Autismo portifolio fase ll

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

AUTISMO & INCLUSÃO
FURTADO, Clara RU: 1361097
BRAZ, Roberta RU:1123568
FREITAS, Suzana RU:1353075
DIAS, Vania RU: 1073629
UNINTER
Resumo
O portfólio dessa fase foi embasado em uma pesquisa de campo, onde uma criança de seis anos foi observada, para entender como é de fato a inclusão nas instituições escolares de acordo com a lei e se na realidade isso é mesmo colocado em prática, se realmente ha profissionais preparado na área da educação e se essas crianças são incluídas ou integradas na sociedade.Para tais relatos também foi ouvida a mãe da criança, que relatou sobre suas dificuldades e sonhos para seu filho na sociedade em que vivi. Também a preocupação dos profissionais da escola onde ele frequenta, em trabalhar da melhor forma com as alternativas que eles têm dando o melhor de si, mesmo sem ter apoio total do município.
Palavras-chave: Leis – Inclusão - Asperge
Introdução
Para o portfólio dessa fase,uma criança de seis anos com diagnóstico de síndrome de asperge, matriculada em umainstituição regular de ensino público no primeiro ano do ensino fundamental, foi observada para elaboração de uma proposta inclusiva capaz de atender suas necessidades.
 Sua mãe já teve e ainda encontra várias dificuldades, como por exemplo, não conseguiu um diagnóstico na cidade de Poços de Caldas onde reside atualmente, precisou levá-lo para consulta em Campinas, porque aqui os médicos relatam que ele não tem fortes traços da síndrome.
Desenvolvimento
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V.2013); 
“Síndrome de ásperger, é um transtorno neurobiológico enquadrado dentro da categoria Transtornos do Neurodesenvolvimento”
O ásperger nada mais é que uma leve pane neurológica, fazendo com que pessoas com essa síndrome tenham mais dificuldade em socializar-se com outras pessoas, vendo, ouvindo e sentindo o mundo ao seu redor de uma forma totalmente diferente. O ásperger consegue seu diagnostico somente a partir dos dois anos e meio onde são mais visíveis sinais como dificuldades com regras, movimentos repetitivos e rotineiros, hipersensibilidade com ruídos, odores, sabores, luzes, dificuldades na motricidade fina, baixa nível de tolerância e frustação, e muitos outros sinais.
Nesse caso que está sendo relatado, a criança sofre com excesso de agitação,se mostra irritado com alguns tipos de barulhos, desfoque em diversas atividadese até mesmo um pouco de agressividade, o que se faz necessário o uso de medicamentos diários para acalma-lo, porem ele tem boa interação com seus colegas e não tem muitas dificuldades para se expressar o que torna bem mais fácil sua inclusão. 
A proposta de início dessa escola que acaba de receber esse aluno é em primeiro lugar, estudar as potencialidades que essa criança teme o que ele sente prazer em fazer, projetos que o façam se sentir mais independente, juntamente com a família que nesse caso se mostra bem comprometida em ajudar no que for preciso os profissionais responsáveis pela inclusão dele na escola e também na sociedade.
Um combinado que a mãe ressaltou e que o próprio médico que o acompanha orientou é que esse garoto precisa de pessoas que sejam sempre firmes ao se comunicarem com ele; se abaixando na altura dos olhos e explicar as regras de forma clara e objetiva, sem muitos discursos, para que ele possa compreender e se manter calmo e confiante nas questões que o rodeiam e nesse caso deve haver um acompanhante para poder mantê-lo concentrado naquilo que estava fazendo, as mudanças de rotina para ele também são causas de crises de nervosismo e tensão, por isso também deve haver rotina no dia a dia dele e no caso de imprevistos ele deve sempre ser orientado antes para que se sinta seguro e não haja as crises de ansiedade.
Ele também tem um acompanhamento de uma psicopedagoga apenas em uma sala de recursos na própria instituição, que auxilia no trabalho da professora nas atividades de sala de aula e também trabalha vários pontos usando muitas vezes os jogos.
Conclusão
Nesses casos há um amparo da lei onde o objetivo é que essas pessoas sejam incluídas na sociedade, no mercado de trabalho e nas escolas regulares juntamente com crianças com outras particularidades e profissionais capacitados e preparados para abraçar a causa, podendo assim ajuda-los a ter uma vida digna, na formação de um caráter adequado, que irá influenciar nas atitudes desses indivíduos na vida adulta. Um exemplo é a lei 12.764\2012 que prevê o direito a um acompanhante para casos de comprovada necessidade em sala de aula juntamente com o professor, e que consta uma penalidade de pagamento de salários mínimos e até mesmo afastamento do cargo para gestores e coordenadores que negarem o direito a matricula para essas crianças. A lei de diretrizes e bases de 9394\96 também consta um parágrafo inteiro com direitos a inclusão escolar para essas crianças com necessidades educacionais especiais, ou seja, temos uma vasta legislação que favorecem esses casos, mas infelizmente ainda há muitas barreiras a serem encaradas pela sociedade, que é a falta de preparação dos professores, a falta do acompanhante especializado na sala, a falta de matérias e metodologias adequadas ainda fazem parte do dia a dia das escolas e da sociedade.
No caso dessa criança observada não e diferente, ele é apenas mais uma criança que não foi excluída ou segregada de um grupo social, mas ainda não havendo recursos adequados para atender suas necessidades, ele está apenas integrado a uma ambiente escolar e só passará a ser incluído quando for atendido de forma que suas particularidades seja supridas conforme a leis pela qual deveria ser amparado.
Referencias:
SÍNDROME DE ASPERGER: REFLEXÕES E ... - SBEM - Paraná
www.sbemparana.com.br/eventos/index.php/EPREM/XIV_EPREM/paper/.../18
Síndrome de Asperger - Características, diagnóstico e tratamento
https://www.vittude.com/blog/sindrome-de-asperger
Síndrome de Asperger: comoa escola deve acolher o aluno e os paisG1 - Aluno com síndrome de Asperger é desafio para educação ...