Características das Abelhas, Formigas e Marimbondos

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ORDEM HYMENOPTERA Linnaeus, 1758 
 
( abelha, formiga, marimbondo, mamangava, 
cavalo-do-cão, saúva) 
 
 
Hymen= membrana; ptero= 
asas 
DIVERSIDADE 
Holometábolos terrestres 
 
Diversidade - cerca de 120 mil espécies 
 
 
Irradiaram extensivamente no Jurássico, 
novamente no Cretáceo e novamente no 
Terciário - grande sucesso 
 
 
Tamanho - milímetros até 7cm de 
comprimento 
 
 
Grupo monofilético 
 
1. Asas posteriores relativamente pequenas 
- hâmulos: Ganchos 
 
2. Esporão protibial 
 modificado em um“limpador antenal” 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Redução da venação das asas em muitas 
espécies. 
 
 
Esporão protibial 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aspectos morfológicos 
 
Cabeça hipognata, triangular 
- Tegumento fortemente esclerotizado 
Ocelos 
Antenas 
filiformes 
geniculadas 
 Aparelho bucal mastigador 
 Mandíbulas bem desenvolvidas 
Aparelho bucal lambedor (maxila e lábio) 
Mandíbula 
Maxila 
Palpo labial 
Lábio 
Apoidea 
Tórax 
 
Geralmente mais largo que o abdome 
 
Dois pares de asas membranosas 
 
 
 
Asas 
 Membranosas 
 - nuas ou com pêlos microscópicos 
 - com algumas veias transversais 
 - hâmulos (asa posterior) 
 
 
 
 - ausentes em muitos grupos de formigas e 
vespas Mutilidae 
 
 
Pernas geralmente cursoriais 
Terceiro par de pernas em abelhas (escopa) 
 - basitarso com pêlos: recolher e transportar grãos de pólen. 
Primeiro par de 
pernas abelhas 
– limpador de antenas 
Abdômen 
Abdome largamente 
ligado ao tórax – séssil 
(Symphyta) 
Abdome ligado ao tórax por 
um estreitamento – 
pedunculado (Apocrita) 
propódeo pedicelo gáster 
Abdômen de Apocrita 
 
Primeiro segmento do abdômen fundido com o metatórax - 
propódeo; 
 
Segundo segmento do abdômen - pecíolo ou pedicelo 
 
O restante - gáster. 
Ovipositor 
 
 
 
 
 
 
Formado por gonapófises (placas) abdominais 
 
1ª gonapófise 
 
2ª gonapófise 
 
1. Ovipositar em plantas 
 
 
 
 
 
2. Ovipositar em animais 
 
Parasitóides – postura no interior dos 
 ovos, ninfas, larvas ou pupas dos hospedeiros 
 
3. Modificado em ferrão 
 
 
 
 
 
 
Estrutura rígida, formada por um par de 
gonapófises 
 
Reservatório de veneno, o bulbo 
 - Vespa - paralisar ou matar a presa 
 - Abelha - defesa 
 
 
Ferrão 
Larvas 
Primitivas - fitófagas ou xilófagas (sérios danos a 
reflorestamentos) 
 
 
 
 
Apocrita – fitófagas ou alimento líquido 
(parasitóides) 
Pupas 
Tipo livre ou exarata (apêndices afastados do 
corpo e são bem visíveis. 
Desenvolvimento pós - embrionário 
8 ínstares larvais 
– grupos basais 
3 a 5 - Apocrita 
 
ALIMENTAÇÃO 
Predação 
 - Pompilidae 
 - até 5cm de comprimento 
 - veneno – paralisam a aranha com aguilhão 
Herbivoria 
 - abelhas 
 - pólen ou néctar 
 - material animal em decomposição 
- formigas: folhas 
 
Eussociabilidade 
 
Organização social complexa 
- sobrevivência e manutenção da colônia 
 
Características: 
- sobreposição de gerações em um 
mesmo ninho 
 
- cuidado cooperativo com a prole 
 
- divisão de tarefas (reprodutores e operárias) 
Colônias eussociais - castas 
 
1. Operárias 
- Fêmeas completa ou parcialmente estéreis 
- Grande número 
- Cuidado da prole e manutenção do ninho 
 
2. Rainha (1 ou poucas) 
- Fêmeas férteis 
- Produção de ovos 
Determinação do sexo 
- Ovos fertilizados – originam fêmeas 
- Ovos não fertilizados - machos 
Glândula hipogaringeana 
(cabeça operária) 
 
 
 
Produção de 
geléia 
Ninho 
Construído pelas fêmeas 
 
Câmaras e galerias no solo ou aéreos 
 
 Barro, resinas, fibras vegetais + secreções 
glandulares 
 
 Câmara individual por imaturo (maioria) ou 
coletiva (formigas) 
 
Ninhos 
 
 
Formigas 
 
 
Marimbondo 
 
 
Abelha 
 
 
Formigas 
 
Castas: rainha, operárias, soldados 
 
Saúva, tanajura – Atta sp. 
COLÔNIAS 
 
Milhares de formigas 
 
Comunicação química: 
- Feromônios (trilha, perigo, tipo de 
trabalho,...) 
 
- Toque das antenas 
 
Reprodução em formigas 
 
Vôo nupcial (ambos sexos alados) 
 
Machos: apenas função reprodutiva 
 
Após a fecundação das fêmeas, 
machos não entram no ninho. 
 
 
Colônia de abelhas 
(1 rainha + 5.000 a 100.000 operárias + 1 a 400 zangões) 
 
 
 
 
 
 
COLÔNIA EM ABELHAS 
 
Rainha 
 
- Postura de ovos e a manutenção da ordem 
social na colônia 
 
- Primeira rainha formada destrói as demais 
realeiras e luta com outras rainhas nascidas 
 
- Aparelho reprodutor bem desenvolvido 
 
Rainha... 
 
Larva da rainha: 
 . criada num alvéolo modificado, bem maior que os 
das larvas de operárias e zangões, de formato 
cilíndrico 
 
 . alimentada pelas operárias com a geléia real, 
produto rico em proteínas, vitaminas e hormônios 
sexuais 
 
Adulto da rainha 
 . possui quase o dobro do tamanho de uma operária 
 . única fêmea fértil da colônia 
 
Operárias 
 
Trabalho para a manutenção da colônia 
 Larvas: recebem menos açúcares 
 
Órgãos reprodutores atrofiados 
 - fase de larva recebem alimento menos nutritivo e em 
menor quantidade 
 
Idade, desenvolvimento glandular e necessidade 
da colônia - atividades distintas 
 - limpeza (1º dia), nutrição das larvas (5º dia), produção de cera (ninho) 
(11º dia), defesa (18º dia), coleta de néctar, pólen, resinas e água (22º dia) 
Zangões 
 
Indivíduos machos da colônia - fecundar a 
rainha durante o vôo nupcial 
 
- larvas - criadas em alvéolos maiores que os 
alvéolos das larvas de operárias 
 . 24 dias de ovo a adulto 
 
Maiores e mais fortes do que as operárias, não 
glândulas nem ferrão 
 
 
 
 
 
 
 
REPRODUÇÃO EM ABELHAS 
 
Vôo nupcial 
 
 - rainha se dirige para áreas de 
congregação de zangões 
 
 - atrai os zangões (feromônios) 
 
Vários acasalamentos 
 - sêmen é armazenado na espermateca, 
fecundação de óvulos durante toda a vida da 
rainha 
 
 
 
 
 
 
 
Postura - 3 a 7 de ovos 
Espermateca preenchida Espermateca vazia 
Morte da rainha ou 
envelhecimento 
 (queda de feromônios e de postura) 
 
1. Operárias escolhem ovos recentemente 
depositados ou larvas de até 3 dias de 
idade 
 
2. Criam em células especiais – realeiras - 
para a produção de novas rainhas 
CLASSIFICAÇÃO DE HYMENOPTERA 
Antiga e ABANDONADA 
 
Subordem Symphyta – parafilético 
 
 
 
Subordem Apocrita - monofilético 
Subordem Apocrita –monofilético 
 Primeiro segmento abdominal modificado 
– pecíolo 
 
 
 
 
 
 
 - Parasitica - parafilético 
 - Aculeata - monofilético 
 
 
 
pecíolo 
Apocrita Parasitica (Terebrantia) 
 
Parasitóides de larvas de artrópodes 
 
Controle biológico 
Apocrita Aculeata 
 
Ovipositor transformado em ferrão 
 
Larvas desenvolvem-se em câmaras 
especiais (cuidado parental). 
 
Vespoidea 
(Apocrita-Aculeata) 
 
 
 
Vespidae 
Mutilidae 
Pompilidae 
Formicidae 
Formicidae 
 Saúvas, formigas de correição, tocandira ... 
 
 Mais de 12.000 espécies 
 
 Antenas geniculadas 
 
 Glândula metapleural nas fêmeas 
 ácido fenilacético 
 
 Rainha perde as asas depois da cópula 
 
 Herbívoras, predadoras,detritívoras 
 
Formicidae 
 
 Polinização 
 Proteção – ganho de açúcar por outros insetos 
 Dispersão secundária de sementes 
 Ciclagem de nutrientes – formação dos ninhos 
 
 
Danos a aparelhos eletrônicos 
Ferroadas 
Veiculação de microorganismos (hospitais) 
 
 
 
 
 Dolichoderinae - Perderam o ferrão, 
 odor de manteiga rançosa (defesa) 
 Ecitoninae - Formigas de correição, 
 exclusivamente neotropicais, 
 cegas e nômades 
 
Ponerinae - Mais primitivas, 
predadoras , com ferrão 
Vespidae 
 Poucos ou nenhum pelo 
 Predadoras 
 
Pompilidae 
 Predadores 
Ichneumonidae 
Parasitóides 
– controle 
Apoidea 
(Apocrita-Aculeata) 
 
 
 
Apidae 
 
Pêlos plumosos ou ramificados 
 
Aparelho bucal lambedor vs outros têm mastigador 
 
Comem pólen e néctar ou óleo floral 
 
Mundo são 18.000 espécies de abelhas 
 
90% solitárias 
 
Euglossini: 
As abelhas das orquídeas: 
especialistas na coleta de 
odores. 
Mutilidae fêmea 
Curiosidade 
Família Mutilidae 
 
• Acentuado dimorfismo sexual 
• Larvas ectoparasitoides 
• Abdômen com órgão estridulatório 
• Mimetismo