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MINUTA CORRESPONDÊNCIA AO CONFEA CREA
Prezado XXXXXXXXXXXXXXXXXX
A revolução tecnológica das últimas duas décadas trouxe benefícios diretos, oportunidade e efeitos vantajosos para as Engenharias, mas também, um misto de possibilidades associadas a uma carga imensa de preocupação, pautada principalmente na inexistência de normas técnicas bem como da própria dúvida sobre o profissional ou perfil de profissionais que realmente estariam associados ou estarão associados a toda essa cadeia de inovação.
Particularmente, nossa preocupação está vinculada a tecnologia dos UAV’s (unmanned aerial vehicle), no Brasil , denominado de VANT (veícula aéeo não tripulado) sob os aspectos da Circular de Informações Aéreas AIC N 21/10 ou ainda a partir da ampliação dos dispositivos aéreos que integram com infinitas capacidades, sistemas embarcados preconizados para um RPA (Remotely-Piloted Aircraft) de acordo com a regulamentação prevista no ICA 100-40 / 2016 do DECEA, republicado em 10 de março de 2017 e RBAC-E 94/2017 da ANAC com adendos e orientações específicas para o uso não recreativo de VANT’s e RPA’s (Drones) no Brasil.
Além dos fatores regulatórios, a expansão do mercado em menos de três anos de novos produtos e serviços, e do pseudo conflito com um setor consolidado com mais de três décadas de geotecnologias (sensoriamento remoto, aerofotogrametria digital, geoprocessamento, etc), e de modo a fomentar a formação profissional com meta a inserir Especialistas, com habilidades e competências em atuação horizontal no sentido da inovação tecnológica e vertical no sentido de aplicações e interações com os vários setores produtivos, a PUCPR, Pontifícia Universidade Católica, desenvolveu, implementou e aprovou o primeiro Curso de Pós Graduação EAD voltado a observar e sintonizar seus estudantes a essa linha de tecnologia e inovação.
FALAR SOBRE O CURSO E O MEC
Partindo-se das premissas estabelecidas pelos processos de habilitação profissional e atribuição legal mantida pelo CONFEA CREA, principalmente identificadas a partir da Resolução 1010, a qual passou a observar as grades curriculares e atribuir aos profissionais de forma inovadora, conquistas profissionais no âmbito acadêmico da pós-graduação, e da necessidade de revisões e/ou inserções de novas tecnologias, seguindo o próprio mercado, como por exemplo, Norma de Execução Incra/DF/02, de 19 de fevereiro de 2018, que estabelece critérios para aplicação e avaliação de produtos gerados a partir de Aerofotogrametria, principalmente por VANT’s/RPA’s para determinação de coordenadas de vértices definidores de limites de imóveis rurais, inclusive com projetos pilotos instituídos para parcelamento de assentamento apoiados por Drones, buscamos formas de garantir aos nossos estudantes, que a grade de nosso Curso de Pós Graduação posso ser absorvido pelas resoluções do CREA, e que possam permear e subsidiar a Responsabilidade Técnica de projetos apoiados pelo conjunto de tecnologias que adotamos, como por exemplo, aproveitando a abertura proposta pelo INCRA.
Outro exemplo, associa-se ao critério de aero inspeção dentro do setor de Engenharia e Construção, dotado de capacidade de levantamento espaço temporais vinculados a um ecossistema BIM, que inclusive poderá em futuro próximo ser incluído nos aspectos das recentes Normas Técnicas ABNT NBR 15965-1:2011, 15965-2:2012; 15965-3:2014; 15965-7:2015; ABNT NBR ISO 12006-2:2010.
Neste mesmo sentido, outras Normas estariam em um hall de revisão com a inserção dessa tecnologia como mais uma opção ferramental, como é o caso da NBR13.133 para Execução de levantamento topográfico, NBR 14126 para implantação e manutenção da Rede de Referência Cadastral Municipal; ou até mesmo as Normas relacionadas à segurança e à saúde ocupacional de diversas categorias profissionais como a NR 35, Segurança no Trabalho Em Altura Procedimentos e Práticas, que sugere a aplicação de dispositivos capazes de inibir a exposição de um profissional ao risco, e que atualmente podemos vincular a inspeção vertical por Drones.
Baseado no contexto supracitado, é que pedimos a abertura de uma discussão junto a esta Instituição que tenha como objetivos, atender aos seguintes aspectos:
Observação e identificação em nossa grade, das áreas principais que possam gerar habilitação e atribuição profissional e legal ao nosso Especialista;
Sugestões e novas propostas de agrupamentos na grade de disciplinas bem como cargas horárias mínimas;
Ainda, gostaria de abrir a discussão através de nosso Grupo de Pesquisas Avançadas em Drones sobre revisão de Normas Técnicas vinculadas ao regime de Responsabilidade Técnica instituída pelo CONFEA / CREA e em consonância com o Regulatório da ANAC, DECEA e Ministério da Defesa, e ainda nas diagonais das aplicações AIC-N 23/2017, que regulamenta para órgãos públicos de todas as esferas a utilização de Drones em suas atividades no Brasil e AIC-N 24/2017, que regulamente o uso de Drones por instituições de segurança pública como as Polícias Civis, Militares, Federal e Guardas Municipais.
Att
Luiz.....
Nogara....
Alexandre André de Oliveira Pires
Engenheiro Agrimensor, MSc em Engenharia Civil.

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