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ENGENHARIA DO PRODUTO - TRABALHO - ESTÁCIO DE SÁ

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INTRODUÇÃO
Uma das coisas mais importantes a se entender no processo de desenvolvimento de produto é que a área de Engenharia do Produto precisa trabalhar em perfeita harmonia com as demais áreas da Organização, como a Engenharia de Processos (que cuidará de desenhar o melhor processo para a produção do novo produto), a área de Logística (que cuidará do planejamento dos materiais para o lançamento do novo produto), a área de Compras (que coordenará o desenvolvimento dos fornecedores para o novo produto), a área da Qualidade (que coordenará o processo de validação do novo produto), a área Financeira (que acompanhará as análises de viabilidade econômica) entre outras. É recomendado, sempre, que a gestão do processo de desenvolvimento do novo produto, como um todo, incluindo as atividades das outras áreas, seja feita pela área de Engenharia de Produto, caso não haja um gerente de projeto com essa função específica dentro da Organização.
DEFINIÇÃO
Engenharia de produto é responsável por desenvolver o produto e mantê-lo operando. Com a visão de negócios trazida pelo gestor de produto, mais o desenho de solução feito pelo pessoal de UX, baseado no entendimento da necessidade ou do problema do cliente, a engenharia de produto “constrói” o produto. Para construir o produto ela deve não só fazer a programação, como também definir a arquitetura técnica do produto, ou seja, qual é a infraestrutura onde vai rodar esse produto, qual a linguagem de programação mais adequada, qual o banco de dados mais apropriado, como garantir os requisitos não funcionais desse produto (velocidade de resposta, disponibilidade, escalabilidade etc). Deve também validar com o gestor de produtos se o custo dessa infraestrutura cabe no modelo de negócio desse produto.
Pelo fato de o gestor de produto ser responsável por definir o produto a ser feito, pode dar a impressão que a engenharia de produtos está subordinada à gestão de produtos, mas essa visão é incorreta e, se as áreas se comportarem dessa forma, a chance de fracasso do produto aumenta, pois quem se sente subordinado tem menos comprometimento com o resultado. Eles devem funcionar como parceiros, como sócios, cada um com sua especialidade e com sua responsabilidade, colaborando para produzir o melhor produto possível.
TIPOS DE PROJETOS
Projetos Incrementais: São aqueles que agregam pequenas modificações em produtos correntes, usualmente para resolver algum problema de qualidade, ou reduzir custos de fabricação.
Projetos Plataforma: São aqueles que tem alterações significativas, porém conservam uma estrutura básica comum a outros modelos de uma família.
Projetos Inovadores: São aqueles relativos a produtos inovadores, criação de novos segmentos, ou com alterações muito significativas de produto ou processo de fabricação.
Projetos de Nacionalização: São aqueles em que a filial adapta para as condições locais um determinado projeto da matriz.
INOVAÇÃO
No diagrama acima a engenharia de produtos é quem traz a tecnologia disponível. Inovar não é simplesmente conhecer a última tecnologia. É preciso conhecer não só a última tecnologia, como também todas as tecnologias disponíveis e saber como usá-las. Esse é o papel da engenharia de produtos, conhecer as tecnologias disponíveis e saber como usá-las para resolver um problema ou atender a uma necessidade de um grupo de pessoas é o que tem potencial de produzir uma inovação.
Um dos gurus do marketing mundial, Philip Kotler, diz que, as empresas que não forem capazes de desenvolver algum tipo de inovação podem gerar riscos à sua sobrevivência, pois os produtos são vulneráveis às mudanças de consumo, às tecnologias e à competitividade global.
AS PRINCIPAIS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DE UM PRODUTO
A engenharia do produto abrange, dentro da engenharia de produção, o conceito de desenvolvimento de produtos. De acordo com CHIAVENATO (2005), denomina-se desenvolvimento de produtos a área que cuida de todos os estudos e pesquisa sobre criação, adaptação, melhorias e aprimoramento dos produtos produzidos pela empresa.
Numa visão macro, as principais fases do desenvolvimento de um produto são:
Planejamento do Produto (conceito e planejamento): definição do projeto, definição do produto e estudo de viabilidade.
Processo que envolve a identificação, classificação e medição das características da qualidade de um produto ou serviço, estabelecimento de objetivos, requisitos e restrições que afetam a qualidade e análise e tomada de decisões, de forma a conjuminar os interesses e as necessidades dos clientes com os interesses e capacitação da empresa.
Projeto do Produto (desenvolvimento e validação): documentação, testes, protótipo, embalagens e homologações.
O processo de desenvolvimento de produtos (PDP) é um processo que parte das necessidades/conceito do consumidor e termina com a tradução desse conceito em uma especificação de algo que possa ser produzido. Cabe ao PDP desenvolver produtos que atendam às expectativas do mercado em termos de qualidade; que sejam introduzidos no mercado no tempo adequado e de forma mais rápida que os concorrentes; e a um custo do desenvolvimento e da manufatura do produto compatível com o orçamento e os custos alvo. (TOLEDO, 2000).
Realização do Produto (lançamento): processo de produção, equipamentos, materiais, tryout, treinamento e validação.
É necessário um bom plano de ação. Esse plano definirá as medidas a serem tomadas para organizar a equipe de trabalho, comunicação, distribuição e a estratégia de lançamento do produto.
Philip Kotler (guru do marketing mundial) chama atenção para fatores que devem ser considerados nessa fase:
Que vantagem relativa à inovação é superior às existentes?
Essas vantagens correspondem aos valores e às experiências dos clientes?
O QUE BUSCAR COMO RESULTADO NO DESENVOLVIMENTO DE UM NOVO PRODUTO
A Organização deve buscar sempre em um novo produto, um novo lançamento, suprir as seguintes demandas:
Melhorar a qualidade: Sempre podemos melhorar a qualidade, sempre existe algum aprendizado que nos permite melhorar continuamente o produto.
Reduzir os custos de fabricação: Reduzir os custos de fabricação é uma das formas de aumentar a margem de contribuição do produto e, consequentemente aumentar a competividade.
Agregar características: A inclusão de novas características no produto, aumenta a possibilidade de aceitação perante o cliente, porque mais necessidades serão supridas.
Aumentar a abrangência do portfólio: Em algumas situações, o lançamento visa suprir uma lacuna no portfólio de produtos que, após discussão dentro do Planejamento Estratégico da Organização, resultou na decisão de seu lançamento.
Inovar: O produto que inova é aquele que cria uma nova dimensão de utilização, um novo conceito, muitas vezes atendendo a demandas ainda não detectadas pelo cliente. Ou em outros casos, atendendo a demandas que nenhum outro produto atende.
Obviamente, em situações do dia-a-dia, não necessariamente se consegue lançar produtos novas atendendo a todos os pontos acima, por diversas razões. Mas é importante a análise crítica prévia, buscando entender qual dos itens acima será crítico para o sucesso do novo produto.
CONCLUSÃO
As empresas devem procurar desenvolver novos produtos como uma forma, no caso de empresas que detêm um certo monopólio, de garantir uma posição de destaque em seus respectivos mercados de atuação, ou como uma forma de obter sucesso visando conquistar uma fatia de algum mercado, no caso de empresas novas que resolvem entrar no processo competitivo. O desenvolvimento de novos produtos é uma forma de inovação necessária e essencial diante de um processo de concorrência cada vez mais intenso com mudanças de mercado, de tecnologia, de padrões, e, principalmente, das necessidades dos clientes. As empresas que não introduzem inovações perderão espaços e fatalmente não disputarão mais o mercado.
A intenção de todas as empresas é que seu produto obtenha sucesso. Quando isso acontece, as empresas ficamsatisfeitas e exploram ao máximo esse sucesso. Porém, as empresas que pensam que tal sucesso é para sempre estão muito enganadas. De pouco adianta uma empresa desenvolver um novo produto de sucesso e achar que nada mais deve ser feito. As empresas que introduzem uma inovação, que garante uma posição de monopólio no mercado, devem saber que esse monopólio é temporário e não podem se acomodar.
A maneira mais importante de minimizar as causas do fracasso é através de uma organização empresarial capaz de definir uma estratégia de atuação e planejamento quanto ao desenvolvimento do novo produto. É preciso que haja estudos e empenhos para o lançamento de um novo produto ou adaptação de um antigo, planejando e projetando antes de o colocar à disposição no mercado. Porém, essa organização empresarial precisa se adaptar às inovações introduzidas. Não adianta introduzir uma inovação se não existe uma preparação da empresa para recebê-la como forma de adaptação ao processo de concorrência.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
file:///C:/Users/Server/Downloads/NascimentoAntonioEduardoA.P.do_TCC.pdf 	 Acesso em 20/04/2018;
https://gestaoindustrial.com/desenvolvimento-do-produto/ 	 Acesso em 20/04/2018;
http://www.guiadastartup.com.br/engenharia-de-produtos-e-gestao-de-produtos/ 	 Acesso em 20/04/2018;
http://engproducaoufersa.blogspot.com/p/engenharia-do-produto.html	 Acesso em 20/04/2018;
https://www.cimm.com.br/portal/verbetes/exibir/1070-planejamento-do-produto Acesso em 20/04/2018.

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