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Separação dos Poderes

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Separação dos Poderes – Montesquieu 
Como base, sua teoria se fundamenta na historicidade dos comportamentos da estrutura do Estado, levando em consideração uma série de fatores determinantes para uma organização jurídica e político-social. Além de ter um caráter naturalista, ele possui uma grande preocupação na teoria histórica em que os indivíduos vivem. 
Com relação ao conceito de liberdade, ele concorda com a ideia de que o poder estatal pode ser exercido deixando uma certa liberdade, ou até mesmo eliminando-a. A partir disso, é notável a grande flexibilidade podendo ser moderados ou absolutos, com um maior nível de liberdade ou grandes restrições.
Concluindo a ideia de Montesquieu, para que a liberdade fizesse parte do meio, seria necessário a união dos três poderes, com determinadas moderações para obter a harmonia.
Separação dos Poderes - Locke
Segundo John Locke, o homem tem como objetivo participar da sociedade é desfrutar de bens de propriedade sem ter maiores preocupações com paz e segurança, pois isso já era devidamente defendido por lei, sendo esta o poder que dita: Poder Legislativo, é o detento exclusivo do poder de legislar, pois nenhuma lei pode ser formulada e aplicada por outro poder.
Na visão dele, as pessoas entram na sociedade em busca de maior segurança, porque em seu estado natural, era tomado pela insegurança. O “soberano” do Legislativo sempre deve ser o povo, logo, os representantes não obtinham o poder de delegar a legislação. Além disso, Locke defendia a supremacia do Direito e repugna a vontade dos governantes, apenas elaborava leis, mas nunca as executavam. 
Diferenças 
Fazendo uma pequena análise entre os dois, Locke e Montesquieu, é possível verificar que um propõe a separação dual entre os três poderes, o Legislativo de um lado e o Executivo e Judiciário de outro. Já o segundo, não é a favor da separação dos poderes e sim o equilíbrio entre eles (Legislativo, Executivo e Judiciário).
DA SILVA, José Afonso - Curso de direito constitucional positivo.

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