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AULA 08 e 09 ECONOMIA POLÍTICA

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Aula 08 e 09 – Política Monetária e legislação 
aplicada II 
 FMI apoia políticas monetárias não convencionais (O Globo On-line,
13/03/2016)
 As políticas monetárias não convencionais dos bancos centrais na
Europa e no Japão receberam a aprovação do Fundo Monetário
Internacional (FMI) no domingo, apesar de autoridades de mercados
emergentes terem advertido que essas medidas estão elevando os
riscos para a economia global.
 O debate sobre os méritos das políticas não convencionais acontece
dias antes de importantes bancos centrais, como o Federal Reserve,
dos EUA, o Banco da Inglaterra e o Banco do Japão, anunciarem suas
decisões sobre as taxas de juros.
 Nas conclusões de um evento de três dias do FMI em Nova Délhi, a
diretora gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou que os países
deveriam seguir adiante com políticas monetárias não convencionais
se elas vierem acompanhadas de reformas estruturais e baixa
inflação.
 "A política monetária é necessária, mas não pode ser o único" disse
Lagarde.
 Em declarações no mesmo evento no sábado, o presidente do BC da
Índia, Raghuram Rajan, um crítico dessas políticas, disse que seus
custos estão aumentando, apesar de os benefícios parecerem estar
diminuindo.
 Ainda assim, pediu aos bancos centrais mundiais que adotem um
sistema para avaliar o impacto de suas ações, incluindo as políticas
monetárias não convencionais que estão sendo usadas atualmente.
 O Banco Central Europeu adotou recentemente novas medidas de
estímulo monetário ao reduzir, na semana passada, suas taxas de
juros, que ficaram ainda mais negativas, aumentar as compras de
ativos ? também chamado dequantitative easing? e lançar um
programa de empréstimos que os bancos deveriam estender à
economia real.
 O Banco do Japão levou suas taxas de juros para o território
negativo pela primeira vez, e o Fed prevê endurecer sua política
monetária apenas gradualmente após anos de juros próximas de
zero e alívio quantitativo.
 Rajan, do banco central indiano, propôs que um grupo de
acadêmicos meça e analise os efeitos das políticas monetárias e
indique quais deveriam ser usadas e quais é melhor evitar. O
sistema de monitoramento poderia ser implementado por meio de
um acordo internacional em linha com os acordos de Bretton Woods
ou através do FMI, acrescentou.
 Indagações:
 Comente, a partir do texto sobre a importância do Banco Central no
Brasil e na Europa na questão monetária
 Os bancos centrais se apresentam como ferramentas reguladoras
das políticas monetárias dos diferentes países.
 No Brasil, são atribuições do Banco Central:
 a) emissão de moeda;
 b) o recebimento dos depósitos obrigatórios dos bancos comerciais;
 c) realização de operações de redesconto;
 d) controle do crédito e das taxas de juros;
 e) a fiscalização das instituições financeiras e a concessão da
autorização para seu funcionamento;
 f) a administração das reservas cambiais do país.
 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MONETÁRIA 
NACIONAL: A TAXA SELIC
 SELIC - Sistema Especial de Liquidação e 
Custódia.
 A taxa SELIC surge em 15 de junho de 1986, 
por meio da Resolução n.º 1.124, passando 
ela a traduzir um referencial aos rendimentos 
do Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
 A Taxa Selic é também conhecida como taxa
básica de juros da economia brasileira.
Atualmente é uma das menores taxas de
juros da economia brasileira e serve de
referência para a economia. Ela é usada nos
empréstimos feitos entre os bancos e
também nas aplicações feitas por estas
instituições bancárias em títulos públicos
federais.

 A Selic é definida a cada 45 dias pelo COPOM 
(Comitê de Política Monetária do Banco 
Central do Brasil).
 A TAXA SELIC HOJE (21/05/2018) É DE 6,50% 
ATÉ O DIA 20/06/2018.

 Para definir o piso dos juros no país. É a partir da Selic
que os bancos definem a remuneração de algumas
aplicações financeiras feitas pelos clientes. A Selic
também é usada como referência de juros para
empréstimos e financiamentos. Vale ressaltar que a
Taxa Selic não é a utilizada para empréstimos e
financiamentos na ponta final (pessoas físicas e
empresas). Os bancos tomam dinheiro emprestado pela
Taxa Selic, porém ao emprestar para seus clientes a
taxa de juros bancários é muito maior. Isto ocorre, pois
os bancos embutem seu lucro, custos operacionais e
riscos de não obter de volta o valor emprestado.

 A Taxa Selic é um importante instrumento usado
pelo Banco Central para controlar a inflação.
Quando está alta, ela favorece a queda da
inflação, pois desestimula o consumo, já que os
juros cobrados nos financiamentos, empréstimos
e cartões de crédito ficam mais altos. Por outro
lado, quando está baixa, ela favorece o consumo,
pois tomar dinheiro emprestado ou fazer
financiamentos fica mais barato, já que os juros
cobrados nestas operações ficam menores.
 Como a alta da Selic encarece os
financiamentos e aumenta os juros cobrados
em cartões de crédito, fica mais caro comprar
de forma parcelada. Logo, a Selic alta
desestimula o consumo, reduzindo a venda
de mercadorias e serviços. As empresas
brasileiras e os consumidores acabam sendo
prejudicados com este fator.
 OS IMPACTOS DA INFLAÇÃO
 A Política monetária deve ser utilizada para 
conter uma elevação dos preços praticados 
na economia.
 A inflação é definida como sendo uma alta 
persistente e generalizada dos preços da 
economia. A alta de preços deve ser 
persistente, não podendo ser confundida com 
altas esporádicas de preços ocasionadas por 
flutuações sazonais.
 a) Tipo de estrutura de mercado (oligopolista 
ou monopolista), que permitem aumentos 
autônomos das margens de lucros das 
empresas além de facilitar o repasse do 
aumento de custo ao preço do produto.
 b) Grau de abertura da economia ao comércio 
exterior: uma economia aberta ao comércio 
internacional, poderá permitir uma 
competição do produto fabricado 
internamente com o produto importado, 
resultando em menores preços dos produtos.
 c) Estrutura das organizações sindicais: os 
setores que possuem uma estrutura sindical 
mais forte poderão obter reajustes de salários 
acima dos índices de produtividade e da 
inflação, gerando maior pressão sobre os 
preços.
 d) Desequilíbrio do Setor Público: 
desequilíbrios do Setor Público levam ao 
déficit constante nas contas públicas. Se o 
Governo optar pela emissão de moeda esse 
desequilíbrio gerará inflação.
 a) Inflação de Demanda: Refere-se ao excesso de demanda
agregada de mercadorias e serviços, tanto de consumo como de
produção, em relação à oferta dessas mercadorias e serviços. A
economia quando está produzindo perto do pleno emprego de
recursos está mais sujeita ao processo inflacionário. O aumento da
demanda agregada pode ser ocasionada por aumento dos
investimentos, aumento dos gastos do governo, aumento das
exportações, redução dos tributos, redução das importações, e
aumento da oferta da moeda.
 As medidas de combate ao processo inflacionário: Devem se basear
em instrumentos que provoquem uma redução da demanda por
mercadorias e serviços, redução dos gastos governamentais,
aumento da carga tributária, controle sobre salários, restrição ao
crédito e elevação da taxa de juros.
 b) Inflação de Custos: A inflação de custos está associada a
uma elevação dos custos de produção. O nível da demanda
permanece constante, mas os custos de certos fatores
produção aumentam. Com isso, as empresas repassam o
aumento de custo para o preço final do produto.
 Quando as empresas concedem aumentos salariais acima dos
níveis de produtividade tem como consequência inflação de
custos.
 As causas mais comuns dos aumentos dos custos de
produção são os aumentos salariais, aumentos do custo de
matérias primas ou estrutura monopolista ou oligopolista de
mercado. a) Redução do poder aquisitivo - os assalariados e os 
rendimentos de aluguel são diretamente afetados;
 b) Desequilíbrio nas contas externas - encarecimento do 
produto nacional em relação ao produzido no exterior, 
provocando um estímulo às importações e um desestímulo 
às exportações;
 c) Redução da arrecadação tributária - a inflação tende a 
reduzir o valor da arrecadação dos tributos pelo governo, 
ocasionando menor arrecadação real pelo governo;
 d) Desestímulo a aplicação no setor produtivo -
desestímulo à aplicação de recursos no mercado 
financeiro, estímulo à compra de imóveis e de moeda 
estrangeira. 
IDH
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida 
comparativa usada para classificar os países pelo seu grau 
de desenvolvimento humano e para ajudar a classificar os 
países como desenvolvidos (desenvolvimento humano 
muito alto),em desenvolvimento (desenvolvimento humano 
médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento 
humano baixo). A estatística é composta a partir de dados 
de:
 Saúde (Expectativa de vida ao nascer).
 Renda Per Capita
 Educação (taxa de alfabetização de adultos e matrículas no 
ensino fundamental, médio e superior).

 O produto interno bruto (PIB) representa a 
soma (em valores monetários) de todos os 
bens e serviços finais produzidos numa 
determinada região, durante um período 
determinado (mês, trimestre, ano etc). O PIB é 
um dos indicadores mais utilizados para 
quantificar a atividade econômica de uma 
região.
O COMÉRCIO 
INTERNACIONAL E O 
CÂMBIO
 A teoria das vantagens comparativas foi
formulada por David Ricardo em 1817,
considerado um dos grandes nomes do
pensamento econômico. David Ricardo
analisa o comércio internacional, mostrando
por que os países negociam entre si e os
benefícios
 obtidos com a especialização em produtos
que possuam vantagem comparativa,
comercializando-os no mercado
internacional.
 A base da teoria das vantagens comparativas
fornece uma definição para as trocas de
mercadorias no comércio internacional, a partir
da formação dos custos de produção. Os países
se especializarão na produção dos bens cujo
custo for comparativamente menor em relação ao
verificado em outros países exportadores. A
consequência natural será aquela de que cada
país irá buscar explorar as produções menos
onerosas em termos de recursos empregados.
 As críticas quanto à teoria das vantagens 
comparativas se fundamentam quanto à sua 
rigidez, ao não considerar as estruturas da oferta 
e da demanda existentes em cada país, assim 
como das relações de preços à medida que se 
observa o crescimento do nível de renda a nível 
mundial e a demanda por determinados 
produtos, fazendo com que alguns países se 
coloquem em demasiada vantagem em relação à 
outros.
 Ex: quem tem mais poder no mercado mundial, 
um país especialista em produzir frutas ou 
equipamentos eletrônicos?
CÂMBIO
 A taxa de câmbio pode ser definida como a 
medida de conversão da moeda nacional em 
moeda de outros países. Representa o preço 
da moeda estrangeira (divisa) em termos da 
moeda nacional. Pode-se afirmar, por 
exemplo, que 1 dólar vale 3,74 reais, ou 1 
euro vale 4,34 reais.
 Para simplificar, podemos imaginar o mercado de
câmbio (mercado de moedas) como o mercado de um
bem comum.
 Sempre que a demanda por moeda estrangeira for
maior em relação ao real, haverá o aumento da taxa
de câmbio (taxa de troca) e uma desvalorização da
moeda nacional (real). Assim, se há uma procura
muito grande por dólares no mercado brasileiro, a
taxa de câmbio aumentará, e o dólar estará mais
valorizado que o real. Neste cenário, dizemos que
houve uma desvalorização cambial (do real é claro).
Pelo contrário, se houver um excedente de dólar no
Brasil, a taxa de câmbio cairá, e o dólar sofrerá queda
em seu valor em relação ao real. Assim, haverá uma
valorização cambial da moeda nacional.
CÂMBIO FIXO 
CÂMBIO FLUTUANTE
 A taxa de câmbio é denominada fixa quando
seu valor é fixado pela autoridade econômica
do país (Banco Central), que se obriga a
comprar e vender qualquer quantidade de
moeda estrangeira (divisa) àquela taxa fixada.
Portanto, ao fixar sua taxa de câmbio, o país
se obriga a disponibilizar suas reservas para
o mercado quando requisitadas pelos
exportadores, turistas ou pelos investidores.
 As taxas de câmbio são flutuantes ou
flexíveis quando seu valor é determinado
pelo funcionamento do mercado de moeda
estrangeira, através do movimento de compra
e venda de moeda (divisas). Ao contrário do
regime cambial fixo, o Banco Central não é
obrigado a disponibilizar suas reservas
cambiais.
 O câmbio flutuante sujo é uma mistura de força
do mercado livre, interação entre oferta e
demanda, e uma limitação da atuação do
mercado pelo Banco Central. A fim de que a
cotação da moeda estrangeira, por exemplo, o
dólar, não atinja níveis extremamente altos e
perigosos, nossa autoridade monetária compra e
vende dólares, regulando a base de volume de
capitais externos.
 Ou seja, há uma interferência no mercado, não
deixando que as livres forças de oferta e
demanda entrem em equilíbrio sozinhas para
precificar o confronto entre as duas moedas.

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