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DIREITO CIVIL 
Direito civil é “O conjunto de normas que
regulamentam as relações jurídicas dos
particulares entre si”. As normas do direito civil
estão reunidas no Código Civil, Lei 10.406/02;
Entrou em vigor em 2003 e também em outras leis,
como a Lei de locações Urbanas, Registros Públicos,
Divórcio, entre muitas outras.
UNIDADE 3 TÓPICO 1 –
DIREITO CIVIL – NOÇÕES E ESTRUTURA 
ESTRUTURA DO DIREITO CIVIL Lei 10.406/02
Direito Civil
Parte Geral
Das pessoas
Dos bens
Dos fatos jurídicos
Parte Especial
Direito das obrigações
Direito da empresa
Direito das coisas
Direito de família
Direito das sucessões
Parte Geral
Livro I
Das Pessoas
Pessoa física
Pessoa jurídica
Toda pessoa capaz de 
direitos e deveres na ordem 
civil (todo ser humano).
é a reunião de pessoas, e 
bens, que empreendem 
esforços em busca de fins 
comuns, podendo ser sujeito 
de direitos e deveres na 
ordem civil.
UNIDADE 3 -TÓPICO 2 
Capacidade Jurídica É a medida da personalidade, é a habilidade para garantir “pessoalmente” direitos e deveres.
Personalidade Jurídica É a aptidão para ser titular de direitos e obrigações civil.
UNIDADE 3 -TÓPICO 2 
Constituição da pessoa jurídica
Acordo de vontades em um documento próprio chamado Estatuto ou
contrato social dependendo do tipo de sociedade, é necessário o registro
no órgão competente (Junta comercial ou Cartório de Registro de Pessoa
Jurídicas ou Título e Documentos, conforme denominação em cada Estado)
UNIDADE 3 -TÓPICO 2 
CLASSIFICAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICA
Direito público 
externo
Países estrangeiros, organismos internacionais
ONU, OEA, União Europeia, Mercosul, UNESCO,FAO
Direito público 
interno
Administração direta; União, Estados, Distrito Federal e
Territórios e Município
Administração indireta; autarquias (como o INSS) e das
demais entidades de caráter público criadas por lei,
como por exemplo as fundações públicas de direito
público (fundação pública).
UNIDADE 3 -TÓPICO 2 
UNIDADE 3 -TÓPICO 2 
Espécies de Pessoas Jurídicas de Direito Privado
Pessoas jurídicas
de direito
privado
Sociedade
Associação
Fundação
Atividade 
econômica
Atividade não 
econômica
Empresária
Simples
Objetivos 
Comuns
Patrimônio 
do Instituto
Lucro
Atividade 
Intelectual
EXTINÇÃO
Pessoa física Pessoa Jurídica
Ocorre com a morte
Pode ser chamada de dissolução ou 
liquidação, dependendo do tipo de 
sociedade
UNIDADE 3 -TÓPICO 2 
Parte Geral – Livro II: Dos Bens
BEM, no mundo jurídico, é tudo aquilo que pode servir de objeto de uma relação 
Jurídica. É tudo que serve para atender os desejos do ser humano e que possa ser 
amparado pelo ordem jurídica.
Existem várias espécies de bens, previstas no Código Civil: móveis, imóveis, 
fungíveis, infungíveis, divisíveis, singulares e coletivos.
UNIDADE 3 -TÓPICO 3
MÓVEI
S
Suscetível de movimento próprio, ou remoção por força alheia, sem alteração da substância ou 
da destinação econômico-social
São bens que não se pode transportar, sem destruição, de um lugar para outro
Bens
Móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade, 
exemplo; dinheiro e alimentos
Os bens infungíveis são os que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, 
quantidade e qualidade. Exemplos; de bens infungíveis as obras de arte, bens produzidos em 
série que foram personalizados, ou objetos raros dos quais restam um único exemplar.
Quando o seu uso importa na sua destruição. Exemplo; a comida, o uso da comida, para o fim a 
que ela se destina importa na sua destruição, logo, comida é bem consumível.
São os que proporcionam reiterados usos, como um vestido, sapato.
Coisas inconsumíveis podem se tornar consumíveis se destinadas à alienação. exemplo, o livro, 
enquanto na livraria, é um bem consumível, pois destina-se à alienação. Todavia, depois de 
comprado, o livro é bem não consumível, pois seu uso (leitura) não importa na sua destruição.
Consumíveis 
Inconsumíveis 
Fungíveis 
Infungíveis 
Móveis
Imóveis
UNIDADE 3 -TÓPICO 3 
MÓVEI
S
São os que podem fracionar se alteração de sua substância, diminuição considerável de seu 
valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
Aqueles que não possuem esta qualidade, como exemplo, uma máquina, uma vez que se 
tirarmos uma peça, ela deixa de funcionar
Bens
São aqueles considerados em sua individualidade, representado por uma unidade autônoma.
São aqueles que, sendo compostos de vários bens singulares, acabam por formar um todo 
homogêneo.
São aqueles que não dependem de outros, tem existência própria concreta ou abstratamente, 
não estão presos a outros, não seguem a sorte de outros.
Podem ser, as pertenças, as acessões, os frutos naturais, industriais e civis, os produtos, os 
rendimentos e as benfeitorias.
Principais
Acessório
Singulares
Coletivos
Divisíveis
Indivisíveis
UNIDADE 3 TÓPICO 3MÓV
EIS
São os pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno. 
Exemplo; as praias, as praças e outros bens pertencentes a União, Estados 
e Municípios
Bens
São os que pertencem aos particulares. Ou seja, pertencem a uma pessoa 
e o serviço privado é aquele prestado por um particular, ou seja, não 
possui a participação do Governo.
Públicos
Privados
FATO JURÍDICO: É qualquer acontecimento que tenha consequências no mundo 
jurídico, ou seja, todo acontecimento que produz efeito jurídico;
Só é fato jurídico o acontecimento que produz efeitos no mundo jurídico.
UNIDADE 3 -TÓPICO 4
Classificação dos Fatos Jurídicos
FATOS JURÍDICOS 
Acontecimentos por meio dos quais as relações nascem, modificam-se e extingue-se.
FATOS JURÍDICOS NATURAIS
Acontecem independente da ação humana 
ou estão indiretamente relacionados
FATOS JURÍDICOS HUMANOS
Dependem exclusivamente da ação humana
(ATOS)
Nascimento, morte, terremoto, raios etc. Lícitos Ilícitos
NEGÓCIO JURÍDICO
Contrato = Negócio Jurídico
Negócio Jurídico Válido
Agente Capaz + Objeto Lícito +Forma prescrita ou não defesa (proibida) em lei.
UNIDADE 3 TÓPICO 4
UNIDADE 3 -TÓPICO 4
NEGÓCIO JURÍDICO
NULO
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for 
ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere 
essencial para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a 
prática, sem cominar sanção.
ANULÁVEL
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de 
perigo, lesão ou fraude contra credores.
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
Código Civil – Parte Especial Direito das Obrigações
UNIDADE 3 -TÓPICO 5
UNIDADE 3 TÓPICO 5 -Direito Empresarial
O direito de empresa consiste no exercício profissional da atividade econômica 
organizada, para produção ou circulação de bens e serviços.
O direito empresarial com a entrada do Código Civil de 2002, passaram a fazer 
parte do Direito civil; Tipos de sociedade, obrigações sociais, títulos de crédito, 
entre outros.
UNIDADE 3 -TÓPICO 5
Direito das Coisas -Propriedade Conceitos Gerais
Relação Jurídica: entre sujeito (PROPRIETÁRIO) e coisa (PROPRIEDADE).
Direito: uso, fruição, disposição e reivindicação da coisas.
FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
Positivamente: submissão da coisa à vontade do sujeito.
Negativamente: proibição da submissão não concedida a terceiros.
Art. 1.228 do CC. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e 
o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente apossua ou detenha
UNIDADE 3 -TÓPICO 5
Direito das Coisas
Classificação da Propriedade
PLENA: quando todos os direitos podem ser realizados pelo 
proprietário até que se prova ao contrário.
LIMITADA: quando recai sobre a propriedade um direito real ou for 
resolúvel, quando tem prazo certo para se extinguir.
As prerrogativas do proprietário são transferidas a uma terceira 
pessoa, ou sofrem algum tipo de limitação temporal. 
Para explicar temos o exemplo da hipoteca de um imóvel para 
garantia de um empréstimo bancário. Nesse caso, o banco terá o 
direito real de reivindicar o imóvel caso a dívida não seja paga; e 
assim, o proprietário teria seu direito limitado. 
UNIDADE 3 -TÓPICO 5
Originária – Quando desvinculada de qualquer 
relação com titular anterior, não existindo 
relação jurídica de transmissão. A maioria da 
doutrina, entende também como originária a 
aquisição por usucapião e acessão natural, 
formas de aquisição que veremos adiante.
Derivada – Ocorre quando há relação jurídica com o 
antecessor. Existe transmissão da propriedade de 
um sujeito a outro. A regra fundamental dessa 
modalidade é que ninguém pode transferir mais 
direitos do que tem. Existe transmissão derivada 
tanto por inter vivos como mortis causa, Nesta 
última, o fato da morte faz com que o patrimônio do 
falecido transfira-se a herdeiros.
Formas de Aquisição da Propriedade
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
Formas de aquisição
Registro do título: o título que a lei se refere é a escritura pública, o Registro de imóveis é o 
cartório responsável por manter um cadastro, chamado “matrícula”, de todos os imóveis 
existentes na cidade
Usucapião: Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um 
imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao 
juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de 
Registro de Imóveis.
O prazo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia 
habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Acessão: É modo originário de aquisição do domínio, através dos acréscimos ou incorporação,
natural ou artificial, de bem inesperadamente. Assim, são acréscimos que a coisa sofre no seu
valor ou no volume em razão de elemento externo, normalmente pela natureza. A formação da
ilha é considerada uma acrescência aos terrenos ribeirinhos, para dividi-los fraciona-se a ilha
dividindo o rio pelo álveo em duas partes, art. 1.248 a 1.250 do CC.
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
PERDA DA PROPRIEDADE
No Código Civil de 2002, perde-se a propriedade voluntariamente por 
alienação, abandono e renúncia (artigo 1275, I, II e III do CC) e, perde-se a 
propriedade involuntariamente, pelo perecimento e pela desapropriação 
(artigo 1275, IV e V, do CC).
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
FORMAS DE PERDA DA PROPRIEDADE
Alienação:
Consagrada no inciso I do art. 
1.275 do Código de 2002, a 
alienação é apresentada 
como o negócio jurídico, por 
meio do qual o proprietário, 
gozando da autonomia 
privada que dispõe, gratuita 
(através da doação) ou 
onerosamente (mediante 
venda, dação em pagamento 
ou permuta), transfere a 
outro o direito que detém 
sobre determinada coisa, 
imóvel ou móvel.
Renúncia:
é um negócio jurídico 
unilateral, por meio do 
qual o proprietário da 
coisa declara, formal e 
explicitamente, o 
intento de despojar-se 
da propriedade.
Abandono:
é descrito como o ato 
material por meio do 
qual o proprietário da 
coisa se desfaz do bem, 
porque não quer mais 
ser seu dono
Perecimento da coisa:
constitui modalidade 
involuntária de perda da 
propriedade, porquanto, 
em decorrência da força 
da natureza ou de ação 
antrópica, não mais 
subsiste o direito, em 
decorrência de lhe faltar 
o objeto.
Desapropriação:
A desapropriação por 
necessidade de utilidade 
pública ou interesse 
social é descrita como 
modalidade especial de 
perda da propriedade.
Para defesa da propriedade, o titular deverá entrar em juízo com uma ação reivindicatória.
POSSE: Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos 
poderes inerentes à propriedade.
Posse Justa
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
A lei fala que justa é a posse que não 
for violenta, clandestina e precária, e 
dessa forma, a contrario sensu, deverá 
ser mansa, pacífica e notória. Nesse 
sentido define o Art. 1.200 do CC. É justa a posse que não 
for violenta, clandestina ou precária.
Posse Injusta
Já a posse injusta seria aquela que 
decorre de atos de violência, 
clandestinidade ou se perfazem de 
forma precária.
Para explicar os conceitos que tornam a posse 
injusta tem-se que posse violenta é aquela que será 
exercida somente mediante o emprego da força 
(coação física ou moral) mesmo que não 
diretamente contra o possuidor, mas seja ofensivo o 
bastante para viciar a posse, sem a permissão do 
mesmo e contra a sua vontade.
UNIDADE 3 -TÓPICO 5
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
POSSE: de Boa-fé e de Má-fé:
Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o
possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a
aquisição da coisa. Art. 1.202. A posse de boa-fé só
perde este caráter no caso e desde o momento em
que as circunstâncias façam presumir que o possuidor
não ignora que possui indevidamente. Posse de boa-
fé decorre da ignorância do possuidor acerca da
existência de vício ou obstáculo na aquisição da coisa.
Por outro lado, a posse de má-fé ocorre quando o
possuidor conhece o vício ou obstáculo no momento
da aquisição da coisa.
POSSE: Nova e velha: 
As possessórias tutelam a denominada “posse 
nova”, ou de “força nova”, ocorrida em ano e dia 
do ajuizamento. Para a “posse velha”, ocorrida a 
mais de ano e dia do ajuizamento. O procedimento 
será o comum, “não perdendo, contudo, o caráter 
possessório”
Reintegração de posse: quando houver perda da posse
Manutenção da posse: quando houver turbação da posse(a derrubada de uma cerca limítrofe, o 
trânsito de pessoas ou máquinas em propriedade alheia, o uso indevido de calçada e estacionamento 
privativo entre outros).
Interdito proibitório: para evitar que haja a turbação ou esbulho.
Ações previstas para defender judicialmente a posse do bem.
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
Direitos reais sobre as coisas alheias: Há três classes de direitos reais sobre 
coisas alheias: os direitos reais de uso e fruição; os direitos reais de garantia e 
os direitos reais de aquisição. De acordo com o artigo 1225 do Código Civil, os 
direitos reais de uso e fruição se dividem em cinco espécies: a superfície, as 
servidões, o usufruto, o uso e a habitação. A enfiteuse foi extinta do Código 
Civil brasileiro.
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
Espécies de direitos 
reais de uso e fruição
O direito de SUPERFÍCIE é o previsto no art. 1.369 do CC é aquele em que o proprietário 
concede a outra pessoa o direito de construir ou plantar em seu terreno, por um prazo 
determinado.
O direito de SERVIDÃO é um direito real (art 1.225, III – CC) de gozo ou fruição sobre imóvel 
alheio, de caráter acessório, perpétuo, indivisível e inalienável. Ex; passagem de um terreno 
para outro)
O USUFRUTO é o direito real sobre coisas alheias, conferindo ao usufrutuário (pessoa para 
quem foi constituído o usufruto) a capacidade de usar as utilidades e os frutos (rendas) do 
bem, ainda que não seja o proprietário.
O direito de USO recebe a denominação usufruto menor, usufruto reduzido ou restrito( arts. 
1412 e 1413 do CC). Ao contrário do que possa parecer, o titular do direito de uso pode usar e 
também fruir, ou seja, receber os frutos que a coisa produz.
O direito de HABITAÇÃO, seria o direito que a pessoa tem de morar e residir em casa alheia. A 
habitaçãoé em favor da pessoa e de sua família, não podendo ser cessível, ou seja, não é 
cedido nem pelo seu exercício.
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
Direitos reais sobre coisas alheias de garantia
PENHOR
Art. 1431 do CC, constitui-se 
quando uma pessoa transfere a 
posse de um bem móvel para o 
credor de uma dívida.
HIPOTECA
O devedor permanece na posse do 
imóvel e somente o perderá se não 
cumprir a obrigação.
ANTICRESE
O devedor ou outra pessoa em 
seu nome entrega ao credor um 
bem de sua propriedade para 
que receba os frutos em 
pagamento da dívida e dos 
juros. 
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
O direito de construir art. 1299 do CC O proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver, salvo o direito dos 
vizinhos e os regulamentos administrativos, ou seja, o direito de construir e plantar é livre, porém não é pleno, pois sofre limitações.
Árvores Limítrofes: Dispõe o art. 1.282 do CC que "a árvore, cujo o tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em comum aos 
donos dos prédios confinantes".
Passagem forçada: o art. 1.285 do CC que "o dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, ode, mediante 
pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário".
Da obrigação do proprietário de permitir a passagem de tubos e tubulações de utilidade pública , mediante indenização; da passagem 
das águas e do direito de tapagem, tais como cercar, murar, valar de qualquer modo o seu prédio urbano e rural.
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
UNIDADE 3 - TÓPICO 5
DIREITO DE FAMÍLIA 
Regime de bens no casamento
Comunhão parcial de bens:
Todos os bens adquiridos 
após a data do casamento 
serão comuns ao casal.
Comunhão universal de 
bens:
Todos os bens atuais e 
futuros de ambos os 
cônjuges serão comuns ao 
casal.
Separação total de bens:
Todos os bens atuais e 
futuros de ambos os 
cônjuges permanecerão 
sempre de propriedade 
individual de cada um.
Participação final nos 
aquestos:
Os bens que os cônjuges 
possuíam antes do casamento 
e aqueles que adquiriram 
após, permanecem próprios 
de cada um, como se fosse 
uma separação total de bens.
UNIDADE 3 - TÓPICO 6
DIREITO COMERCIAL E DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO:
Direito comercial interage com diversos ramos do direito. O Direito 
Empresarial/Comercial/Mercantil é o ramo do direito privado, encarregado de 
regulamentar todas as relações jurídicas advindas do comércio (lato sensu).
Cosmopolitismo; O Direito Comercial, utiliza essa característica no sentido de Cosmopolitismo, ou seja, cidade grande,
com muitos habitante
Individualismo: a preocupação imediata do comércio é, de um ou de outro modo, o lucro pessoal; se para o lucro
individual o cliente precisa ganhar de alguma forma.
Onerosidade: são promoções com o objetivo de gerar sinergia nas vendas, em que o consumidor leva o produto
gratuito junto com outros produtos em que não exista a mesma promoção.
Informalismo: há menos formalismo desnecessário, sendo muito mais prático do que as demais áreas, visando não
atrapalhar o devido desenvolvimento econômico.
Fragmentarismo: Refere-se justamente à harmonia do direito empresarial com outras leis, códigos e diplomas
legislativos (normas/leis).
Solidariedade presumida: A segurança dos negócios comerciais muito importa ao Direito Comercial e a solidariedade
das obrigações era implícita no Direito Comercial desde os seus primórdios. No entanto, no direito brasileiro, o art. 265
do Código Civil veda expressamente a presunção da solidariedade: “art.265. A solidariedade não se presume; resulta da
lei ou da vontade das partes.”
UNIDADE 3 - TÓPICO 6

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