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Oxigenoterapia novo

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Professora: Débora Lima
Acadêmicas:
Brenda Lima RA.163860811056
Daniele Silva RA.163729811056
Patrícia Neves RA.161701711056
Juliana Helena costa RA.162226911056
Oxigenoterapia 
no recém nascido
O oxigênio é de total importância vital para o ser humano, porém seu mal uso pode provocar efeitos tóxicos ao organismo.
O oxigênio foi utilizado pela primeira vez com fins terapêuticos pelo clínico americano Dr Barah em 1922, no tratamento de pacientes com pneumonia.
Definição
A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio, como forma terapêutica, numa concentração maior do que é encontrada no ar ambiente, facilitando a troca gasosa.
Objetivos
Fornecer o transporte adequado de oxigênio no sangue;
Diminuir o trabalho respiratório, evitando fadiga muscular;
Reduzir o estresse sobre o miocárdio;
Facilitar trocas gasosas.
Indicações
Alteração da frequência e padrão da respiração;
Hipoxemia (diminuição da concentração de oxigênio na corrente sanguínea);
Hipóxia (diminuição da oferta de oxigênio aos tecidos).
Em recém nascidos acima de 28 dias de vida, podem ser considerados hipoxemia valores de pressão arterial de oxigênio (PaO2) menores que 60 mmHg ou uma saturação menor do que 90%.
Benefícios
Correção da hipoxemia através da elevação dos níveis alveolares e sanguíneo de O2;
Redução dos distúrbios pulmonares;
Melhora do débito cardíaco
Prevenção do desenvolvimento da hipertensão pulmonar e broncoconstrição.
Sistema de alto fluxo
É utilizado em casos que o paciente não está respirando espontaneamente ou seu padrão respiratório é instável.
Sistema de baixo fluxo
É utilizado em situação de baixo risco, pois o RN irá inspirar parcialmente o gás
Fornecimento
Existem 3 formas de fontes de oxigênio.
Cilindros com gás comprimido
Concentrador de oxigênio
Sistemas de oxigênio líquido
Cilindros com gás comprimido – é o mais utilizado no mundo e são encontrados em diversos tamanhos. Porém necessitam ser reabastecidos e por serem pesados dependem da imobilização do paciente.
Concentrados de oxigênio – são equipamentos ligados a rede elétrica que filtram o ar separando as moléculas de nitrogênio e oxigênio por meios de cristais de zeolite (minerais de aspecto poroso). Possuem baixo custo, mas necessita de cilindro reserva na falta de energia.
Sistema de oxigênio liquido – permite armazenar grande quantidade de oxigênio em pequenos recipientes, ele oferece um sistema de reservatório grande com capacidade de 32L, sendo permitido seu abastecimento em casa e possui durabilidade de 8 horas.
Equipamentos
Canula nasal
Cateter nasal
Cateter nasofaringeo
Capacete 
Tenda 
Máscaras de oxigênio 
Deverá ser levado em consideração o quadro clinico, a idade da criança e eficiência do sistema na hora da escolha do dispositivo para administração de oxigênio.
É de suma importância o uso de oxímetro de pulso para controle da oxigenação, evitando possíveis oxilações entre hiperóxia e hipóxia.
Cânula nasal
 É indicada para pacientes estáveis que necessitam de pequenas concentrações de oxigênio.
Cateter nasofaringeo
Melhora a oxigenação pela redução do espaço morto.
Capacete
É utilizado para concentrar este elemento num espaço menor, geralmente em torno da cabeça do RN.
Tenda de oxigênio
É bem semelhante ao capacete, deve conter uma mistura de ar comprimido e oxigênio de no mínimo 12L por minuto para evitar a reinalação.
Mascara de oxigênio
Consiste em se administrar uma mistura de oxigênio em concentração conhecida com fluxo de 8 litros por minuto através de uma peça nasal.
A forma de administração de oxigênio varia de acordo com a gravidade do caso.
O oxigênio, como qualquer medicamento, deve ser administrado em doses e por tempos necessários com base nas condições clínicas dos pacientes e fundamentado no controle exato dos gases arteriais.
A hiperóxia ( excesso de oxigênio em um tecido celular, um ambiente ou solução) pode favorecer quadros de displasia broncopulmonar, por causa de lesão celular, por liberação de radicais livres, e quadros de retinopatia da prematuridade.
Conclusão
Embora a oxigenoterapia seja de grande utilidade no controle das situações que envolvem a insuficiência respiratória hipoxêmica, o uso incorreto tem acarretado serias complicações que podem levar um comprometimento no processo de desenvolvimento normal da criança. 
É necessário monitorização clinica e laboratorial como forma preventiva, além de uma equipe multiprofissional observadora e sintonizada com programa de atendimento cuidadoso que acompanhe e considere as condições clinicas e individuais de cada criança, visando minimizar e prevenir complicações.
Bibliografia
Http://www.concursoefisioterapia.com/2009/09/oxigenoterapia-em-pediatria.html?=1
Sargento, George (2007).Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia. Brasil, Manole
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