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Professor: Me. Thiago Saraiva Alunos: Franklim Philip Gustavo Henrique Yuri Henrique Fisiologia Vegetal Hormônio vegetal Gás No início da civilização egípcia verificou-se que incisões em figos causavam sua maturação. Em 1858 verificou-se na Filadélfia que gás de iluminação causava senescência e abscisão de folhas de árvores próximas Etileno C2H4 Locais de Síntese Em todas as partes da planta Altos níveis em tecidos meristemáticos Zona de abscisão de folhas e frutos Durante a senescência de folhas e flores Durante o amadurecimento de frutos Via Ciclo de Yan, a partir do aminoácido metionina. Ácido 1-amino-ciclopropano 1-carboxílico (ACC) é o precursor imediato. S-adenosil-metionina (AdoMET ou SAM) é precursora de ACC, via ACC sintase. Ado MET é precursora também de poliaminas, podendo haver competição química pelo mesmo precursor. ACC se transforma em etileno via ACC oxidase. BIOsíntese Precursor primário (Metionina) S-adenosilmetionina (SAM) S-adenosilmetionina sintase. ACCsintase Ácido aminiciclopropoanocarboxílico (ACC) ACCoxidase + O² Etileno O Etileno pode se reciclar Mediante o Ciclo de Yang Maloniltransferase O ACC se converte EM MalonilACC SAM se converte EM Metiltioadenosina (MTA) OU Metiltiorribose (MTR) MECANISMO DE AÇÃO DO ETILENO O etileno, na célula, se liga a um complexo proteico enzimático receptor e ativa o mensageiro secundário que é a calmodulina, a qual por um processo de transdução, já no núcleo, modifica a expressão gênica, originando um novo RNA mensageiro (transcrição). Esse, por sua vez, nos ribossomos, ativa novas enzimas, responsáveis pelas quebras de amido, celulose, pectina, dando origem ao processo de amadurecimento do fruto. Para que esse processo ocorra, é preciso a soma de alguns fatores, como a presença do oxigênio, e ausência de CO2, caso contrário, o etileno não se liga ao sitio receptor do complexo proteico e o processo de amadurecimento não ocorre. Senescência de Folhas Senescência é acompanhada por mudanças nos níveis de auxinas, etileno, ácido abscísico e citocininas. Na fase de manutenção da folha, os altos índices de auxinas evitam senescência foliar e abscisão. Na fase de indução de senescência e queda, o nível de auxinas foliares diminui e o de etileno aumenta, o que é pouco entendido, já que auxinas ativam a síntese de etileno. Etileno induz síntese de enzimas hidrolíticas (celulases, - 1,4 glucanase, poligalacturonase) que digerem as paredes celulares das células da camada de abscisão. Ocorre amolecimento, separação celular e abscisão. Senescência de Flores Maturação Ocorre aumento da produção de etileno e aumento da respiração (climatério). Mudança na cor dos frutos pela destruição de clorofila e síntese de antocianinas e carotenóides. Aumento da síntese de açúcares solúveis tornando o fruto mais doce. Fruto mais macio devido à ativação de várias enzimas hidrolíticas. Amolecimento do fruto pela quebra enzimática de paredes celulares, hidrólise de amido, acúmulo de açúcares, desaparecimento de ácidos orgânicos e compostos fenólicos, incluindo taninos, acúmulo de antocianinas e carotenóides. A – frutos que não mostram nenhuma resposta ao etileno: morango e pimentão B – frutos que não apresentam o climatério e aumento na evolução do etileno, mas respondem quando o etileno é aplicado exogenamente: citros, uva, cereja. Plantas de tomate longa vida, nas quais a enzima ACC oxidase foi inibida pela versão antisenso do mRNA. Referências Kerbauy, G.B. 2004. Fisiologia Vegetal. Guanabara Koogan, 452p. Taiz ,L. & Zeiger, E. 2004. FISIOLOGIA VEGETAL. 3ª EDIÇÃO. ARTMED, 719P. Taiz, L. & Zeiger, E.2006. Plant Physiology. Sinauer Associates, Inc, Publishers, 705p. Taiz, L. & Zeiger, E. 2010. Sinauer Associates, Inc, Publishers, 792 pp. MUITO OBRIGADO BOA NOITE “Dificuldades preparam pessoas comuns para destinos extraordinários.” C.S Lewis
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