Neuropterida e Coleoptera

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Trachyderes thoracicus (larva, pupa e adulto) 
 Larva pupa adulto 
Holometábolos 
Raphidioptera 
- Protórax alongado 
- Longo ovipositor 
- Predadores 
Neuropterida 
Megaloptera 
-Mandíbulas bem desenvolvidas 
- Predadores 
Neuroptera 
-Mandíbulas bem desenvolvidas 
- Predadores – controle 
biológicos 
Megaloptera 
Raphidioptera 
Neuroptera 
Coleoptera 
Strepsiptera ? 
Diptera 
Mecoptera ? 
Siphonaptera 
Trichoptera 
Lepidoptera 
Hymenoptera 
Classificação 
Neuropterida 
COLEOPTERA 
koleos = estojo e ptera = asas 
 
Besouros, carunchos, bicudos, potós, rola-bostas, 
vagalumes, serra-paus, joaninhas e afins 
 
 
> 350.000 - 170 famílias 
 35% dos insetos 
 25% de todos os 
 organismos atuais 
 
FamiliaScarabaeidae 
Ordem Coleoptera Linnaeus, 1758 
Cosmopolitas 
Todos os hábitats terrestres e de água doce 
 - aquáticos: cerdas hidrófugas ventrais prendem 
bolha de ar(plastrão) 
Familia Hydrophilidae 
Coelostoma orbiculare 
photo by K.V. Makarov 
Asas anteriores fortemente 
esclerotizadas – os élitros - 
sucesso 
 
Asas posteriores membranosas, 
dobradas sob os élitros 
 
Familia Buprestidae 
Caracteres diagnósticos 
 Redução da venação alar 
 
 
 
 Protórax alargado, em forma de 
escudo 
 
 Tergitos abdominais mais moles e 
flexíveis 
Caracteres diagnósticos 
 
 Genitália terminal, retraída ao 
abdôme em repouso 
 
 Perda dos ocelos e dos cercos 
Familia Cerambycidae – Erythropterus urucuri 
Caracteres diagnósticos 
Grupo holometábolo basal 
 
 Início do Permiano (≈ 280 m.a.a.) 
– primeiros registros fósseis. 
Evolução e registros fósseis 
Arariperhinus monnei, um pequeno 
besouro de menos de 1 centímetro 
descoberto por Márcia F. de Aquino 
Santos (Museu Nacional/UFRJ) 
Viveu há 115 milhões de anos, encontrado em 
rochas da Bacia do Araripe, no Nordeste do 
Brasil. (foto: José Ricardo Mermudes) 
 Ambientes quentes e úmidos, 
grandes pântanos 
 
 Novo episódio de diversificação 
com o aparecimento das 
angiospermas (≈ 135 m.a.a.) 
Segredo do sucesso 
 - Adaptações morfológicas e fisiológicas 
 - Esclerotinização e élitros: 
 Proteção das asas e do corpo contra traumas 
 físicos e desidratação 
Prognata, hipognata ou opistognata 
 
Aparelho bucal mastigador - grandes modificações 
 Display sexual – família Lucanidae: mandíbulas enormes (disputas de força) 
 Alimentação – gorgulhos (família Curculionidae); 
 
 
Família Lucanidae 
Família Curculionidae 
Cabeça 
Antenas 
Família Scarabaeidae 
– antena lamelada - 
Família Curculionidae 
– antena geniculoclavada - Família Meloidae 
– antena pectinada - 
Família Cerambycidae 
– antena filiforme - 
Família Erotylidae 
– antena clavada - 
Protórax 
Mesotórax 
Metatórax 
Tórax 
Élitros (par de asas anteriores) 
Principal sinapomorfia do grupo 
Esclerotinizada - protege abdômen e asas posteriores; 
Permitem ocupação de ambientes fechados (troncos, 
folhiço). Novos nichos 
 
Élitros vs vôo 
 
Sem musculatura acessória 
para o vôo 
 
Élitros encurtados - tergitos 
abdominais mais duros e 
sésseis 
 
 
 
Família Cerambycidae 
Família Staphylinidae 
Photo by M.E. Smirnov 
Asas posteriores membranosas 
Adaptadas para o vôo 
 
Muitas espécies não voam (asas posteriores atrofiadas 
e élitros fusionados) 
 
Providas de mecanismos complexos de dobramento 
sob os élitros - envelope 
Família Scarabaeidae Família Gyrinidae 
Pernas 
Família Cerambycidae 
-Ambulatoriais – 
-Natatórias – 
- Cavadoras – 
Polyphaga 
Myxophaga 
Catiniidae 
Ademosynidae 
Schizophoridae 
? 
Adephaga 
Archostemata 
Triadocupedidae 
Rhombocoleidae 
Permocupedidae 
Protocoleoptera 
† 
? 
? 
† 
† 
† 
† 
† 
† 
Filogenia de Coleoptera 
Menos de 50 espécies - 5 famílias recentes 
 Linhagem mais basal (entre as existentes) 
 
Antenas filiformes e moniliformes 
Élitros pontuados 
Hábitos e ciclo de vida – bastante complexos 
 
65 espécies de besouros minúsculos, aquáticos e semi-aquáticos 
Grupo irmão dos Adephaga e Polyphaga 
Monofilético 
 
Adultos respiram dentro d’água, plastrão de ar 
Pêlos hidrofóbicos densamente dispostos sobre o corpo 
Guelras traqueais nas larvas 
 
Formação de pupário 
45.000 espécies 
- 12 famílias atuais 
diversidade concentrada em Carabidae 
(90%) 
 
 
Predadores do solo ou aquáticos 
 - adultos e larvas 
 
MONOFILIA 
 Coxa posterior imóvel, elevada somente um pouco do plano do tórax e 
abdômen 
 Primeiro esternito abdominal dividido pela coxa posterior * 
 Sutura notopleural 
 
Glândulas secretoras de compostos defensivos 
 - ápice do abdômen (besouros-bombardeiros) 
Família Gyrinidae 
Família Dytiscidae 
Família Carabidae 
Maior diversidade - 315.000 espécies (>90%) 
 
Polyphaga – (poly – muitos; phagus – comida) 
Indutores de galhas 
Nectarívoros (polinizadores) 
Frugívoros 
Carnívoros 
Detritívoros 
Polyphaga 
Adephaga 
Família Passalidae – saprófago 
Família Silphidae – necrófago Família Scarabaeidae (Scarabaeinae) – coprófago 
Família Cerambycidae – herbívoro xilófago 
Família Chrysomelidae – herbívoro 
Família Meloidae – predador 
Hydrophiloidea 
Staphylinoidea 
Scarabeiformia 
Buprestoidea 
Scirtoidea 
Byrrhoidea 
Dascilloidea 
Elateroidea 
Derodontidae 
Bostrichoidea 
Cucujiformia 
Histeroideae 
Elateriformia 
Bostrichiformia 
Staphyliformia 
 Monofilia - no protórax, a propleura é fusionada com o 
trocantin e totalmente ocultada, sendo denominada assim de 
cryptopleura. 
 
 
 São 144 famílias de Polyphaga, entre as quais 
as mais diversas são; 
 Curculionidae (50.000 espécies). 
 Cerambycidae (35.000 espécies); 
 Chrysomelidae (35.000 espécies); 
 Staphylinidae (30.000 espécies); 
 Scarabaeidae (25.000 espécies); 
 Tenebrionidae (18.000 espécies); 
 Buprestidae (15.000 espécies); 
 
Adaptações aos nichos 
ecológicos que ocupam 
Os menores besouros 
conhecidos pertencem à 
família Ptiliidae (0,25 mm) 
Os maiores pertencem às 
famílias Cerambycidae 
(Titanus giganteus, 20 cm) e 
Scarabaeidae (Goliathus 
spp., > 100 g) 
Antenas dos machos 
 - maiores e mais elaboradas - deteção de feromônios sexuais; 
Reprodução de Coleoptera 
Chifres e mandíbulas grandes nos machos de 
Scarabaeoidea 
- luta 
Produção de luz via processos metabólicos 
especializados e usualmente células 
específicas 
 
Famílias 
Lampyridae, Phengodidae e Elateridae. 
 
Bioluminiscência 
Pragas agrícolas de folhas, raízes, 
flores, sementes, frutos 
Pragas de madeira armazenada e 
móveis (Anobiidae) 
Saúde pública – potó 
(queimaduras) – Paederus 
 
Pederina - Toxina vesicante 
 - bolhas dolorosas - 
Importância econômica 
Teias tróficas - inúmeras 
 
Espécies polinizadoras especializadas 
Família Scarabaeidae 
 Cyclocephala celata 
 
Foto de Artur Maia 
 
 
 
 
 
 
Importância ecológica 
Espécies predadoras - controle biológico de atrópodes 
 
 
Espécies edáficas e vasculhadoras da serrapilheira - 
aeração e renovação dos nutrientes do solo 
 
 
Bioindicadores de qualidade ambiental 
 
Importância ecológica