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CASOS CONCRETOS 1 E 11 TRIBUTÁRIO

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CASO CONCRETO 1
Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se: 
a) Quais seriam estes argumentos?
A nossa Constituição Federal veda expressamente a edição de Medida Provisória para Leis Orçamentárias, salvo em casos imprevisíveis ou de catástrofes. 
 b) Pode o governador editar medida provisória?
Sim, o Governador pode editar Medida Provisória, não tendo tal proibição. Pela nossa doutrina, temos o princípio da simetria, onde o Chefe do Poder Executivo, pode editar tal medida. 
 c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. 
Não cabe medida provisória em Direito Financeiro, em regra. Exceto nos casos de imprevisíveis ou catástrofes. 
Identifique qual das opções abaixo traz situação que será objeto de aplicação das regras do Direito Financeiro: 
a) realização de despesa pela Ordem dos Advogados do Brasil 
b) processo de seleção de juízes para a carreira da magistratura estadual 
c) projeção de receitas da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro 
d) previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
CASO CONCRETO 11
O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para anular uma cobrança de ICMS que desconsiderava créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia elétrica que, segundo o contribuinte, a energia elétrica utilizada para a comercialização de seus produtos não podia ser confundida com aquela utilizada para o uso ou consumo, pois a energia elétrica utilizada nas áreas comerciais (dentro dos supermercados) seria indispensável ao desempenho das atividades do estabelecimento, tais como na conservação de produtos congelados e refrigerados, na fabricação de pães e biscoitos, sendo posta em uso para proveito dos consumidores finais que não podem comprar às escuras. Neste sentido, como deve se manifestar o tribunal? 
R: A lei complementar 87/96 em sya redação original autorizava o aproveitamento de crédito de ICMS decorrentes da aquisição de energia elétrica usada ou consumida no estabelecimento, prestigiando o princípio da não cumulatividade. Porém, a lei complementar 102/2000, 114/2002 e 122/06 alterou a lei complementar em comento, a partir do qual não é mais possível o creditamento do ICMS em questão. 
OBJETIVA:
O princípio da não cumulatividade é 
A ( ) um atributo exclusivo do ICMS e do IPI. 
B ( ) princípio de tributação por meio do qual se pretende evitar a assim chamada “tributação em cascata” que onera as sucessivas operações e prestações com bens e serviços sujeitos a determinado tributo. 
C ( ) técnica de tributação aplicável também aos impostos reais, tais como o ITR e o IPTU. 
D ( ) suscetível apenas de interpretação restritiva e literal, à medida que institui um benefício fiscal ao contribuinte. 
E ( ) um instrumento de transferência de riqueza indireta entre as Unidades da Federação inserido no...

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