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Cálcio e vitamina D
 A vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino delgado (duodeno e jejuno), em aproximadamente 30% a 40%. "A alimentação com vitamina D ainda ajuda os rins a eliminar o mineral, uma forma eficiente de prevenir a formação de cálculos no órgão", explica Solange de Oliveira Saavedra, nutricionista e gerente técnica do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo e Mato Grosso do Sul (CRN-3). Para abastecer o corpo de cálcio, iogurtes, queijos brancos, tofu e aveia são opções ao leite. Já para a vitamina D potencializar seu efeito, não há essa mesma variedade. As fontes da substância que podem ser ingeridas para esse fim são limitadas. "Os melhores fornecedores nesse caso são os óleos de fígado e peixe e também o próprio fígado, manteiga e gema de ovo. A exposição ao sol é uma ótima forma de conseguir boas doses dessa vitamina", lista Solange. Lembre-se: para o efeito desejado, dez minutos de luz solar são suficientes.
Zinco e Alzheimer 
está relacionado à proteção de neurônios e à melhora de quadros de estresse oxidativo, que contribui para o aumento do risco de doenças como depressão e Alzheimer, cujos mecanismos, sugerem estudos, seriam influenciados pelo equilíbrio desse micronutriente no organismo. Como promove a síntese da dopamina e da serotonina, é um importante agente na diminuição da depressão. O zinco também é potencializador da ação de antidepressivos. Por conta disso, muitas vezes adota-se suplementação desse elemento para pacientes que utilizam essas medicações mas não apresentam uma boa resposta.
 d) Vitamina A e imunidade
 A vitamina A desempenha várias funções, sendo importante para a visão normal, expressão gênica, reprodução, desenvolvimento embrionário, diferenciação tissular, defesa antioxidante e função imunológica29. Em relação ao sistema imunológico, a vitamina A modula a resposta de células fagocitárias, estimulando a fagocitose, a ativação da citotoxicidade mediada por células e o aumento na resposta de timócitos a mitógenos específicos, aparentemente por aumentar a expressão de receptores de IL-2 em suas células precursoras29. O ácido retinoico proporciona liberação seletiva de IL-1 por monócitos do sangue periférico de seres humanos. Adicionalmente, aumenta a porcentagem de células linfóides que expressam marcadores de superfície de linfócitos T auxiliares, enquanto o β-caroteno aumenta a percentagem de células linfóides com expressão de marcadores de células NK, o que sugere uma atuação diferenciada dos vários retinóides na imunidade celular específica
 e) Vitamina C e ferro
 É bastante conhecida a interação do ferro com a vitamina C (ácido ascórbico), facilitando a absorção do Fe não heme de uma refeição. Segundo LYNCH (1997), esta é uma interação direta porque independe do estado nutricional em relação a vitamina C. Porém, recentemente tem se demonstrado que a vitamina C também pode influenciar o transporte e armazenamento do Fe no organismo. Indivíduos com deficiência de vitamina C tem defeito na liberação do Fe das células endoteliais. Observações de TOTH & BRIDGES (1995), sugerem que o ácido ascórbico pode ser importante na modulação da síntese de ferritina e portanto no armazenamento de Fe. A influência da vitamina C é mais pronunciada em refeições inibitórias, principalmente se estas contém altos teores de fitatos e polifenóis. O efeito é menor em refeições que contém carnes. Com a oxidação da vitamina provocada por preparação de alimentos a altas temperaturas há perda destas propriedades. O ácido ascórbico mantém o Fe na forma solúvel (se complexa ao Fe formando um quelado) biodisponível quando o pH do intestino aumenta (LINCH, 1997).

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