quinta medição
	47,0
	Sexta medição
	42,5
	Sétima medição
	44,0
	Oitava medição
	46,5
Média do ensaio de dureza
A média tem como função reduzir para apenas um valor central dentre vários outros que foram encontrados. Assim, no caso, retirara um resultado final das medidas do ensaio de dureza.
É possível ser feito fazendo a soma de todas as medidas e multiplicando a somatória pela quantidade de medidas feitas
(45,5+43,5+46,0+45,5+47,0+42,5+44,0+46,5)
 8
 45,0
Média= 45,0
4.4.3	Desvio de média
	45,5 – 45,0 = 0,5
	43,5 – 45,0 = -1,5
	46,0 – 45,0 = 1
	45,5 – 45,0 = 0,5
	47,0 – 45,0 = 2
	42,5 – 45,0 = -2,5
	44,0 – 45,0 = -1
	46,5 – 45,0 = 1,5
O desvio de média tem a função de encontrar as distorções da média. Assim se deve calcular o desvio fazendo uma subtração das medidas menos a média das medidas, e depois fazer a média dos desvios, somando os desvios e dividindo-os pela sua quantidade.
 
Desvio de média: 1,31
 1,31
4.4.4	Desvio padrão
Pode-se dizer que é uma ferramenta em que poderá encontrar todas as inconformidades em relação a dureza da peça.
Faz-se uma raiz da somatória dos desvios, cada um ao quadrado e depois divide pela quantidade de desvios menos um.
 ____________________________________________________
 8-1
 ______________________________________________
 7
 
 ____ ___ 
 7
5	Revenimento
É o tratamento térmico que se faz nos aços já temperados, com a finalidade de diminuir a sua fragilidade, isto é, torná-lo menos quebradiço. O Revenimento é feito aquecendo-se a peça temperada até certa temperatura resfriando-a em seguida. As microestruturas martensíticas, diretamente obtidas da têmpera têm em geral, um nível de tensões residual excessivo e ductilidade e tenacidade muito baixas para permitir seu emprego na maior parte das aplicações. É necessário realizar um tratamento térmico subsequente, chamado de Revenimento, que produz alterações microestruturais e alivia as tensões decorrentes da têmpera, para que as peças possam ser empregadas.
O Revenimento consiste no aquecimento a temperaturas inferiores para aumentar a ductilidade e tenacidade e ajustar a resistência mecânica ao nível desejado e promover alívio de tensões.
5.1	Fases do Revenimento
Aquecimento – Feito geralmente em fornos controlando-se a temperatura com pirômetro. Nos pequenos trabalhos os aquecimento pode ser feito apoiando-se a peça polida, em um bloco de aço aquecido ao rubro. O forte calor que desprende do bloco, aquece lentamente a peça, produzindo nesta uma coloração que varia à medida que a temperatura aumenta.
Manutenção da Temperatura – Possível quando o aquecimento é feito em fornos.
Resfriamento – O resfriamento da peça pode ser:
- Lento: deixando-a esfriar naturalmente.
- Rápido: mergulhando-a em água ou óleo.
5.2	Efeitos do Revenimento
Diminui um pouco a dureza da peça temperada, porém aumenta consideravelmente a sua resistência aos choques.
5.3	Prática – Revenimento
O mesmo aço que foi temperado, que passou por um aquecimento a 850ºC e depois resfriado em água com gelo, e medido o ensaio de dureza, passou pelo tratamento chamado Revenimento. Esse tipo de tratamento vai promover ao aço em que foi usado o aumento da ductilidade e tenacidade, o aço ficara com menos carbonos, pois houve um tempo maior em seu resfriamento, porém sua resistência mecânica chegará ao nível desejado.
O aço é aquecido novamente a 450ºC por uma hora e meia
FIGURA 13: Temperatura do forno – Revenimento 
Fonte: do autor
FIGURA 14: Inserindo a peça no forno – Revenimento
Fonte: do autor
O aço é retirado do forno e se resfria ao ar livre
FIGURA 15: Retirando o aço do forno – Revenimento
Fonte: do autor
FIGURA 16: Resfriando ao ar livre – Revenimento
Fonte: do autor
5.4	Prática – ensaio de dureza
Quando a peça já estava fria, foi feito o ensaio de dureza novamente para observar a oscilação da dureza de um tratamento para outro, assim foi possível ver a redução da dureza da microestrutura que já havia passado pelo tipo de tratamento térmico temperado, a têmpera, e depois voltada novamente ao forno, e passado pelo tratamento térmico revenido, o Revenimento. Com o ensaio de dureza é perceptível que os carbonos presentes no aço agora era em quantidade menor, pois sua dureza diminuiu 21% de sua dureza.
Média da dureza da têmpera – 45,0 45,0 100% 
Média da dureza do revenido – 35,75 35,75 %
 45,0x = 
 
 
FIGURA 17: Ensaio de dureza – Revenimento
Fonte: do autor
FIGURA 18: Demonstrador analógico
Fonte: do autor
FIGURA 19: Ensaio de dureza - Revenimento
Fonte: do autor
5.4.1	Medidas do ensaio de dureza
	Primeira medição
	33,5
	Segunda medição
	40,0
	Terceira medição
	38,0
	Quarta medição
	31,5
	Quinta medição
	35,0
	Sexta medição
	37,5
	Sétima medição
	38,5
	Oitava medição
	32,0
5.4.2	Média do ensaio de dureza
	
 
Média do ensaio de dureza: 35,75
 35,75
5.4.3	Desvio de média
O desvio de média tem a função de encontrar asdistorções da média. Assim se deve calcular o desvio fazendo uma subtração das medidas menos a média das medidas, e depois fazer a média dos desvios, somando os desvios e dividindo-os pela sua quantidade.
	33,5 – 35,75 = -2,25
	40,0 – 35,75 = 4,25
	38,0 – 35,75 = 2,25
	31,5 – 35,75 = -4,25
	35,0 – 35,75 = -0,75
	37,5 – 35,75 = 1,75
	38,5 – 35,75 = 2,75
	32,0 – 35,75 = -3,75
 
 2,68
Desvio de média: 2,68 
Desvio padrão
Poderá encontrar as inconformidades em relação a dureza da peça. Faz-se uma raiz da somatória dos desvios, cada um ao quadrado e depois divide pela quantidade de desvios menos um.
 ____________________________________________________________
 8-1
 _________________________________________________________
 7
 
 ____ ___ 
 7
6	Polimento
É um processo que visa à perfeição da microestrutura em que foi feito o tratamento térmico. É uma fase determinante para a obtenção de moldes e ferramentas de boa qualidade. Entretanto, diversos fatores têm influência significativa para que um polimento adequado seja atingido. Entender os fundamentos desse processo é fundamental para que se alcance um bom resultado.
O polimento representa um papel fundamental no tratamento final da superfície dos aços-ferramenta. Essa técnica é utilizada para obter superfícies mais ou menos ásperas, de acordo com as características de acabamento requeridas nas peças moldadas finais. O tratamento de polimento consiste em um processo de alisamento manual ou mecanizado da superfície.
6.1	Prática – polimento
Foi feito o polimento da peça que passou por dois tipos de tratamentos, têmpera e Revenimento, para promover um acabamento de boa qualidade da peça. 
6.2	Lixas – polimento
Assim foram usadas cinco lixas com medidas de granulação de 120, 220, 400, 600, 1200, as lixas foram trocadas de 20 em 20 minutos, e por último foi usado uma lixa de polimento juntamente com uma pasta de amianto.
FIGURA 20: processo de lixamento
Fonte: do autor
FIGURA 21: 	Processo de lixamento
Fonte: do autor
7	Ataque Químico
Há uma enorme variedade de ataques químicos para diferentes tipos de metais e situações. Em geral, o ataque é feito por imersão da amostra, durante um período de aproximadamente 20 segundos, assim a microestrutura é revelada. Um dos reagentes mais usados é o NITAL, (ácido nítrico e álcool), que funciona para a grande maioria dos metais ferrosos. O processo de ataque químico serve para mostrar os contornos dos grãos.
7.1	Prática – Ataque químico
O primeiro passo é passar um algodão com álcool para limpar a estrutura, logo depois que a peça estava bem seca, foi atacada por um minuto e trinta segundo com o NITAL, após isso, lavou-se a amostra e foi perceptível os contornos dos grãos.
FIGURA 22: Ataque químico
Fonte: do autor
FIGURA 23: Ataque químico
Fonte: do autor
8	Conclusão
O trabalho que foi apresentado, faz com que de forma bem clara promova um entendimento sobre o assunto tratado, o texto demonstra coesão o que facilita esse processo, além desse fator, o texto apresenta bastante detalhado sobre uma das áreas mais importantes nas indústrias metalúrgicas e siderúrgicas, os tratamentos térmicos, e também sobre um metal essencial no dia-a-dia e que se faz presente em vários lugares, o aço, que consegue trazer e levar vantagens para as Indústrias.
	Especificamente o trabalho relata com coerência em relação a esses dois importantes temas citados, todas funções, especificações e características dos tais, e os exemplificando, o que ajuda ainda mais na clareza do leitor. Assim também, faz com que a perceptibilidade fique ainda melhor, pois é utilizado palavras de fácil entendimento, e ilustrações, demonstrando assim a prática de cada uma das atividades que devem ser feitas.
Referência Bibliográfica
COLPAERT, H. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. São Paulo, SP. Ed. da Universidade de São Paulo, 19742. Acessado em 11 de abril de 2017.
COSTA E SILVA A. L. V.; MEI P. R. Aço. Disponível em: 2ª edição- Aços e ligas especiais, São Paulo, 2006. Acessado em 12de abril de 2017.
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Aço. Disponível em: Aço-Brasil escola, http://brasilescola.uol.com.br/quimica/aco.htm. Acessado em 08 de abril de 2017.
SANDOR, L. T. Têmpera-Revenimento. Disponível em: Tratamentos térmicos, tese de doutorado, Campinas, UNIAMP, 2008. Acessado em 15 de abril de 2017.
SCHEID, Adriano. Aço. Disponível em: SENAI-Mecânica, Aços, file:///E:/Trabalhos/SESI%20SENAI/Mec%C3%A2nica%20de%20m%C3%A1quinas%20industriais/A%C3%87OS.pdf. Acessado em 10 de abril de 2017.

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