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ETILENO
Fernanda Maria Corrêa
Laís Brandão
Natália Vicentino
1
Introdução
Crescimento e desenvolvimento
Hormônios e enzimas
“Estimular” ou “despertar”
O que são Hormônios 
Hormônios: substâncias produzidas em certas regiões das plantas e que geram mudanças metabólicas
Transporte via xilema e floema
Pouco específicos comparados com o dos animais
Principais: auxina, giberelina, citocinina, ácido abscísico e etileno
O que são Hormônios 
O que são Hormônios 
Diversas funções
Essenciais para a adaptação
Importância econômica
História do Etileno
China Milenar
	frutos amadureciam mais rapidamente quando armazenados em uma sala onde se queimava incenso
1864 Giardin (Alemanha )
	gás de iluminação- desfolhação de árvores 
1901 Nelbujov (Russia)
	ervilhas
	tríplice reação de Nelbujov
História 
Tríplice reação de Neljubov
	Crescimento na Horizontal 
	Restrição do alongamento
	Aumento do crescimento radial 
História 
1910 Cousins
bananas armazenadas com laranjas
amadurecimento prematuro
etileno era produzido por tecidos vegetais (hormônio)
contaminadas com o fungo Penicillium
História 
1934 Gane (inglês )
	mostrou que plantas eram capazes de produzir ETILENO 
	Responsável pelo amadurecimento de frutos
	hormônio vegetal
História 
Por 25 anos o etileno não foi reconhecido como um importante fitohormônio
A maioria dos fisiologistas acreditava que os efeitos induzidos pelo etileno eram devidos a ação das auxinas.
História 
Contudo, após a introdução da cromatografia gasosa na pesquisa do etileno, foi redescoberta a importância desse fitohormônio e reconhecido seu significado fisiológico como regulador do crescimento vegetal, (Burg & Thimann, 1959)
Estrutura do Etileno
Oleofina mais simples
Gás insaturado
Inflamável
Praticamente insolúvel em água
Facilmente oxidado
Mais simples, mas com grande influência
Produção
Ampla variedade de organismos
Fungos e bactérias: teor no solo
Fanerógamas: todos órgãos e tecidos
Produção
Aumento da produção:
- abscisão foliar
- senescência de flores
- amadurecimento de frutos
Produção
Outros fatores: 
- Escuro
- Injúria mecânica
- Doenças e estresses fisiológicos
- Influência de outros hormônios
Locais de síntese
Células vacuoladas
Regiões meristemáticas e nodais
Folhas novas
Tecidos senescentes
Frutos na fase final de maturação
Transporte
Independe de tecidos vasculares
Difusão entre os espaços intercelulares
Água e solutos dificultam
Afinidade por lipídeos
1-aminociclopropano-1-carboxílico (ACC) via xilema
Biossíntese
Biossíntese
Inibidores da síntese e da ação
Inibidores da síntese:
 SAM para ACC
- aminoetoxivinil glicina (AVG)
- ácido aminooxiacetato (AOA)
 ACC para etileno
- Cobalto (Co2+)
- Anaerobiose
Inibidores da ação:
- Íons Ag+, na forma de nitrato e tiossulfato de prata
- Transcicloocteno (compete pelo mesmo receptor)
Aplicação de fitorreguladores
Auxina
Respostas semelhantes nas plantas
Capacidade em promover a síntese de etileno pelo aumento da atividade da ACC sintase
Aplicação de fitorreguladores
Os inibidores são úteis na identificação dos hormônios que apresentam efeitos idênticos nos tecidos vegetais 
O etileno mimetiza altas concentrações de auxina, provocando a epinastia e a inibição do crescimento do caule
Aplicação de fitorreguladores
Citocininas
Eleva a produção de etileno de 2 a 4 vezes 
Observado em milho e alface 
Aplicação de fitorreguladores
Giberelinas
Pouco ou nenhum efeito 
Aplicação de fitorreguladores
Ácido Abscisico
alfaces e maçãs 2 vezes nos teores de etileno
folhas de trigo submetidas à seca a aplicação de ABA inibiu a produção de etileno
Aplicação de fitorreguladores
Etileno
pode provocar a autocatálise ou a auto- inibição desse hormônio
conversão de ACC a etileno
diminuição da atividade da sintase do ACC
Formação de conjugados
Controle via disponibilidade de ACC
ACC limita a produção de etileno
MACC e GACC
Função: dissipar excesso ACC e armazenamento
MACC forma preferencial
Mecanismo de ação
Controle Ambiental
Temperatura 
Controle Ambiental
Luz 
Controle Ambiental
Oxigênio
Necessário na conversão de ACC a Etileno 
Anaerobiose inibe a síntese 
Controle Ambiental
Gás carbônico
Ativa a ACC oxidase até a concentração de 0,5% no meio 
[CO2] 5 a 10% inibe a atividade do Et antagonista do Et
CO2 compete pelo mesmo sitio de ligação no receptor com o Et
Controle Ambiental
Alagamento
Controle Ambiental
Seca
Controle Ambiental
Substâncias químicas
Controle Ambiental
Ferimentos mecânicos
Controle Ambiental
Infecções por patógenos
Papel fisiológico
Amadurecimento de frutos
Oxidação de lipídios
Quebra das ligações de amido
 Quebra das moléculas de clorofila
Papel fisiológico
Papel fisiológico
Devido a sua importância na agricultura, a maior parte dos estudos sobre o amadurecimento de frutos tem enfocado frutos comestíveis
	climatéricos
	não climatéricos
Papel fisiológico
Climatéricos
Não climatéricos
Papel fisiológico
Papel fisiológico
Epinastia de folhas
Etileno em excesso 
Alongamento das células da parte superior do pecíolo 
encharcamento ou anaerobiose nas raízes
Papel fisiológico
Crescimento do caule e de pecíolos de espécies submersas
 arroz 
partes submersas são induzidas a um rápido alongamento dos entrenós
Papel fisiológico
Tratamento com etileno mimetiza os efeitos da submersão
Papel fisiológico
Expansão celular horizontal e o crescimento lateral do caule
Em concentrações acima de 0,1 µL L-1, o etileno muda o padrão de crescimento de plântulas
Papel fisiológico
A direção da expansão celular é determinada pela orientação das microfibrilas de celulose da parede celular
Papel fisiológico
Florescimento em abacaxi
Papel fisiológico
Senescência de flores e folhas
Papel fisiológico
Abscisão
Uso comercial
Uso comercial
Amplamente utilizado na agricultura
Alta taxa de difusão – utilização de compostos que liberam etileno:
Etefon ou ethrel (ácido 2-cloroetilfosfônico) - acelera o amadurecimento de frutos climatéricos, sincroniza o florescimento e o estabelecimento do fruto em abacaxi, acelera a abscisão de flores e frutos e promove a formação de flores femininas em pepino
Uso comercial
Carbeto de Cálcio “carbureto”: reage com água e produz acetileno (C₂H₂), que em altas concentrações pode atuar como o etileno.
Íons prata (Ag⁺): aumento da longevidade das flores
Uso comercial
Uso comercial
Preservação de frutos climatéricos: atmosfera com baixas concentrações de O2 e baixas temperaturas ou com o uso de altas concentrações de CO2
 usos de absorvedores de etileno
Uso comercial
Degradação 
 
Referência Bibliográfica 
Kerbauy, G.B. 2004. Fisiologia Vegetal. Guanabara Koogan, 452p. 
Taiz ,L. & Zeiger, E. 2004. FISIOLOGIA VEGETAL. 3ª EDIÇÃO. ARTMED, 719P.
Taiz, L. & Zeiger, E.2006. Plant Physiology. Sinauer Associates, Inc, Publishers, 705p.
Taiz, L. & Zeiger, E. 2010. Sinauer Associates, Inc, Publishers, 792 pp.

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