Buscar

Produção de Maracujá em Ourinhos - SP

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Maracujá
(Produção Vegetal I)
Ourinhos – SP
 2013
Thiago José Vedovato 
Maracujá
(Produção Vegetal I)
Trabalho para obtenção de nota
Parcial do semestre
Prof. Claudinei Paulo de Lima
Ourinhos – SP
 2013
 Sumário
5INTRODUÇÃO	�
62. COMERCIO DO MARACUJA	�
83. REGIÃO DE MELHOR PLANTIO	�
94. COMERCIALIZAÇÃO DO MARACUJA	�
105. ARMAZENAGEM DO MARACUJA	�
116. EMBALAGEM	�
127. PLANTAÇÃO DO MARACUJA	�
138. PRAGAS E DOENÇAS	�
159. FORMAS DE COLHEITA	�
1610. SUBPRODUTOS	�
1811. CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
1912. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	�
�
�
INTRODUÇÃO
O Maracujá teve seu destaque agroindustrial a partir da década de 90, sendo um dos seus principais produtos o suco concentrado. Essa fruta de origem tropical ganhou grande importância entre os fruticultores brasileiros e grande procura entre os consumidores sendo tanto em forma de suco quanto in natura.
�
2. COMÉRCIO DO MARACUJA 
O Brasil se destaca como maior produtor mundial, com produção de 330 mil toneladas. O principal produtor é a Bahia com cerca de sete mil toneladas, seguido por São Paulo, com 58 mil toneladas.
Os principais destinos de exportação de maracujá a partir da fruta fresca, fruta conservada e suco concentrado são os países Europeus, e mais recentemente a Argentina e o Uruguai.
As frutas conservadas (congeladas) e os sucos concentrados são as maiores parcelas, sendo que as frutas conservadas têm sido comercializadas principalmente para os mercados externos, como:
• Italiano;
• Norte-Americano;
• Alemão, e 
• Argentino.
Os sucos têm representado maiores ganhos nas divisas, comercializados mais intensamente com os países:
• Holanda;
• Estados Unidos;
• Porto Rico
• Japão e 
• Alemanha.
A permissibilidade é uma das características dos produtos in natura agrícola, é um fator determinante nas estratégias do mercado, este fator é agravado pelo problema de estocagem. Porém a permissibilidade, no entanto, pode ser contornada dentro de alguns limites, dependendo de acertos estratégicos entre agricultores e industriais.
2.1 Espécies mais econômicas 
As três espécies mais economicamente importantes são:
• Passiflora edúlis Sims f. flavicarpa Deg (maracujá amarelo ou azedo);
• Passiflora. edúlis Sims (maracujá roxo) e
• Passiflora alata Ait (maracujá doce).
2.1.1 Passiflora edúlis Sims f. flavicarpa Deg (maracujá amarelo ou azedo)
Espécie de maior interesse comercial, também a mais cultivada (95% da área) e mais adaptada aos dias quentes.
2.1.2 Passiflora. edúlis Sims (maracujá roxo)
Espécie mais indicada para regiões de altitude maior e climas frios.
2.1.2 Passiflora alata Ait (Maracujá doce)
Muito apreciado pelos consumidores europeus por boas características como tamanho, cor externa e aroma.
�
3. REGIÃO DE MELHOR PLANTIO 
Os maracujazeiros gostam de temperaturas altas e muita luz, com a necessidade de receber 12 horas de luminosidade por dia para florescer a uma carga expressiva. A boa produção se dá quando as condições ambientais são adequadas a seu desenvolvimento, florescimento e frutificação. Estas estão relacionadas a temperatura, chuvas, umidade relativa ao ar, luminosidade e ocorrência de ventos fortes e geadas.
Os estados do Norte e do Nordeste possuem safra bem mais longa do que os da região do centro-sul, aonde os dias são mais curtos, pois estes interrompem o ciclo de reprodução da planta.
O maracujá é um fruto ideal para o plantio em pequenas propriedades, o seu cultivo exige pouco espaço.
O maracujá-amarelo ou azedo é o mais conhecido. Esta é a espécie mais cultivada e comercializada no Brasil, tanto para a indústria quanto para consumo "in natura", por ser mais vigorosa e mais adaptada aos dias quentes e, apresentar frutos de maior tamanho, com peso entre 43 e 250g, maior produção por hectare, maior acidez total e maior rendimento de suco.
O maracujá-roxo é assim chamado devido sua casca ser verde antes da maturação, tornando-se púrpura à medida que este processo ocorre. É mais indicado para locais de maior altitude e climas mais frios. Seus frutos apresentam peso entre 50 e 130g, maior porcentagem de açúcares e maior teor de sólidos solúveis (Brix) quando comparado com o maracujá-amarelo. Apresenta diferenças relativas ao teor de vitamina C que é maior, à acidez cítrica que é menor, o que representa suco mais doce, sendo muito.
4. COMERCIALIZAÇÃO DO MARACUJA
A comercialização do maracujá se dá por três tipos:
Industrializada;
In Natura;
Processada.
4.1 Industrializada 
O maracujá processado é comercializado como suco natural a 14° Brix ou concentrado a 50° Brix. Pode ser ainda processado como polpa, geleia e néctar, porém este mercado é pouco significativo quando se compara ao de suco. A comercialização interna se baseia na venda de sua envasado a 14°Brix.
A sazonalidade da produção cria períodos de falta da meteria-prima. Deste modo, pequenas indústrias podem absorver parte dos excedentes regionais de produção, repassando as polpas á empresas maiores que possuem marca comercial, já que os custos são altos para a armazenagem do produto processado.
4.2 In Natura
O fruto in natura tem sido vendido para feiras livres e supermercados. Este é o seguimento mais atrativo para os produtores, uma vez que os preços alcançados tem sido compensadores, mesmo ocorrendo variações no ano. Para mercados mais exigentes os frutos são classificados e embalados de acordo com os padrões estabelecidos. A classificação deve ser feita para separar o fruto por cor, tamanho, formato e qualidade. 
Quanto a embalagem, esta deve ser peletizável e pode ser descartável ou retornável. A embalagem descartável deve ser reciclável ou de incenerabilidade limpa, Já a retornável deve permitir a higienização. 
4.3 Comercialização da fruta para processamento 
Esta é realizada a granel ou embalada em sacos de náilon tipo rede. Como a cotação pouco depende do aspecto da fruta ou da qualidade do suco, geralmente os produtores comercializam no mercado frutos de baixa qualidade. Por outro La, poderia se obter uma melhoria do produto processado com algumas medidas, tais como a seleção de frutos de melhor padrão, qualidade do suco, fixando a cotação pelo teor de sólidos solúveis totais (°Brix) que apresenta.
�
5. ARMAZENAGEM DO MARACUJA
A conservação, após a colheita, do maracujá tem sido preocupação nos estados produtores, visto que o fruto é perecível e suporta, em condições normais, de três a sete dias a temperatura ambiente. Após este período sofrem murcha rápida, a polpa principia a fermentar e inicia-se o ataque dos fungos. 
As condições de temperatura e umidade relativa de armazenamento recomendadas para o maracujá são de 5,6 a 7,2°C e de 85 a 90%. Nestas condições o maracujá roxo pode ser conservado por um período de 4 a 5 semanas, e o amarelo por 3 a 4 semanas, sem que a concentração de sólidos solúveis, acidez e carotenos sejam alterados, mas o teor de acido ascórbico, sacarose, e amido diminuem, enquanto que os teores de açucares redutores totais aumenta. 
�
6. EMBALAGEM 
Os maracujás são classificados pelo seu tamanho e separados de acordo com sua classificação. E as embalagens podem ser:
Madeira;
Papelão;
Plástico;
Sacos de Polietileno.
�
7. PLANTAÇÃO DO MARACUJA
Os solos para o cultivo do maracujá devem ser profundos, bem drenados, ricos em matéria orgânica, de textura média (areno-argilosos) e com relevo plano e ligeiramente inclinado.
A implantação de pomares comerciais é por via sexual através de sementes.
O critério para a seleção de frutos deve ser rigoroso. As plantas devem ser sadias, vigorosas e produtivas; frutas com alto teor de polpa acima de 30%, com alta acidez e cavidade interna do fruto grande.
7.1 Como plantar o maracujá
Considerando que o maracujazeiro só floresce em condições de muita luminosidade, acima de 11 horas diárias, em diversas regiões tem-se recomendado plantios
nos meses de abril e junho permitindo assim um crescimento vegetativo durante o período de inverno com floração a partir de setembro e início de colheita em novembro.
As mudas para plantio devem apresentar de 25 a 30 cm de altura (antes do lançamento da primeira gavinha) com 50 dias após a semeadura. O preparo das mudas deve começar 60 dias antes do plantio definitivo.
As mudas são plantadas em covas de 40 x 40 x 40 cm abertas entre a linha das estacas e previamente adubadas. Entre as linhas de plantio os espaçamentos recomendados variam de 2,0 a 3,5 metros dependendo da utilização ou não de maquinário para tratos culturais. Entre plantas pode-se optar pela distância de 5 m (1 planta entre as estacas ) ou 2,5 m (2 plantas entre as estacas).
A adubação deve ser feita de acordo com a análise do solo, porém, na ausência desta, recomenda-se colocar em cada cova a seguinte mistura: esterco bem curtido de curral (10 litros) ou de galinha (2 litros), 200 gramas de superfosfato simples e 100 gramas de cloreto de potássio. Esta mistura deve ser colocada na cova, de preferência, 30 dias antes do plantio.
�
8. PRAGAS E DOENÇAS 
No plantio, as principais pragas no maracujá, são:
Lagartas (Dione Juno Juno e Agraulis vanillae vanillae)
Percevejos (Diactor bilineatus, Holhymenia clavigera e H. histrio)
Moscas (Anastrepha spp., Ceratitis capitata, Protearomyia sp. e Silba pendula)
Abelha melífera 
8.1 Como controlar essas pragas:
É um método um pouco que radical. 
8.1.1 Lagartas
Em áreas pequenas, recomenda-se a catação e eliminação de ovos e lagartas. Entretanto, em áreas extensas, tal medida pode tornar-se dispendiosa e ineficaz, havendo necessidade da utilização de inseticidas.
8.1.2 Percevejos 
Em algumas situações, embora os percevejos estejam presentes, podem não causar prejuízos, em virtude da presença de inimigos naturais que mantêm-nos em baixa população. Em pequenas áreas, recomenda-se a catação das posturas, ninfas e adultos. Os produtos recomendados para o controle dos percevejos basicamente são os mesmos para lagartas.
8.1.3 Moscas
Para o controle da mosca do botão floral, têm-se utilizado iscas tóxicas à base de fenthion, melaço e água em 20% da lavoura, no início dos picos de florescimento, normalmente em três aplicações espaçadas de 8 a 10 dias, além do interno de botões florais atacados e da utilização de plantas armadilhas, como a pimenta doce.
8.1.4 Abelha Melífera
As abelhas domésticas (Apis melífera), em algumas regiões, causam prejuízos significativos à produção, merecendo maior atenção do que todas as pragas já mencionadas. A abelha melífera carrega o pólen das flores antes da chegada das mamangavas (Xylocopa spp.), prejudicando a polinização. No entanto, como é uma espécie benéfica, não se justifica a destruição dos ninhos. Preferencialmente, o pomar de maracujazeiros e a atividade apícola devem estar a uma distância segura um do outro. 
8.2 Principais ácaros que atacam o maracujazeiro 
Os ácaros que se destacam são:
Ácaro plano - Brevipalpus phoenicis
Ácaro branco - Polyphagotarsonemus latus
Ácaros Vermelhos - Tetranychus mexicanus e T. desertorum
A redução da população desses ácaros pode ser realizada com controle biológico natural pela presença de inimigos naturais, destacando-se ácaros predadores conhecidos como fitoseídeos. Para a cultura do maracujá atualmente não existem produtos químicos registrados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o controle de ácaros. Algumas referências existentes na literatura quanto ao uso de acaricidas em maracujazeiro são baseadas em resultados experimentais.
8.3 Nematoides
Diversos nematoides têm sido encontrados atacando o sistema radicular do maracujazeiro, reduzindo o crescimento das plantas e afetando a produção. Entre estes, podemos citar:
Formadores das galhas (Meloidogyne spp.),
Nematoide reniforme (Rotylenchulus reniformis),
Nematoide da lesão radicular (Pratylenchus sp.) e 
Nematoides espiralados (Scutellonema sp. e Helicotylenchus sp.). 
Em condições de viveiro o tratamento do solo (fumigação) é prática essencial para produção de mudas sadias. A água de irrigação utilizada deve ser de boa procedência, preferencialmente de poços artesianos e não de água represada em baixadas que são altamente infestadas por nematoides. Em culturas estabelecidas, torna-se mais difícil o controle, mesmo porque há poucas informações sobre a eficiência e economicidade de nematicidas aplicados em maracujazeiro.
 
�
9. FORMAS DE COLHEITA
A colheita dos frutos ocorre cerca de 70 a 80 dias após a abertura das flores. Os frutos do maracujá, uma vez maduros, desprendem-se das plantas e caem no chão. Diante disso, a colheita consiste na catação dos frutos caídos, de preferência pela manhã. Alguns frutos, ao se soltarem da planta, ficam presos entre os ramos, especialmente na condução em latada; esta catação precisa ser feita com certo cuidado, de modo a encontra-los e recolhe-los.
Os frutos colhidos na planta, mesmo quando amadurecidos antes de serem consumidos, apresentam sabor agreste e pouco agradável, razão pela qual só devem ser apanhados aqueles frutos que já se desprenderam da planta.
Após a maturação e queda, os frutos rapidamente perdem água e murcham, além de serem facilmente atacados por podridões, razão pela qual esta operação deverá ser feita diariamente, em especial no período chuvoso e quente do ano, mas nunca em intervalos maiores que duas vezes por semana.
�
10. SUBPRODUTOS
Algumas pesquisas realizadas Foram obtida farinha de casca de maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.), à nível de laboratório, sendo feito avaliação de rendimento e estudo de sua estabilidade por um período de 90 dias, a intervalos de 30 dias, através de análises físico-químicas e químicas. A farinha de casca apresentou baixo rendimento; boa estabilidade; teores razoáveis de proteína, lipídios totais e boas taxas de cálcio e ferro. (PONTES, Marco Antonio Nobre.http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/alimentos/article/view/15109).
As indústrias beneficiadoras de frutas são responsáveis por gerar grandes quantidades de resíduos, entre eles, os do maracujá. A polpa do maracujá é um dos principais produtos comercializados a partir da fruta, sendo as cascas e sementes os subprodutos resultantes de seu processamento. O objetivo deste trabalho foi desenvolver iogurte com adição de polpa e farinha de maracujá elaborada a partir dos subprodutos da industrialização da fruta. No total, foram avaliadas sete amostras de iogurte dentre as quais cinco apresentavam em sua composição a farinha de maracujá.
Todos os iogurtes adicionados de farinha apresentaram elevados teores de fibra alimentar. Não foram detectados resíduos de agrotóxicos nas amostras do subproduto do maracujá. Observou-se que a incorporação da farinha de maracujá apresentou efeitos positivos na viscosidade e teor de minerais do iogurte, e negativos para aspectos como cor e pH. Verificou-se maior aceitação dos provadores para o iogurte sem adição de farinha. No entanto, o iogurte com baixa concentração do ingrediente (iogurte 2%) também apresentou aceitação satisfatória. 
A adição da polpa e da farinha de maracujá influenciou o perfil sensorial das amostras de iogurte, sendo que, os tratamentos com 2% e 4% de farinha, foram os que apresentaram maiores notas para a maioria dos atributos desejáveis para um iogurte sabor maracujá enriquecido com fibras. O tempo de vida útil do produto foi estimado em 21 dias.
10.1 Sobre o Óleo de Maracujá
O óleo de Maracujá é extraído da semente do maracujá, o percentual de óleo obtido está em torno de 25%. 
O óleo de Maracujá é um óleo de cor amarelada, de sabor agradável e odor suave característico. Comparando-se ao óleo de algodão em valor nutritivo e digestibilidade.
10.2 Utilizações do Óleo de Maracujá
O óleo de Maracujá tem substâncias relaxantes, a passiflorina, com aroma que reduz a ansiedade, melhora o sono, diminuindo
o stress e o cansaço em geral. O fruto é rico em vitaminas A e C e minerais como cálcio, ferro e fósforo.
10.3 Aplicações do Óleo de Maracujá
O óleo de Maracujá tem uma aplicação muito variada na indústria cosmética: cremes, xampus, loções, óleos, sabonetes, etc. O óleo também pode ser usado tanto na alimentação humana e animal quanto na indústria de tintas, sabões, alimentos e outras.
�
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O maracujá tem rendido e facilitado à vida dos agricultores, principalmente dos pequenos produtores, quando plantado e colhido corretamente, tomando todo o tipo de cuidado com as pragas e doenças. Apesar de seus subprodutos estarem em pesquisa, alguns deles citados no trabalho, são de importância na complementação da renda familiar e realizando as formas de agregar valores, melhoram ainda mais. Sendo também uma excelente fonte de alimentação para as pessoas, de uma forma em geral. 
�
12. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
EMBRAPA <http://www.embrapa.br/search?SearchableText=maracuja&x=6&y=10> Data: 02-12-2013; 04-12-2013.
VILELA, Pierre. Maracujá. <http://www.sebrae.com.br/setor/fruticultura/o-setor/frutas-de-g-a-z/maracuja/maracuja-104.2/BIA_1042> Data: 03-12-2013.
NUNES, Kelly de Nazaré Maia. Qualidade e Conservação pós-colheita do maracujá.< www.pg.fca.unesp.br/Teses/PDFs/Arq0894.pdf‎ > Data: 01-12-2013.
LIMA, Adelise de Almeida; CARDOSO, Carlos Estevão Leite; SOUZA, José da Silva; PIRES, Monica de Moura. Comercialização do Maracujazeiro. <www.sober.org.br/palestra/2/367.pdf‎ > Data: 04-12-2013
 G1. Bahia é a melhor produtora de maracujá do pais. <http://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/07/bahia-e-maior-produtora-de-maracuja-do-pais-indica-ibge.html > Data: 04-12-2013
OLEO, do maracujá. < http://campestre.com.br/oleo-de-maracuja.shtml > Data: 04-12-2013.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando