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Teorias Administrativas Aula 03 4 - 5 aulas Teoria Geral da Administração Profa. Germana Rolim germana.rolim@ufc.br Agenda Teorias Administrativas: - precursores e origens, enfoque clássico e administração científica, enfoque neoclássico. - enfoque comportamental e movimento de relações humanas, behaviorismo. - estruturalismo, enfoque sistêmico e teoria contingencial. - Novas Abordagens 2 3 Precursores e Origens Primórdios da Administração A Administração como ciência é recente, do início do século XX; • Até meados do século XIX as organizações eram poucas e pequenas, sem grandes complexidades. Pequenas oficinas, artesões independentes, pequenas escolas, profissionais autônomos, lavradores, pequenos comércios. • O que aconteceu para modificar a realidade das organizações? 1. Influência dos filósofos e economistas liberais; 2. Influência de instituições como a Igreja, Exército e Impérios da Idade Antiga; 3. Revolução Industrial. 4 Revolução Industrial 5 Conteúdo e Objeto de Estudo As Teorias Administrativas seguiram a evolução das organizações. O Objeto de Estudo da Administração também sofre variações de acordo com a teoria ou escola. Pode-se levantar seis variáveis: - Tarefas, estruturas, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade 7 Tarefas Estruturas Pessoas Ambiente Tecnologia Competitivi dade Conteúdo e Objeto de Estudo Qual variável ou quais teorias são válidas? 8 Conteúdo e Objeto de Estudo Todas as variável e teorias são válidas! 9 Competitivida de Tecnologia Ambiente Pessoas Estruturas Taref as Conteúdo e Objeto de Estudo Todas as variável e teorias são válidas! • Embora cada qual valorize uma ou algumas das seis variáveis básicas. • Cada Teoria surge como resposta a um problema empresarial mais relevante na época. • E, nesse caso, todas foram bem-sucedidas ao apresentarem soluções específicas para tais problemas. • De certo modo, todas são aplicáveis às situações atuais. 10 Conteúdo e Objeto de Estudo 11 12 Abordagem Clássica Abordagem Clássica 13 Vídeo Trecho do filme Tempos Modernos (1936) Para saber mais: http://www.imdb.com/title/tt0027977/?ref_=fn_al_tt_1 14 15 Abordagem Científica Administração Científica Origem nome: aplicação de métodos da ciência(observação e mensuração) aos problemas encontrados. Iniciada pelo engenheiro americano Frederick Winslow TAYLOR (1856 -1915). A Administração e a organização devem ser tratadas cientificamente e não empiricamente. • Planejamento no lugar de improvisação • Ciência no lugar do empirismo 16 A Organização Racional do Trabalho Durante seus estudos, Taylor verificou que os operários aprendiam suas tarefas através da observação do trabalho de outros. Com isso, um mesmo trabalho era realizado de maneiras diferentes, com a utilização de ferramentas diferenciadas Taylor viu a necessidade de substituir métodos rudimentares por métodos científicos, racionalizando o trabalho. Esse método recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho(ORT). 17 A Organização Racional do Trabalho 1. Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos 2. Fadiga humana 3. Divisão do trabalho e especialização 4. Desenho de cargos e tarefas 5. Incentivos salariais e premiação 6. Homo economicus 7. Condições ambientais de trabalho 8. Padronização de métodos e máquinas 9. Supervisão funcional 18 Apreciação Crítica à Administração As principais críticas à Administração Científica são: 1. Mecanicismo 2. Superespecialização do operário 3. Visão microscópica do homem 4. Ausência de comprovação científica 5. Limitação do campo de aplicação 6. Abordagens prescritiva e normativa e de sistema fechado 19 Apreciação Crítica à Administração •Apesar das críticas, a Administração Científica foi pioneira no estudo da nova estrutura organizacional(não artesã). •É a partir desta Escola que se inicia a luta pela produtividade e se inicia os estudos da administração. •Taylor teve forte influência na vida do século XX, dado seu pioneirismo. 20 21 Teoria Clássica da Administração Abordagem Clássica A Teoria Clássica da Administração, junto com a Administração Científica, forma a chamada Abordagem Clássica, decorrente das inovações da Revolução Industrial. Enquanto a Administração Científica de Taylor focava a produtividade através do operário, a Teoria Clássica da Administração de Fayol, focava a eficiência através da estrutura organizacional. 22 Abordagem Clássica •Iniciada pelo engenheiro francês Henri Fayol (1841- 1925). •Foi o primeiro a dar atenção aos elementos da administração. •Fayol buscava um ensino organizado da Administração para formar administradores. •A Teoria Clássica descreve a organização com base em sua estrutura. Recebe influência das estruturas rígidas e hierarquizadas da Igreja Católica e da Organização Militar. 23 As funções da Organização e o Conceito de Administração •Na Teoria Clássica, o conceito de divisão do trabalho não se preocupava com a fragmentação do trabalho do operário, mas sim com a divisão dos órgãos que compõem a organização. •A organização deve ser dividida em departamentos, cada qual representando uma função organizacional. •Para Fayol, a organização tem seis funções básicas a serem exercidas. 24 As funções da Organização e o Conceito de Administração 25 Princípios da Administração Para Fayol, as leis ou princípios da Administração são: 26 Organização Linear Para Fayol, a estrutura da organização deveria ser linear, isto é, com supervisão linear. Esta estrutura prevê um organograma na forma piramidal, hierarquizada, presumindo: • unidade de comando, • unidade de direção, • centralização da autoridade • cadeia escalar 27 Organização Linear Neste ponto, a Teoria Clássica diverge da Administração Científica, posto que esta sugere uma supervisão funcional, contrariando a unidade de comando. Para a Teoria Clássica, deveria haver os órgãos de staff, ou de assessoria, que fornecem aos órgãos de linha conselhos e recomendações, através da análise do trabalho 28 Apreciação Crítica à Teoria Clássica Abordagem simplificada da organização • Não considera elementos psicológicos e sociais, • Não considera interação entre pessoas e grupos. Ausência de trabalhos experimentais • Sem regularidade nos princípios estabelecidos Teoria da máquina • Estrutura rígida Abordagens prescritiva e normativa e de sistema fechado • Prescrição de normas para aplicação geral • Não considera influências externas 29 Aplicação Atual Apesar de suas críticas, muitos dos princípios desenhados pela Escola da Teoria Clássica são ainda hoje aplicados, apesar de terem sofrido alguma alteração. 1. Funções das organizações, 2. Conceito de administração, 3. Uso da hierarquia e desenho de seus papéis: • Autoridade • Unidade de comando e direção • Cadeia escalar • Disciplina. 30 Dever de Casa •Jogar o “Jogo da McDonald’s” http://jogosonlinegratis.uol.com.br/jogoonline/jogo-online-gratis-do-mc-donalds/ 31 32 Teoria Neoclássica Contexto No início da década de 1950, a teoria administrativa passou por um período de intensa remodelação. A Segunda Guerra Mundial já havia acabado e o mundo passou a experimentar um notável surto de desenvolvimento industrial e econômico sem precedentes. Consequência: Profissionalização Fundamentos Abordagem Neoclássica A Abordagem Neoclássica trabalha com os princípios da Teoria Clássica, atualizando-os para as organizações atuais. Suas principais características são: • Ênfase na prática da administração • Reafirmação dos princípios da Teoria Clássica • Ênfase nos princípios gerais da administração • Ênfase nos objetivos e resultados organizacionais • Ecletismo nos conceitos Aspectos Comuns Para os Neoclássicos, as organizações possuem alguns aspectos comuns 1. Objetivo: • Razão de ser da empresa 2. Administração: • Eficiência: meio, fazer corretamente • Eficácia: resultado, fazer as coisas certas 3. Desempenho individual: • Capacitação Eficiência x Eficácia Princípios Básicos da Neoclássica • Centralização x Descentralização • Amplitude Administrativa • Hierarquia • Delegação • Autoridade • Responsabilidade • Resultado = Departamentalização = Eficiência e Eficácia Princípios básicos da organização Divisão do trabalho • Decomposição de um trabalho em atividades menores • Surgem os níveis hierárquicos: a) institucional, b) funcional e c) operacional. Princípios básicos da organização Princípios básicos da organização Especialização • Consequência da divisão do trabalho • Cada nível ou departamento possui funções específicas Princípios básicos da organização Hierarquia • Consequência da divisão do trabalho e da especialização • A existência de diversas tarefas exige a diferenciação de poder • Quanto maior a organização, normalmente maior é o nível hierárquico • Aplicação dos conceitos de autoridade, responsabilidade e delegação Princípios básicos da organização Princípios básicos da organização Autoridade • Alocada em cargos, e não em pessoas • Aceita pelos subordinados • Flui de cima para baixo Princípios básicos da organização Princípios básicos da organização Responsabilidade • Inerente das pessoas e não dos cargos • Dever de desempenhar o cargo ou a tarefa entregue Princípios básicos da organização Princípios básicos da organização Delegação • Alocado ao cargo • Processo de transferir autoridade e/ou responsabilidade para níveis inferiores da hierarquia • Deve-se: a) delegar a tarefa inteira b) delegar à pessoa certa c) proporcionar informação constante e adequada d) avaliar e recompensar o desempenho Princípios básicos da organização Amplitude administrativa • Refere-se ao número de subordinados que um indivíduo pode ter. • Organização “alta”·ou “achatada” Princípios básicos da organização Princípios básicos da organização Centralização e Descentralização • Refere-se e à alocação da autoridade nos indivíduos, quanto à tomada de decisão Centralização = unidade de comando Descentralização = supervisão funcional Funções do Administrador Processo Administrativo Apreciação Crítica da Departamentalização 1. Constitui ainda hoje o critério básico de estruturação das empresas. 2. Apesar de critérios mais recentes, não se descobriu ainda uma melhor maneira de organizar empresas. 3. Mesmo a organização por equipes e o modelo adhocrático não conseguiram substituir inteiramente os critérios de departamentalização. 4. O departamento (ou unidade organizacional) ainda prevalece apesar de todo o progresso na teoria administrativa. 54 Administração por Objetivos (APO) • A APO é um processo no qual os funcionários identificam objetivos comuns,definem suas responsabilidades e traçam uma linha guia de ação. Administração por Objetivos (APO) Fixação de Objetivos Fixação de Objetivos Apreciação Crítica da Teoria Neoclássica • Administração Científica enfatizava os métodos e a racionalização do trabalho • Teoria Clássica punha ênfase nos princípios gerais da Administração, • Teoria Neoclássica considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza os fins e os resultados, na busca de eficácia. • Há um forte deslocamento para os objetivos e resultados. Bibliografia CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7 edição. Rio de Janeiro, Elsevier, 2003. • Capítulos 3 (Administração Científica) e 4 (Teoria Clássica), Capítulos 7 (Teoria Neoclássica da Administração) e 10 (Administração por Objetivos) 60 Dúvidas? 61 Abordagem Humanística Abordagem Humanística A Abordagem Humanística foi um movimento de reação aos princípios da Abordagem Clássica da Administração. Traz um novo conceito às Teorias da Administração: • Transfere a ênfase nas tarefas e na estrutura, da Abordagem Clássica, para a prioridade com as pessoas e os grupos sociais. Abordagem Humanística Surge com o desenvolvimento das ciências sociais da Psicologia, com aplicação nas Organizações (Psicologia do Trabalho). Desenvolvida por Elton Mayo, a partir de sua experiência em Hawthorne. Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho: • seleção de pessoal, treinamento, orientação. Adaptação do trabalho ao trabalhador: • motivação, liderança, relações interpessoais. Experiência de Hawthorne •Fábrica da empresa americana de equipamentos e componentes telefônicos, Western Eletric Company. Foi realizada em quatro fases. •Objetivo: verificar se as condições físicas do trabalho têm influência sobre a eficiência dos operários. •Escolhidos dois grupos de trabalho: 1. Grupo de observação: Grupo experimental, aplicava-se condições diferenciadas para estudo 2. Grupo de controle: Sempre submetido às condições usuais de trabalho. Reproduzindo a experiência Experiência de Hawthorne Primeira Fase: Experiência de Hawthorne Segunda Fase: Experiência de Hawthorne Segunda Fase: Experiência de Hawthorne Segunda Fase: Experiência de Hawthorne Terceira Fase: Experiência de Hawthorne Quarta Fase: Experiência de Hawthorne Conclusões: Experiência de Hawthorne Conclusões: Funções Básicas da Organização Decorrência da Abordagem Humanística Novos Estudos na Administração Os estudos da Teoria das Relações Humanas trouxe novos itens ao estudo da Administração: • Motivação • Liderança • Comunicação • Organização informal • Dinâmica de grupo Organização Informal Os humanistas, através da experiência em Hawthorne verificaram que o comportamento dos operários não poderia ser estudado sem ser levado em conta a organização informal. O comportamento dos grupos está condicionado à: • Organização formal : Regida pelas práticas da empresa. Tem caráter lógico. • Organização informal: Regida pelos usos e costumes dos indivíduos. Se traduz por meio das atitudes. Organização Informal Origens: • Interesses comuns entre os indivíduos de um grupo •Interação entre indivíduos de grupos diferentes • Períodos de lazer • Vida social, fora da empresa. Dinâmica de Grupo •Para os humanistas o grupo não é apenas um conjunto de pessoas, mas sim um conjunto de pessoas que interagem entre si. •A Teoria das Relações Humanas estabelece que as atitudes dos indivíduos baseiam-se nos grupos aos quais pertence. •O indivíduo encontrando o seu grupo, e sendo aceito por este, produz mais. •Por isso, o conhecimento da dinâmica grupal dentro da organização, ajuda o administrador. Críticas à Teoria das Relações Humanas Oposição cerrada à Teoria Clássica 1. Inadequada interpretação dos problemas das relações • Experiência de Hawthorne:novas buscas, novos caminhos 2. Concepção ingênua do operário • Trabalhador feliz X trabalhador insatisfeito 3. Limitação do campo experimental • Fábrica 4. Parcialidade das conclusões • Restrição à Organização Informal Conclusão A escola das Relações Humanas trouxe duas orientações à Teoria Administrativa: 1. Equação humana • Sucesso das organizações depende diretamente das pessoas 2. Novo papel do administrador • Saber comunicar, liderar, motivar. Estas orientações são vistas como importantes nas empresas de hoje e são implementadas por estas 83 Teoria Comportamental Teoria Comportamental A partir dos trabalhos da Escola das Relações Humanas,a Teoria da Administração passa a apresentar novos pontos. Predomina a ênfase nos indivíduos, mas dentro de um contexto organizacional. Tem sua origem na oposição da Teoria das Relações Humanas frente aos pontos tratados pela Abordagem Clássica. Surgiu no final de 1940. Teoria Comportamental A abordagem comportamental (ou Behaviorista): • salienta a presença das ciências do comportamento humano, • busca soluções mais humanas e flexíveis para os problemas organizacionais, • Adota posições explicativas e descritivas (versus normativas e prescritivas das teorias anteriores) A Motivação Humana A Teoria Comportamental baseia o entendimento do comportamento organizacional através do comportamento individual das pessoas. Tornou-se assim, necessário o estudo da motivação humana. Os behavioristas identificaram a necessidade do administrador em conhecer o comportamento humano para uma melhor qualidade devida dentro das organizações. A Motivação Humana Aqui são apresentadas duas teorias que trabalham com a motivação humana dentro das organizações: • Hierarquia das necessidades de Maslow • Teoria dos dois fatores de Herzberg Hierarquia das Necessidades de Maslow Hierarquia das Necessidades de Maslow Se fundamenta nos aspectos: 1. Somente quando um nível inferior de necessidade está satisfeito, é que o nível superior surge no comportamento humano, 2. Entretanto, quando alguma necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar o comportamento, 3. Cada indivíduo possui sempre mais de uma necessidade como impulso motivacional atuando em seu organismo, 4. A frustração de uma necessidade pode se tornar uma ameaça psicológica, 5. Nem todos os indivíduos chegam ao topo da pirâmide de necessidades. Hierarquia das Necessidades de Maslow Apesar de pesquisas não confirmarem cientificamente a teoria de Maslow, a Hierarquia das Necessidades é ainda aceita e serve de base para orientação do administrador e psicólogos organizacionais nas organizações. MOTIVANDO SUA EQUIPE GARANTIA / SEGURANÇA Plano de previdência social; Segurança no emprego; Seguro de vida; Seguro saúde; Elogios por bom desempenho; Treinamento para o futuro; Sindicalismo; Ciência de estar trabalhando para uma empresa sólida e lucrativa. FÍSICA Minimizando o “stress” e o esforço da função; Oferecendo boas condições físicas de trabalho; Garantindo refeições gratuitas MOTIVANDO SUA EQUIPE SOCIAL / FAZER PARTE DE Reuniões e conferências; Visitas ao campo; Trabalho em conjunto; Ambiente de trabalho e relacionamentos pessoais bons; Boletins e folhas de noticias; Conversas telefônicas; Reuniões sociais com o gerente ou colegas. RECONHECIMENTO / STATUS Promoção; Cargo; Competições ou prêmios; Elogios justificados (especialmente elogios em público); Assistência a reuniões chave; Membro ou sócio de um grupo; Boa imagem na empresa; Cursos de treinamento especiais MOTIVANDO SUA EQUIPE REALIZAÇÃO / SATISFAÇÃO Alcançando objetivos desafiantes; Treinando para o desenvolvimento pessoal e para obter maior eficácia; Dando maior responsabilidade para lidar com as pessoas na empresa, os produtos ou os clientes; Designando para projeto especial de responsabilidade Estimulando o envolvimento na tomada de decisões; Oferecendo maiores oportunidades para solucionar problemas de clientes; Concedendo maior autoridade. Permitindo tomar o lugar do gerente na sua ausência; Teoria dos Dois Fatores de Herzberg Frederick Herzberg, americano, identificou dois fatores que orientam o comportamento humano em situação de trabalho: • Fatores higiênicos ou extrínsecos, • Fatores motivacionais ou intrínsecos. Estes dois fatores são independentes. Fatores Higiênicos Ou extrínsecos, pois estão localizados no ambiente que rodeia os indivíduos na organização. São administrados e decididos pela empresa. • Salários • Benefícios • Tipos de supervisão, • Condições físicas e ambientais de trabalho, • Políticas da empresa, • Clima de relacionamento entre funcionários e empresa. É como o indivíduo se sente em relação à sua empresa. Nas Escolas anteriores, somente os fatores extrínsecos eram utilizados na motivação dos empregados Fatores Higiênicos Segundo os estudos de Herzberg: • quando os fatores higiênicos são precários, eles provocam insatisfação dos empregados, • e quando são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos empregados, não aumentando sua satisfação. Fatores Motivacionais Ou intrínsecos, pois estão sob o controle do indivíduo. Referem-se ao conteúdo do cargo e às tarefas executadas pelos empregados. • Crescimento individual, • Progresso profissional, • Responsabilidade, • Reconhecimento. • É o como o indivíduo se sente em relação ao seu cargo Enriquecimento dos Cargos Para Herzberg, a motivação no trabalho deve ser contínua. Assim, ele propõe o que se chama de ‘enriquecimento dos cargos’ Este enriquecimento pode ser vertical ou horizontal. Enriquecimento dos Cargos Efeitos desejáveis • Aumento da motivação • Aumento da produtividade • Redução do absenteísmo • Redução na rotatividade Efeitos indesejáveis • Aumento da ansiedade frente à novas tarefas, • Sentimentos de exploração quando mantida remuneração • Redução das relações interpessoais, devido à maior exigência do cargo. • Conflitos entre expectativas e resultados Estilos de Administração As organizações são administradas conforme certas teorias administrativas. Tais teorias administrativas baseiam-se na maneira pela qual as pessoas se comportam nas organizações. Um dos estilos de administração que a Teoria Comportamental oferece é a ‘Teoria X e Teoria Y’. Teoria X e Teoria Y Criada por McGregor, compara dois estilos opostos de administrar: • Teoria X - baseado na teoria tradicional e mecanicista • TeoriaY - baseado em concepções a respeito do comportamento humano. Teoria X Baseia-se em ideias erradas sobre o comportamento humano: • As pessoas são preguiçosas, • As pessoas não têm ambição, • As pessoas resistem à mudanças. Reflete um estilo de administração rígido e autocrático, onde as pessoas trabalham dentro de padrões planejados e são vistas como meros recursos. É a administração por meio de controles impostos às pessoas. Representa o estilo de administração da Administração Científica de Taylor e da Teoria Clássica de Fayol. Teoria Y Baseia-se em premissas sem preconceitos a respeito da natureza humana: • O trabalho pode ser uma fonte de satisfação, • Pessoas não são passivas. Elas podem se tornar, por experiências negativas, • As pessoas têm motivação e potencial de desenvolvimento, • Fuga à responsabilidade e falta de ambição são consequências de experiências negativas, • A capacidade humana é ampla. Propõe um estilo de administração: • Aberto e democrático, • Participativo, • Baseado nos valores humanos. Comportamento Organizacional É o estudo da dinâmica das organizações e de como os indivíduos se comportam dentro dela. • Baseia-se no princípio de que a organização somente alcança seus objetivos se os funcionários se coordenarem para realizar algo que individualmente não fariam. • Ao mesmo tempo, os funcionários, ao ingressarem em uma organização, esperam que através desta consigam satisfazer suas necessidades. • Assim, há uma interação entre pessoas e organização Apreciação Crítica 1. Ênfase nas pessoas Excesso de psicologização. 2. Abordagem mais descritiva e menos prescritiva Descritiva - mostra o que é Prescritiva - mostra o que deve ser 3. Relatividade das Teorias da Motivação As teorias de Maslow e Hertzberg são relativas e não absolutas. 4. Visão tendenciosa Padronização das proposições a respeito do comportamento individual. Aspectos subjetivos foram desprezados. Teoria das Decisões Teoria Comportamental concebe a organização como um sistema de decisões. Nesse sistema, cada pessoa participa racional e conscientemente, escolhendo e tomando decisões individuais a respeito de alternativas racionais de comportamento. Assim, a organização está permeada de decisões e de ações. Bibliografia CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7 edição. Rio de Janeiro, Elsevier, 2003. • Capítulos 5 (Teoria das Relações Humanas) e 6 (Decorrências da Teoria das Relações Humanas), Capítulos 13 e 14 (teoria comportamental) Dúvidas? 109 Teoria Estruturalista Abordagem Estruturalista Modelo Burocrático Desenvolveu-se através de Max Weber (1864- 1920),sociólogo alemão, mas foi implantada na Administração a partir de 1940. Aspectos: • Fragilidade e a parcialidade das Teorias Clássicas e das Relações Humana; • A necessidade de um modelo de organização racional; • Crescente tamanho e complexidade das empresas; • Surgimento da Sociologia da Burocracia. Modelo Burocrático Para Weber, há três tipos de organização, cada uma comum tipo de autoridade: • Tradicional: onde predominam características patriarcais e patrimonialistas, como a família, o clã, a sociedade medieval etc. • Carismática: onde predominam características místicas, arbitrárias e personalísticas, como nos grupos revolucionários, nos partidos políticos, nas nações em revolução etc. • Racional ou Burocrática: onde predominam normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos fins, como nas grandes empresas, nos estados modernos, nos exércitos etc. Weber defendia que a sociedade e a economia da época precisa da autoridade burocrática. Modelo Burocrático Disfunções da Burocracia Disfunções da Burocracia Graus de Burocratização Críticas ao Modelo Burocrático 1. A burocracia não considera o crescimento pessoal e o desenvolvimento da personalidade das pessoas. 2. Ela leva à conformidade e ao conformismo das pessoas. 3. Ela não considera a organização informal. 4. Seu sistema rígido de controle e de autoridade está ultrapassado. 5. Ela não possui meios para resolver conflitos internos. 6. As comunicações (e ideias criativas) são bloqueadas ou distorcidas por causa das divisões hierárquicas. 7. Os recursos humanos não são plenamente utilizados por causa da desconfiança, do medo de represálias etc. 8. Ela não assimila as novas tecnologias adotadas pela organização. 9. Ela modifica a personalidade das pessoas que se tornam obtusas, limitadas e obscuras: o "homem organizacional" 63 condicionado. 10. Abordagem de sistema fechado. Teoria Estruturalista Estrutura é o conjunto formal, de dois ou mais elementos, que permanece inalterado, mesmo com a alteração de algum de seus elementos. Estruturalismo é um método que estuda os elementos com relação à uma totalidade. Está voltado para o todo e para o relacionamento entre as partes. O todo é maior do que a soma das partes. Teoria Estruturalista Os estruturalistas utilizaram alguns conceitos de outras Escolas da Administração para o estudo das organizações. Por isso, considera-se sua abordagem múltipla. 1. Organização Formal e Informal 2. Recompensas Salariais & Materiais, Sociais e Simbólicas. 3. Diferentes níveis hierárquicos 4. Diferentes tipos de organização 5. Análise intra e interorganizacional Ambiente Organizacional As organizações têm como principal razão de sua existência, atingir objetivos específicos. Uma empresa pode ter mais de um objetivo, em um mesmo tempo. Como há várias organizações no mercado, pode ocorrer de algumas terem objetivos semelhantes, tornando-as concorrentes diretas. Os estruturalistas visualizam as organizações inserida sem um ambiente social, político e econômico Apreciação Crítica • Convergência de várias abordagens divergentes; • Considerada por alguns como transição entre escolas; • Ênfase na organização: sua estrutura e interação com o ambiente; • Análise organizacional mais ampla; • Tipologias organizacionais unidimensionais. 122 Abordagem Sistêmica Abordagem Sistêmica Teoria Matemática da Administração Tecnologia e Administração: Cibernética Teoria dos Sistemas Teoria Geral dos Sistemas A revolução da abordagem sistêmica Abordagem Clássica: 1. Reducionismo. 2. Pensamento analítico. 3. Mecanicismo. Abordagem Sistêmica: 1. Expansionismo. 2. Pensamento sintético. 3. Teleologia. Abordagem Sistêmica A Teoria Geral de Sistemas (TGS) busca produzir teorias e formulações para aplicação nas organizações, através de conceitos de várias disciplinas (interdisciplinar). É influenciada por três princípios: • Expansionismo - Todo fenômeno é parte de um fenômeno maior. • Pensamento sintético - O fenômeno é explicado em termos do papel que desempenha no sistema maior. Junta os fatos, e não separa • Teleologia - O fenômeno é explicado pelo seu efeito, pelo o que produz. E não pela sua causa. Teoria Geral dos Sistemas A Teoria Geral dos Sistemas, também conhecida pela sigla TGS, surgiu com os trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, publicados entre os anos de 1950 a 1968 A TGS não busca a solução de problemas ou soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicaçãona realidade empírica Teoria Geral dos Sistemas Derivada das ciências naturais, procura entender o mundo como um grande organismo vivo que interage com o meio ambiente, retirando dele elementos e devolvendo outros A TGS afirma que se deve estudar os sistemas globalmente, envolvendo todas as interdependências de suas partes. Teoria Geral dos Sistemas “Há sistemas por toda a parte e se faz necessário compreender quais suas características e como funcionam!” A TGS se aplica a qualquer área do conhecimento, ou seja, a necessidade de se obter uma visão ampla e integrada de todas as partes que compõem um “sistema”, está presente em todas as áreas do conhecimento Sistemas Sistema é um Conjunto de partes, componentes, que interagem entre si, de forma ordenada, a fim de atingir um objetivo comum. Ambiente é o meio que envolve o sistema. O ambiente de um sistema é um conjunto de elementos que não fazem parte do sistema, mas que podem produzir mudanças no estado do sistema. O sistema é influenciado pelo ambiente através das entradas e influencia o ambiente através das saídas Conceitos de sistemas •É um conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si formando um todo. •É um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado cujas características são diferentes das características das unidades. •Componentes da tecnologia da informação e seus recursos integrados. •Empresa e seus vários subsistemas. “Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes inter-relacionadas, inter-atuantes ou inter- dependentes” Duas características básicas: Propósito ou objetivo: definidos pelos arranjos de suas unidades ou elementos. Globalidade ou totalidade: qualquer estimulação em qualquer unidade do sistema afetará todas as unidades. Premissas da TGS Três premissas básicas: • Os sistemas existem dentro dos sistemas; • Os sistemas são abertos; • As funções de um sistema dependem de sua estrutura. SISTEMAS •Comportamento probabilístico e não determinístico, pois seu comportamento nunca é totalmente previsível. •Os sistemas abertos são complexos e respondem a muitas variáveis que não são totalmente compreensíveis. •O conceito de sistema aberto é perfeitamente aplicável à organização empresarial •O conceito geral de sistema passou a exercer significativa influência na administração, sob a óptica da ciência, favorecendo a abordagem sistêmica, que representa a organização em sua totalidade com seus recursos e seu meio ambiente externo e interno. TEORIA GERAL DE SISTEMAS A teoria de sistemas penetrou rapidamente na teoria administrativa por duas razões (CHIAVENATO, 1993): • A necessidade de integração maior das teorias que precederam. • A tecnologia da informação trouxe imensas possibilidades de desenvolvimento e operacionalização de ideias que convergiram para uma teoria de sistemas aplicada à administração. Organização como Sistema Aberto Subsistema inserido em um sistema social maior, que o engloba, composto de partes interdependentes ESTRUTURA ESTRUTURA INSUMOS EXSUMOS Organização como Sistema Sócio-Técnico • Subsistema Técnico o Infra-Estrutura física oMáquinas e Equipamentos o Tecnologia oEspecificidades das Tarefas • Subsistema Social oPessoas / Relações sociais oHabilidades / Competências oNecessidades / Aspirações Abordagem sociotécnica É uma corrente baseada na Teoria dos Sistemas que considera as organizações um conjunto integrado envolvendo um subsistema social (pessoas) e um subsistema técnico (tecnologias, máquinas, eq. etc.) Quase sempre é a tecnologia quem determina o tipo de entrada humana necessário à uma organização. Tecnologia e administração Tecnologia e Administração: Cibernética Desde a Revolução Industrial, a tecnologia vem influenciando as Organizações e sua Administração. Força humana substituída pela força a vapor 1. Máquina de escrever 2. Telefone 3. Transporte 4. Computador Tecnologia e Administração: Cibernética •A Cibernética é uma ciência nova. É parte da Informática e Tecnologia da Informação. •Compreende os processos e sistemas de transformação da informação para resultados concretos. Para se estudar a cibernética, tem-se que estudar os sistemas. •É importante que os administradores empresariais entendam o relacionamento existente entre os componentes técnicos de um sistema e a estrutura, o funcionamento e o processo político das organizações. •Tecnologia e organização (ou empresa), devem ser ajustadas entre si para que se obtenha uma harmonização perfeita entre os dois domínios. Conceito de Informática É a disciplina que lida com o tratamento racional e sistemático da informação por meios automáticos. O processamento da informação levou ao surgimento do computador eletrônico, dando início a era da Informática, a partir de 1945. Consequências da Informática na Administração 1. Automação: • Integração das operações em cadeia contínua. • Dispositivos de retroação e regulagem automática. • Utilização de rede de computadores. 2. Tecnologia da Informação (TI). • Compressão do espaço. • Compressão do tempo. • Conectividade. 3. E-business 4. Sistemas de Informação. • Estrutura centralizada. • Estrutura hierarquizada. • Estrutura distribuída. • Estrutura descentralizada. 5. Integração do Negócio. • Integrar o sistema interno: ERM. • Integrar as entradas: SCM. • Integrar as saídas: CRM. • Integrar o sistema interno com as entradas e saídas. Apreciação Crítica da Tecnologia e Administração 1. A nova organização depende da TI. 2. Falta ainda aproveitar os benefícios da TI: • Os executivos têm uma compreensão limitada da TI. • Preocupam-se em reduzir custos, tarefas e pessoas. • Não sabem extrair o máximo da TI. • A TI é utilizada em tarefas erradas. • Ficou sendo uma função e não um recurso à disposição. 3. A TI deveria acima de tudo informar as pessoas. Teoria matemática Teoria Matemática A Matemática deu muitas contribuições à Administração através de seus modelos. 1. Processo de tomada de decisão 2. Pesquisa operacional 3. Indicadores de desempenho Processo Decisório A Teoria Matemática desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão que antecede a ação. Provê informações, subsídios que minimizam o risco das decisões, através de modelos estatísticos: • Análise de séries temporais, • Simulação de cenários, • Processamento de dados. As decisões pode ser categorizadas em dois grupos: programadas e não-programadas. Processo Decisório Decisões Programadas: Resolvem problemas que já foram enfrentados antes e que se comportam de maneira igual. Ex.: limite de crédito de clientes no banco - Dados adequados, dados repetitivos, condições estatísticas, certeza, previsibilidade, rotina. Pesquisa Operacional É a aplicação de métodos científicos e matemáticos em problemas, a fim de proporcionar soluções ótimas. As técnicas mais conhecidas são: • 1. Teoria dos Jogos • 2. Teoria dos Grafos • 3. Teoria das Filas • 4. Análise Estatística e Cálculo de Probabilidade(Qualidade) Pesquisa operacional Teoria dos Jogos: Formulação matemática para a estratégia e análise de conflitos. Utilizadaem análise de concorrência em mercados competitivos. http://super.abril.com.br/ciencia/tudo-esta-jogo- 442854.shtml Teoria dos Grafos: Baseia-se em soluções em forma de redes e diagramas de flecha. Buscam a solução mais rápida e com menor custo CPM (Critical Path Method) e PERT (ProgrammEvaluation Review Technique) Pesquisa operacional Teoria das Filas: Formulação matemática para a otimização de arranjos em condições de espera / aglomeração. Cuida de pontos de estrangulamento em processos. Estuda o tempo de espera, o número de indivíduos, razão entre o tempo de espera e de prestação de serviço. • Ligações telefônicas em um call-center ( TDA - Tempo de Atendimento), • Tráfego, • Logística, • Banco (Itaú, Banco do Brasil). Pesquisa Operacional Análise Estatística e Cálculo de Probabilidade: A aplicação mais conhecida na Administração da Estatística e Probabilidade encontra-se no Controle de Qualidade. Sua aplicação tem por objetivo identificar erros, falhas no processo. • Controle de Qualidade 100% • Controle de Qualidade por amostragem • Controle de Qualidade aleatório O controle de qualidade pode ser aplicado em qualquer área da organização (do operacional ao institucional) e ainda em fornecedores. Indicadores de desempenho A Teoria da Matemática inseriu na Administração o uso de indicadores de desempenho. Os indicadores mostram ao administrador se as ações que estão sendo tomadas vão de encontro à objetivos traçados. Vários aspectos nas empresas são mensuráveis. Entretanto, cabe ao administrador limitar a “criatividade” dos indicadores criados, para não “cegar” o leitor e esconder as informações. Indicadores de desempenho Duas ferramentas utilizadas no mercado pelas empresas, para medir seu desempenho, são o ‘Six-Sigma’ e o Balanced Score Card (BCS). Six-Sigma: Sigma é uma medida estatística. Refere-se à frequência com que certa operação faz uso de recursos além do estipulado. • Nível 4-Sigma: 6 mil falhas em 1 milhão. • Nível 6-sigma: 3 falhas em 1 milhão. Busca a redução de desperdício e a redução de falhas. Necessitado envolvimento das pessoas. Indicadores de desempenho Balanced Score Card (BCS): Tem por objetivo colocar em prática as determinações constantes no Planejamento Estratégico da organização. Baseia-se em quatro perspectivas de negócio: • Finanças, Clientes, Processos internos e Aprendizagem/crescimento organizacional. Para cada uma das quatro perspectivas de negócio, devem ser desenhados: • Objetivos, Indicadores, Metas, Iniciativas. 156 Abordagem Contigencial Abordagem Contingencial Contingência? A palavra contingência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, dependendo das circunstâncias. Refere-se a uma proposição cuja verdade ou falsidade somente pode ser conhecida pela experiência e pela evidência, e não pela razão. Abordagem Contingencial Os autores desta Abordagem buscam verificar como as organizações operam sobre condições variáveis. Apresenta como principal característica o fato de considerar as empresas como um sistema aberto, as organizações têm uma interação entre si e o ambiente. Propõe que as organizações não conseguem alcançar eficácia a partir de um único modelo organizacional. • Motivo este causado por dois fatores: ambiente externo e tecnologia. Abordagem Contingencial • Variações no ambiente externo das empresas e a descoberta de novas tecnologias influenciam diretamente a estrutura organizacional. • A contingência é uma relação tipo “se ... então .....” • Para seus estudiosos, as características das organizações dependem das circunstâncias ambientais e de sua tecnologia. • Deste modo, torna-se importante o estudo do ambiente e da tecnologia. Origens da Teoria da Contingência • A Teoria da Contingência surgiu de diversas pesquisas realizadas em organizações para verificar quais os modelos estruturais são mais eficazes em certos tipos de empresas. • Os resultados verificaram a dependência entre a estrutura organizacional e o ambiente externo Ambiente O ambiente é o contexto que envolve externamente a organização (ou sistema). Como a organização é um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com o seu meio. Como o ambiente é extremamente vasto e complexo, as organizações não podem absorvê-lo, conhecê-lo e compreendê-lo em sua totalidade e complexidade, o que seria inimaginável. Ambiente Para lidar com a complexidade ambiental as organizações selecionam seus ambientes e passam a visualizar o seu mundo exterior apenas nas partes escolhidas e selecionadas desse conjunto. As organizações percebem subjetivamente seus ambientes de acordo com suas expectativas, experiências, problemas, convicções e motivações. Cada organização percebe e interpreta de forma própria o contexto ambiental. Isso significa que um mesmo ambiente pode ser percebido e interpretado diferentemente por duas ou mais organizações Ambiente O ambiente pode ser classificado, quanto à sua dinâmica, em estável ou instável. Ambiente O ambiente pode ainda ser classificado: • Ambiente Geral: É o ambiente genérico e constituído de um conjunto de condições comum a toas as organizações. • Ambiente de tarefa: É o ambiente de operações de cada organização Ambiente Níveis Organizacionais: novas abordagens Adhocracia Ad hoc, latim, pessoa preparada para determinada missão Estrutura flexível, moldada rapidamente às mudanças ambientais. Necessidade das organizações modernas, a fim de sobreviverem às turbulências do mercado. Novas empresas deverão ser leves e ágeis X estrutura pesada e hierárquica. Características: • Equipes multidisciplinares e temporárias • Autoridade descentralizada, liberdade • Poucas regras e procedimentos Bibliografia CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7 edição. Rio de Janeiro, Elsevier, 2003. • Capítulos 11 (Modelo Burocrático) a 12 (Teoria Estruturalista), Capítulos 15 a 17 (Enfoque Sistêmico), Capítulos 18 (Teoria Contigencial) Dúvidas? 169 Novas Abordagens • Novas Abordagens A Era da Informação: Mudança e Incerteza. As Soluções Emergentes. A Nova Lógica das Organizações. O Que Está Acontecendo. A Estratégia Organizacional. Apreciação Crítica das Novas Abordagens. Agenda A Era da Informação: Mudança e Incerteza •A influência da TI e os desafios da Era da Informação: 1. Conhecimento. 2. Digitalização e Virtualização. 3. Molecularização. 4. Integração (redes interligadas). 5. Desintermediação. 6. Convergência x Discordância. . 7. Inovação. 8. Produ-consumo. 9. Imediatismo. 10. Globalização. As Soluções Emergentes: Melhoria Contínua 1. Promover o aprimoramento contínuo. 2. Enfatizar o cliente. 3. Reconhecer o problema abertamente. 4. Promover a discussão aberta e franca. 5. Criar e incentivar equipes de trabalho. 6. Gerenciar projetos por intermédio de equipes multifuncionais. 7. Incentivar o relacionamento entre as pessoas. 8. Desenvolver a autodisciplina. 9. Comunicar e informar a todas as pessoas. 10. Treinar intensivamente e capacitar todas as pessoas. As Soluções Emergentes: Qualidade Total 1. Escolha uma área de melhoria. 2. Defina a equipe de trabalho que tratará da melhoria.3. Identifique os benchmarks. 4. Analise o método atual. 5. Faça um estudo piloto da melhoria. 6. Implemente as melhorias. As Soluções Emergentes: Reengenharia 1. De departamentos para equipes de processos focadas no cliente. 2. Downsizing: achatamento e enxugamento. 3. Drástica. 4. Processos. 3. De tarefas para equipes multifuncionais. 4. De regras e regulamentos para autonomia das pessoas. 5. De treinamento específico para educação integral das pessoas. 6. De avaliação do passado para metas futuras. 7. De subordinação para foco no cliente – interno ou externo. 8. De gerentes controladores para líderes impulsionadores. 9. De gerentes com habilidades técnicas para habilidades interpessoais. As Soluções Emergentes: Benchmarking 1. Conhecer as operações e avaliar seus pontos fortes e fracos. 2. Localizar e conhecer os concorrentes líderes no mercado. 3. Incorporar o melhor adotando os pontos fortes dos concorrentes. As Soluções Emergentes: Equipes de Alto Desempenho 1. Participação. 2. Responsabilidade. 3. Clareza. 4. Interação. 5. Flexibilidade. 6. Foco. 7. Criatividade. 8. Velocidade. As Soluções Emergentes: Projetos Operações e Projetos: 1. São desempenhados por pessoas. 2. São limitados por recursos escassos e restritos. 3. São planejados, executados e controlados. Gestão de Projetos: 1. Os projetos são únicos. 2. Os projetos são de natureza temporária e têm início e fim. 3. Os projetos estarão concluídos quando as metas forem alcançadas. 4. Um projeto bem-sucedido é aquele que atende ou excede as expectativas dos stakeholders. A Nova Lógica das Organizações 1. Cadeias de comando mais curtas. 2. Menos unidade de comando. 3. Amplitudes de controle mais amplas. 4. Mais participação e empowerment. 5. Staff como consultor e não como executor. 6. Ênfase nas equipes de trabalho. 7. A organização como um sistema de unidades de negócio interdependentes. 8. Infoestrutura. 9. Abrandamento dos controles externos às pessoas. 10. Foco no negócio básico e essencial (core business). 11. Consolidação da economia do conhecimento. O que está acontecendo Organização Baseada no Conhecimento Estratégia Organizacional E sc o la E m p re e n d e d o ra 1. A estratégia existe na mente do líder. 2. O processo estratégico é semi-consciente. 3. O líder promove a visão e lidera o processo. 4. A visão estratégica é maleável. 5. A organização também é maleável. 6. A estratégia toma a forma de um nicho. E sc o la d o A p re n d iz a d o 1. Configuração – estabilidade. 2. Transformação – transformação e mudança. Ciclo vital: estabilidade – crise – renovação. E sc o la d e C o n fi g u ra ç ã o 1. A estratégia é um processo de aprendizado. 2. A organização é que aprende. 3. O aprendizado é emergente. 4. A liderança gerencia o processo. 5. As estratégias aparecem como padrões do passado, depois como planos para o futuro e finalmente como perspectivas para guiar o comportamento Ética e Responsabilidade Social •Práticas Éticas: 1. Aumento da produtividade. 2. Melhoria da saúde organizacional. 3. Minimização da regulamentação do governo. •Responsabilidade Social Corporativa: 1. A RS emerge do poder social. 2. A organização deve operar em duas vias. 3. Custos e benefícios devem ser calculados. 4. Custos sociais repassados ao consumidor. 5. Como cidadãs, devem atuar fora de suas áreas normais de operação. Níveis de sensibilidade social das organizações Ética e Responsabilidade Social Apreciação Crítica das Novas Abordagens (1) 1. O caráter provocativo da Administração. 2. O caráter universal da Administração. 3. Os novos parâmetros da Administração. • Emergência das organizações enxutas e flexíveis. • Advento e consolidação da sociedade do conhecimento. • Redução do prazo de validade do conhecimento. • Empregabilidade ou ocupabilidade para a vida toda. • Todas as pessoas serão administradoras da sua atividade. • Agregar valor aos negócios atuais e inovar. 4. O conceito de auto-organização. • Organizações auto-organizantes. • Organizações autopoiéticas. • Organizações dissipativas. Apreciação Crítica das Novas Abordagens (2) 5. As características das organizações: • Flexível e de livre fluxo. • Não-hierárquica. • Baseada em participação. • Criativa e empreendedora. • Baseada em redes. • Impulsionada por metas corporativas. • Utiliza tecnologia como um recurso-chave. 6. As competências das pessoas. • Aprender a aprender • Comunicação e colaboração. • Raciocínio criativo e solução de problemas. • Conhecimento tecnológico. • Conhecimento de negócios globais. • Liderança. • Auto-gerenciamento da carreira. Apreciação Crítica das Novas Abordagens (3) 7. O surgimento de comunidades virtuais. 8. Profundo realinhamento e atualização de conceitos. 9. Profundo impacto da TI. 10. Simplificar e descomplicar para enfrentar a complexidade. Bibliografia CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7 edição. Rio de Janeiro, Elsevier, 2003. • Capítulos 19 Dúvidas?
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