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Classificação dos Medicamentos Me.Vanessa R.Maciel Uzan Conceitos importantes • Medicamento oficial: – É aquele que faz parte da Farmacopéia • Medicamento oficinal: – É aquele que é preparado na própria farmácia, de acordo com as normas e doses estabelecidas por Farmacopéias ou formulários e com uma designação uniforme. Exemplos: Gntura de iodo, ácido ascórbico, etc. Fonte: Resolução 467 de 28 de Novembro de 2007, resolução expedida pelo CFF que define, regulamenta e estabelece as atribuições e competências do farmacêu4co na manipulação de medicamentos e outros produtos farmacêu8cos Conceitos importantes • Medicamento magistral: – É aquele que é prescrito pelo médico e preparado para cada caso, com indicação de composição qualitaGva e quanGtaGva da forma farmacêuGca e da maneira de administração. – Oficinais quem elabora quais serão os componentes é o farmacêuGco a parGr de recomendação médica ou de formulário reconhecido pela ANVISA. Magistrais segue-‐se corretamente aos componentes descritos para a fórmula na prescrição do médico. Porém ambas são fórmulas fabricadas em farmácias e de maneira manual. Fonte: Resolução 467 de 28 de Novembro de 2007, resolução expedida pelo CFF que define, regulamenta e estabelece as atribuições e competências do farmacêu4co na manipulação de medicamentos e outros produtos farmacêu8cos Classifique: a) Oficinal b) Magistral Conceitos importantes • Medicamento Referência – Produto inovador – Eficácia, segurança e qualidade comprovadas c ienGficamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro¹; – São os medicamentos que, geralmente, se encontram há bastante tempo no mercado e tem uma marca comercial conhecida². ¹Brasil. Vocabulário Controlado de Formas FarmacêuGcas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos , 1ª Edição / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011. 1. Vocabulário Controlado, 2 Formas FarmacêuGcas, 3. Embalagens 56p. 1000 exemplares ²Site da Anvisa: hdp://www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/faq/cidadao.htm#01 MAIÚSCU LA minúscula • IdenGficados na embalagem por uma tarja amarela. • Com uma letra G grande. • Inscrição Medicamento Genérico, conforme a Lei dos Medicamentos Genéricos (Lei Nº 9.787/99). • Os prescritores do Sistema Único de Saúde (SUS) têm a obrigação legal de receitar pelo nome genérico os medicamentos relacionados na lista publicada pela ANVISA. • Apresenta a mesma eficácia do medicamento de referência, por possuir a mesma bioequivalência. Medicamento Genérico Conceitos importantes • Medicamento Genérico – Medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB* ou, na sua ausência, pela DCI**¹; – Contém o(a) mesmo(a): fármaco (princípio aGvo), dose e forma farmacêuGca (equivalência farmacêuGca), via de administração e indicação terapêuGca do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país. O Ministério da Saúde através da ANVISA, avalia os testes de bioequivalência entre o genérico e seu medicamento de referência, apresentados pelos fabricantes, para comprovação da sua qualidade². *DCB: denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente aGvo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária **DCI:denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente aGvo recomendada pela Organização Mundial de Saúde: ¹Brasil. Vocabulário Controlado de Formas FarmacêuGcas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos , 1ª Edição / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011. 1. Vocabulário Controlado, 2 Formas FarmacêuGcas, 3. Embalagens 56p. 1000 exemplares ²Site da Anvisa: hdp://www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/faq/cidadao.htm#01 Conceitos importantes • Produto FarmacêuEco Intercambiável – Equivalente terapêuGco de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança; – Genérico x Referência – Como diferenciar? – Custo: ~30% mais barato ¹Brasil. Vocabulário Controlado de Formas FarmacêuGcas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos , 1ª Edição / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011. 1. Vocabulário Controlado, 2 Formas FarmacêuGcas, 3. Embalagens 56p. 1000 exemplares ²Site da Anvisa: hdp://www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/faq/cidadao.htm#01 Conceitos importantes • Equivalência FarmacêuEca teste de equivalência farmacêuGca é realizado "in vitro" (não envolve seres humanos), por laboratórios de controle de qualidade habilitados pela ANVISA. • Bioequivalência Demonstração de equivalência farmacêuGca entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêuGca, contendo idênGca composição qualitaGva e quanGtaGva de princípio (s) aGvo (s), e que tenham comparávelbiodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental²; hdp://www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/faq/cidadao.htm#01 Conceitos importantes • Bioequivalência – Demonstrar que o medicamento genérico e seu respecGvo medicamento de referência apresentam a mesma biodisponibilidade no organismo. A bioequivalência, na grande maioria dos casos, assegura que o medicamento genérico é equivalente terapêuGco do medicamento de referência, ou seja, que apresenta a mesma eficácia clínica e a mesma segurança em relação ao mesmo. Conceitos importantes • Biodisponibilidade – Velocidade e a extensão de absorção de um princípio aGvo em uma forma de dosagem, a parGr de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina. – Quando dois medicamentos apresentam a mesma biodisponibilidade no organismo, sua eficácia clínica éconsiderada comparável. – Corresponde à fração do fármaco administrada que alcança a circulação sistêmica de maneira intacta. Dois fármacos são BIOEQUIVALENTES quando apresentam BIODISPONIBILIDADES comparáveis e tempos para alcançar picos de concentração sanguíneas semelhantes. Conceitos importantes • Medicamento Similar – Aquele que contém o(s) mesmo(s) princípios aGvos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêuGca, v ia de administração, posologia e indicação terapêuGca, prevenGva ou diagnósGca, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em caracterísGcas relaGvas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser idenGficado por nome comercial ou marca¹. – Não têm sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada². – A RDC 134/2003 passou a exigir que os fabricantes de similares façam testes para comprovar que eles são equivalentes aos de referência – são os similares intercambiáveis. – RDC 58/2014 -‐ Intercambialidade ANTAK ZILIUM RANITIDINA “MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA”. REFERÊNCIAS • BRASIL. Vocabulário Controlado de Formas FarmacêuGcas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos , 1ª Edição / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011. 1. Vocabulário Controlado, 2 Formas FarmacêuGcas, 3. Embalagens 56p. 1000 exemplares • BRUTON, Laurence L.; LAZO, Jonh S.; PARKER, Keith L. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da TerapêuGca. 11a ed. Rio de Janeiro: McGraw-‐Hill, 2006. • RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; FLOWER, R.J. Farmacologia. 6a ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda. 2007. • Site da ANVISA: hdp://www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/faq/cidadao.htm#01 • Site da ANVISA: Disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/ genéricos/profissionais/conceitos.htm#7
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