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relatorio fisiologia renal

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CAMPUS ARARANGUÁ-ARA 
CURSO DE FISIOTERAPIA 
Araranguá/Santa Catarina 
Disciplina: Fisiologia Humana 
Grupo 3: ingestão de 1,5 L de água 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: AULA PRÁTICA RENAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18/04/2018 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO: 
 
 O rim é formado pela pelve renal, medula renal e pelo córtex renal. A sua 
principal função é a manutenção homeostática do corpo, pela absorção e 
secreção de substâncias através da urina. A urina é produzida pelos néfrons, 
que é a menor estrutura renal e é composto pelo glomérulo, cápsula de 
Bowman, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal, 
túbulo coletor cortical e ducto coletor. A formação urinária ocorre por três 
processos: filtração, reabsorção e secreção. ​A filtração é a primeira etapa da 
formação da urina, que ocorre no interior do corpúsculo renal. Em razão da alta 
pressão sanguínea no interior dos capilares do glomérulo, substâncias 
extravasam para o interior da cápsula renal. O filtrado resultante, que possui 
composição semelhante à do plasma sanguíneo, mas com menor quantidade 
de proteínas, segue em direção aos túbulos renais. Na reabsorção, algumas 
substâncias do filtrado são reabsorvidas para o sangue. Já na secreção, ocorre 
a transferência de moléculas presentes no sangue para dentro do lúmen do 
néfron, para ser eliminado do corpo. Dessa forma, a urina pode ser analisada 
através do instrumento de diagnóstico chamado de urinálise, com o objetivo de 
observar o seu estado fisiológico ou patológico. 
 Em sala de aula, foi observado a urina de quatro grupos, com o fim de 
analisar as características urinárias como a sua coloração, o pH, a 
osmolaridade, a densidade urinária, glicose e corpos cetônicos. 
 
 
 
2. OBJETIVOS: 
 
O objetivo deste estudo foi analisar e demonstrar os parâmetros normais da 
urina observados através da uroanálise de Labstix. 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS: 
 
 
 A uroanálise de Labstix possui uma fita impregnada com reagentes que, com 
o contato com a urina, é possível identificar a sua característica através da 
coloração. Foi analisado a cor, o volume, o fluxo urinário, leucócitos, 
urobilinogênio, bilirrubina, sangue oculto, nitritos, pH, densidade específica, 
proteína, glicose e cetonas nos tempos: tempo 1- zero hora, tempo 2- após 60 
minutos e tempo 3- 90 minutos da coleta da urina. Para isso, foi utilizado o 
béquer para a coleta, para ter a melhor visualização das suas características. 
 Participaram deste estudo quatro grupos. Sendo o grupo 1: restrição hídrica, 
grupo 2: ingestão de 1 litro de água, grupo 3: ingestão de 1,5 litro de água e 
grupo 4: ingestão de coca-cola. Porém, este relatório tem o foco de descrever 
as características urinárias somente do grupo 3- ingestão de 1,5 litro de água. 
 Para o tal, foi analisada a urina de um integrante do grupo do sexo masculino, 
com idade aproximada de 20 anos, e ele seguiu as instruções específicas para 
a realização do estudo. As instruções foram: 1) Ingerir água e miccionar 
somente até as 11:00 horas da manhã no dia do estudo, 2) no almoço 
alimentar-se normalmente, porém, sem a ingestão de alimentos que possam 
alterar a coloração da urina como, por exemplo, a beterraba, 3) anotar o horário 
que voltará a ingerir a água. 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 
 
 
No tempo 1 do estudo (13:30 horas), foi coletado a urina sem a ingestão de 
água. Foi observado que, a cor urinária foi de um amarelo escuro, o volume foi 
de 75 ml, o fluxo urinário foi de 0,5 ml/min (Nota: o cálculo do fluxo dá-se pelo 
volume coletado de urina dividido pelo período de tempo entre esta coleta e a 
anterior), leucócito negativo, urobilinogênio +2(33) mg/dL, bilirrubina +0,5 (8,6), 
sangue oculto negativo, pH 6, densidade específica 1,010, proteína + ou – 15 
(0,15), glicose negativo, cetona negativo. Após essa coleta, o indivíduo ingeriu 
1,5 litros de água até completar 60 minutos. Dado os 60 minutos (tempo 2), 
obteve uma nova análise: cor da urina foi de uma amarelo claro, o volume de 
100 ml, fluxo urinário 1,6 ml/ min, leucócitos negativo, urobilinogênio +2 (33) 
ms/dL , bilirrubina negativo, sangue oculto negativo, nitritos negativo, pH 6, 
densidade específica 1,010, proteína negativo, glicose negativo, cetonas 
negativo. Já no tempo 3, obteve os seguintes resultados: a cor foi de um 
amarelo mais claro quando comparado ao tempo 2, volume 260 ml, fluxo 
urinário 8,6 ml/min, leucócitos negativo, urobilinogênio normal, bilirrubina 
negativo, sangue oculto negativo, nitritos negativo, pH 5, densidade específica 
1,005, proteína negativo, glicose negativo, cetonas negativo. 
 
 
5. CONCLUSÕES: 
 
 
Conforme as características urinárias observaram-se que, com a falta de 
ingestão de água a urina estava mais concentrada, a tonalidade da cor mais 
escurecida, o fluxo urinário pequeno em comparação aos outros tempos, e 
apesar de ter demonstrado proteína na primeira amostra, o valor de +ou- 15 
significa que é uma quantidade desprezível, uma vez que pode apresentar 
albumina ou proteínas com baixo peso molecular, porém o valor normal é 
apenas até 20-30 mg/dia. Isso ocorre devido a exercícios intensos ou pela 
alimentação de muita proteína, o que poderia ter ocorrido, uma vez que a 
coleta foi minutos depois de seu almoço; e como estava em restrição hídrica 
até atingir o tempo 2, teve o aumento da concentração urinária, mas, quando 
ingeriu a água, a concentração urinária diminuiu, resultando no 
desaparecimento de proteína nos outros testes. Vale salientar que, o valor 
normal de proteinúria no sangue é até 30 mg/dia. Caso o valor altere para 
algum valor maior, é importante procurar um médico, já que não é esperado e 
normal resultar nesse valor. O valor do pH no tempo 1 e 2 foi o mesmo 
(valor=6), mas no tempo 3 o valor do pH mudou (valor= 5). Isso ocorreu pois a 
concentração no tempo 3 estava menor pelo fato de ter mais líquido no 
organismo, diminuindo a concentração urinária. Outra característica que mudou 
foi o valor da densidade específica. Nos tempos 1 e 2 obteve-se o mesmo 
valor: 1,010. Esse valor significa que apresentou isostenúria, ou seja, a 
osmolalidade urinária é igual ao valor do plasma. Já no tempo 3 o valor da 
densidade alterou para 1,005, ou seja, ocorreu uma hipostenúria. A 
hipostenúria indica que o valor da osmolalidade urinária é menor do que a do 
plasma. Como inicialmente ele estava com restrição hídrica, a densidade 
aumentou, resultando nessa alteração de valores. Portanto, a alimentação, o 
exercício físico e a quantidade de líquido ingerido vão influenciar no resultado 
da cor da urina, no valor do volume, fluxo urinário, no pH e no valor da 
densidade específica. 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS: 
 
 
CACERES,V. D. ​ Avaliação da Função Renal. ​Protocolo aula prática. 2018. 
 
MAGNUS, L. D​. A Urinálise no Diagnóstico de Doenças Renais​. Seminário. 
2011. Disponível em <: 
https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/magnus_urinalise.pdf​ acessado no 
dia:02/06/2018 
 
GUYTON, A.C. HALL, J.E. ​Tratado de Fisiologia Médica​ . 12 ed. Elsevier. 
2011.

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