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Monografia Quimuanga Ramos.

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INSTITUTO SUPERIOR TECNICO DE ANGOLA (ISTA)
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRACAO
CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRACAO
 
O IMPACTO DA CONTABILIDADE GERAL NA EMPRESA PRIVADA DE TELECOMUNICAÇÕES, STARTEL, SA 
 
QUIMUANGA JANUÁRIO LENDE RAMOS
 
 
VIANA – LUANDA
2016
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA 
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE
CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
 
O IMPACTO DA CONTABILIDADE GERAL NA EMPRESA PRIVADA DE TELECOMUNICAÇÕES, STARTEL, SA 
QUIMUANGA JANUÁRIO LENDE RAMOS
Orientador: Prof. Msc Paula Marisa dos Santos Jorge Guerras. 
Viana- Luanda
2016
QUIMUANGA JANUÁRIO LENDE RAMOS
O IMPACTO DA CONTABILIDADE GERAL NA EMPRESA PRIVADA DE TELECOMUNICAÇÕES, STARTEL, SA 
Monografia apresentada ao curso de Contabilidade e Administração do Instituto Superior Técnico de Angola – ISTA, como pré requisito para a obtenção do Grau de Licenciatura em Contabilidade e Administração.
Orientador: Prof. Msc Paula Marisa dos Santos Pereira Jorge Guerras.
Luanda- Viana
2016
Folha de Aprovação
QUIMUANGA JANUÁRIO LENDE RAMOS
O IMPACTO DA CONTABILIDADE GERAL NA EMPRESA PRIVADA DE TELECOMUNICAÇÕES, MUNDO STARTEL, SA 
Esta monografia foi julgada e aprovada para obtenção do DIPLOMA, no curso de Contabilidade e Administração na opção de Controlo Financeiro do INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA – ISTA 
Viana, ___ / ____ / 2016 
Coordenador do Curso de Contabilidade e Administração
Manuel Elias de Araújo Campos, Msc
Mesa do Júri
__________________________			_____________________________
Prof.						Prof. Orientador
__________________________			_____________________________
Prof.					Director Geral Joaquim da Silva, PhD
Dedicatória
Dedico à Deus por me ter dado a oportunidade do bem mais precioso a vida, a minha família aos meus filhos, pela pessoa que me tornei hoje, aos meus irmãos, aos meus tios que muito acreditaram em mim e depositaram toda a confiança para o sucesso na minha formação, meu muito obrigado.
 
Agradecimentos
Agradeço à Deus por me ter iluminado, a minha família pelo apoio, em particular o minha mulher aos meus filhos, aos meus irmãos aos meus tios e amigos que directa ou indirectamente contribuíram para a realização deste Trabalho de Fim de Curso, aos meus professores pelos seus ensinamentos durante o decorrer do curso não mediram esforços para passarem os seus conhecimentos e experiências profissionais e de vida muito obrigado.
Em particular ao meu tutor Prof. Msc, Paula Marisa dos Santos Jorge Guerras pela orientação, crítica e principalmente pelo apoio dado no decorrer da pesquisa que com sua dedicação e conhecimento sempre esteve à disposição para tirar minhas dúvidas e fornecer as informações necessárias para elaboração do trabalho.
Agradeço também a Empresa Mundo Startel pela oportunidade e disponibilidade para a elaboração do estudo e o fornecimentos de dados para que os objectivos traçados fossem alcançados.
RESUMO
O Trabalho descreve o impacto da contabilidade geral na empresa de telecomunicações em Luanda Mundo Startel ou simplesmente empresa Startel, com objectivo especifico de Conhecer as relações que existem entre os fenómenos patrimoniais observados e Relacionar a contabilidade geral e análise financeira de modo a constatar as dúvidas de ordem económica e financeira, e definir realmente a maneira como foram aplicados os fundos da empresa, metodologicamente para recolhas dos dados foi utilizada a pesquisa bibliografica e descritiva, aplicada a técnica de instrumentos o questionário e quanto aos procedimentos o metódo quantitativo.Com esta pesquisa elaborada esperamos que os administradores e responsáveis tenham consciência do quanto é importante a contabilidade pois da contabilidade depende o futuro da empresa, e é através das informações contabilisticas fornecidas que a empresa traça estratégias para novos investimentos.
Palavras-chave: contabilidade, impacto, empresa
 
ABSTRACT
 The work describes the impact of general accounting at telecommunications company in Luanda Word Startel or simply Startel company with specific objective to know the relationships between the observed balance phenomena and relate to general accounting and financial analysis to find the doubt economic and financial, and really set the way they were applied company funds , methodologically to collections of data was used to bibliographic and descriptive research , applied technical instruments the questionnaire and how many procedures the method quantitativo.Com this elaborate research hope the administrators and have as awareness accounting because accounting is important depends on the company's future , and it is through the accounting information provided to the company outlines strategies for new investments.
Keywords: accounting, impact, company
Listagem de Sigla e Abreviaturas
CTB – Contabilidade
ISTA – Instituto Superior Técnico de Angola 
DRF – Demonstração de Resultados Financeiros
 
Lista de Tabelas
Tabela n.º 1 	41
Tabela n.º 2	42
Tabela n.º 3	43
 
Lista de Gráficos
Gráfico n.º 1 	41
Gráfico n.º 2	42
Gráfico n.º 3	43
 
 
Sumário
11.Introdução	�
11.1 Problemática da Pesquisa	�
21.2 Objectivos	�
21.2.1 Objectivo Geral	�
21.2.2- Objectivos Específicos	�
21.3 Hipóteses	�
31.4 Justificativa do Tema	�
41.5 Delimitação da Pesquisa	�
5Capitulo II – Fundamentação Teórica Relacionada ao Tema	�
52.1História da Contabilidade	�
62.2 Evolução da Contabilidade	�
82.3 Conceitos e Definições de Termos	�
102.4 Teoria da Contabilidade	�
112.5 Para que Serve a Contabilidade	�
112.5.1 Questão Respondidas Internamente pela Contabilidade para Tomada de Decisões	�
122.5.2	Termos mas Frequentes na Contabilidade	�
132.6 Contabilidade Geral ou Financeira	�
142.6.1 Importância da Contabilidade Financeira	�
152.7 Princípios da Contabilidade Geral	�
162.8 Relação da Contabilidade Geral e a Análise Financeira	�
172.8.1 Aspectos da Contabilidade Geral e Análise Financeira	�
192.9 A Contabilidade Financeira nas Empresas Privadas	�
192.9.1 Mostrar como os Números Contam	�
192.9.2 Como Funciona uma Empresa	�
202.10 A Contabilidade na Empresa	�
202.11 O Processo de Informação de Dados na Contabilidade Financeira	�
222.12 Benefício da Análise Financeiras nas Empresas Privadas	�
242.12.1 Análise Financeira	�
252.13 Normas e Regulamentos da Contabilidade nas Empresas Privadas	�
282.14 Significado dos Resultados Contabilísticos	�
282.14.1 Como São Calculados os Lucros Contabilísticos	�
302.15 Objectivos da Contabilidade Financeira	�
312.16 O Papel e as Contribuições da Contabilidade Financeira na Empresa	�
32Capitulo: III – Aspectos Metodológicos de Pesquisa	�
323.1 Metodologia	�
323.2 Desenho da Pesquisa	�
323.3 Técnica e Tratamento e Dados	�
333.4 Universo ou População Alvo	�
333.5 Amostra	�
333.6 Caracterização da Empresa em Análise	�
33Capitulo IV: Apresentação, Análise e Interpretação de Dados	�
364.1 Politicas Contabilísticas na Preparação DRF na Empresa Startel	�
364.2 Importância da Aplicação de Politicas Contabilísticas na Preparação DRF na empresa Startel	�
384.3 Balanço utilizado na empresa Startel	�
404.4 Demonstração de Resultados utilizado na empresa Startel	�
444.5 Importância das Demonstração de Resultados utilizado na empresa Startel	�
444.6 Objectivos da Análise das DemonstraçõesFinanceiras na empresa Startel	�
454.7 Impacto da Contabilidade na empresa	�
46Conclusão	�
47Referências Bibliográficas	�
�
�
�
1.Introdução	
O Trabalho de pesquisa descreve um estudo numa empresa de telecomunicações aonde de forma exaustiva falaremos do impacto da contabilidade geral na empresa STARTEL, SA em Luanda. Há quem utilize a contabilidade para estabelecer o valor de um activo e considera-se que o balanço patrimonial de uma empresa expressa a sua realidade.
O valor de uma empresa é identificado ao valor contabilístico dos activos e o valor da propriedade, capital próprio, é igual ao valor do património líquido da empresa e o valor do capital de terceiros é o total da divida que é usada para financiar a empresa. 
A grande desvantagem desta análise é que ela parte de princípio de que a contabilidade geral expressa valores correctamente. Sabe-se que a contabilidade, devido às regras as quais está submetida, distorce os valores, se comparados com aqueles obtidos do ponto de vista do mercado. Porém, é importante saber que ainda hoje, muitos agentes económicos continuam a utilizar os balanços para determinar os valores das empresas.
A contabilidade olha apenas para o passado, para o que já aconteceu, o que já foi registado. Para a maioria das empresas, o seu principal valor está relacionado com o futuro, com as suas possibilidades de gerar fluxos de caixa em suas futuras operações. 
Portanto surge a necessidade de se fazer uma análise financeira da empresa, tem como o objectivo fundamental permitir ao administrador tomar decisões óptimas ou seja, aquela que maximiza o montante do investidor, considerando a vida útil do projecto envolvido. 
Assim a contabilidade toma uma importância privilegiada na tomada de decisões, juntamente com a análise financeira para determinação da saúde financeira da empresa, aferindo o modo como os capitais colocados à disposição da empresa são utilizados, quer no conjunto das suas actividades quer na realização de novo investimentos. 
1.1 Problemática da Pesquisa
 	 	 Para a elaboração dos relatórios contabilísticos há também a necessidade de efectuar algumas contas: apuramento de mais valias e/ou menos, apuramento de resultados, etc. Estas informações são depois disponibilizadas a terceiros, nomeadamente: Estado, accionistas/sócios e outros interessados na empresa, nomeadamente, bancos, instituições financeiras e fornecedores. A problemática é uma questão a ser resolvida por via da pesquisa: Assim, a nossa pesquisa baseia-se na seguinte questão: 
.
Que relevância tem a Contabilidade Geral ou Financeira no fornecimento das informações das contas anuais para uma empresa?
1.2 Objectivos 
A definição dos objectivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa, ou seja, o objectivo é ainda sinónimo de meta ou fim no alcance de um determinado trabalho com caracter cientifico 
1.2.1 Objectivo Geral 
Assegurar a informação financeira, com a apresentação dos três documentos básicos, o balanço; a conta de resultados e os anexos.
1.2.2- Objectivos Específicos 
Conhecer as relações que existem entre os fenómenos patrimoniais observados, procurando conhecer como tais relações que se estabelecem entre elas. 
Relacionar a contabilidade geral e análise financeira de modo a constatar as dúvidas de ordem económica e financeira, e definir realmente a maneira como foram aplicados os fundos da empresa.
1.3 Hipóteses 
A hipótese é a proporção testável que pode vir a ser a solução do problema”. E segundo Eva Maria Lakatos, definiu a hipótese como sendo a suposição de uma causa que visa explicar provisoriamente um fenómeno até que os factos venham contradizer ou afirmar. E de acordo com problema levantado no nosso trabalho, de modo a dar solução ao mesmo, formulamos as seguintes hipóteses:
H1: As informações sobre o funcionamento da empresa e suas relações externas são necessárias à sua gestão. (balanço, conta de resultados e os anexos), constituem a fonte de informação a mais fiável e mais sistemático para julgar as actividades das sociedades.
H2:A conveniência de tratar os documentos contabilísticos junto com suas informações de modo que permite apreciar a saúde financeira da empresa.
H3: Num primeiro tempo vamos expor as bases da contabilidade geral e, num segundo tempo, nos detalharemos os instrumentos da análise financeira os mais utilizados nas empresas. 
1.4 Justificativa do Tema 
A escolha do tema deveu-se ao interesse de saber e conhecer realmente como é a contabilidade geral ou financeira e que conclusões são feitas através da análise na empresa em estudo. E também aprofundar os conhecimentos em matéria de principais tipos de princípios utilizados na contabilidade, e que tipo de conclusão que as análises financeiras podem determinar à gestão da empresa Startel, S.A telecomunicações, e no facto de que os registos contabilísticos apresentarem vulnerabilidade de serem utilizados de uma forma indevida por parte dos funcionários, gestores, etc. 
Ainda assim, o estudo do ponto de vista prático, por analisar de forma a empresa Startel, S.A, de telecomunicações utiliza os procedimentos e princípios de contabilidade e são apresentados os exames das analises financeiras, relacionadas à actividades da empresa, visto que são controlos importantes na tomada de decisões dos gestores, e ainda se justifica pelo contributo que vai dar ao complementar a literatura existente sobre a contabilidade geral e análise financeira das empresas.
E que os resultados deste estudo possam servir para futuras pesquisas relacionadas à área em questão. A necessidade de clarificar e divulgar os seguintes factos patrimoniais concernentes a exploração da empresa Startel, S.A suscitou o interesse de pesquisar este tema. Os profissionais de contabilidade devem engajar-se na compilação das informações referentes ao exercício económico de modo a facilitar os gestores na tomada de decisões inerentes ao processo produtivo e tornar cada vez mais rentável as empresas. 
A contabilidade geral é importância na tomada de decisões referentes aos futuros que as empresas possam tomar. Toda decisão precisa ser tomada e fundamentada em informações financeiras.
1.5 Delimitação da Pesquisa 
Delimitar o assunto é escolher entre os vários aspectos anteriormente levantados aquele que merece estudo e investigação abandonando-se os demais mesmo que sejam interessantes.“ O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a sua limitação geográfica e especial, com vista na realização da pesquisa”.
O presente estudo foi delimitado no impacto da contabilidade geral e análise financeira na empresa de telecomunicações Startel, S.A, empresa de média dimensão situada no município de Belas, Auto-estrada. Os estudos vão se limitar nas áreas ligadas às finanças tal como a contabilidade, aprovisionamento, sector de controlo e venda. 
Capitulo II – Fundamentação Teórica Relacionada ao Tema 
2.1História da Contabilidade
A história da contabilidade principia com o homem primitivo inventariando o seu rebanho com a finalidade de medir sua riqueza e a variação desta ao longo do tempo. Com o tempo, foram sendo aperfeiçoadas as técnicas primitivas de registo contabilístico. 
Neste campo, destaca-se o trabalho do historiador italiano Federico Melis, que, em 1950, publicou a sua Storia della Ragioneria. Esta obra foi muito estudada e divulgada pelo professor Antônio Lopes de Sá e vários outros autores a partir da segunda metade do século XX. Antes do eminente professor, havia as obras de Carlos de Carvalho e Francisco D´Áuria, que produziram vários textos sobre história da contabilidade, mas se concentrando mais no período de e posterior a 1494 . Dos trabalhos destes autores, temos a seguinte divisão da história da contabilidade:
Era Antiga - de 8 000 anos atrás até 1202, Era da Sistematização - de 1202 até 1494 e a Era da Literatura -de 1494 até 1840
Assim, 1202 seria um marco devido à obra do famoso Leonardo Fibonacci, que ensinou o uso do ábaco e propôs a substituição dos numerais romanos pelo algarismos indo-arábicos para se efetuar cálculos. Em 1494, houve a publicação do célebre texto de Luca Pacioli sobre o método das partidas dobradas, enquanto 1840 seria o ano em que surgiria o primeiro trabalho reconhecido pelos mestres como científico: "A contabilidade aplicada às administrações privada e pública", do italiano Francesco Villa.�
Tal processo de maturação da contabilidade prosseguiu até o século 16, com a Era dos Descobrimentos e o mercantilismo. Em 1494, o frei Luca Pacioli publicou, na Itália, um famoso tratado contábil que deu origem à escola italiana de contabilidade. [8] Enquanto isso, na América do Sul, nos séculos 15 e 16, os incas utilizavam os quipos, cordões com nós para registo contábil. No século 18, a Revolução Industrial levou a uma maior complexidade no cálculo dos custos isso fez surgir a disciplina da contabilidade de custos. A contabilidade praticada anteriormente, então, passou a ser chamada de "contabilidade financeira" ou "contabilidade geral".�
A Contabilidade Geral ou Financeira é uma expressão técnica que sintetiza a aplicação da matéria contabilidade de conformidade com a proposta teórica e prática de origem anglo-americana (financial accounting) que surgiu em meados do século XX, e que em suma representa uma vertente da Contabilidade que a direcciona para a gestão financeira do capital aplicado da entidade e cuida da elaboração das demonstrações financeiras mediante princípios de contabilidade geralmente aceites.
A contabilidade financeira daria sequência a corrente da Contabilidade administrativa, que já havia tido como embrião a chamada Contabilidade Departamental e a Análise e Consolidação de Balanços, técnicas desenvolvidas pelos primeiros gestores corporativos americanos. Essa corrente contraria a orientação científica dada pelos contabilistas europeus e principalmente italianos, naquilo que poderíamos denominar de Contabilidade Patrimonial. 
Alguns alegam que a Contabilidade Financeira na forma que é seguida pelos americanos, não se refere somente ao ramo da Contabilidade que trata do patrimônio financeiro (dinheiro), pois actualmente a Contabilidade Financeira se refere à Contabilidade voltada para os usuários externos à organização. 
Exatamente por se voltar para a sociedade, tal Contabilidade é estritamente regulada pela lei, na defesa dos interesses da sociedade. Mas essa evolução da Contabilidade Financeira em função de menor liberalismo e maior regulamentação, ocorreria depois de crises financeiras e econômicas nos Estados Unidos, como a de 1929; e escândalos contabilísticas como as fraudes em balanço verificadas na virada do milênio. Mas mesmo assim não houve uma convergência definitiva para a Contabilidade Patrimonial segundo a tradição da "Escola Latina", principalmente a Italiana (abordagem econômica) e o foco maior continua a abordagem financeira.
2.2 Evolução da Contabilidade 
A contabilidade, entendida num âmbito mais vasto, é de uma utilidade extrema pois serve de suporte a várias e distintas actividades, de entre as quais salienta-se: o relato financeiro; a determinação dos custos dos produtos e dos serviços , os sistemas de informação de gestão, a determinação dos impostos a pagar, o planeamento fiscal, a consultoria de gestão, a avaliação de desempenho dos sistemas de gestão ambiental e de qualidade, a auditória, as contas públicas nacionais, e a preparação de orçamentos, quer das empresas, quer dos países , só para citar algumas situações.
Luca Paciolli, declara que o maior objectivo da contabilidade é fornecer ao dono sem demora algumas informações sobre seus bens e as suas dívidas. Ou seja o seu passivo, bem como a base de concessão de crédito. As contas tinham que ser mantidas em segredo não existindo pressão externa para a exatidão das mesmas ou regras uniformes para sua apresentação. De acordo com este objectivo simples, os conceitos contabilísticos de apoio são ainda muito básicos: por exemplo, todos os registos eram processados em contas elementares; isto é, não havia contas gerais exceptuando caixa e capital
	
Entende-se por valor do património a quantia que seria preciso dar para obter , isto é, para receber em troca todo activo, ficando ao mesmo tempo com o encargo de pagar todo o passivo.
A contabilidade repousa mais na construção de um arquivo básico de informação contabilística, que possa a ser utilizada, de forma flexível, por vários usuários, cada um com ênfase diferente, porém, extraídos todos os informes do arquivo básico ou data base estabelecida pela contabilidade.
Ao pretender lançar um projecto de investimento há que considerar e analisar uma serie de elementos, sem os quais não é possível estudar qualquer projecto com mínimo de fiabilidade neste sentido, um dos elementos a estudar é o elemento com componentes financeiras:
Situação financeira da entidade que pretende levar a cabo;
Compatibilização de projecto com os compromissos a assumir;
Montante necessário para pôr em funcionamento este projecto e proveniência deste dinheiro;
Prováveis receitas e despesas de funcionamento;
Os seus resultados a alcançar.
A análise financeira compreende um conjunto de técnicas destinadas a estudar as situações económicas e financeiras das empresas fundamentalmente a sua estrutura, a sua solvabilidade e rentabilidade. Através dos documentos contabilísticos e financeiros fundamentais e das demais informações disponíveis, cabe-lhe, determinar em que medida são conseguidos os objectivos gerais e particulares que correspondem ao conjunto das tarefas que integram a função financeira.
A análise financeira aparece, desta forma, como um dos instrumentos específicos de gestão, tendo os estudos financeiros interesses para as mais diversas entidades externas como o Estado e outros entes públicos, fornecedores, clientes, bancos, investidores, devedores e credores diversos e o público em geral.
 
A análise financeira é uma técnica que a partir dos documentos contabilísticos financeiros históricos (Balanços, Demonstração de Resultados de todas demonstrações de fluxos de caixa), examina a evolução da situação financeira e da rentabilidade da empresa com vista a detectar a tendência futuras.
A evolução financeira foi marcada pelo aumento dos riscos financeiros a que as empresas estavam expostas, pela crescente importância das emissões de títulos no financiamento das empresas e pela consequente relevância quer da gestão de tesouraria, quer das variáveis financeiras. A implicação desta evolução foi o aumento do número de entidades que emitem pareceres sobre a situação financeira das empresas, não estando já este papel reservado apenas aos bancos.
2.3 Conceitos e Definições de Termos 
A contabilidade financeira é o ramo da contabilidade que cuida da elaboração e divulgação das informações contabilísticas de uma entidade direccionadas aos usuários externos. São exemplos de usuários externos os accionistas, potenciais investidores, o governo, o fisco, bancos e credores. 
As informações oriundas da contabilidade financeira evidenciam o resultado, o desempenho da gestão da entidade em dado exercício e perspectivas futuras, resultante de decisões de administradores na condução do seu negócio e casos fortuitos.
Contabilidade é uma ciência social que tem como objecto de estudo o patrimônio das entidades (ou a azienda, que é o patrimônio mais a pessoa que o administra), MARION (2003, p.23).
Os seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, registando os factos e actos de natureza económico-financeira que o afectam e estudando suas consequências na dinâmica financeira, a contabilidade é uma ciência social da mesma forma que a economia e a Administração.
Esta ciência surgiu em decorrência de necessidade, quando a sociedade produzia excedentes que necessitavam ser contabilizados.
ContabilidadeGeral ou Financeira é o registo de informações relativas à empresa. A Contabilidade procura dar resposta a perguntas como: quanto vendemos no mês passado? Qual a quantidade de produtos existentes no armazém, qual foi o resultado obtido?�
De acordo como Atkinson (2000) contabilidade financeira lida com elaboração e a comunicação de informações econômicas de uma empresa dirigida a uma clientela externa: accionistas, credores, entidades reguladoras e autoridades governamentais tributárias. Este processo é muito influenciado por autoridades regulamentadoras e fiscais que estabelecem “padrões”, bem como por exigências de auditorias independentes.
Empresa é uma unidade económico-social, integrada por elementos humanos, materiais e técnicos, que tem o objectivo de obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e serviços. 
E para o autor PADOVEZE (2005, p.3), “as empresas nascem a partir de investimentos nas operações necessárias para vender os produtos e serviços escolhidos”. Nesta nova visão, para que haja os recursos necessários para que a empresa cresça e se desenvolva, são necessários investimentos que servirão como parâmetros iniciais da etapa financeira da empresa.
Nesse sentido, faz-se uso dos factores produtivos (trabalho, terra e capital).As empresas podem ser classificadas de acordo com a actividade económica que desenvolvem. Deste modo, deparamo-nos com as empresas do sector primário (que obtêm os recursos a partir da natureza, como é o caso das agrícolas, pesqueiras ou pecuárias), as empresas do sector secundário (dedicadas à transformação de matérias-primas, como acontece com as industriais e as da construção civil) e as empresas do sector terciário (empresas que se dedicam à prestação de serviços ou ao comércio).
Outra classificação igualmente possível para as empresas é de acordo com a sua constituição jurídica. Existem empresas individuais (que pertencem a uma única pessoa) e societárias (constituídas por várias pessoas). Neste último grupo, as sociedades, por sua vez, podem ser anónimas, de responsabilidade limitada e de economia social (as chamadas cooperativas), entre outras.
2.4 Teoria da Contabilidade
  
Partindo do princípio que um mesmo termo pode ter significados diferentes para diferentes pessoas e contextos, apresenta-se aqui alguns conceitos importantes ao desenvolvimento desta pesquisa:
De acordo com Agnes (1993) a origem da contabilidade esta ligada a necessidade de registos do comércio. Foi o pensamento do “futuro” que levou o homem aos primeiros registos a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. 
Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controlo, que não poderia ser feito sem o devido registo, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada.
É importante lembrar que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras e trocas eram a vista. Posteriormente, O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egipto antigo facilitou extraordinariamente o registo de informações sobre negócios, e à medida que as operações econômicas se tornaram complexas, o seu controlo se refinou. Qualquer tipo de empresa, independentemente de seu porte necessita manter escrituração contabilística, inclusive livro-diário, simplesmente para controlar seu patrimônio e gerenciar as tomadas de decisões adequadamente aos seus negócios.
Uma empresa sem contabilidade é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de sobrevivência, ou de até mesmo, planear seu crescimento.
Impossibilitada de elaborar demonstrativos contabilísticos, por falta de lastro na escrituração, por certo encontrará grandes dificuldades em obtenção de crédito junto à instituições financeiras, ou preencher uma simples informação cadastral.
Como afirma VENDRAME (1998) os princípios, normas, e padrões fundamentais são os conceitos básicos que constituem o núcleo essencial da contabilidade, devendo guiar o profissional na execução de seus objectivos, eles consistem em apresentar informações estruturadas para os usuários. 
A escrituração dos factos contabilísticos tornou-se de suma importância à continuidade de uma entidade, sem o surgimento e normalização desta ciência não seria possível de detectar pontos estratégicos ao desenvolvimento.
2.5 Para que Serve a Contabilidade
	Saber para que serve a contabilidade é uma questão muito importante ou então essencial, sabemos que a contabilidade é a técnica dos cálculos e de registos das operações financeiras ou comerciais, que são feitas por uma pessoa, empresa, sociedade ou então uma repartição do estado e nela vamos encontrar quatro funções que são: registos, controlo, avaliação e previsão.
A contabilidade tem como finalidade fornecer informações relevantes sobre o património (composição e variações) de uma determinada pessoa ou entidade. Estas informações são de seu interesse, pois permite-lhe obter um conhecimento realista da sua situação económica e financeira e tomar decisões com base em dados objectivos.
Por vezes os gestores tomam decisões erradas porque não possuem um conhecimento realista e objectivo da situação patrimonial da empresa. Por exemplo, os gestores têm de saber qual é a sua estrutura de custos, o valor das margens dos produtos que a empresa comercializa, o impacto nos resultados de um aumento ou descida dos preços, etc. Sem informação precisa, as decisões de gestão falham.
No entanto, a informação produzida pela contabilidade não é relevante apenas internamente. Uma empresa não existe isoladamente, está inserida num determinado sector e estabelece relações a vários níveis com outros agentes económicos (clientes, fornecedores, bancos, Estado, etc.). Também a estas entidades exteriores a contabilidade da empresa é essencial pois permite-lhes saber se a empresa tem condições de cumprir as suas obrigações, sejam elas de fornecer os seus serviços ou produtos a tempo e na melhor qualidade, seja pagar as suas dívidas, cumprir com as suas obrigações fiscais, entre outras informações relevantes.
2.5.1 Questão Respondidas Internamente pela Contabilidade para Tomada de Decisões 
	É fundamental colocar estas questões para que se possa tomar decisões: Qual é o produto mais rentável? Quanto custa produzir um bem ou serviço? Como podemos projectar os resultados de acordo com a actual realidade do mercado (por exemplo qual é o nível de produção e venda que nos permite obter determinado resultado)?
Ao longo do tempo de vida de uma empresa a contabilidade permite-nos estabelecer padrões, saber quais as variáveis com mais impacto no resultado, saber quais os aspectos que requerem mais atenção. 
Podemos inclusivamente dizer que a contabilidade é o livro de uma empresa onde tudo fica registado e a sua leitura permite tirar conclusões úteis, que se bem geridas garantem a sua continuidade.
Termos mas Frequentes na Contabilidade�
Guarda-livros: Indivíduo encarregue de fazer a contabilidade, principalmente o registo, dos factos patrimonialmente relevantes. Actualmente corresponde ao técnico de contabilidade ou administrativo;
Contabilista: O perito em contabilidade, normalmente uma pessoa que adquiriu conhecimento contabilístico através da experiência;
Técnico Oficial de Contas (TOC): "é um profissional responsável pela planificação e organização da contabilidade que possui uma responsabilidade técnica, contabilística e fiscal. A profissão de TOC está regulada por lei e inserida numa Ordem que rege os princípios orientadores da sua execução. O TOC serve de ligação entre as instituições privadas e o aparelho fiscal." 
Controller: É o responsável pelo planeamento e controlo de gestão. Tem como missão medir e analisar o desempenho de uma organização no que à consecução dos seus objectivos estratégicos diz respeito. O controller é também responsável pela introdução de medidas correctivas e pela protecção dos activos da organização;
Director Financeiro: É o responsávelpor toda a função financeira. Tem como missão assegurar o financiamento da actividade da empresa, optimizar a afectação de recursos financeiros, supervisionar a contabilidade e assegurar o controlo interno.
Os dois primeiros profissionais desta lista são os que trabalham a contabilidade, executam os registos, fazem os apuramentos, elaboram os mapas, etc. Os dois últimos usam o trabalho dos primeiros para a interpretação da informação produzida pela contabilidade e à tomada de decisões.
Concluindo, a contabilidade é um sistema de informação de gestão que serve a própria entidade e os stakeholders que com ela se relacionam. Longe de ser uma mera obrigação legal das sociedades, a contabilidade tem hoje um papel muito importante na tomada de decisão de gestão.
2.6 Contabilidade Geral ou Financeira 
  A contabilidade é a ciência social que visa ao registo e ao controlo dos actos e factos econômicos, financeiros e administrativos das aziendas. Visa ao registo e controlo porque ao mesmo tempo em que escritura as operações cotidianas da empresa também apura e controla o resultado de tais registos, servindo como instrumento de decisão gerencial, acompanhamento de metas e diagnóstico de situação patrimonial (VENDRAME, 1998). 
De acordo como ATKINSON (2000), a contabilidade financeira lida com elaboração e a comunicação de informações econômicas de uma empresa dirigida a uma clientela externa: accionistas, credores, entidades reguladoras e autoridades governamentais tributárias. Este processo é muito influenciado por autoridades regulamentadoras e fiscais que estabelecem “padrões”, bem como por exigências de auditorias independentes.
Conforme FLEURIET (2003) uma importante função da Contabilidade financeira é acompanhar a evolução do saldo de tesouraria, a fim de evitar que permaneça constantemente negativo e crescente, o que leva ao excesso de empréstimos a curto prazo, que poderá levá-las, até mesmo à insolvência. De forma geral estas empresas correm o risco de não terem seus créditos renovados junto aos bancos.
A Contabilidade por ter o patrimônio como objecto principal e por estar presente nas rotinas empresariais deverá obedecer a algumas exigências perante a Legislação, como os Princípios e as Convenções contabilísticas. 
Entidade: que reconhece o patrimônio como objecto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial;
Continuidade: está relacionado com a vida definida ou provável da entidade;
Oportunidade: refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registo do patrimônio e das suas mutações;
Registo pelo Valor Original: afirma que os componentes do patrimônio devem ser registados pelos valores originais das transações, expressos em valor presente na moeda do País;
Actualização Monetária: admite um ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais;
Competência: estabelece que as receitas e as despesas devem ser incluídas no apuramento do resultado do período em que ocorrerem, independentemente de recebimento ou pagamento; 
Prudência: determina a adopção do menor valor para os componentes do Activo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Em uma empresa, além do registo econômico/financeiro, se faz também análise de seus resultados a fim de direccionar-se em decisões partindo da contabilidade gerencial.
A contabilidade deve ser vista como um instrumento essencial para a gestão das organizações e não somente um meio para atender às exigências legais. A contabilidade financeira pode e deve se transformar em gerencial, sendo um dos papéis do contador aproveitar as informações fornecidas pela contabilidade financeira para gerar conhecimento ao administrador. PADOVEZE, (1996).
A contabilidade financeira é o ramo da contabilidade que cuida da elaboração e divulgação das informações contabilísticas de uma entidade direccionadas aos usuários externos. São exemplos de usuários externos os accionistas, potenciais investidores, o governo, o fisco, bancos e credores. 
As informações oriundas da contabilidade financeira evidenciam o resultado, o desempenho da gestão da entidade em dado exercício e perspectivas futuras, resultante de decisões de administradores na condução do seu negócio e casos fortuitos.
2.6.1 Importância da Contabilidade Financeira 
Como a Contabilidade é tão importante, é aconselhável que todos os administradores de todos os tipos de organização compreendam sua utilidade e suas limitações. Os presidentes de empresas, os contadores públicos, os administradores de hospitais, os controlos, os administradores de escolas, os gerentes de vendas e os políticos ficam mais preparados para exercer suas funções quando conseguem entender razoavelmente informações contáveis.
Quanto mais os administradores souberem de contabilidade, melhor poderão planejar e controlar as actividades de sua organização e suas subunidades. Os administradores ficarão prejudicados em seu relacionamento com partes de dentro e de fora da empresa se o entendimento de contabilidade for por alto ou confuso. Portanto, o aprendizado de contabilidade é quase sempre um investimento que vale a pena.
A contabilidade financeira é objectiva em relatar os resultados das operações da empresa de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade. As informações contabilísticas são compiladas nos demonstrativos financeiros direccionados aos usuários: internos? Pessoas, gestores ou externos à empresa? Accionistas, credores, instituições governamentais, sindicatos etc. A contabilidade financeira baseia-se em resultados passados, contribuindo assim a contabilidade gestão, que trabalha com o planeamento de operações futuras utilizando-se de números reais e estimados na busca de optimização de resultados. 
2.7 Princípios da Contabilidade Geral
A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoas tinham de controlar aquilo que possuíam, gastavam ou deviam. Sempre procurando encontrar uma maneira simples de aumentar suas posses. Logo com as primeiras administrações, surge a necessidade de controlo, que seria totalmente impossível sem a aplicação dos registos.
O Objectivo da Contabilidade é prestar informações relacionadas ao patrimônio de uma pessoa física ou jurídica para tomada de decisão.
 	Sendo a Contabilidade a ciência que existe para produzir informações, grande parte dos entes esqueceram-na, e agora eles precisam organiza-la, com seus controlos internos administrativos, para que possam apresentar a transparência que no momento se exige deles.
Neste contexto SÁ (2001), diz que “só não entende o valor da Contabilidade quem não possui cultura atualizada para compreender que é esta a ciência que pode ensejar modelos e comportamento da riqueza”.
Não basta só dar transparência a sociedade. Existem ainda administradores que não sabem fazer e, também, os que sabem fazer errado, resultando em divulgação de dados incorretos, devido à incompetência ou má-fé.
Conforme Fleuriet (2003), uma das importantes funções da Contabilidade financeira é acompanhar a evolução do saldo de tesouraria, a fim de evitar que permaneça constantemente negativo e crescente, o que leva ao excesso de empréstimos a curto prazo, que poderá levá-las, até mesmo à insolvência. De forma geral essas empresas correm o risco de não terem seus créditos renovados junto aos bancos.
A Contabilidade por ter o patrimônio como objecto principal e por estar presente nas rotinas empresariais deverá obedecer a algumas exigências perante a Legislação, como os Princípios e as Convenções contabilísticas , os Princípios Fundamentais de Contabilidade são:
 
Entidade: que reconhece o patrimônio como objecto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial;
Continuidade: está relacionado com a vida definida ou provável da entidade
 Oportunidade: refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registo do patrimônio e das suasmutações;
Registo pelo Valor Original: afirma que os componentes do patrimônio devem ser registados pelos valores originais das transacções, expressos em valor presente na moeda do País;
 Actualização Monetária: admite um ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais;
Competência: estabelece que as receitas e as despesas devem ser incluídas no apuramento do resultado do período em que ocorrerem, independentemente de recebimento ou pagamento; e
Prudência: determina a adopção do menor valor para os componentes do Activo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
 
As Convenções de profissionais de contabilidade representam um complemento dos Princípios, delimitando conceitos, atribuições e direcções no tracto de problemas contabilisticos. São elas: a Objectividade, a Materialidade, o Conservadorismo e a Consistência (OLIVEIRA, 1991).
2.8 Relação da Contabilidade Geral e a Análise Financeira 
A análise financeira surgiu quando profissionais da área contabilidade perceberam que o balanço patrimonial e outras demonstrações eram o caminho para se obter informações sobre os factos patrimoniais. A análise financeira diz respeito ao grau de solvência da empresa, à sua estrutura patrimonial e à velocidade com que os elementos patrimoniais se renovam. A solvência é analisada mediante o cálculo dos quocientes de liquidez que procuram evidenciar a capacidade de pagamento da empresa no curtíssimo, no curto e no longo prazo. 
Na análise da estrutura patrimonial procura-se retratar as origens entre si, relacionando o capital próprio com capital de terceiros para determinar, principalmente, o grau de endividamento da empresa. 
A velocidade na renovação dos componentes patrimoniais circulantes influencia tanto a liquidez como a rentabilidade da empresa e, por isso, o cálculo e a análise dos indicadores de velocidade ou rotatividade são de muita importância. É necessário relevar, também, o cálculo do capital de giro necessário para que a empresa realize seu ciclo operacional, pois a tomada de empréstimos para manutenção do capital de giro, além de comprometer a liquidez, influencia o resultado das empresas. 
A análise por quocientes consiste em verificar a situação económico-financeira por meio da relação existente entre os componentes das demonstrações financeiras e das informações internas da empresa.
2.8.1 Aspectos da Contabilidade Geral e Análise Financeira
É característico da Contabilidade Financeira a elaboração das demonstrações contabilísticas e financeiras, a observância dos princípios fundamentais da contabilidade, o apuramento do custo das mercadorias vendidas, através da contabilidade de custos, e a avaliação do passado. Fazendo alusão às duas últimas aulas e comparando os conceitos apresentados, a contabilidade financeira e gerencial são dois ramos da contabilidade. 
A contabilidade financeira prepara relatórios para os usuários externos e é subordinada aos princípios fundamentais de contabilidade. Já a contabilidade gerencial prepara relatórios para a administração superior e outros níveis organizacionais dentro da entidade. Seus princípios não obedecem a nenhuma norma ou órgão regulador, são orientados pela busca da informação contábil com qualidade.
A contabilidade é uma ciência e técnica que fornece informação útil para o processo de tomada de decisões económicas. Esta disciplina estuda o património e apresenta os resultados através de documentos contabilísticos ou financeiros.
A contabilidade geral implica a análise a partir de diferentes sectores de todas as variáveis que incidem neste campo. Para o efeito, é necessário levar a cabo um registo sistemático e cronológico das operações financeiras.
A contabilidade geral de uma empresa, por conseguinte, implica o controlo de todas as suas operações diárias: compras, vendas, gastos, investimentos, etc. O contabilista deve registar, analisar, classificar e resumir estas operações para as colocar num estado ou balanço com informação verdadeira.
Existem distintas fases especializadas que fazem parte da contabilidade geral. A contabilidade de custos dedica-se à classificação e recompilação da informação dos custos correntes e em perspectiva.
A contabilidade fiscal, por sua vez, está fundamentada na legislação tributária de cada país. O contabilista deve encarregar-se de elaborar os relatórios pertinentes para a apresentação de declarações à Administração Pública e para o pagamento dos impostos.�
Uma análise consiste em distinguir e separar as partes de um todo para conhecer os seus elementos e princípios. Trata-se do exame que se realiza de uma realidade susceptível de estudo intelectual.
Os relatórios emitidos e que são tratados como obrigatórios pela contabilidade são:
Balanço Patrimonial: Relata os bens e direitos da sociedade, bem como as obrigações com terceiros e os recursos investidos pelos proprietários. No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registam e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa;
Demonstração do Resultado do Exercício: Informa o Lucro ou Prejuízo apurado pela Companhia durante seu exercício social.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: Menciona as modificações ocorridas nas contas dos accionistas da Companhia;
Demonstração do Fluxo de Caixa: Apresenta informações relevantes para o público interessado em avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e equivalentes de caixa.
Demonstração do Valor Adicionado: Evidencia a riqueza econômica produzida pela Companhia em determinado exercício.
A Contabilidade tem por função ser a mais precisa das ferramentas para a gestão econômica, financeira, administrativa, social e ambiental. Seu objectivo é o registo da movimentação, geração e distribuição da riqueza dos seus usuários, além da interpretação, análise e geração de relatórios econômicos, financeiros e sociais. Em termos tradicionais, seu objecto é o patrimônio; no seu sentido amplo é produção, geração e manutenção da propriedade e a sua função social.
O Patrimônio divide-se em: Activo; Passivo e Situação Líquida. O Activo é o conjunto de bens e direitos, o Passivo as obrigações e a Situação Líquida representa a diferença entre o Activo e o Passivo.
2.9 A Contabilidade Financeira nas Empresas Privadas
Se não se pode medir, não se pode gerir. Há muito que a função do contabilista se voltou para a gestão da empresa. Nas empresas mais bem sucedidas, a função da contabilidade e finanças tornou-se um parceiro estratégico que fornece informação crítica para a tomada de decisões estratégicas - rápida e eficazmente. Hoje, o contabilista funciona como um co-piloto, permitindo ao gestor antecipar problemas e identificar oportunidades.
2.9.1 Mostrar como os Números Contam
Trazer valor ao cliente é importante. Motivar empregados para que trabalhem juntos de forma eficaz é importante. E trazer lucros aos accionistas é importante. No passado, a prioridade da empresa dirigia-se para a satisfação das necessidades dos accionistas. Com a implementação de novas práticas de gestão, o ponto fulcral alargou-se para incluir clientes e empregados. Os três grupos de actores contam. Os três grupos precisam de executivos que saibam como gerir as finanças da empresa, usando o capital da melhor forma, para proteger a solvabilidade da organização e para lhe dar uma base financeira segura, a partir da qual poderá crescer e prosperar.
Em todas as empresas, existe concorrência pelos recursos financeiros à medida que as estratégias de investimento são avaliadas e programadas. Possuir uma compreensão básica dos conceitos financeiros essenciais ajuda os gestores de todas as áreas de negócio a tomar decisões inteligentes e informadas, que contribuam para os lucros e conduzam a um melhor desempenho.
2.9.2 Como Funciona uma Empresa
As empresasfuncionam através de fluxos de tesouraria (cash flow). Acumulam capital para comprar activos para poderem desempenhar operações que produzem e fornecem produtos e serviços para clientes, o que, por sua vez, gera lucros para a empresa.
No processo de funcionamento, a empresa precisa de capital para comprar materiais e pagar aos empregados pelo seu trabalho. O capital transforma-se em produtos, que se tornam o inventário da empresa. Quando o inventário é vendido, transforma-se de novo em capital, seja no ponto de venda, seja quando a soma a cobrar é facturada como contas a receber. Este movimento de capital é denominado "ciclo do fundo de maneio".
2.10 A Contabilidade na Empresa
Na sua forma mais simples, a contabilidade fornece à empresa um meio de medir a competência dos que a gerem. Como função de controlo, representa um mapa que reflecte o desempenho da empresa. A contabilidade permite a tomada de decisões através da análise de dados para a gestão financeira do dia-a-dia e para o planeamento a longo prazo, e opera como um controlo interno, documentando relatórios, livros de contas e impostos.
A auditoria, outro mecanismo de controlo, garante a precisão da contabilidade. Os relatórios financeiros auditados são considerados documentos fiáveis. Todos os países possuem os seus próprios requisitos para preencher relatórios financeiros, e o tipo de documentos exigidos é determinado pela classificação da empresa. A discussão dos requisitos e tipos de empresas ultrapassa o âmbito deste artigo. No entanto, as bases aqui descritas contêm os princípios gerais que podem ser aplicados à maioria das empresas.
Os documentos financeiros básicos usados pela maioria das empresas, públicas ou privadas, grandes ou pequenas, são:
Balanço
Demonstração dos resultados
Demonstração de fluxos de caixa
Como já referido num outro artigo, o balanço representa o património da empresa, no momento em que é elaborado; a demonstração dos resultados o lucro ou prejuízo que obteve num determinado período de tempo e a demonstração de fluxos de caixa, uma imagem de todo o dinheiro que entrou e saiu da empresa neste período de tempo. Estas demonstrações financeiras, são essenciais para a compreensão da empresa e do seu funcionamento. 
2.11 O Processo de Informação de Dados na Contabilidade Financeira
À medida que a tecnologia da informação tem avançado e a pressão competitiva tem forçado inovações dentro das organizações, no contexto empresarial actual, gran​des empresas buscam constantemente meios de informações que apresentam resultados confiáveis em suas tomadas de decisões, de modo a aumentar a competitividade de suas actividades. 
Dessa maneira, os gestores adoptam instrumentos como a contabilidade, que permitem maior flexibilidade, ve​locidade, inovação e integração para actuar num ambiente formado por constantes mudanças. A contabilidade gestão é relacionada com o fornecimento de informações para os administradores.
As mudanças no ambiente empresarial têm impacto na contabilidade gestão. A Contabilidade Gestão tem por objectivo propiciar aos seus usuários, seja ele pessoa física ou jurídica, base segura a suas decisões, facilitar o planeamento, controlo, avaliação de desempenho, auxiliando empresários a fim de controlar, planear e corrigir as falhas na empresa, proporcionando um melhor agenciamento.
A contabilidade, compreendida como um “banco de dados” que contempla informações sobre todos os eventos económicos e empresariais, mensurado por medidas físicas e monetárias, o qual não se limita apenas a geração de informações sobre eventos realizados, mas também sobre acontecimentos planeados, apresenta-se na sua mais moderna expressão como um dos mais preciosos sistemas de informação, possibilitando o entendimento de ambos – Contabilidade e sistema de informação – de modo similar.
“A Contabilidade, na sua condição de ciência social, cujo objectivo é o património, busca a geração de informações quantitativas e qualitativas sobre ela expressa tanto em termos físicos quanto monetários.” 
Confiabilidade – é o atributo que faz com que o usuário aceite a informação contabilística e a utilize como base para tomada de decisões. 
Tempestividade – as informações contabilística deve chegar ao conhecimento do usuário em tempo hábil.
Compreensibilidade – as informações devem ser expostas da forma mais compreensível possível ao usuário que se destine.
Comparabilidade – possibilita ao usuário o conhecimento da evolução entre determinada informação ao longo do tempo numa mesma entidade ou em diversas entidades, ou a situação deste num momento dado.
No mundo competitivo de hoje, o uso efectivo da Contabilidade como elemento de estratégia competitiva é primordial, e neste contexto, passam a serem necessários sistemas integrados que possibilitam a obtenção de informações consistentes, em tempo real, de todas as áreas das entidades, permitindo o fluxo de informações entre todas as actividades.
A Contabilidade e os contabilistas vêm sendo mais e mais requisitados a suprir toda a organização com melhores serviços e informações. O Contador como profissional é solicitado a ser empresário, e sair de sua posição tradicional de “dono dos dados” para um novo papel, o de gerente de serviços de informação e facilitador na tomada de decisão. Portanto o Contador e o Sistema de Informação Contabilística devem estar totalmente integrados aos objectivos da organização, tanto internos quanto externos. 
2.12 Benefício da Análise Financeiras nas Empresas Privadas
A análise financeira refere-se à avaliação ou estudo da viabilidade, estabilidade e lucratividade de um negócio ou projecto. Engloba um conjunto de instrumentos e métodos que permitem realizar diagnósticos sobre a situação financeira de uma empresa, assim como prognósticos sobre o seu desempenho futuro.
Para que o analista possa verificar a situação económico-financeira de uma empresa, torna-se fundamental o recurso a alguns indicadores, sendo que os mais utilizados são aqueles que assumem a forma de rácios. Estes apresentam uma vantagem, não só de tornar mais precisa a informação, como também de facilitar comparações, quer para a mesma empresa, ao longo de um certo período de tempo, quer entre empresas distintas, num mesmo referencial de tempo. 
Contudo, convém salientar que os rácios apenas constituem um instrumento de análise, que deve, ser complementado por outros tantos. Com efeito, a análise de indicadores, fornece apenas alguns indícios que o analista deverá procurar confirmar através do recurso a outras técnicas.
A análise financeira é a capacidade de avaliar a rentabilidade empresarial, tendo em vista, em função das condições actuais e futuras, verificar se os capitais investidos são remunerados e reembolsados de modo a que as receitas superem as despesas de investimento e de funcionamento.
De forma a alcançar a sobrevivência e desenvolvimento pretendido pela empresa, a avaliação e interpretação da situação económico-financeira de uma empresa centra-se nas seguintes questões fundamentais:
Equilíbrio financeiro;
Rentabilidade dos capitais;
Crescimento;
Risco;
Valor criado pela gestão.
O recurso à análise financeira é extremamente importante para as diversas partes interessadas numa boa gestão empresarial, sendo que estas partes interessadas são gestores, credores, trabalhadores e as respectivas organizações, Estado, investidores e clientes. A técnica estabelecida pelos analistas financeiros consiste em estabelecer relações entre contas e agrupamentos de contas do Balanço e de Demonstração de resultados entre outras grandezas económico-financeiras"
Cada grupo ou indivíduo tem diferentes interesses, por isso fazem a análise financeira mais adequada aos objectivos pretendidos. Apesar destes objectivos poderem ser diferentes, as técnicas utilizadas baseiam-se, fundamentalmente, no mesmo conjunto de informações económico-financeiras:
Balanço patrimonial;
Demonstração de resultados líquidos;Demonstração dos fluxos de caixa.
A técnica mais utilizada pela análise financeira é a que recorre aos rácios, um instrumento de apoio para sintetizar uma enorme quantidade de informação, e comparar o desempenho económico-financeiro das empresas ao longo do tempo. O diagnóstico da situação financeira de uma empresa pode surgir de uma necessidade interna ou externa. Um diagnóstico interno pode ser necessário para tomar decisões de gestão, utilizando a análise financeira como um instrumento de previsão no âmbito de planos de financiamento e investimento ou para o controlo interno (acompanhamento da actividade e comparação entre as previsões e a performance real). Pode também servir um objectivo informacional, usando a informação financeira como instrumento de comunicação interna ou como elemento de relações sociais na empresa.
Quanto ao diagnóstico externo, surge como instrumento de decisão para entidades externas com influência junto da empresa, tais como bancos, investidores institucionais, governos, fornecedores e clientes. O diagnóstico externo surge também como ferramenta de comunicação com os investidores, o público, as medias, as agências de e as entidades que elaboram estudos estatísticos financeiros.
2.12.1 Análise Financeira
De modo a se efectuar uma análise financeira será necessário passar por duas fases distintas: 
O balanço e a demonstração de resultados.
O balanço é um documento contabilístico que expressa a situação patrimonial da empresa em determinada data: normalmente está associado ao dia 31 de Dezembro.
O conjunto de bens e direitos a receber constitui o Activo. O conjunto das obrigações a pagar constitui Passivo (na terminologia financeira prefere-se a expressão (capital alheio). O capital próprio será aquilo que foi investido na empresa: descrevem-se os bens desde o menos para o mais líquido. 
Na óptica empresarial, quanto mais baixo está o “risco” melhor, visto que implica mais capital próprio e menos capital alheio, a empresa fica menos dependente de outro capital. Quando o “risco” começa a subir o panorama torna-se mais perigoso, porque os capitais próprios estão a ser gastos até que se chega a um ponto que ultrapassa o capital próprio, o activo é menor que capital alheio, levando a empresa á falência.
No mercado encontram-se outros fornecedores e a empresa tem que concorrer com eles, mostrando aos clientes que seus produtos são melhores e mais baratos. Esta concorrência transforma-se em um estímulo para buscar novas técnicas e capacitar os funcionários para produzirem produtos de qualidade e com custos menores.
A preocupação constante em verificar os resultados da organização como um termómetro para medir a sua saúde, é uma das práticas que as grandes empresas estão buscando adoptar no sector de atendimento ao cliente.
2.13 Normas e Regulamentos da Contabilidade nas Empresas Privadas
A norma que engloba a maior parte do contexto do Direito do Trabalho é contudo a quotidiana das empresas impossíveis de estarem previstas em uma única norma, o que gera diversas lacunas jurídicas. Com isso, se faz necessário que as empresas se utilizem de outras fontes normativas,  cuja liberalidade consta expressamente nos artigos vigente no órgão de tutela, ressalvado a utilização de normas que sejam contrárias à lei, às convenções e acordos colectivos e às decisões das autoridades competentes.
Assim, como forma alternativa para normalizar a relação contratual de trabalho, as empresas buscam regulamentar a prestação de serviço por meio de um Regulamento Interno.
O Regulamento Interno das empresas é o instrumento pelo qual o empregador pode se valer para estabelecer regras (direitos e obrigações) aos empregados que a ela prestam serviços.
Muitas empresas se utilizam deste instituto para ditar normas complementares às já previstas na legislação trabalhista, já que por mais abrangente que possa ser, nenhum ordenamento jurídico é capaz de satisfazer as necessidades peculiares apresentadas nas mais diversas empresas e seus respectivos ramos de actividade.
De forma geral, o regulamento interno estabelece o que é permitido ou não dentro da organização e pode abranger regras tanto para os empregados quanto ao próprio empregador. Dentre as principais regras que normalmente estão dispostas em um regulamento podemos citar:
Cláusulas que estabelecem a obrigatoriedade da utilização de uniformes (nas áreas administrativas ou de piso de fábrica);
Cuidados no manejo de máquinas e equipamentos;
A correcta utilização dos computadores e a prudência na condução dos veículos da empresa;
Requisitos gerais de admissão;
Condição de indeminização nos prejuízos causados ao empregador por dolo, culpa, negligência, imprudência, imperícia e etc.
Respeito aos superiores hierárquicos e aos colegas de trabalho;
Regras sobre faltas e atrasos (condições para abono);
Tempo disponível para marcação do cartão ponto;
Licenças previstas em lei (casamento, falecimento, nascimento de filho, serviço militar entre outras) e documentos obrigatórios para sua concessão;
Prazos e formas para pedido e concessão de férias;
Transferências de local de trabalho;
Utilização dos benefícios concedidos;
Proibições quanto ao ingresso em sectores restritos;
Proibições ou orientações para o uso do tabaco (local, número de vezes e tempo disponível);
Orientações para recebimento de visitas;
Respeito e cordialidade na representação da empresa perante a sociedade;
Agir de forma ética no exercício de sua função, tanto dentro quanto fora da empresa;
Punições por divulgar informações sigilosas da empresa, entre outros. 
Por se tratar de regras que são estabelecidas unilateralmente, ou seja, somente a empresa, utilizando-se de seu poder directivo, é quem dita tais regras, cabe ao empregado cumpri-las de acordo com o estabelecido. Entretanto, tais regras não podem violar direitos já assegurados por lei, acordo ou convenção colectiva, situação em que o empregador estará contrariando o Lei Geral de Trabalho e por conseguinte, caracterizariam actos nulos de pleno direito. Se o empregador estabelecer, por exemplo, que o empregado deve arcar com os prejuízos causados ao veículo da empresa, mesmo sem culpa, no exercício da função, estará extrapolando seu poder directivo bem como atribuindo o risco do empreendimento ao empregado, o que é terminantemente proibido pela legislação trabalhista.
Também estará violando a lei o empregador que estabelecer, em regulamento interno, outros motivos para demissão por justa causa não previstos na Lei Geral de Trabalho.
Portanto, embora seja prerrogativa do empregador se utilizar do regulamento para obrigar o empregado a cumprir com o que ali foi estabelecido, o limitador para esta imposição é a lei, o acordo ou a convenção colectiva da categoria profissional.
Não obstante, é de vital importância que o empregador, por meio da área de Recursos Humanos, faça com que os empregados activos e os que possam vir a ingressar futuramente, tenham conhecimento deste regulamento (com assinatura de leitura e recebimento), de forma a garantir que tais regras possam ser cobradas quando da sua violação, pois o empregador não deveria demitir um empregado por infringir uma regra que ele desconhece.
Ainda que aparentemente o regulamento sirva apenas como regras a serem cumpridas, na prática ele serve para conscientizar o empregado (actual ou recém contratado) de como a empresa actua, como funciona o ambiente de trabalho e como seus empregados agem ao representá-la perante a sociedade.
Cada área de aplicação em geral possui um conjunto de normas e práticas aceites, frequentemente codificadas em regulamentos. Uma norma é um “documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece, para uso comum e repetido, regras, directrizes ou características para actividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ideal de ordenação em um dado contexto”. Alguns exemplos de normas são tamanhos de disco de computadore as especificações de estabilidade térmica de fluidos hidráulicos.
Um regulamento é uma exigência imposta pelo governo que especifica características do produto, processo ou serviço, inclusive as cláusulas administrativas aplicáveis com as quais a conformidade é obrigatória. Os códigos de construção são um exemplo de regulamentos. 
Existe uma sobreposição nos conceitos de normas e regulamentos que causa confusão.
Por exemplo:
As normas frequentemente começam como directrizes que descrevem uma abordagem preferida e posteriormente, com a adopção geral, tornam-se amplamente aceitas como se fossem regulamentos.
Os diferentes níveis organizacionais podem exigir conformidade, como quando uma agência governamental, a gerência da organização executora ou a equipe de agenciamento de projectos estabelece políticas e procedimentos específicos. 
Os controlos contabilísticos compreendem o plano de organização e todos os sistemas, métodos e procedimentos relativos a:
Salvaguarda dos bens, direitos e obrigações;
Fidedignidade dos registos financeiros.
Exemplos: Sistema de autorização e aprovação de transacções, controlos físicos sobre os bens e informações, custódia de bens e direitos.
Os controlos administrativos compreendem o plano de organização, os sistemas, métodos e procedimentos pela direcção com a finalidade de contribuir para:
Eficiência e eficácia operacional;
Obediência a directrizes, políticas, normas e instruções da administração.
Exemplos: Programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal, métodos de programação e controlo de actividades, sistemas de avaliação e desempenho, estudos de tempos e movimentos.
2.14 Significado dos Resultados Contabilísticos
		Os economistas definem muitas vezes o lucro como sendo o somatório do fluxo de tesouraria com a variação do valor dos activos da empresa. Mas sabemos, pela análise do comportamento dos preços das acções, que as variações dos valores do activo são fundamentalmente imprevisíveis. Desta forma, parece que os lucros declarados das empresas têm uma evolução muito mais suave relativamente aos lucros económicos.
		Os contabilistas não tentam realmente seguir o resultado económico anual. Parecem mais interessados em demonstrar a rendibilidade média a longo prazo do activo da empresa. Contudo, nem mesmo este objectivo conseguem sempre atingir.
2.14.1 Como São Calculados os Lucros Contabilísticos
		Os lucros contabilísticos diferem dos fluxos de tesouraria. Os contabilistas partem dos fluxos de tesouraria, depois subdividem-nos em duas categorias - despesas operativas e de investimento. As despesas operativas são directamente deduzidas dos lucros. As despesas de investimento é imobilizado e posteriormente amortizadas ao longo dos anos seguintes.
		Um problema delicado para os contabilistas é decidir quais os pagamentos de tesouraria que devem ser imobilizados. Quando uma empresa constrói uma nova fábrica, há uma saída de fundos, mas os accionistas adquirem um activo que provavelmente no futuro irá gerar fluxos de tesouraria mais elevados. Por conseguinte, os contabilistas estão preparados para tratar estas despesas como investimento. Mas o que acontece com os custos de investigação e desenvolvimento, de formação profissional ou de uma nova campanha publicitária? 
	 	Estas despesas também são investimentos para o futuro, mas os contabilistas tem relutância em reconhecer como investimentos estes activos incorpóreos. Por conseguinte, deduzem estas despesas nos lucros operacionais.
		Se uma empresa de tecnologia avançada fizer um importante investimento e desenvolvimento, as demonstrações financeiras, provavelmente subestimam os verdadeiros lucros. Mas os investidores reconhecem que algumas despesas constituem de facto, um investimento para o futuro. Por conseguinte, as acções são transaccionadas por um preço mais alto relativamente aos lucros publicados. Subsequentemente, quando o investimento em investigação e desenvolvimento começar a dar resultados, os lucros têm forte probabilidade de crescer rapidamente. Mas os investidores têm consciência de que a empresa estará, neste momento, a consumir o seu activo; assim, o preço das acções não acompanhará o crescimento dos lucros.
		A demonstração de resultados de uma empresa indica os fluxos de tesouraria operacionais efectivos, mas não indica a variação efectiva do valor do activo. De facto, os contabilistas definem antecipadamente um plano de amortização e, excepto as circunstâncias fora do normal, seguem-no ao risco.
		Assim, a demonstração de resultados da empresa reflecte, em parte, o que realmente aconteceu (o fluxo de tesouraria operacional) e, em parte, o que se previu que viesse a acontecer (a amortização do valor do activo).
		Quando os contabilistas definem antecipadamente o plano de amortização, não elaboram previsões detalhadas sobre a variação provável do valor de cada activo ao longo do tempo. Ao invés, apoiam-se em algumas regras práticas como o método de amortizações constantes. Se um investimento demorar vários anos a atingir a rendibilidade total, nos primeiros anos, a amortização constante sobrestima a quebra provável do valor do investimento e, nos últimos anos, subestima-a. Por exemplo, suponhamos que uma empresa de papel abre uma nova fábrica. 
		As grandes fábricas de papel demoram muito tempo a atingir a eficiência máxima. Consequentemente, se a empresa amortizar o seu imobilizado as quotas constantes, as demonstrações financeiras iniciais subestimam os lucros verdadeiros e as acções serão vendidas a um preço elevado relativamente aos lucros declarados.
Claro que as decisões acerca dos elementos que deverão ser imobilizados e acerca da forma de os amortizar não são as únicas fontes de distorções potenciais dos lucros reais. A minha mensagem é, no entanto, geral. Se pretendermos utilizar os lucros de uma empresa como um guia para chegar ao seu valor, necessitamos de “ padronizar “ estes lucros atendendo às distorções temporárias que resultam da aplicação de técnicas contabilísticas específicas.
2.15 Objectivos da Contabilidade Financeira
O objectivo principal da Contabilidade financeira, portanto, é o de permitir, a cada grupo principal de usuários, a avaliação da situação económica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Em ambas as avaliações, todavia, as demonstrações contabilísticas constituirão elemento necessário, mas não suficiente. Sob o ponto de vista do usuário externo, quanto mais a utilização das demonstrações contabilística se referir à exploração de tendências futuras, mais tenderá a diminuir o grau de segurança das estimativas. Quanto mais a análise se detiver na constatação do passado e do presente, mais acrescerá e avolumará a importância da demonstração contabilista.
Os objectivos da Contabilidade, pois, devem ser aderentes, de alguma forma explícita ou implícita, àquilo que o usuário considera como elementos importantes para seu processo decisório. Não tem sentido ou razão de ser a Contabilidade como uma disciplina "neutra", que se contenta em perseguir esterilmente uma "sua" verdade ou beleza. A verdade da Contabilidade reside em ser instrumento útil para a tomada de decisões pelo usuário, tendo em vista a entidade.
2.16 O Papel e as Contribuições da Contabilidade Financeira na Empresa
O empresário, ao criar uma organização económica especializada deve dispor de uma capacidade de mensurar e atenuar riscos devido a todos factores que ameaçam o bom desenvolvimento de uma actividade. O trabalho dos contadores sofre séria desvalorização, principalmente por parte das micro e pequenas empresas, que, com objectivo de minimizar custos deixam de investir na contabilidade gerencial, cumprindo estritamente as obrigações fiscais e legais, acarretando a deficiência de instrumentos auxiliares à tomada de decisões.
Por meio de inúmeros relatórios e demonstrativos da situação patrimonial fornecida pela área de contabilidade, as áreas gestoraspassam a tomar suas decisões, levando-se em conta factos cujos acertos estão comprovados em seu passado, ou alterar rumos de suas acções baseadas em desacertos.
Capitulo: III – Aspectos Metodológicos de Pesquisa
3.1 Metodologia	
De uma forma mais clara a metodologia é a explicação minuciosa e detalhada, rigorosa e exacta de toda a acção desenvolvida no método do trabalho de pesquisa além de ser uma disciplina, que estuda os métodos, a metodologia é também considerada uma forma de conduzir a pesquisa ou um conjunto de regras para o ensino da ciência e arte 
3.2 Desenho da Pesquisa
O pesquisador usou dois tipos de análises de dados, nomeadamente discretivo em método e interpretacional. E quanto aos fins, esta pesquisa pode ser classificada como descritiva e quanto aos meios, pode-se classificar a pesquisa como bibliográfica. Nos procedimentos técnicos adoptados na pesquisa regem as técnicas de colecta de dados que foram empregados para o alcance dos objectivos da pesquisa 
Pesquisa Descritiva segundo as autoras SILVA e MENEZES, (2001,p.21)” visa descrever as características de determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis, onde envolve o uso da técnica padronizada de colecta de dados questionário e observação, assume a forma de levantamento”. 
Pesquisa Bibliográfica segundo a autora ALVES, (2012,p.42) a pesquisa bibliográfica é quando o investigador desenvolve a sua investigação a partir de estudos já efectuados por outros investigadores.
3.3 Técnica e Tratamento e Dados
	Para apuração dos resultados, os dados foram analisados com apoio da estatística e a tradicional técnica para levantamentos de dados, que foi aplicado o inquérito através de um questionário aplicando o método quantitativo.
 O questionário é definido como sendo “um instrumento de colecta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador”. MARCONI e LAKATOS (2003)
	E Segundo o autor Richardson (1989), este método caracteriza-se pelo emprego da quantificação, tanto nas modalidades de colecta de informações, quanto no tratamento destas através de técnicas estatísticas, desde as mais simples até as mais complexas. 
	A colecta de dados enfatizará números (ou informações conversíveis em números) que permitam verificar a ocorrência ou não das consequências, e daí então a aceitação (ainda que provisória) ou não das hipóteses. 
 Método Quantitativo ao contrário da pesquisa qualitativa, a quantitativa tem por objectivo quantificar os dados e é fundamentada em grandes amostras representativas, aplicando uma análise estatística. (MALHOTRA; et al, 2010).
3.4 Universo ou População Alvo 
	O universo, ou população, é o conjunto de elementos que possuem as características que serão objecto do estudo, e a amostra, ou população amostral, é uma parte do universo escolhido selecionada a partir de um critério de representatividade (Vergara, 1997).
 3.5 Amostra
Amostra Porção ou parcela escolhida de acordo com uma população (MARCONI; LAKATOS, 2011, p.27).
3.6 Caracterização da Empresa em Análise
A Mundo Startel, SA, designada por “STARTEL” localizada na província de Luanda situada no município de Belas, Auto Estrada., constituída em 2002 e iniciou a sua actividade em 2007. O objecto Social da empresa é a prestação de serviços de telecomunicação fixa de uso público em território nacional e acesso internacional, tendo a empresa recebido a concessão por parte do Instituto Nacional de Telecomunicações – INACON, Órgão regulador das telecomunicações em Angola, á 20 de Dezembro de 2002, válido por um período de 15 anos esta licença não abrange serviços móveis celulares terrestres.
Capitulo IV: Apresentação, Análise e Interpretação de Dados	
Apôs uma abordagem sobre o impacto da contabilidade geral na empresa de Telecomunicações e de acordo a pesquisa, os dados foram recolhidos através de um inquérito a que responderam dos 25 trabalhadores ao inquérito distribuído para o efeito, dos quais 5 são mulheres e 20 são homens, abaixo representados em tabela e graficamente:
Tabela 1: Os Funcionários divididos por Género
	
 
	Iº Semestre 2015
	IIº Semestre 2015
	Amostra 
	Mulheres
	05
	05
	20 %
	Homens
	20
	20
	80 %
	Total
	25
	25
	100 %
	
	
	
	
Gráfico 1: Mostra-nos que no período em análise não houve qualquer alteração no pessoal, 20% são mulheres e 80% dos funcionários são homens, pois por se tratar de uma empresa de prestação de serviços de telecomunicações, aderem mas homens do que mulheres.
	Tabela 2: A Contabilidade geral ou financeira na empresa auxilia a administração?
	 
	Mulheres
	Homens
	Amostra (M)
	Amostra (H)
	Sim
	3
	18
	12%
	72%
	Não
	2
	2
	8%
	8%
	Total
	5
	20
	20%
	80%
	Total Inqueridos
	25
	 
	100%
	 
 
Gráfico 2: Mostra-nos que a contabilidade geral tem a finalidade fornecer informações relevantes sobre o património (composição e variações) de uma determinada pessoa ou entidade. Essas informações são seu interesse, pois permite-lhe obter um conhecimento realista da sua situação económica e financeira e tomar decisões com base em dados objectivos. Por vezes os gestores tomam decisões erradas porque não possuem um conhecimento realista e objectivo da situação patrimonial da empresa. 
	Tabela 3: Sente-se o impacto da contabilidade geral nas decisões da empresa?
	 
	Mulheres
	Homens
	Amostra (M)
	Amostra (H)
	Sim
	5
	20
	20%
	80%
	Não
	 
	0
	0%
	0%
	Total
	5
	20
	20%
	80%
	Total Inqueridos
	25
	 
	100%
	 
	
	
	
	
	
Gráfico 3: Mostra-nos que houve unanimidade quanto a questão colocada pois têm sentido que a contabilidade geral tem auxiliado e direcionado a gestão da empresa no que concerne aos fins dos recursos financeiros da empresa e transparência nas suas actividades.
4.1 Politicas Contabilísticas na Preparação DRF na Empresa Startel 
Politicas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras é feita com base de apresentação das demonstrações financeiras, que são feitas com base nos livros de registros contabilísticos da empresa e mantido em Kwanzas “AKZ” e de acordo ao Plano Geral de Contabilidade em vigor em Angola. 
As demonstrações Financeiras são preparadas na base da continuidade e do acréscimo respeitando as características da relevância e fiabilidade e em obediência aos princípios contabilísticos da consciência materialidade não compensação de saldos e comparabilidade.
4.2 Importância da Aplicação de Politicas Contabilísticas na Preparação DRF na empresa Startel 
A análise da demonstração financeira de empresas de qualquer ramo de actividade geralmente indica os pontos fracos e fortes do seu desempenho operacional e financeiro. A informação de uma análise financeira pode ser utilizada para melhorar o desempenho. Além disso, as análises das demonstrações financeiras podem ser usadas para prever como as decisões estratégicas, ou a expansão das actividades econômicas de uma empresa, são capazes de afectar os desempenhos financeiros futuros.
Demonstração de Resultados (Akzs)
	Descrição
	Notas
	 Exercícios
	 
	 
	 
	2015
	2014
	 Prestação de Serviços:
	23
	564.489.232
	115.763.054
	 Outros Proveitos Operacionais:
	24
	-1.329.490
	16.474.195
	 Total Proveitos
	 
	563.159.742
	132.237.249
	 
	 
	 
	 
	 Custos com o Pessoal
	28
	-231.353.144
	-135.786.432
	 Amortizações
	29
	-127.464.389
	-111.577.883
	 Outros Custos e Perdas Operacionais
	30
	-547.072.732
	-104.653.462
	Resultados Operacionais
	 
	-342.730.523
	-219.780.528
	 
	 
	 
	 
	 Resultados Financeiros
	31
	-47.947.298

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