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AD1. 2018.1 Literatura Brasileira II

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Federal Fluminense
Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ
Disciplina:Literatura Brasileira II
Coordenador:Luiz Fernando Medeiros de Carvalho
AD1– 2018.1
Aluno(a): Andreza Corbo Tavares
Polo: Nova Iguaçu Matrícula 16113120173
Nota: _______________
Dentre as questões abaixo, escolha três para dissertar:
1.O riso e o deboche são marcas de uma severa crítica em relação aosgovernantes na poesia de Gregório de Matos. Mais do que isso, em suas sátiras, Matos procura compreender as linguagens de seu tempo. Logo, por que podemos configurar a poesia de Gregório como um “jornal” do Brasil Colônia e o poeta como cronista?
Resposta:
Podemos configurar o poeta como cronista devido à temporalidade com que suas críticas sociais eram tecidas. Sempre atual, ele criticava os governantes e também os poderosos, fossem autoridades religiosas ou civis, usando de sátiras em seus poemas. Suas críticas eram evidenciadas pelo pano de fundo atual: improbidade administrativa, maus hábitos dos governantes e etc., por isso ficou configurado como um “jornal da época”. O poeta foi chamado de O “Boca do Inferno” pois sua “ira maldizente”, alcançava ricos e pobres, negros, brancos e mulatos, padres, freiras, autoridades civis e religiosas, amigos e inimigos.
2. Por que houve tanta dificuldade em se fixar a autonomia dos textos atribuídos a Gregório de Matos?
Resposta:
A impossibilidade de se afirmar a autonomia dos textos de Gregório de Matos se dá especialmente pelo fato de que os escritos recolhidos eram em códices manuscritos, e nada foi encontrado, segundo Dimas, que se possa afirmar ser autógrafo de Gregório. Havia muitos que escreviam suas críticas no período barroco com sátiras e zombarias, o que tornada ainda mais difícil identificar as escritas de fato pelo autor.
3.Comente a seguinte afirmação paradoxal de Hansen:“ A sátira é guerra caritativa: fere para curar”
Resposta:
Hansen vê a sátira jocosa e em tom de zombaria de Gregório de Matos como a denúncia de uma realidade. Esta, a seu ver, pode ser modificada a partir de exposta, como uma ferida que, uma vez aberta esta apta a receber o medicação correta

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