Buscar

Alteracoes do Sistema Aerobio

Prévia do material em texto

ALTERAÇÕES NO SISTEMA 
AERÓBICO COM O 
TREINAMENTO 
Edson Marcos de Godoy Palomares 
Adaptações Metabólicas 
1. Maquinismo Metabólico 
 Metabolismo das Gorduras 
-Maior fluxo sanguíneo dentro do musculo treinado. 
-Mais enzima para mobilização no metabolismo das 
gorduras 
-Capacidade respiratória aprimorada das mitocôndrias 
musculares 
-Menor liberação de catecolaminas,para mesma produção 
absoluta de potencia 
Adaptações Metabólicas 
 Metabolismo dos Carboidratos 
- A utilização reduzida de carboidratos totais 
como combustível no exercício submáximo 
com o treinamento de endurance resulta nos 
efeito combinados de: 
 (1)Menor utilização de glicogênio muscular 
 (2) Produção reduzida(glicogenólise e 
gliconeogênese hepáticas diminuídas) 
 
Adaptações Metabólicas 
2.Tipo e Tamanho das fibras musculares 
 Aumento do tamanho e da quantidade das 
mitocôndrias. 
 Aumento da quantidade das enzimas do ciclo do 
acido cítrico 
 Aumento das fibras de contração lenta 
 Maiores quantidades de mioglobina e 
hemoglobina. 
ADAPTAÇÕES 
CARDIOVASCULARES 
1.Hipertrofia Cardíaca: O 
“Coração de Atleta” 
 A massa e volume do coração 
aumentam com o treino 
aeróbico a longo prazo, como 
maiores volumes diàstolicos 
terminais do ventriculo 
esquerdo observados durante 
o repouso e o exercício. 
 
 
ADAPTAÇÕES 
CARDIOVASCULARES 
 Hipertrofia Excêntrica: aumento da cavidade 
ventricular esquerda. 
 Hipertrofia Concêntrica:espessamento 
moderado das paredes do miocárdio. 
 Volume cardíaco: 
 Homens sedentários: aproximadamente 800 ml 
 Nos Atletas são 25 % maior do que os sedentários 
 
ADAPTAÇÕES 
CARDIOVASCULARES 
 Volume Plasmático 
- Aumento de 12% a 20% ,na 
ausência de modificações na 
massa de hemácias, ocorre 
após três a seis sessões de 
treinamento aeróbico. 
ADAPTAÇÕES 
CARDIOVASCULARES 
 
 
 Frequência Cardíaca: 
 
 Com o treinamento 
acarreta-se uma 
diminuição do sistema 
simpático e um aumento 
da resposta 
parassimpática. 
ADAPTAÇÕES 
CARDIOVASCULARES 
 Volume Sistólico: Esse volume é aumentado 
devido a quatro fatores. 
1. Aumento do volume interno do VE. 
2. Rigidez cardíaca reduzida. 
3. Tempo diastólico aumentado. 
4. Função contrátil intrínseca do coração 
aprimorado. 
 
ADAPTAÇÕES 
CARDIOVASCULARES 
 Débito Cardíaco: Seu aumento representa uma 
adaptação mais significativa na função 
cardiovascular com o treinamento aeróbico. 
 Extração de Oxigênio: O treinamento eleva 
significativamente a quantidade de oxigênio 
extraída do sangue circulante. 
ADAPTAÇÕES 
CARDIOVASCULARES 
 Fluxo Sanguíneo e sua distribuição: 
No músculo esquelético: 
• Maior DC máx, 
• Distribuição do sangue para o músculo a partir 
das áreas inativas, 
• Aumento dos diâmetros das artérias e veias e 
aumento da capilaridade no músculo. 
ADAPTAÇÕES 
CARDIOVASCULARES 
 
 Pressão Arterial: O treinamento aeróbico 
regular reduz as pressões sistólica e diastólica 
durante o repouso e o exercício. A maior 
redução ocorre na pressão sistólica. 
 
 
ADAPTAÇÕES PULMONARES 
 
 
 Exercício Máximo: A ventilação aumenta 
 (maior volume corrente e frequência respiratória) 
à medida que aumenta o consumo máx. de 
oxigênio. 
 
ADAPTAÇÕES PULMONARES 
 
 Exercício Submáximo: Várias semanas de 
treinamento acarretam uma redução 
considerável no equivalente ventilatório para o 
O2 (Ve/Vo2) durante o exercício e uma queda 
no percentual do custo em O2 do exercício total 
que possa ser atribuída a respiração. 
CONCENTRAÇÃO SANGUÍNEA 
DE LACTATO 
 Com o treinamento de endurance no sentido 
de reduzir os níveis sanguíneos de lactato e de 
prolongar o nível de intensidade do exercício 
antes do início do acúmulo do lactato no 
sangue é atribuído a: 
1. Menor rítmo de formação do lactato, 
2. Maior rítmo de depuração, 
3. A combinação de menor depuração e remoção 
de lactato. 
OUTRAS ADAPTAÇÕES AO 
TREINANENTO AERÓBICO 
 
 Modificações na composição corporal: Em pessoas 
obesa ou limítrofes, o exercício aerobico regular reduz a 
massa corporal e a gordura corporal. 
 Transferencia de calor corporal: Indivíduos treinados e 
bem hidratados se exercitam com maior conforto nos 
ambientes quentes em virtude de um volume 
plasmático maior e de mecanismos termorreguladores 
mais responsivos. 
OUTRAS ADAPTAÇÕES AO 
TREINANENTO AERÓBICO 
 Benéficios Psicológicos: 
1. Redução no estado de ansiedade, 
2. Redução na depressão de ligeira a moderada, 
3. Redução no neuroticismo( exer.a longo prazo), 
4. Aprimoramento do humor e redução dos 
vários índices de estresse. 
FATORES QUE AFETAM A 
RESPOSTA AO TREINAMENTO 
AERÓBICO 
1. Nível inicial de aptidão 
aeróbica 
2. Intensidade do 
treinamento 
3. Frequência do 
treinamento 
4. Duração do treinamento 
 
Treinamento aeróbico 
 
 Fatores importantes na formulação de um 
treinamento aeróbico: 
1. O treinamento deve proporcionar um sobrecarga 
cardiovascular suficiente capacidade de estimular 
aumentos no volume sistólico de ejeção e no débito 
cardíaco. 
2. A sobrecarga circulatória central deve resultar do 
exercício realizado com os grupos musculares 
específicos para cada desporto, afim de aprimorar sua 
circulação central e o’’maquinismo metabólico’’. 
Treinamento aeróbico 
 Três métodos para aprimorar a aptidão 
aeróbica: 
1. Treinamento intervalado 
2. Treinamento continuo 
3. Treinamento fartlek 
 
Treinamento aeróbico 
 Treinamento intervalado: São series repetidas de 
exercícios com períodos de repouso e intervalos de 
alivio. 
 A prescrição do treinamento intervalado resulta das 
seguintes considerações: 
1. Intensidade do intervalo de exercício 
2. Duração de intervalo de exercício 
3. Duração de intervalo de recuperação 
4. Números de repetições do intervalo de exercicio-
recuperação. 
 
Treinamento aeróbico 
 Treinamento contínuo: envolve um exercício 
prolongado com ritmo cadenciado de 
intensidade aeróbica moderada ou alta, 
habitualmente com 60 a 80% do Vo2máx. 
Treinamento aeróbico 
 Treinamento Fartlek: o sistema utiliza a corrida 
alternativa com velocidades rápidas e lentas 
através de um trajeto tanto plano como 
montanhoso. 
 
REFERÊNCIAS 
 McARDLE W.; KATCH, F. L.; KATCH, V. 
Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e 
desempenho humano.9 ed. Rio de janeiro, 2009.

Continue navegando