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Sistema de Ensino Presencial Conectado
lICENCIATURA EM GEOGRAFIA
Nayane da silva matias
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II
Guarabira
2018
NOME DO ALUNO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II
Relatório do Estágio Obrigatório II do 4º/5º semestre do Curso de Licenciatura em Geografia apresentado à Unopar, como requisito parcial para a obtenção da aprovação na disciplina de Estágio Obrigatório II. 
Guarabira
2018
 ESTUDO DE ARTIGO
Quando paramos para pensar sobre a educação, a escola e o ensino de Geografia, percebemos que estamos focando o nosso pensando em uma nova Didática, com fundamentação no conhecimento e no exercício da aprendizagem. A escola de hoje, apesar dos seus consideráveis avanços, ainda é constituída dos elementos que compõe o sistema político e econômico vigente em nossa sociedade, tornando-se contraditória sobre seus pontos destacados. O ponto de partida da evolução da educação, deve ser a transformação do educando em um ser crítico e consciente, capaz de fazer suas escolhas e se posicionar nas diversas questões sociais, ao mesmo tempo em que desenvolve suas habilidades e os seus interesses da forma mais cidadã possível. 
Infelizmente na atualidade, a realidade é totalmente distinta. O que temos em prática nas escolas atuais é uma educação que já não satisfaz os alunos, que estão desmotivados, exaustos, veem a distribuição de empregos públicos para pessoas sem preparação e sem conhecimento para exercer tal função, em maior parte das prefeituras brasileiras, com tantos fraudes não conseguem reconhecer a importância de se ir à escola, pois não veem privilégios da vida estudantil, bem como, os professores que lecionam nas diferentes áreas do conhecimento e convivem com a difícil missão de unir os conteúdos com a realidade dos brasileiros e dos alunos. 
Essa educação enfraquecida contribui muito para uma escola descontextualizada, incapaz de incorporar entre o meio social em que os alunos estão inseridos e as constantes transformações da sociedade. É necessário romper com o tradicionalismo e despertar para a formação de cidadãos situados em um contexto político, econômico e social, que reconhecem o seu espaço e a sua comunidade. O professor passa a ser um transmissor de ideias, que busca através de um método transmitir conhecimento sem considerar as especificidades que há em cada sala de aula e em cada aluno. Uma alternativa metodológica é através da construção dos conceitos geográficos, que pode ser feita a partir de sua vivência, seus saberes aprendidos no dia a dia, com os saberes científicos. Desta forma o aluno pode ser avaliado continuamente, baseado no construtivismo.
É importante trazer o cotidiano para sala de aula, é uma forma dos alunos perceberem que estão inseridos no espaço geográfico, como agente transformador e revolucionário. Pois, muitas vezes o professor passa o conteúdo de forma que os alunos não percebem a ligação com o meio, até mesmo limitando-se ao livro didático. Destarte, tornasse primordial fazer ligações com os conhecimentos que o aluno tem aprendido no dia a dia e o conhecimento científico. Porém, esta lacuna ainda aberta nos dias atuais, constitui um desafio muito grande para o professor, mas, para que haja ensino e aprendizagem de Geografia esse aspecto se faz cada vez mais fundamental.
Diante das dificuldades e os problemas, para que se tenha um ensino inovador e uma educação de qualidade, os métodos e conteúdos merecem atenção e análises. Na formação inicial, os professores, por muitas vezes, vivem uma realidade distante ao real ensino escolar. Assim a Geografia ficaria isenta de alguns erros clássicos, cometidos pelos livros didáticos. Existem vários recursos didáticos em que a Geografia pode apropriar-se para a realização de uma aula dinâmica e interativa: notícias, filmes, músicas, acessos e pesquisas na internet, documentários e até mesmo o livro didático de todos os dias, entre outros, podem contribuir de forma significativa para a compreensão dos educandos. 
Porém, se o professor não souber incorporar este recurso a aula, indiscutivelmente este não trará o resultado esperado, não conseguindo desenvolver ações didáticas que facilitem a aprendizagem e o desenvolvimento.
Planejar as aulas de Geografia exige uma preparação do tema, assim como qualquer atividade para ser executada, é necessário organizar as ideias e os objetivos que se almeja alcançar, com objetivos claros e diretos, até mesmo no modo de falar, sotaque, até mesmo gírias dos alunos, e isso muda até de uma região para a outra. Para que o mesmo possa entender e interpretar o que está sendo dito. A avaliação deve ser destinada os objetivos expostos no planejamento. Embora esta venha sofrendo grandes críticas, ela é necessária, A problemática está na forma que o docente avalia cada um dos seus alunos, temos consciência que os alunos são diferentes entre si. Para alcançar aprendizagem é necessário um planejamento bem feito, com objetivos claros, que possa atender essa “demanda” de maneira proveitosa. O planejamento do ensino de Geografia deve apresentar estratégias, como aplicar os objetivos. 
Um ponto importante é ao aplicar o planejamento de Geografia, já mais pode deixar de ser citados, os conceitos geográficos e a compreensão dos espaços geográficos. A função social do professor é formar cidadãos, expelindo repulsa por parte dos alunos pela disciplina. Portanto, a responsabilidade social e profissional do professor se converge em um só ponto, o aluno. Com o objetivo que este venha ter uma educação de qualidade, sendo um cidadão consciente de seus direitos e deveres, tendo um senso crítico para entender as relações sociais que estão ao seu redor.
ANÁLISE DO TEXTO DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL.
	O texto nos leva a apontar as principais orientações afirmadas pelo PCN, no que diz respeito aos conteúdos, objetivos, metodologia, recursos e avaliação para o ensino fundamental segunda fase. São temas voltados para a formação, com vista no prosseguimento dos estudos, com a proposta de dividir os temas em eixo temáticos, o PCN viu uma melhor complexidade para os alunos estudarem os conteúdos de geografia, envolvendo os mais variados recursos como mapas, croquis, sistemas de vídeos, áudio etc. A seleção de conteúdos deve comtemplar temáticas de relevância social, cuja compreensão por parte do aluno seja essencial em sua formação como cidadão. Outros objetivos do PCN é ajustar os conteúdos de acordo com que estamos vivendo - Num mundo técnico científico informacional, o mundo está sempre em constantes transformações e esse processo dinâmico dos fenômenos naturais, cultural e econômico, que ocorre no espaço geográfico, precisa ser estudado uma geografia crítica e questionados dos fatos entre a sociedade e a natureza. 
O trabalho descreve a importância dos conteúdos no que se refere o suposto documento do PCN. Entende-se que os conteúdos devem ser voltados para a convivência dos alunos na sociedade, e a formação intelectual. Digamos que seja uma formação acadêmica consciente, com ética e moral, com uso consciente dos recursos naturais, respeito ao meio ambiente, questionador com base na conquista de seus direitos e deveres dentro do estado.
Em relação aos eixos temáticos, o objetivo do PCN, é para unir temas e itens formando uma totalidade, fazendo com que a geografia física e a humana não se separem, até porque não se pode falar das favelas nos morros, se não estudarmos a geografia física e humana, por exemplo, no morro do Vidigal, Alemão, no Rio de Janeiro, que há muitos atrás era objeto de estudo da geografia física, hoje o estudo desse espaço uniu as duas geografias. Por ter relações entre o Homem e a natureza. Pois lá existem fenômenos naturais, sociais, culturais e econômicos. O parâmetro curricular nacional não tem os eixos temáticos como doutrinaou um programa de curso, eles devem ser entendidos como ponto de partida e não de chegada, ou seja, é o início do processo de ensino aprendizagem com vista de um aproveitamento nos diversos conteúdos e recursos que o PCN nos oferece. Enfim, o estabelecimento da geografia acadêmica significava que o controle da definição da matéria estava nas mãos dos Acadêmicos Especialistas. Entretanto, o contexto no qual os acadêmicos especialistas operavam era separado das escolas, e junto a suas atividades e motivações pessoais, seus status e preocupações de carreira, de forma que, a preocupação com os alunos das escolas fundamentais e secundárias contava cada vez menos. Por esse motivo começou a se tornar cada vez mais evidente que o controle da geografia por especialistas acadêmicos colocava problemas para a matéria escolar. O paradoxo supremo na crise da geografia escolar levou não a uma mudança que poderia ter envolvido mais alunos das escolas, mas a mudanças na direção oposta em busca da aceitação acadêmica total. O empurrão em direção ao status centrou-se em torno da “nova geografia”, que se afastou da geografia regional em direção a dados mais quantitativos e à construção de modelos. Assim, neste sentido, percebe-se que se torna necessário então um repensar entre o que se ensina e o que se aprende, para que a atuação prática promova a interação entre o saber aprendido na universidade, com os conteúdos a serem aplicados e sala de aula. O dimensionamento entre o ensinar e o aprender intenciona uma construção dos currículos e conteúdos, a partir disto, se requer uma nova postura do profissional da educação, enfocando a formação do geógrafo educador, proporcionando reflexões e ações acerca do espaço profissional e vivencial.
ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
A escola situa-se à Rua 1º de Maio; nº 169/220; centro do município de Belém, no estado da Paraíba. Tem como sua missão educar crianças, jovens e adultos para o presente e o futuro, não abrindo mão das culturas e tradições do meio social onde os mesmos convivem, suas finalidades educativas tem como base o aprendizado visando os tempos atuais, com livros e matérias didáticos atualizados, professores capacitados e organização estadual. O perfil da comunidade onde a escola cobre e dá assistência, são alunos de diversas áreas e localidades do município, como área rural, distrital e central. Cada aluno é diferente e tem características distintas uma das outras, alguns bem interessados, levam isso como desafio e lutam para conquista-lo, outros nem tanto, os mais afastados da região onde a escola fica localizada, usam como o privilégio de não ter os pais próximos, ou presentes no meio escolar, e acabam se aproveitando e tendo comportamento diversos, mais violentos e até contato com drogas. Agressões físicas e verbais, por diversas vezes é a aula principal da escola. 
A escola é organizada de forma simples e tradicional, funciona três turnos, manhã das 07:00 as 11:30, tarde das 13:00 as 17:30 e noite das 07:00 as 10:30, de segunda a sexta, tem XXX alunos matriculados atualmente, e 7 séries disponíveis, dispondo do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio pelo turno da manhã, do 7º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio a tarde e 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, em ensino regular e Eja à noite.
 Ao desrespeitar alguma das normas da escola, seja por vandalismo, agressão física ou verbal, já sendo chamado atenção mais de uma vez, o aluno recebe uma notificação que só poderá entrar com o responsável no dia seguinte, dependendo da gravidade do ato, o aluno pode ser suspenso, e por algumas vezes foi necessário a presença da policial para deter certos meliantes, vândalos e traficantes, incluídos na escola como alunos. Tudo de acordo com a necessária providencia se tomar. Antes passa por analise da diretora que ouve também outros alunos, para entender o que realmente aconteceu, para julgar se houve acidente ou foi proposital.
 A escola também organiza passeios de lazer aos alunos, onde eles podem apenas, brincar e se divertir sem fins direcionados a nenhuma matéria, mas sim o comportamento. Também são organizados campeonatos esportivos regionais, onde os alunos das escolas de municípios vizinhos disputam entre si, tanto no futebol, vôlei de acordo com rendimento escolar e seu comportamento, ou seja, o aluno que desrespeita e distrata colegas ou professores, mesmo que tenha nota máxima na prova ou trabalho, pode ficar com pontos a menos devido a mal comportamento. A escola monta e coleciona bom alunos e bom jogadores para formar um time e representar a escola nesses jogos. Alunos indisciplinados podem não ser convidado de acordo com seu desempenho em outras matérias, o que na minha opinião é bom, pois eles têm motivos a mais para respeitar, ajudar e aprender. Não desfocando do estudo aplicado em sala de aula, até porque as atividades esportivas são feitas em turno oposto ao das aulas regulares, junto com o professor e profissionais de educação física. 
O professor é responsável e tem autonomia, e pelo seu tempo de profissão e também seu conhecimento do modelo dos alunos da escola, tenta manter ampla moral, isso é necessário e de grande ajuda, pois a quantidade de alunos que as vezes a educação de casa deixou a desejar, e infelizmente os meios políticos e as organizações geradas para auxiliar esses alunos, infelizmente não estão presentes na escola, como é o caso do Conselho tutelar. Também se faz necessária a providência de policiamentos e guardas de segurança presentes nas escolas, pois os alunos já não respeitam mais o professor.
	Todas as disciplinas são de extrema importância, mas as propostas de atividades interdisciplinares estão ligadas mais as atividades esportivas. Isso também é de extrema importância para o desenvolvimento e desperta interesse do aluno em acompanhar todo o ano letivo. As bandas marciais, desfiles trajados em comemoração a 7 de setembro, e quadrilhas juninas, desenvolvidas por sócios e professores escolar, vem desde a permissão dos responsáveis ao liberar seus filhos para determinadas atividades, a apresentação em festas anuais, especiais, e tradicionais, do município de residência e até em cidades vizinhas. Os professores avaliam os alunos de acordo com o interesse, e desempenho, frequências e notas, o aluno é encaminhado para recuperação após a correção das provas, revisando o assunto para que possam fazer a recuperação. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional, Secretaria de Educação do Estado determina que haja duzentos dias letivos. Há um recesso no período de festas juninas e entram de férias em dezembro, além disso durante o ano letivo há encontros para reuniões de planejamento e atividades complementares, feriados e pontos facultativos. Os professores decidem se querem e quais querem fazer, a escola dá apoio e flexionando os dias horário mais cabíveis para o professor. Tudo é organizado com todos os funcionários, professores e diretores, para um bom desenvolvimento da escola. A somatória de todas as notas, definem se o aluno passará de ano ou não. A escola tem uma quadra de esportes coberta, tem pátio grande.
ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
O professor regente, entrevistado José de Lima, licenciado em Geografia, concluiu sua graduação em 1994, não possui curso de especialização, magistra a vinte e cinco anos, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Engenheira Marcia Guedes Alcoforado de Carvalho, na cidade de Belém, no estado da paraíba. Participa de cursos de capacitação e formação continuada, tais como IDEB. Sua visão sobre o ensino da Geografia no ensino fundamental é ampla, para ele é uma parte importantíssima na formação educacional do indivíduo, ver isso como forma de globalização do mundo. Ao ser questionado da importância cita “é a forma do aluno conhecer o meio onde está inserido”. Percebe que o educador muitas vezes encontra dificuldades em passar o material planejado para o aluno, pois é desenvolvidoexatamente em um período de descobertas e influências, de outros jovens, da mídia, e etc. E tem se tornado cada vez mais complicado pelo fato do aumento da violência. E por hoje o jovem se ver como autoridade no seu meio, acreditando ter independência, o que não é a realidade nos dias de hoje. E isso afeta um pouco a aprendizagem do aluno, logo em uma fase de soma e troca de experiências e conhecimento, segundo ele. Sua rotina de trabalho nas aulas de Geografia no ensino fundamental e médio, é diversificada, através do livro didático, produção textual, filmes, slides, avaliações e etc. Trabalha com mapas apresentando aos alunos os países, e sua divisões, imagens para ser transcritas, vídeos, filmes e desenhos também fazem parte, como auxiliar no conhecimento do assunto, assim como músicas, uso de computador e internet para pesquisas, e apresentação de slides para avaliação do texto, e por último mas não menos importante os livros didáticos, para acompanhamento do assunto, desde que veja a necessidade e interesse do aluno, assim como também depende do tema aplicado. O professor tem vinte e cinco anos de ensino fundamental e médio. De seu ponto de vista não ver dificuldade ou diferenciação de ensino fundamental a médio, mas percebe a dificuldade por grupos que vem se arrastando do ensino fundamental a médio, ou seja, grupos que vem se concentrando e passam de uma serie para outra com aqueles mesmos alunos, que já se conhecem e tem intimidades, isso os deixa mais à vontade a descumprir as normas impostas pela organização da escola. A escola não realiza atividades do dia 20 de Novembro – Dia da Consciência Negra, apenas os professores individualmente elaboram alguma atividade sobre o tema.
OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE GEOGRAFIA
DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 1
Turma: 7º ano B do Ensino Fundamental – Vespertino
Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Engenheira Marcia Guedes Alcoforado de Carvalho.
Professor Regente: José de Lima
Dia 13/04/2018– Aulas 01 e 02 
Os alunos dão continuidade ao estudo do assunto estudado na aula anterior, o professor regente chama a atenção do aluno a leitura. No segundo horário o professor corrige parte das questões aplicadas, tira dúvidas de quem errou e promete continuar uma avaliação valendo nota. 
 Dia 16/04/2018 – Aula 03 
O professor escreve no quadro, a cada tópico ele faz uma pausa e explica e pergunta aos alunos.
Dia 17/04/2018 – Aulas 04 e 05 
Os alunos assistiram um filme(documentário), foi solicitado aos alunos presentes em sala de aula uma redação sobre o filme, conversam e expõe suas opiniões, copiam o questionário, valendo pontos e visto.
DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 2
Turma: 7º ano C do Ensino Fundamental – Vespertino
Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Engenheira Marcia Guedes Alcoforado de Carvalho.
Professor Regente: José de Lima
Dia 13/04/2018– Aula 01 
Os alunos dão continuidade ao estudo do assunto estudado na aula anterior. Todos focam no professor, que comenta que eles estão mais comportados devido a minha presença. 
 Dia 16/04/2018 – Aula 02
O professor escreve no quadro, alguns alunos entram e saem da sala constantemente, porém o professor chama atenção deles, que voltam a copiar durante as aulas geminianas.
Dia 17/04/2018 – Aulas 03 e 04 
O professor solicita visualização dos cadernos da matéria dos alunos, para avaliação e contagem de vistos.
Dia 20/04/2018 – Aula 05
O professor aplica uma prova de recuperação para os alunos com notas baixas.
DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 3
Turma: 8º ano do Ensino Fundamental – Vespertino
Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Engenheira Marcia Guedes Alcoforado de Carvalho.
Professor Regente: José de Lima
Dia 13/04/2018– Aula 01 
Os alunos terminam o trabalho aplicado na aula anterior. Os que terminaram, após a entrega poderiam ir para o pátio.
 Dia 16/04/2018 – Aulas 02 e 03 
O professor escreve no quadro, faz pausa para que os alunos o acompanhem e discursa, durante as duas aulas.
Dia 17/04/2018 – Aula 04
Os alunos revisão e leem o livro e debatem sobre os assuntos.
Dia 20/04/2018 – Aula 05
Os alunos dão continuidade de revisão do livro e debatem sobre os assuntos.
DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO 4 
Turma: 9º ano do Ensino Fundamental – Vespertino
Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Engenheira Marcia Guedes Alcoforado de Carvalho.
Professor Regente: José de Lima
Dia 13/04/2018– Aulas 01 e 02 
O professor escreve no quadro, faz pausa para que os alunos o acompanhem e discursa, durante as aulas geminianas.
Dia 16/04/2018 – Aula 03
O professor escreve no quadro, faz pausa para que os alunos o acompanhem e discursam juntos.
Dia 17/04/2018 – Aula 04
Os alunos fazem um trabalho elaborado pelo professor. Os que terminam, após a entrega poderiam ir para o pátio.
ELABORAÇÃO DE PLANO DE UNIDADE
Disciplina: Geografia
Série: 7º ano 
Tempo estimado: 6 aulas
1-Tema: Região Nordeste: O meio natural e a Zona da Mata
2-Conteúdos: 
A diversidade no Nordeste.
As sub-regiões do Nordeste.
A Zona da Mata: localização e condições naturais.
Zona da Mata: as metrópoles.
Zona da Mata: aspectos gerais da economia.
3-Objetivos:
Conhecer a importância e diversidade da região Nordeste, e que o aluno seja capaz de identificar as sub-regiões, ter uma noção mais complexa da Zona da Mata, como localização, clima, relevo e vegetação.
4-Metodologia:
A aula será iniciada com um breve levantamento sobre a Regiões Brasileiras, afim de complementar para o estudo, e focar na Região Nordeste, será utilizado os mapas e figuras contidos no livro, por meio de uma aula dialogada, objetivando que eles percebam a divisão em sub-regiões e identifiquem cidades que se localizam nessas sub-regiões. Em cada ponto do conteúdo, será designada uma tarefa diferente para a compressão do conteúdo. É de suma importância destacar aos alunos coisas positivas da nossa região, além do mais que somos um povo muito descriminados, por pessoas que não tem conhecimento de nossa riqueza em diversidade e cultura. Todos alunos terão acesso ao conteúdo geral.
5-Recursos:
Livro didático Expedições Geográficas, dos autores Melhem Adas, e Sergio Adas Doutor, pela editora Modera. 
6-Avaliação:
Para adquirir conhecimento básico sobre a Região Nordeste(Região em que vivemos), será empregado ao final da apresentação do conteúdo, um questionário de avaliação, através de perguntas objetivas, sobre os assuntos abordados. As perguntas possibilitarão o aluno ratificar conceitos sobre a região nordeste, seu meio natural e a Zona da Mata. Assim verificar se os alunos compreenderam as diferenças entre as sub-regiões, e conseguir identificar qual delas convivemos. 
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA O PROFESSOR REGENTE
Após a conclusão da elaboração do plano de unidade, foi apresentado ao professor José de Lima, onde o mesmo analisou e avaliou previamente e positivamente, haja vista que o plano de unidade foi elaborado de acordo com o planejamento anual do professor seguindo o mesmo sistema. 
O professor relatou e alertou que é de suma importância o planejamento anual de um e educador, para sua própria organização, para um bom desempenho em sala de aula, dessa forma obtêm -se um melhor rendimento e avaliação do aluno. Com esse sincronismo as aulas se tornam bem mais dinâmicas e todos envolvidos com a educação só tem a ganhar. 
 
REGÊNCIA (INTERVENÇÃO PRÁTICA)
A regência ocorreu na turma do 7º ano B do Ensino Fundamental no turno vespertino na escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Engenheira Marcia Guedes Alcoforado de Carvalho. Como professor regente o Sr. José de Lima, as aulas foram ministradas nos dias, 20/04/2018– Aulas 01 e 02 , 23/04/2018 – Aula 03, 24/04/2018 – Aula 04 e 27/04/2018 – Aula 05 e 06.O tema desenvolvido foi Região Nordeste: o meio natural e a Zona da Mata, e os alunos tinham conhecimento prévio, nas sériesanteriores, mas não tão complexo. Os alunos demonstraram interesse pelo tema, talvez pelo fato de me observar como figura representativa, principalmente para os que tem interesse de seguir a profissão de professor. Ocorreu a participação dos alunos nas aulas, comentando, perguntando, tirando suas dúvidas, expondo seus conhecimentos, pois os alunos já tinham um breve conhecimento sobre os assuntos tratados. A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória, porque outros métodos utilizados como, por exemplo, mostraram outras propostas do assunto, e por meio da aula expositiva dialogada tem como objetivo que os alunos percebam da grande importância do tema proposto. Para desenvolver esse tema em um outro momento, utilizaria uma metodologia diferente, mas não foi necessário, com alunos interagiram e dialogaram bastante. Os recursos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram para o ensino e a aprendizagem do tema proposta de forma satisfatória, por exemplo, o livro didático contribuiu com o desenvolvimento do aluno através de imagens, de textos, gráficos, mapas e entre outros. As atividades (avaliações) realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos apreenderam o tema trabalhado, os alunos compreenderam o tema. As principais dificuldades apresentadas pelos alunos, de inicio foi a interação entre uma parte da classe, mais ao fim todos faziam questão de expressar suas opiniões, pois os mesmos, realizaram todas as atividades, e possibilitou ratificar os conceitos. Não houve casos de indisciplina durante as aulas. O professor regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário e esse ponto foi o primordial para meu estagio. O professor mostrou bastante interessado em me ajudar mostrando ser atencioso e prestativo. Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados, houve uma interação positiva e além do que esperado.
ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO
A escola exerce um papel fundamental na vida dos alunos, auxiliando na função de uma base, ou ponto de partida para que no futuro tornem cidadãos conscientes das nossas atitudes na sociedade. O papel da escola preparar e encaminhar os alunos a exercer sua cidadania no meio em que vivem. Por isso, a educação está presente nas escolas como o principal elemento modificador do mundo, através da conscientização dos seres humanos. 
Os livros coletados para analise foram os livros de Geografia de 7º ano ao 9º ano, Expedições Geográficas, dos autores Melhem Adas, e Sergio Adas Doutor, pela editora Modera. Melhem Adas é geógrafo, professor e autor de livros didáticos há muitos anos, enquanto Sergio Adas é filósofo, doutor em Geografia Humana e professor. Ambos tratam o ensino da disciplina como uma grande viagem pelos seus diversos campos. Sergio herdou de seu pai a missão de transformar o mundo pela educação. Os livros estão estruturados em unidades que são subdivididas.
O Livro do Estudante 7º ano possui 280 páginas, com as seguintes unidades: O território brasileiro; A população brasileira; Brasil: da sociedade agrária para o urbano-industrial; Região Norte; Região Nordeste; Região Sudeste; Região Centro-Oeste.
O Livro do Estudante 8ª ano possui 296 páginas, está organizado nas seguintes unidades: Espaço Mundial: diversidade e regionalização; Oceanos; Mundo Global: origens e desafios; América: natureza e herança colonial; Américas: economias de base mineral; América: economias de base agropecuária; América: projetos de integração. 
O livro do 9º do Estudante ano possui 288 páginas, dividido nas seguintes unidades: Mundo Global: geopolítica e organizações internacionais; Mundo: População e desafios globais; Europa: diversidade e integração; CEI e a questão energética russa; As grandes economias da Ásia; Oriente Médio; África: heranças, conflitos e diversidades; Oceania e Regiões Polares.
Analisando a estética e o conteúdo do livro, desse modo, foi possível verificar que esse material é de boa qualidade, ou seja, que proporciona os fins pedagógicos originais; todavia, possui algumas fragilidades. O livro apresenta uma capa com cores e imagens diferenciadas, representando o olhar tecnológico para as paisagens culturais.
A Coleção EXPEDIÇÕES GEOGRÁFICAS apresenta uma proposta pedagógica articulada quanto à sistematização dos conceitos, à distribuição dos conteúdos e à organização das atividades da Coleção. Apresenta clareza na exposição dos temas tratados, buscando valorizar os principais elementos mediadores para a compreensão geográfica do espaço vivido e da inserção dos estudantes nas diferentes escalas espaciais. A proposta da Coleção evidencia a articulação entre conceitos de lugar e de paisagem como condição para a compreensão de outros conceitos como região e território. Além disso, são apresentadas noções essenciais na sistematização cognitiva e do pensamento geográfico, buscando constituir elementos mediadores para fazer os alunos questionarem os territórios formalmente constituídos, sem desconsiderar sua participação no lugar de vivência.
ELABORAÇÃO DE PROJETO PARA O ESTUDO DA GEOGRAFIA LOCAL
O projeto é para a turma do 7º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Engenheira Marcia Guedes Alcoforado de Carvalho, com duração de 18 horas dividido em três dias.
O tema do projeto para o ensino da geografia local é o município de Belém e seu desenvolvimento. Esse tema será de grande importância para ser desenvolvido, por que o município de Belém tem uma dinâmica populacional bem distinta.Os alunos deverão desenvolver uma pesquisa. O processo de ensino aprendizagem acontecerá em várias ações desenvolvidas pelos alunos referentes ao número de habitantes, expansão territorial, características da agricultura do município, elaboração de textos, mapas, gráficos, a estrutura populacional atual do município de Belém, o índice atividades produtivas no município, no que diz respeito à indústria, serviços, agricultura, crescimento do número de pessoas alfabetizadas em um dado período sendo que o processo de ensino aprendizagem acontecerá de forma coletiva, com entrevistas, debates, pesquisas bibliográficas. As formas de avaliação serão com base no esforço de cada alunos que irá desenvolver a pesquisa, os alunos também serão avaliados pela sua participação, uma avaliação em sala de aula. No final com uma reflexão com os alunos com as seguintes perguntas: O que eles acharam do projeto? O que eles entenderam em relação ao seu município de origem? Qual a visão que eles terão do município dali por diante? Qual foi o ponto que mais chamou a atenção deles? 
Concluindo o texto vamos para a elaboração do projeto. 
- Tema: O município de Belém e seu desenvolvimento. 
- Turma: 7ª série do ensino fundamental ll. 
- Duração: 06 aulas. 
- Justificativa: A importância do projeto é para que o s alunos entendam e aprendam a dinâmica populacional d o lugar em que eles estão inseridos, conhecendo os muitos fatores que envolvem o município.
-Objetivo: Espera-se que ao final das aulas os alunos sejam capazes de criticar, sistematizar, relacionar dados informando o quantitativo populacional apontar as maiores atividades econômicas, e agrícolas do município, entender o processo histórico de Belém.
-Atividades: Em primeiro lugar apresentaremos o projeto para o diretor e coordenador pedagógico da escola, na primeira e segunda aula apresenta-se o tema para os alunos. Lembrando que na primeira aula iremos introduzir o tema, no final das aulas convidarei os alunos para formarem grupos de sete alunos, cada grupo irá realizar uma pesquisa da história do município, densidade demográfico, número de habitantes em um dado período, distribuição, a localização no mapa,incluindo o código, latitude, longitude, área em Km, e número de residências particulares da população no município, analisar o processo histórico de Belém, Na terceira e quarta aula visitaremos a prefeitura da cidade para recolher informações, nas quintas e sextas aulas, discutiremos sobre cada informação captada pelos alunos, pegaremos cada informação e juntamente com os alunos montaremos. 
-Avaliação: Os alunos serão avaliados em todos os sentidos, mas em especial na participação, elaboração do trabalho, no final os alunos serão avaliados com a elaboração de um texto resumindo cada pesquisa feita por cada grupo. 
APRESENTAÇÃO DO PROJETO PARA O ESTUDO DA GEOGRAFIA LOCAL
Os discursões sobre o projeto de geografia local, foi de grande importância pois afirmou que as escolas do município de Belém, no estado da Paraíba, apesar de apresentar aos alunos a geografia local, mas apenas focam mais nas questões superficiais, da parte econômica, política, administrativa, processos históricos, limites territoriais, hidrografia do município, localização territorial, fronteiras com municípios vizinhos e densidade geográfica. 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio curricular consentiu a relação com a realidade escolar, no procedimento de influência mútua com jovens que estabeleciam atenção, informação, afeição, competência e habilidade, foi plausível vivenciar distintas percepções e sentimentos que se estabeleceram em um amplo aprendizado, especialmente no que fere ao valor do conhecimento sobre o desenvolvimento num ponto de vista humanizador.
No estágio adquiri novas informações, aprendi muito, vi que também é admissível uma educação de qualidade em uma escola pública, basta que o docente ao lado da sociedade e da família dos educandos, se encorajem para dar a nossos jovens, oportunidades de significarem “Atuantes Participativos” na educação, e não exclusivamente ouvintes pacientes.
Para concluir, posso assegurar que, lidar com os alunos, proporcionar materiais benéficos e extraordinário a esses indivíduos de pura simplicidade. Lembrarei desses dias de estágio para sempre, foi mais do que um prática, foi uma exemplo de vida.
É necessário completar que o estágio admitiu a captação do que constitui pronunciar a teoria com a prática, de tal modo quanto permitiu o desvelamento da apropriada práxis educativa, pois, no dia-a-dia, a forma de olhar, falar e agir de cada professor está penetrada de teoria, todo o trabalho desenvolvido proclama uma intencionalidade, por mais oculta que seja.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Geografia em escala local: um estudo de caso do município de Sertanópolis, de Aparecida de Oliveira Neves Reis (disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_aparecida_oliveira_neves_reis.pdf>
Expedições Geográficas, dos autores Melhem Adas, e Sergio Adas Doutor, pela editora Modera.
CAVALCANTI, Lana de Souza. A geografia e a realidade escolar contemporânea: avanços, caminhos, alternativas. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7167-3-3-geografia-realidade-escolar-lana-souza/file>. Acesso em 04 abr. 2018.
SILVA, Maria das Dôres Florencio de Araujo; ALBUQUERQUE, Maria Adailza Martins de. A Geografia escolar e as dificuldades em romper com o tradicionalismo na prática pedagógica. Disponível em: <http://www.geociencias.ufpb.br/posgrad/sernne/artigo47.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2018.
SILVA, Maroni Maria da Conceição et. al. Dificuldades de aprendizagem no Ensino de Geografia no 7º ano da U.E. Florisa Silva em Canto do Buriti-Pi. Disponível em: <http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/pesquisar/article/view/3550/4355>. Acesso em 08 mar. 2018.
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PNLD 2017 – Geografia anexo (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Guia de livros didáticos : PNLD 2017 : geografia : anos finais do Ensino Fundamental. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2017. Disponível em http://www.fne.gov.br/programas/programas-do-livro/livro-didatico/guia-do-livro-didatico/item/8813-guia-pnld-2017 . Acesso em: 08 mar. 2018).

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