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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal Fluminense Curso de Licenciatura em Letras - UFF / CEDERJ Disciplina: Literatura Brasileira II Coordenador:Luiz Fernando Medeiros de Carvalho 1.O riso e o deboche são marcas de uma severa crítica em relação aos governantes na poesia de Gregório de Matos. Mais do que isso, em suas sátiras, Matos procura compreender as linguagens de seu tempo. Logo, por que podemos configurar a poesia de Gregório como um “jornal” do Brasil Colônia e o poeta como cronista? Mesmo em tom de sátira, Gregório de Matos foi pioneiro em descrever e relatar particularidades daquele Brasil colônia. O autor nos faz uma descrição vívida, como que numa crônica, dos costumes e mal feitos daquela sociedade. Mesmo sendo datada de certo modo, sua obra permanece viva e atual até hoje, pois muitas das coisas das quais criticava, ainda persistem. 2. Por que houve tanta dificuldade em se fixar a autonomia do textos atribuídos a Gregório de Matos? Em sua maioria, os textos satíricos da época estão em forma de códice, visto ser a impressão muito difícil. Além disso sendo a principal voz satírica, é compreensivo que muitos textos sejam atribuídos a Gregório de Matos. Sendo feito por copistas nos séculos XVII e XVIII, é possível que alguma obra tenha sido atribuída a ele. E não existindo nenhum texto seu publicado, se torna difícil essa questão da autoria. 3.Comente a seguinte afirmação paradoxal de Hansen:“ A sátira é guerra caritativa: fere para curar” O autor usa essa afirmação paradoxal com o objetivo de destacar a dualidade da sátira. Se em princípio ela fere, machuca, põe o dedo nas feridas abertas da sociedade, é com um objetivo nobre de chamar a atenção para o mal feito, para as improbidades cometidas por aqueles que detém o poder. Ela procura chocar para mover a ação.
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