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CASOS CONCRETOS TRIBUTÁRIO 1

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SEMANA 1 - Introdução ao Direito Financeiro. Atividade financeira do Estado. Conceito. Elementos. Poder financeiro. Princípios do Direito Financeiro. Fontes do Direito Financeiro. Constituição financeira. Normas gerais de direito financeiro. Leis orçamentárias.
Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se:
a) Quais seriam estes argumentos?
A nossa Constituição Federal veda expressamente a edição de Medida Provisória para Leis Orçamentárias, salvo em casos imprevisíveis ou de catástrofes. 
b) Pode o governador editar medida provisória?
Sim, o Governador pode editar Medida Provisória, não tendo tal proibição. Pela nossa doutrina, temos o princípio da simetria, onde o Chefe do Poder Executivo, pode editar tal medida. 
c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. 
Não cabe medida provisória em Direito Financeiro, em regra. Exceto nos casos de imprevisíveis ou catástrofes.
OBJETIVA Identifique qual das opções abaixo traz situação que será objeto de aplicação das regras do Direito Financeiro:
a) realização de despesa pela Ordem dos Advogados do Brasil
b) processo de seleção de juízes para a carreira da magistratura estadual
c) projeção de receitas da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro
d) previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
SEMANA 2 - Despesa Pública. Conceito e classificações. Legalidade da despesa pública. Precatórios judiciais. Receita Pública. Conceito e classificações. Renúncia de receita. Crédito Público. Conceito e classificações. Técnicas instrumentais. Orçamento Público. Conceito. Processo de elaboração
Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30, 5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. Indaga-se:
1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso.
Reposta: Não sei possível tal propor projeto de lei com tamanho desiquilíbrio, uma vez que no artigo 167, incisos II e III da CF, diz que são vedados a realização de despesas que excedem os créditos orçamentários ou adicionais. 
2) Como ficaria com base na legislação atual?
Essa questão trata do princípio da exclusividade, previsto no artigo 165, s8º da CF, onde a lei não pode conter dispositivos estranhos à previsão da receita a à fiscalização de despesa. Entretanto, há uma exceção que não se inclui na proibição a autorização para abertura de crédito suplementares
QUESTÃO OBJETIVA - Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta.
a) Todo tributo advém da Receita Originária.
b) Ingresso e receita constituem sinônimos.
c) Os tributos constituem receita derivada cobrada mediante atividade administrativa vinculada ou discricionária.
d) Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império.
e) Receita derivada é aquela em que o Estado atua como particular e receita originária é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império
SEMANA 3- Tribunal de contas. Conceito e função. Controle e fiscalização. Estrutura e organização. Lei de responsabilidade fiscal. Histórico. Natureza jurídica. Principais regras.
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas que deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda:
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular?
O tribunal de contas é um órgão gerador e fiscalizador da gestão pública. Entretanto, pode ser órgão aplicador de multa. Artigo 71ss 3º CF. 
2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada?
Suas decisões não fazem coisa julgada, podendo ser apreciada pelo poder judiciário.
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos?
Princípio da transparência.
QUESTÃO OBJETIVA - O Tribunal de Contas
( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de receitas.
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo.
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional.
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional.
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo
SEMANA 4 - Tributos: Conceito e Classificações. Distinção entre preço público (tarifa) e taxa; pedágio
Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-de-contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida.
Toda legislação ordinária anterior a CF que trata de temas de matéria tributária poderia continuar sendo aplica da se fosse recepcionada, é o caso do próprio CTN que é lei ordinária na sua forma, mas foi recebida como lei complementar pela constituição. 
A partir da CF / 8 8 es tá claro que as contribuições sociais são tributos, portanto tem natureza jurídica tributaria, e se as contribuições tributarias são tributos, se sujeitam ao regime jurídico tributário e as mesmas limitações da constituição de matéria tributária, um dessas exigências diz respeito a lei complementar para alguns temas. art 14 6, II, “b”.
Dessa forma, não teria cabimento que essa lei cria da pela união estabelecesse por exemplo um prazo para cobrança de 10 anos se o prazo para cobrança de tributo é de 5 anos, e precisa ser estabelecido em uma lei complementar que é o CTN 
QUESTÃO OBJETIVA - (CETREDE – 2016) Como se chama o tributo que tem por características ser não vinculado a uma atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do produto da arrecadaçãoe não admite previsão de restituição ao final de determinado período?
A( ) Contribuição de intervenção no domínio econômico.
B( ) Contribuição social.
C( ) Empréstimo compulsório.
D( ) Imposto.
E ( ) Taxa.
SEMANA 5 - Constituição Tributária e Sistema Tributário Nacional. Federalismo Fiscal. Poder de tributar. Competência Tributária. Atributos da competência e espécies de competência tributária
A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sobo fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei.
R: É expresso no art. 151, III, CRFB, o impedimento da união em isentar tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Pois tal interferência na competência tributária dos entes violaria o princípio da vedação de isenções heterônomas.
Entretanto, é de salientar que, a isenção heterônoma existe ressalvas, assim como a ISS, ICMS, quando a União exerce atividade em prol de toda a federação.
QUESTÃO OBJETIVA - Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta.
a) A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra.
b) Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana.
c) Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta competência é exclusiva da União Federal.
d) As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de competência comum.
SEMANA 6 - Federalismo fiscal. Discriminação de receitas da Federação. Repartição de receitas tributárias. Reformas tributárias.
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado.
Não procede a alegação do Estado, visto que no art. 157, I, e 159, §1º CF c/cart45, parágrafo único do CTN, deixa expresso que ainda que a instituição do IR é da União, a responsabilidade pertencem aos entes que arrecada e retêm na fonte o IR. Súmula 447, STJ princípio da simetria// interpretação extensiva.
Súmula 447: "Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores".
QUESTÃO OBJETIVA - Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3):
(3) 50% do IPVA; (art. 158, III, CF )
(1) 20% dos impostos de competência residual; (Art. 157, II, CF )
(2) 50% do ITR; (Art. 158, II, CF )
(1) 21, 5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; (Art. 159, I, a, CF )
(3) 25% do ICMS; (art. 158, IV, CF )
(2) 22, 5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; (Art. 159, I, b, CF )
(2) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. (Art. 153, §5º, II, CF )
SEMANA 7 - Fontes formais primárias e secundárias do Direito Tributário: Constituição, Emenda Constitucional, CTN, lei complementar em matéria tributária; medida provisória e demais fontes principais e secundárias
Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal.
O Governador pode propor a ADI sobre a Emenda Constitucional, uma vez que a Emenda a Constituição não pode instituir tributo, apenas pode delimitar a Competência Tributaria pelos Entes tributáveis realizarem a criação ou majoração dos tributos 
QUESTÃO OBJETIVA : (FGV-2015) O Presidente, representando a República Federativa do Brasil, celebra tratado internacional com outros dois Estados soberanos, com o objetivo de incrementar a prestação de serviços de tecnologia para grandes projetos de infraestrutura. O acordo internacional, após todos os trâmites legislativos impostos pela ordem jurídica interna e internacional, passa a produzir seus efeitos, dentre os quais a isenção de todos os impostos incidentes nessa operação. Considerando que esses serviços estão incluídos na lista anexa da Lei Complementar nº 116/2003 e a jurisprudência do STF , é correto afirmar que o tratado é:
A ( ) inconstitucional ao estabelecer isenção heterônoma, vedada pelo artigo 151, III, da Constituição Federal em vigor, o qual veda à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios;
B( ) constitucional, pois a vedação constitucional se volta à União, nada impedindo que a República Federativa do Brasil, na qualidade de pessoa jurídica de direito público externo, celebre tratados e acordos internacionais de Direito Tributário;
C( ) constitucional, pois, nos termos da Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais sobre tributação, desde que aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais;
D( ) inconstitucional, pois somente lei complementar federal poderia estabelecer isenção de tributos estaduais e municipais;
E ( ) inconstitucional, pois a União somente pode conceder isenção de tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente conceder aos tributos de competência federal.
SEMANA 8 - Hermenêutica Tributária. Previsão legal para as técnicas e sua crítica. Interpretação do direito tributo tributário: fontes, métodos e resultados. Integração do direito tributário: métodos e limites
O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI sobre as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são garantidos por hipoteca, o que demonstraria a natureza imobiliária das embarcações. Ester efetua alienação de uma embarcação para Moisés (ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato lavrado em cartório no dia 30.05.2007. Firme na legislação municipal, a Fazenda Pública de Angra dos Reis efetua o lançamento de ofício do ITBI. Ester apresenta impugnação na via administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o tributo em tela. Examine o caso, em suas várias nuances, soba ótica das normas do CTN sobre interpretação.
De uma forma geral o direito trata as embarcações como bens móveis. Desta forma, a cobrança realizada pelo Município é ilegal, tendo em vista que as embarcações não podem sofrer da incidência do ITBI, uma vez que o direito Tributário não pode alterar os conceitos dos institutos de direito civil para ampliar competências tributárias, esta e a previsão do art. 110 do CTN 
QUESTÃO OBJETIVA - (FAURGS-2015) No que se refere à legislação tributária, assinale a alternativa que contém afirmativa correta.
A ( )Leis expressamente interpretativas não podem ser aplicadas a atos ou fatos pretéritos se contrariarem orientação favorável aos contribuintes já firmada pelos Tribunais Superiores.
B( )Os conceitos utilizados pela Constituição da República para outorgar competência impositiva podem ser alterados pelo legislador do ente político que a titularizar, dada a sua autonomiatributária e financeira.
C( )O Código Tributário Nacional admite a utilização da analogia para a aplicação das hipóteses de incidência tributária a fatos juridicamente semelhantes àqueles por elas previstos, com vistas à promoção da igualdade.
D( )O legislador ordinário pode estabelecer que multa tributária menos gravosa somente se aplique a fatos futuros. multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo.
SEMANA 9 - Limitações constitucionais ao poder de tributar. Conceito e natureza jurídica. Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor segurança.
Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste exercício. Neste caso, inicia-se forte discussão sobre o tema da segurança jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais.
R: De acordo com a sumula 584 do STF não há nenhum impedimento a que se altere a legislação aplicável a declaração de imposto de renda no mesmo exercício em que a mesma será entregue. Não obstante, é inconstitucional que uma lei nova atinja fatos geradores já ocorridos, para onerar-se a tributação.
QUESTÃO OBJETIVA - (FUNDATEC-2015) Quanto aos princípios da legalidade e da anterioridade tributária, analise as assertivas abaixo:
O princípio da legalidade tributária aplica-se a todos os tributos, mas se admite a alteração da alíquota de certos impostos federais, de caráter extrafiscal, desde que sejam atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei.
Reserva absoluta de lei tributária designa a exigência de que a Administração Tributária se paute rigorosamente pelos ditames legais, não adotando condutas contrárias à legislação tributária.
A anterioridade de exercício e a nonagesimal são aplicáveis a todos os tributos, de forma cumulativa, excetuadas hipóteses previstas taxativamente no texto constitucional.
Majoração de alíquota do ICMS, determinada por lei publicada em 1º de novembro de um ano, pode ser aplicada em 1º de janeiro do ano subsequente. 
Após a análise, pode-se dizer que:
A ( ) Está correta apenas a assertiva I.
B( ) Estão corretas apenas as assertivas I e II.
C( ) Estão corretas apenas as assertivas I e III.
D( ) Estão corretas apenas as assertivas II e III. E ( ) Todas as assertivas estão corretas.
SEMANA 10 - Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor justiça: isonomia (generalidade, universalidade), capacidade contributiva (aplicações e técnicas)
O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para aumentar as alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função disso, aumenta a alíquota do imposto para 4, 5% (quando se tratar de transferências realizadas em montante de até 400.000 unidades fiscais de referência) e de 5% (quando se tratar de transferências em montante superior a 400.000 unidades ficais de referência). Contribuinte questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de autorização expressa da Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o Supremo Tribunal Federal sobre o assunto.
Ver súmula 656 STF e Recurso Extraordinario 562045 que alterou o entendimento de que deve haver expressa autorização na CF para alíquotas progressivas em tributos reais. O STF hoje entende que todos os impostos devem se submeter na medida em que possível ao principio da capacidade contributiva.
QUESTÃO OBJETIVA - O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º, que: “O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado de conformidade com o disposto neste Decreto.” Ao contemplar a cobrança do Imposto Renda sobre toda e qualquer forma de renda e provento, nos limites da Lei, o artigo está contemplando o critério da
A ( ) anterioridade.
B( ) capacidade contributiva.
C( ) generalidade.
D( ) legalidade.
E ( ) universalidade.
SEMANA 11 - Limitações constitucionais vinculadas ao valor justiça na economia: não confisco, neutralidade, extrafiscalidade e não-cumulatividade
O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para anular uma cobrança de ICMS que desconsiderava créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia elétrica que, segundo o contribuinte, a energia elétrica utilizada para a comercialização de seus produtos não podia ser confundida com aquela utilizada para o uso ou consumo, pois a energia elétrica utilizada nas áreas comerciais (dentro dos supermercados) seria indispensável ao desempenho das atividades do estabelecimento, tais como na conservação de produtos congelados e refrigerados, na fabricação de pães e biscoitos, sendo posta em uso para proveito dos consumidores finais que não podem comprar às escuras. Neste sentido, como deve se manifestar o tribunal?
R: Partindo do pressuposto que o caso concreto se refere ao ano de 1994, ficou definido judicialmente que não poder ia se pautar na norma geral de ICMS introduzida por lei Complementar em 1996. Alem disso a Legislação já foi alterada por outras Leis Complementares que não permitem tal com pens ação desta energia elétrica consumida nas áreas comerciais do estabelecimento. Tal a sua relevância esse tema teve repercussão geral e todos os processos que versam sobre o assunto deverão ser tratados e decididos da mesma maneira.
QUESTÃO OBJETIVA - O princípio da não cumulatividade é
A ( ) um atributo exclusivo do ICMS e do IPI.
B( ) princípio de tributação por meio do qual se pretende evitar a assim chamada “tributação em cascata” que onera as sucessivas operações e prestações com bens e serviços sujeitos a determinado tributo.
C( ) técnica de tributação aplicável também aos impostos reais, tais como o ITR e o IPTU.
D( ) suscetível apenas de interpretação restritiva e literal, à medida que institui um benefício fiscal ao contribuinte.
E ( ) um instrumento de transferência de riqueza indireta entre as Unidades da Federação inserido no pacto federativo, à medida que o crédito de ICMS a ser suportado pela Unidade da Federação de destino dos bens e serviços está limitado ao valor do imposto efetivamente recolhido em favor do Estado de origem.
SEMANA 12 - Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor liberdade: vedação de limitação ao tráfego de pessoas e bens, proibição de diferença tributária em razão da origem ou destino, livre iniciativa, transparência, imunidades
O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua arrecadação tributária e ampliar a sua receita, decide criar alíquota diferenciada para veículos de fabricação estrangeira importados ao Brasil. Esta alíquota é maior do que as dos veículos nacionais. Desta forma, encaminha a proposta à sua assessoria jurídica que após pesquisa à jurisprudência das Côrtes Superiores lhe dá parecer. O parecer mais adequado deve ser em que sentido?
R: Não pode, pelo principio da vedação à concessão de isenções heterônomas. O tributo não é Estadual e sim Federal. portanto, os Estados e DF não podem estabelecer alíquotas de IPVA. 
QUESTÃO OBJETIVA - Sobre as limitações ao poder de tributar, assinale a alternativa correta:
A ( ) O Município pode tributar imóveis de instituições de ensino, sem fins lucrativos, que estiverem locados a terceiros não alcançados pela imunidade tributária.
B( ) É vedada a utilização de tributo com efeito de confisco, vedação que não alcança as multas tributárias.
C( ) O Município pode instituir taxa para a entrada e circulação de pessoas e bens no seu território, de modo a preservar as vias e o patrimônio público.
D( ) É vedado ao Município de Vila Velha instituir tributo diferenciado sobre serviços prestados por estabelecimentos domiciliados no Município de Vitória.
E ( ) As imunidades criadas pela Constituição têm natureza subjetiva, ou seja, visam beneficiar pessoas e não coisas.
SEMANA13 - Limitações constitucionais ao poder de tributar vinculadas ao valor federação: uniformidade geográfica, vedação de isenção heterônoma, imunidade recíproca.
A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos Localizada em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. A Locadora promoveu ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF aguardando julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, apresente os argumentos favoráveis ao fisco e ao contribuinte.
R: O caso concreto ainda encontra -se em análise no STF e ganhou repercussão geral. Na visão do fisco deveria incidir IPTU sobre imóvel público quando cedido para explorá-lo comercialmente. Na visão do contribuinte, aparentemente a braçada pelo ministro relator não caberia a cobrança com o argumento de que a empresa teria imprópria a “título precário” a título de cessão. Esta posse não possui “animus de definitividade”, o que impediria se u alcance pelo IPTU 
QUESTÃO OBJETIVA - Na hipótese da União, mediante tratado internacional, abrir mão de tributos de competência de Estados e Municípios, nos termos do decidido pelo Supremo Tribunal Federal (RE 229096), é correto afirmar que
A ( ) se caracteriza a denominada isenção heterônoma, vedada nos termos do art. 151, III, da Constituição Federal.
B( ) se caracteriza violação ao princípio federativo, objeto de cláusula pétrea, nos termos do art. 60, § 4º, I, da Constituição Federal.
C( ) o tratado é válido desde que acompanhado de medidas de “compensação tributária” em favor dos Estados e Municípios prejudicados.
D( ) se insere a medida na competência privativa do Presidente da República, sujeita a referendo do Congresso Nacional, com prevalência dos tratados em relação à legislação tributária interna.
SEMANA 14 - Obrigação: conceito e relação com a obrigação do direito privado. Espécies de obrigação tributária: obrigação principal, obrigação acessória e dever jurídico instrumental.
A legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física atribui ao contribuinte uma série de obrigações e deveres. Analise os dispositivos abaixo elencados e indique sua natureza específica. Em seguida, identifique o ato normativo que pode tratar de cada uma das matérias e o regime jurídico ao qual devem se submeter.
A) Lei 7.713/1988 Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei.
R: Nesta lei nota-se a Obrigação tributária principal que é a obrigação de pagar o tributo propriamente dito (portanto, obrigação de dar), eventualmente acrescido de juros e multas. Alem da obrigação acessória questão as prestações de fazer ou não fazer determinados atos em cumprimento do interesse do exercício fiscaliza tório do Estado. Tratam-se de deveres instrumentais, que auxiliam o Fisco nas suas atividades
B) Lei 7.713/1988 Art. 53. Os juros e as multas serão calculados sobre o imposto ou quota, observado o seguinte: a) quando expresso em BTN serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN no mês do pagamento; b) quando expresso em BTN Fiscal, serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN Fiscal no dia do pagamento.
R: Obrigação tributária principal de prestação de tributo. Deve ser instituída por Lei Ordinária. Submete-se às regras do Direito Tributario. 
C) Instrução Normativa 1613/2016 Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2016, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2015: I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.123, 91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um centavos);
R: Obrigacao Tributaria acessória ou dever jurídico instrumental. Comportamento do contribuinte de prestar declarações 
QUESTÃO OBJETIVA - (FUNDATEC-2014) É correto afirmar que:
A ( ) Dado que a obrigação tributária seja acessória, não é possível a sua ocorrência sem a existência de obrigação tributária principal a ela relacionada.
B( ) O objeto da obrigação tributária é a prestação, variando essa apenas em relação ao seu objeto
C( ) No caso de haver uma obrigação tributária principal, somente poderá haver uma prestação como seu objeto.
D( ) Na hipótese de ter sido pago o tributo previsto em lei, não é necessário o atendimento a exigência de obrigação tributária acessória.
E ( ) As penalidades pecuniárias tributárias são oriundas apenas dos casos de pagamento em atraso.
SEMANA 15 - Elementos da obrigação tributária: hipótese de incidência e consequente.
Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros. O ponto central do problema é se a base de cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN seria o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), posição adotada pelo contribuinte ou se o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação, posição adotada pelo Fisco. Considerando que no momento em que se deu a efetiva prestação o preço já estaria majorado, qual o seu parecer jurídico sobre o tema? qual dos elementos referente ao fato gerador integral está em discussão?
R: Aspecto quantitativo / aspecto temporal. A base de cálculo incidente sobre a prestação de serviço de transpor te coletivo de passageiros é o vigente no momento posterior e m que se dá a efetiva prestação. Assim, mostra -se indevido o recolhi mento do tributo sobre a diferença verifica da quando da majoração da tarifa de transporte ocorrida entre a compra do bilhete antecipado e a efetiva prestação do serviço, pois o momento da incidência do fato gerador é o da compra das passagens.
QUESTÃO OBJETIVA - Tendo como referência o disposto no CTN, assinale a opção correta.
A ( ) A capacidade tributária passiva é plena e independe da capacidade civil.
B( ) Não haverá incidência tributária sobre atividades ilícitas.
C( ) A obrigação tributária principal nasce com o lançamento do fato gerador.
D( ) Fato gerador corresponde ao momento abstrato previsto em lei que habilita o início da relação jurídico-tributária.
E ( ) A denominação do tributo e a destinação legal do produto de sua arrecadação são essenciais para qualificá-lo.
SEMANA 16 - Responsabilidade tributária: conceito e espécies. Responsabilidade por substituição, Responsabilidade por transferência e Responsabilidade por infrações: natureza e denúncia espontânea.
Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ. O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a Receita Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se Filipe é parte legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que sustentam a relação jurídica de direito material.
Filipe não é parte legítima para figurar no polo passivo da execução fiscal, uma vez que ele é um mero sócio e a pessoa jurídica é de responsabilidade limitada. Pelo CTN somente o sócio gerente responde pela dívida da P.J se agir com excesso de poder, infração a lei do contrato social ou estatuto, ou ainda se houver encerrado ilegalmente. 
QUESTÃO OBJETIVA - A responsabilidade tributária por sucessão
A ( ) é pessoal do espólio pelos tributos devidos pelo de cujus, desde a data da abertura da sucessão até a data da partilha ou adjudicação; também é pessoal a responsabilidade do cônjuge meeiro e sucessores a qualquer título, nos limites da meação, do quinhão ou legado, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação.
B( ) abrange o tributo e as penalidades por infração à legislação tributária porventura cometidas pelo contribuinte e quenão foram pagas, desde que tenha havido transmissão de bens imóveis por ato oneroso sem prova da quitação.
C( ) é absoluta no caso de aquisição de imóvel em hasta pública para o adquirente, ora arrematante, desde que não se trate de processo de falência, pois, neste caso, a responsabilidade é afastada se o adquirente for parente do falido na linha reta ou colateral até terceiro grau.
D( ) é solidária com o contribuinte nas hipóteses de fusão, cisão e incorporação de empresa, salvo se havia prova de quitação dos tributos no ato e não entraram como passivo no negócio jurídico.
E ( ) pode ser atribuída por ato normativo e decorrer de analogia, pois existe supremacia do interesse público sobre o particular na arrecadação tributária.
CASOS CONCRETOS 2016
SEMANA 1 - Determinado Município indeferiu pedido de pagamento de precatório de um contribuinte que por possuir 70 anos alegou ter privilégios com base no Estatuto do Idoso. O Município alegou que não se aplica o Estatuto do idoso em matéria tributária e que o precatório por não ser de caráter alimentar, tampouco requisição de pequeno valor não poderia preterir a ordem cronológica de apresentação dos precatórios.
Responda de forma fundamentada se a alegação do Município está correta.
R: Não deve prosperar a alegação do Município, visto que o Supremo Tribunal Federal em uma interpretação extensiva, admitiu a aplicação do Estatuto do Idoso (lei 10.741/2003) em matéria tributária ou não e ainda que não tenha caráter alimentar. O artigo 100, §2º da CF sofreu uma mutação constitucional, visto que os titulares dos débitos com mais de 60 anos teria preferência numa ordem cronológica apartada dos demais todo e qualquer debito e não somente os de natureza alimentícia conforme dito no referido artigo.
No que tange ao RPV (Requisição de Pequeno Valor), esta deverá respeitar a ordem de chegada à fila “especial”, não tendo qualquer benefício de ultrapassar todos os precatórios já consolidados.
Questão objetiva
Constituem elementos da atividade financeira do Estado:
a) originária e derivada;
b) receita e ingresso público;
c) receita, despesa e orçamento;
d) receita pública, despesa pública, orçamento público e crédito público.
SEMANA 2 - O Prefeito do Município X constatando que a despesa com pessoal chegou a 60% da receita corrente líquida solicita Parecer a Procuradoria Geral do Município indagando se tal percentual é legal ou se viola a lei de responsabilidade fiscal. O Prefeito pede que a Procuradoria invoque todos os fundamentos contidos na Constituição e nalc101/00 que autorizem ou vedem tal procedimento. Na qualidade de Procurador desse Município emita o Parecer.
R: Cumpre esclarecer primeiramente, o significado de receita corrente líquida que nada mais é do que tudo que resta após os repasses das parcelas obrigatórias.
O percentual de 60% de despesa de pessoal está em conformidade com o artigo 19, III, da lei Complementar 101/2000(LRF). Todavia, poderá o procurador sugerir ao prefeito que reveja as despesas de pessoal a fim prevenir extrapolar o limite estabelecido em lei.
Questão objetiva
Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta.
a) Todo tributo advém da Receita Originária.
b) Ingresso e receita constituem sinônimos.
c) Os tributos constituem receita derivada cobrada mediante atividade administrativa vinculada ou discricionária. 
d) Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império.
e) Receita derivada é aquela em que o Estado atua como particular e receita originária é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império.
SEMANA 3 – O projeto de lei orçamentária do Estado Xestabeleceu a vinculação de 10% da receita proveniente de impostos estaduais para realização de atividades da administração tributária. Emita Parecer jurídico no sentido da viabilidade de tal previsão no projeto de lei orçamentária.
 R: Em regra, tal vinculação de receita é vedada pela Constituição, todavia, existem exceções, vejamos no artigo 167, IV, da Constituição que em via de exceção viabiliza a vinculação das receitas proveniente de impostos, para a destinação de recursos as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária.
Questão objetiva
Quanto aos princípios orçamentários, julgue as seguintes afirmativas:
I - O princípio da não-afetação da receita à despesa é aplicável apenas aos impostos, sem qualquer exceção quanto a outras espécies tributárias. (a primeira parte esta correta, entretanto as demais espécies tributárias esta incorreta, pois não aplica o principio da não afetação, mas sim há vinculação) ex: (taxas, contribuição de iluminação publica).
II - O princípio da exclusividade determina, sem ressalvas, que a lei orçamentária limite-se à disciplina da previsão de receitas e da fixação de despesas. (Errada, pois a lei orçamentárias trata de despesa, receita e crédito)
III - O princípio da anualidade tributária não se confunde com o princípio da anualidade orçamentária, embora ambos não mais sejam vigentes no ordenamento jurídico brasileiro. (Errada) (Correta seria - O princípio da anualidade orçamentária não se confunde com o princípio da anterioridade, aplicável ao direito tributário e ambos estão vigentes).
IV - O princípio da unidade orçamentária, que determina que a lei orçamentária anual deve ser única, colide com a previsão constitucional do art. 165, de existência do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias. (errada)
( ) a. Todas as afirmativas acima estão corretas.
( ) b. Apenas uma das afirmativas acima está incorreta.
( ) c. Apenas duas das afirmativas acima estão incorretas.
( ) d. Apenas três das afirmativas acima estão incorretas.
( ) e. Nenhuma das afirmativas acima está correta.
SEMANA 4 – Determinado Município institui taxa de fiscalização de anúncios usando como base de cálculo o valor do anúncio. Comente a constitucionalidade da taxa.
R: Primeiro ponto a ser esclarecido é que é perfeitamente cabível o município instituir taxa de fiscalização de anúncios, entendimento este já consolidado pelo Excelso Tribunal, que colaciono o julgado abaixo para melhor compreensão da matéria:
“TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS (TFA). CONSTITUCIONALIDADE. De presumir-se a efetividade da fiscalização exercida pelos agentes da Municipalidade de Belo Horizonte, uma das maiores do País, no controle da exploração e utilização da publicidade na paisagem urbana, com vista a evitar prejuízos à estética da cidade e à segurança dos munícipes. De outra parte, não há confundir as dimensões do anúncio, critério estabelecido para o cálculo da taxa devida, com a área do imóvel de sua localização, elemento componente da base de cálculo do IPTU, para fim de identificação do bis inidem vedado pela Constituição. Recurso conhecido e provido” (RE 216.207, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 25.6.1999 – grifos nossos).
Assim, conclui-se que é constitucional a taxa de fiscalização de anuncio visto que houve o exercício do poder de polícia ou serviço publico colocado a disposição ou efetivamente prestado, e quanto a base de calculo definida pelo município se coaduna com as limitações constitucionais que elenca no arti. 145, §2º, CRFB, a limitação de que não pode instituir taxa com a base de calculo própria de imposto, podendo, todavia essa base de calculo utilizar um dos dados da base de calculo do imposto, sendo completamente constitucional.
Questão objetiva
Relativamente a empréstimos compulsórios, pode-se afirmar, exceto:
a) a competência para sua instituição é exclusiva da União Federal;
b) podem ser instituídos por Medida Provisória, desde que haja relevância e urgência;
c) são restituíveis;
d) o empréstimo compulsório de caráter emergencial pode ser instituído em caso de guerra externa, excepcionado o princípio da anterioridade.SEMANA 5 – Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado.
R: Não procede a alegação do Estado, visto que no art. 157, I, e 159, §1º CF c/cart45, paragrafo único do CTN, deixa expresso que ainda que a instituição do IR é da União, a responsabilidade pertencem aos entes que arrecada e retêm na fonte o IR. Súmula 447, stJ principio da simetria// interpretação extensiva.
Súmula 447: "Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores". 
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3):
(3) 50% do IPVA; (art. 158, III, CF )
(1) 20% dos impostos de competência residual; (Art. 157, II, CF )
(2) 50% do ITR; (Art. 158, II, CF )
(1) 21, 5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; (Art. 159, I, a, CF )
(3) 25% do ICMS; (art. 158, IV, CF )
(2) 22, 5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; (Art. 159, I, b, CF )
(2) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. (Art. 153, §5º, II, CF )
SEMANA 6 – A união através de lei ordinária isenta tributo do Estado sobo fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei.
R: É expresso no art. 151, III, CRFB, o impedimento da união em isentar tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Pois tal interferência na competência tributária dos entes violaria o princípio da vedação de isenções heterônomas.
Entretanto, é de salientar que, a isenção heterônoma existe ressalvas, assim como a ISS, ICMS, quando a União exerce atividade em prol de toda a federação.
Questão objetiva
Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta.
a) A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra.
b) Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana.
c) Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta competência é exclusiva da União Federal.
d) As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de competência comum.
SEMANA 7 – O Estado do Paraná através de lei ordinária concedeu benefício de ICMS nas contas de serviços de água, luz, telefone e gás das igrejas. Destaque-se que a lei foi editada sem a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse implementar tal benefício. Comente a Constitucionalidade do benefício invocando todos os fundamentos afetos a questão. 
R: Numa primeira análise verificasse que não foi observado as formalidades estatuídas na lei complementar 24/1975 criada para regular o art. 155, §2º, XII, gda CF que disciplina a forma de regulamentação mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais que poderão ser concedidos ou revogados. Contudo, o STF no julgamento da ADIn3.241/PR rompendo posicionamento consolidado naquela Corte reconheceu a constitucionalidade de uma lei do Estado do Paraná que concedia benefício de ICMS nas contas de serviços de água, luz, telefone e gás das igrejas. A posição do STF pautou se no argumento de que tão lei não teria o condão de promover uma guerra fiscal ou violar o pacto federativo. Isto porque o Estado do Paraná ao editar a lei não teve a intenção de que todas as igrejas do Brasil fossem deslocadas para aquele Estado, o que por óbvio jamais acontecerá. Sendo assim, desnecessário foi a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse implementar tal benefício.
Questão objetiva 
Está sujeita à disciplina específica por meio de lei complementar, a:
a) concessão de isenção de pagamento dos impostos de competência da União Federal;
b) instituição, pela União Federal, de impostos não discriminados na Constituição Federal; (art.154, CF )
c) majoração de alíquota das contribuições para o financiamento da seguridade social previstas no art. 195 da Constituição Federal;
d) instituição de taxas baseadas no poder de polícia.
SEMANA 8 – Governador encaminha projeto de lei à Assembleia Legislativa majorando a alíquota de uma determinada taxa. A Casa Legislativa aprova o projeto e a lei entra em vigor. Posteriormente a edição da lei o Secretário de Fazenda Estadual edita ato administrativo normativo fixando o prazo para o pagamento do referido tributo. Comente a legalidade do ato praticado pelo Secretário invocando os princípios jurídicos que fundamentam a conduta.
R: O ato encontrasse em plena conformidade com o art. 150, I, CF que trata-se do principio da legalidade ou da reserva legal onde traz a seguinte regra “é vedado exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.
O ato praticado pelo Secretário é legal, tendo em vista que a fixação do prazo de pagamento de um tributo não está sujeito ao princípio da legalidade por não estar contido no art. 150, I da CF e nem no art. 97 do CTN. Ele é um ato discricionário.
Questão objetiva:
Conforme a Constituição Federal, a isenção está sujeita ao princípio da:
a) capacidade econômica;
b) pessoalidade;
c) legalidade; Art. 150, I e §6º, CF 
d) cumulatividade.
SEMANA 9 – O Estado X atendendo um pedido das montadoras de veículos nacionais e com o objetivo de reduzir a frota de veículos que circulam no Estado ocasionando diversos engarrafamentos resolveu aumentar (por lei) a alíquota do IPVA dos carros importados. Determinado contribuinte em função da aprovação e vigência da referida lei procurou seu escritório para que você na qualidade de advogado o oriente como proceder já que possui um carro importado e seu IPVA teria aumentado em relação a um similar nacional. Quais os fundamentos legais que você alegaria para impedir tal cobrança?
R: Diante do caso exposto, verificasse que tal conduta esta em desalinho com os princípios constitucionais e tributários, cabendo ressaltar o principio da uniformidade territorial, geográfica nos moldes do art. 151, I, CF. Devendo ainda citar o art. 152, CF que deixa expresso a vedação aos Estados, DF e aos Municípios em estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. 
Questão objetiva
O princípio da capacidade contributiva significa que:
a) nenhum tributo pode ser exigido ou aumentado sem lei anterior que o estabeleça;
b) é vedado à União, aos estado, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
c) qualquer subsídio ou isenção, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só pode ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição;
d) sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
SEMANA 10 – A União alegando que o Município não estaria amparado pela imunidade recíproca prevista no art. 150, VI, a da CRFB/88 lavrou auto de infração cobrando IOF do Município. O Município alegou que embora o IOF não se encaixe como imposto sobre o patrimônio, serviços ou renda a imunidade em comento deveria ser interpretada de maneira extensiva por se tratar de cláusula pétrea. Responda de forma fundamentada a quem assiste razão.
R: Assiste a razão ao Municipio, tal controvérsia restou dirimida após o julgamento do RE 245378- STF, que entendeu pela interpretação extensiva do art. 150, VI, CF, e assim possibilitando a incidência da imunidadereciproca, conforme ementa abaixo:
EMENTA: TRIBUTÁRIO. IOF. APLICAÇÃO DE RECURSOS DA PREFEITURA MUNICIPAL NO MERCADO FINANCEIRO. IMUNIDADE DO ART. 150, VI, A, DA CONSTITUIÇÃO. À ausência de norma vedando as operações financeiras da espécie, é de reconhecer-se estarem elas protegidas pela imunidade do dispositivo constitucional indicado, posto tratar-se, no caso, de rendas produzidas por bens patrimoniais do ente público. Recurso não conhecido.
Questão objetiva
A imunidade estabelecida pelo art. 150, VI, a, da Constituição Federal, que veda a tributação recíproca entre União, Estados e Municípios abrange:
a) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta;
b) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta e as autarquias;
c) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta, as autarquias e as fundações públicas;
d) toda a Administração Direta e Indireta de cada ente federativo
SEMANA 11 – Determinado SUPERMERCADO oferece contestação em sede de ação anulatória com o objetivo de desconstituir auto de infração lavrado pelo Estado do Rio de Janeiro. O Fiscal em procedimento de fiscalização entendeu que o contribuinte teria se equivocado quanto ao recolhimento do ICMS posto que a alíquota vigente no momento do lançamento era de 20% e a da época do fato gerador era de 17%. Sendo assim, apurou uma diferença de 3% aplicando ainda juros, correção e multa pelo inadimplemento parcial. Comente a legalidade da conduta do fiscal no que se refere a interpretação da legislação a ser aplicada.
R: Assiste a razão do Supermercado, pois no direito tributário aplica - se a lei vigente no fato gerador conforme art. 144, c/c112 ambos do CTN. Diante disso, a conduta do fiscal foi ilegal, tendo em vista que o lançamento constitui o crédito tributário declarando a preexistência da obrigação tributária, que surgiu em virtude da ocorrência do fato gerador definido na lei (art. 113, § 1º c/cart. 114 do CTN). Por essa razão o art. 144, do CTN dispõe que o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e rege-se pela lei então vigente, ainda que, posteriormente, modificada ou revogada.
Questão objetiva:
De acordo com o Código, que dispõe sobre normas gerais em matéria tributária, a modificação introduzida nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido:
a) posteriormente à sua introdução;
b) anteriormente;
c) durante;
d) no exercício financeiro seguinte.
SEMANA 12 – O Estado X em procedimento de fiscalização constatou que determinado contribuinte teria simulado uma compra e venda no lugar da doação de um imóvel. As partes sabendo que a alíquota de incidência do ITBI é menor do que a referente ao ITD praticaram tal dissimulação com intuito de pagar menos imposto. Assim, considerando que o contribuinte simulou a venda, mas de fato o que ocorreu uma doação, a questão envolve obrigação principal ou acessória?
R: Trata-se de uma obrigação principal, pois a mesma envolve pecúnia, nos moldes do art. 113, §1º, CTN.
Importante ressaltar que, caso esteja disciplinado em legislação tributária a aplicação de multa pelo descumprimento da obrigação principal, essa que era uma obrigação acessória converterá em obrigação principal, visto a penalidade pecuniária, conforme art. 113, §3º e §4º do CTN. Por fim, o surgimento dessa nova obrigação não anula a obrigação anterior.
Questão objetiva
(ENADE/2006) - O Superior Tribunal de Justiça proferiu decisão da qual se extrai o seguinte:
Tributário. IPTU e ITR. Incidência. Imóvel urbano. Imóvel rural. Critérios a serem observados. Localização e destinação. Decreto-lei 57/1.966. Vigência.
(...) 3. O Decreto-lei 57/1.966 recebido pela Constituição de 1967 como Le Complementar, por versar de normas gerais de Direito Tributário, particularmente, sobre o ITR, abrandou o princípio da localização do imóvel, consolidando a prevalência da destinação econômica. O referido diploma legal permanece em vigor, sobretudo porque, alcançado à condição de Lei Complementar, não poderia ser atingido pela revogação prescrita na forma do artigo 12 da Lei 5.868/1972. 4. O ITR não incide somente sobre os imóveis localizados na zona rural do município, mas também sobre aqueles que, situados na área urbana, são comprovadamente utilizados em exploração extrativa, vegetal, pecuária ou agroindústria. 5. Recurso especial a que se nega provimento. REsp472628 / RS, Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Segunda Turma, DJ 27.09.2.003, p.310.
É possível concluir desse julgamento que:
(A) o imposto federal incide sobre imóvel localizado na zona urbana, se tiver destinação agrícola;
(B) o imposto municipal incidirá sempre sobre imóvel situado na zona urbana, qualquer que seja sua destinação;
(C) o imposto federal e o imposto municipal incidem sempre cumulativamente sobre os imóveis destinados à atividade rural se situados na zona urbana;
(D) somente o imposto municipal incidirá sobre imóveis rurais, mesmo que situados na zona urbana;
(E) o imposto federal sempre incidirá sobre imóveis urbanos, qualquer que seja sua destinação.
SEMANA 13 – Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros. O ponto central do problema é se a base de cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN seria o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), posição adotada pelo contribuinte ou se o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação, posição adotada pelo Fisco. Considerando que no momento em que se deu a efetiva prestação o preço já estaria majorado, qual o seu parecer jurídico sobre o tema? qual dos elementos referente ao fato gerador integral está em discussão?
R: De acordo com a jurisprudência consolidada bem como o informativo 505 do STJ, assiste a razão ao contribuinte, ou seja, para efeito do recolhimento do ISSQN será o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar).
Questão Objetiva: Com relação aos impostos discriminados na Constituição Federal, precisam ser necessariamente disciplinados por lei complementar:
a) o fato gerador, a base de cálculo e o prazo de recolhimento do tributo;
b) o fato gerador, a definição de contribuinte e o prazo de recolhimento do tributo;
c) a definição de contribuinte, o fato gerador e a base de cálculo do tributo; ART. 146, III, “a”, CF 
d) o aumento de alíquota, o prazo de recolhimento e a base de cálculo do tributo.
SEMANA 14 – O locatário inconformado com o aumento do IPTU procurou advogado para ingressar com ação judicial para questionar a majoração do imposto. O advogado informou ao cliente que a relação tributária estabelecida em relação ao IPTU é entre a Fazenda Municipal e o proprietário do imóvel (conforme art. 34 do CTN ) e nesse caso o locatário nada poderia fazer. Procedem as informações do advogado? Por que?
R: A afirmativa do advogado está correta, de fato para o Fisco quem é sujeito passivo é o proprietário do imóvel, em conformidade com os artigos 34, 121 e 123 CTN.
Questão Objetiva: Quando a lei determina expressamente que terceira pessoa ocupe o lugar do contribuinte desde a ocorrência do fato gerador, dizemos que estamos diante de um caso de responsabilidade:
a) por transferência;
b) por substituição;
c) direta;
d) solidária;
e) de terceiros.
SEMANA 15 – Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ. O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a Receita Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda seFilipe é parte legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que sustentam a relação jurídica de direito material.
R: Filipe não tem legitimidade para figurar no polo passivo da execução, visto que para tanto deveria estar enquadrado no art. 135, CTN, o que no presente caso não ocorreu, pois o mero inadimplemento do tributo não gera a responsabilidade automática para sócio
Questão objetiva 
Na cisão de uma sociedade, com versão de todo o patrimônio para outras duas pessoas jurídicas preexistentes, a responsabilidade pelos débitos tributários da sociedade cindida, relativos a fatos geradores anteriores à data da operação, é imputável:
a) apenas à pessoa jurídica para a qual for atribuído semelhante encargo no protocolo de cisão;
b) a cada uma das pessoas jurídicas que absorveu o patrimônio da sociedade cindida, em caráter solidário;
c) apenas aos sócios da sociedade cindida, em caráter solidário;
d) a cada uma das pessoas jurídicas incorporadoras, na proporção do patrimônio recebido, sem solidariedade entre si.
SEMANA 16 – Questões objetivas:
1. Assinale a alternativa incorreta:
a) Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o plano plurianual; as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
b) A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
c) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
d) A lei de diretrizes orçamentárias orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e compreenderá o orçamento da seguridade social.
2. Em relação ao conteúdo da lei orçamentária anual marque a opção incorreta:
a) compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
b) compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
c) compreenderá o demonstrativo regionalizado do efeito, exclusivamente sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza tributária.
d) compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
3. Segundo a Constituição brasileira assinale a afirmativa correta:
a) O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
b) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com a lei orçamentária anual e apreciados pelo Congresso Nacional.
c) Cabe à lei ordinária dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
d) A lei orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
4. Não é hipótese de instituição de empréstimos compulsórios:
a) o atendimento a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública;
b) o investimento público de caráter urgente e relevante;
c) a obtenção de superávit primário nas contas governamentais;
d) o atendimento a despesas decorrentes de guerra externa.
5. A partir da promulgação da Emenda Constitucional no 32/2001, as Medidas Provisórias:
a) não podem instituir ou majorar tributos, em nenhuma hipótese;
b) podem instituir impostos ou aumentar as alíquotas previstas em lei, desde que a respectiva cobrança só tenha lugar no exercício seguinte ao da sua conversão em lei;
c) podem instituir ou majorar impostos, desde que a respectiva cobrança tenha lugar apenas no exercício seguinte ao da sua edição e que sejam convertidas em lei no prazo máximo de 60 (sessenta) dias;
d) podem aumentar a alíquota de quaisquer impostos ou contribuições, para serem cobrados imediatamente, excluindo-se apenas os impostos de competência dos Estados.
6. A instituição e cobrança das contribuições de melhoria:
a) é de competência exclusiva da União Federal;
b) está sujeita ao princípio da anterioridade nonagesimal;
c) não depende de lei complementar;
d) tem fundamento na efetiva utilização, pelo contribuinte, de serviço público colocado a sua disposição pelo ente tributante.
7. A lei complementar é exigida para:
a) majoração de tributo;
b) criação de contribuição de intervenção no domínio econômico;
c) revogação de isenção;
d) instituição de empréstimos compulsórios.
8. O princípio da estrita legalidade tributária traz consigo:
a) a necessidade de uma tipificação rigorosa, excluindo-se qualquer dúvida sobre o perfeito enquadramento do conceito do fato ao conceito da norma;
b) a exigência de que a norma jurídica tributária deva sempre ser interpretada de maneira mais favorável ao contribuinte;
c) a permissibilidade da criação de alguns tributos por Decreto, uma vez que a própria Constituição Federal assim previu;
d) a vedação de criação de tributos por Lei Complementar, porque tal princípio, segundo a Constituição Federal os prevê, são instituídos somente por Lei Ordinária.
9. O princípio da anterioridade, segundo o qual é vedado o aumento da carga tributária no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei majorativa, aplica-se:
a) a todos os tributos, com as devidas ressalvas constitucionais;
b) às taxas e aos impostos, ressalvadas apenas as exceções constitucionalmente previstas;
c) apenas às taxas;
d) apenas aos impostos.
10. Imóvel de propriedade de sócio da empresa ABC Corretora e Administradora de Imóveis Ltda., que se dedica à atividade de compra, venda e locação de imóveis, é incorporado ao patrimônio desta para integralização do capital social. Nessa hipótese:
a) incidirá imposto de transmissão causa mortis e doações (ITCMD ), por tratar-se de transmissão não onerosa a propriedade;
b) não haverá incidência de qualquer imposto de transmissão, por tratar-se de imunidade constitucional;
c) incidirá imposto de transmissão inter vivos (ITBI), de competência do Município da situação do imóvel;
d) incidirá imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), por tratar-se de operação normalmente exercida pela sociedade, como atividade empresarial.
11. Na interpretação e na integração da legislação tributária:
a) interpretam-se literalmente as leis que outorgam isenções;
b) admite-se que os conceitos de direito privado sejam alterados pelas leis tributárias;
c) admite-se a analogia para ampliar a definição legal de sujeito passivo do tributo;
d) interpretam-se extensivamente as leis que dispõem sobre a suspensão do crédito tributário.
12. Empresa sujeita a imunidade tributária está desobrigada de adimplir ou cumprir:
a) as obrigações acessórias, nos termos do inciso III, art. 14, do CTN ;
b) as obrigações principais, nos termos da Constituição Federal;
c) tanto as obrigações principais quanto as acessórias, nos termos da Constituição Federal;
d) a imunidade não desobriga o contribuinte nem das obrigações principais e nem das obrigações acessórias.
13. Quando o fato gerador for situação jurídica de natureza condicional, a respectiva obrigação tributária surgirá a partir do momento:
a) do implemento da condição resolutiva, ou da celebração do negócio jurídico, se suspensiva a condição;
b) da prática do ato jurídico,se resolutiva a condição;
c) do implemento da condição suspensiva;
d) da publicação da lei que defina como fato gerador essa situação jurídica.
14. Para que o adquirente de estabelecimento industrial ou comercial responda integralmente pelos débitos tributários relativos ao fundo de comércio adquirido, é necessário que o:
a) alienante cesse de imediato a exploração das mesmas atividades desenvolvidas no estabelecimento;
b) contrato de trespasse preveja expressamente tal responsabilidade;
c) alienante não detenha patrimônio suficiente para saldar as pendências;
d) fisco tenha manifestado oposição à transferência do estabelecimento, nos 30 (trinta) dias seguintes à data da operação.
15. Na solidariedade, pode ser enumerado o seguinte efeito:
a) a isenção ou remissão de crédito exonera a todos os obrigados, indistintamente;
b) a interrupção da prescrição, em favor ou contra os coobrigados, prejudica aos demais;
c) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
d) a remissão concedida a um dos obrigados aproveita aos demais.

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