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Análise de Históricos Pluviométricos da Região 
hidrográfica da Amazônica e do Tocantins-Araguaia 
 Laio Moura dos Santos Santana Teixeira 
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso 
Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 2367 - Bairro Boa Esperança. Cuiabá - MT - 78060-900 
Fone/PABX: +55 (65) 3615-8000 / FAX: +55 (65) 3628-1219 
laiosantana@hotmail.com 
 
Resumo 
 
 Análise do histórico de precipitação em seis pontos distribuídos entre as regiões 
hidrográficas da Amazônia e do Tocantins-Araguaia através da análise de dados 
obtidos no site da Agência Nacional de Águas. Os resultados poderão concluir o 
estilo do ciclo hidrológico, obter máximo aproveito da chuva na agricultura e 
prevenção de eventuais catástrofes em pontos estratégicos nos períodos de 
pico. Uma série temporal consiste em um conjunto de observações analisados 
em um intervalo de tempo. Neste caso, é feito o estudo baseado no período 
histórico de coleta de dados de precipitação e análise a partir de uma série 
hipoteticamente completa através de comparações sendo assim, consegue-se 
determinar possíveis falhas, mudanças bruscas no ciclo hidrológico e controle 
pluviométrico da região. 
 
 
Palavras-chave: Séries Temporais, Bacias Hidrográficas, Precipitação, Ciclo 
Hidrológico. 
 
 
Introdução 
 
 
 A água é o princípio monômero de toda forma de vida existente atualmente, 
em sua totalidade, sobrepõe dois terços da superfície terrestre na Terra porém, 
somente 3% é doce e deste, somente 0,3% é aproveitava para consumo, onde 
os 2,7% restantes encontram-se nas geleiras e lençóis freáticos. A partir desta 
escassez, o entendimento sobre o ciclo hidrológico e várias formas de 
reaproveitando é de suma importância. A renovação da água no planeta 
acontece de forma cíclica que consiste, basicamente, na evaporação, 
condensação de gotículas nas nuvens e a precipitação. 
 O homem sempre se preocupou com o problema da obtenção da qualidade da 
água e em quantidade suficiente ao seu consumo e desde muito cedo, embora 
sem grandes conhecimentos, soube distinguir uma água limpa, sem cor e odor, 
de outra que não possuísse estas propriedades atrativas (FUNASA, 2007). 
 O ciclo hidrológico pode ser entendido como o retrato da interação da água com 
os demais recursos naturais onde a água existente na atmosfera em forma de 
vapor é oriunda a evaporação de todo corpo líquido presente superficialmente 
no planeta. A partir da condensação das gotículas, formando as nuvens, ocorre 
a precipitação que pode ocorrer em forma de chuva, granizo, orvalho ou neve. 
Esta parcela de precipitação chega ao solo, ou não, caso fique acumulada no 
topo das árvores, e segue pois dois caminhos distintos: a infiltração ou o 
escoamento. Para a análise dos dados das estações e manipulação destes, é 
necessário compreender o conceito descrito acima, pois sendo assim, o 
entendimento das oscilações mensais ficará mais claro e evidente. 
 Entende-se por bacias hidrográficas um conjunto de terras separadas 
topograficamente entre si, cujas áreas funcionam como receptoras naturais de 
águas da chuva. (UFSCAR – 2010) 
 As formações da bacias podem ser relacionadas devido a dois fatores: o 
relevo, sendo favorecido através das depressões na superfície terrestre que faz 
a água não filtrada escoar para as regiões mais baixas e a rede hidrográfica, 
onde observa-se a hierarquia dos rios, sendo que os rios de primeira ordem são 
as nascentes, os de segunda ordem correspondem a junção de dois rios de 
primeira ordem e assim sucessivamente, quanto maior for o número de ordens 
do rio principal consequentemente maior extensão e volume. A rede hidrográfica 
Amazônica possui uma extensão de 6.110.000 km2 consolidando-se como a 
maior bacia do mundo. Esta bacia continental se estende sobre vários países da 
América do Sul: Brasil (63%), Peru (17%), Bolívia (11%), Colômbia (5,8%), 
Equador (2,2%), Venezuela (0,7%) e Guiana (0,2%). A bacia Tocantins/Araguaia 
possui uma relevância significativa na geografia brasileira devido a sua 
localização nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte devido a isto, classifica-
se como a maior bacia genuinamente brasileira com extensão estimada em 
2.500 km2. 
 As bacias de primeira ordem são aquelas ligadas, diretamente, as nascentes e 
lençóis freáticos, caracterizadas como micro bacias. Já as de ordem 
subsequente, é aquela onde recebe afluentes das de primeira ordem, ou seja, 
possuem uma área maior. As bacias de terceira são definidas através do 
deságue das de segunda ordem e assim continua hierarquicamente. 
A classificação possibilita o entendimento da dinâmica global do sistema 
hidrográfico e a identificação das unidades que o compõe. As bacias podem ser 
desmembradas em um número qualquer de sub-bacias, dependendo do ponto 
de saída considerado ao longo do seu eixo-tronco ou canal coletor. Cada bacia 
hidrográfica interliga-se com outra de ordem hierárquica superior, constituindo, 
em relação à última, uma sub-bacia. Portanto, os termos bacia e sub-bacias 
hidrográficas são relativos. (SANTANA – 2003). 
 
Metodologia 
 
 Os dados obtidos foram adquiridos no site da ANA na plataforma Sistema de 
Informações Hidrometeorológicas, Hidroweb. Foram obtidos dados de 
pluviometria das estações Xavantina (código 1452000, latitude -14:40:20 e 
longitude -52:21:17), Trecho Médio (código 1351000, latitude -14:5:17 e 
longitude -51:41:56), Água Boa (código 1452004, latitude -14:4:35 e longitude -
52:9:1), Serra Dourada (código 1352002, latitude -13:42:19 e longitude -52:1:36), 
Divínea (código 1251001, latitude -12:56:23 e longitude -51:49:35) e Vila 
Berrante (código 1251002, latitude -12:48:18 e longitude -51:1:10). Análise foi 
feita a partir dos dados manipulados no Microsoft Office Excel e comparados a 
partir de uma suposta série completa. 
 A Figura 1 descreve a localização das seis estações numa vista de satélite, com 
todos os pontos definidos no estado do Mato Grosso em duas bacias, Tocantins-
Araguaia e Amazonas. 
 
 
Figura 1 – Localização das bacias no estado do Mato Grosso 
 
 
Resultados e Discussões 
 
 Os resultados obtidos através da análise de cada estação foram resumidos na 
Tabela 1 onde mostra o início e fim do monitoramento, código, número de falhas, 
número de observações, sub-bacia e bacia. 
 
 
 Tabela 1 
Código 
da Bacia 
Início Fim Número de 
Observações 
Número 
de 
Falhas 
Sub-Bacia Bacia 
1452000 01/12/1968 01/02/2014 537 14 Rios Araguaia, Mortes, 
Javaés 
Rio Tocantins 
1351000 01/12/1984 01/02/2014 358 16 Rios Araguaia, Mortes, 
Javaés 
Rio Tocantins 
1452004 01/03/1982 01/10/2013 390 28 Rios Amazonas, Xingu, Iriri, 
Paru 
Rio Amazonas 
1352002 01/10/1985 01/10/2013 347 24 Rios Amazonas, Xingu, Iriri, 
Paru 
Rio Amazonas 
1251001 01/03/1982 01/10/2013 378 11 Rios Amazonas, Xingu, Iriri, 
Paru 
Rio Amazonas 
1251002 01/07/2000 01/02/2014 170 09 Rios Araguaia, Mortes, 
Javaés 
Rio Tocantins 
 
 
 A estação Xavantina (1452000), descrita na Figura 2, começou a ser 
monitorada em dezembro de 1968 e teve seu fim em fevereiro de 2014, ela 
possuiu 537 observações e dentre elas, 14 falhas, ou seja, em 14 meses não 
foram obtidos dados. O nível de precipitação ao longo da estação é oscilatório e 
pode ser explicado através do ciclo hidrológico da água. 
 
 
Figura 2 – Variação da precipitação na estação – 1452000. 
 
 
 
 
 
 A estação Trecho Médio (1351000), descrita na Figura 3, começou a ser 
monitorada em dezembrode 1984 e teve seu fim em fevereiro de 2014, ela 
possuiu 358 observações e dentre elas, 16 falhas, ou seja, em 14 meses não 
foram obtidos dados. Houve, em janeiro de 2013, uma precipitação de 718 mm, 
ao compará-la com a média geral, subtende-se que seja um erro, na coleta ou 
no processo dos dados. 
 
 
Figura 3 – Variação da precipitação na estação – 1351000. 
 
 
 A estação Água Boa (1452004), descrita na Figura 4, começou a ser 
monitorada em março de 1982 e teve seu fim em outubro de 2013, ela possuiu 
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Estação - 1351000
390 observações e dentre elas, 28 falhas, ou seja, em 28 meses não foram 
obtidos dados. 
 
Figura 4 – Variação de precipitação na estação – 1452004. 
 
 
 
 
 
 
 
 A estação Serra Dourada (1352002), descrita na Figura 5, começou a ser 
monitorada em dezembro de 1985 e teve seu fim em outubro de 2013, ela 
possuiu 347 observações e dentre elas, 24 falhas, ou seja, em 24 meses não 
foram obtidos dados. 
 
 
Figura 5 – Variação de precipitação na estação – 1352002. 
 
 A estação Divínea (1251001), descrita na Figura 6, começou a ser monitorada 
em março de 1982 e teve seu fim em outubro de 2013, ela possuiu 378 
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Estação - 1352002
observações e dentre elas, 11 falhas, ou seja, em 11 meses não foram obtidos 
dados. 
 
 
Figura 6 – Variação de precipitação na estação – 1251001. 
 
 
 
 
 
 A estação Vila Berrante (1251002), descrita na Figura 7, começou a ser 
monitorada em julho de 2000 e teve seu fim em fevereiro de 2014, ela possuiu 
170 observações e dentre elas, 9 falhas, ou seja, em 9 meses não foram obtidos 
dados. 
 
Figura 7 – Variação de precipitação na estação – 1251002. 
 
 
 
 
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Estação - 1251002
Conclusões 
 Apesar do sensoriamento remoto ser de suma importânica, conclui-se que não 
é feito de maneira correta, pois estas falhas não permitem uma análise minuciosa 
e efetiva. Mesmo assim, as séries servem para dar uma base para futuros 
projetos na região monitorada, principalmente na agropecuária e construções. 
 
Referência Bibliográfica 
 
 
ANA< www.ana.gov.br > acessado em Agosto de 2014 
HIDROWEB ANA< www.hidroweb.ana.gov.br > acessado em Agosto de 2014 
INFOESCOLA < http://www.infoescola.com/hidrografia/bacia-hidrografica/ > 
Santana, 2003, “Manejo Integrado de Bacias Hidrográficas”, EMBRAPA, pg 31-
32. 
UFSCAR < www.ufscar.br/aprender/aprender/2010/06/bacias-hidrograficas/ > 
acessado em Agosto de 2014

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