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CASOS DIREITO PENAL 4

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Disciplina: Direito Penal IV
CASO CONCRETO 01
Em datas e horários diversos, todavia no período compreendido entre meados do mês de
fevereiro até o mês de maio do ano de 2014, RONALDO ESPERTO, prevalecendo -se
da condição de perito, nomeado pelo juízo da Xª Vara civil da Comarca da Capital, com
o fim de obter indevida vantagem econômica solicitou aos advogados de determinado
processo, o pagamento de determinada quantia em dinheiro para fins de elaboração de
laudo favorecendo o cliente destes, todavia as vítimas não concordaram em repassar
qualquer montante a RONALDO ESPERTO.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a
Administração Pública, responda às questões formuladas:
a) RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais?
Responda de forma objetiva e fundamentada.
Sim, conforme no art. 327 CP ele se considerado funcionário público por está exercendo
o cargo, mesmo sendo de caráter transitório.
b) Qual a correta tipificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou tentada
ou consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer
montante ao agente.
Corrupção ativa, pois solicitou vantagem ilícita, Ronaldo tendo consciência e vontade, a conduta dele é subjetiva com dolo direto,
Respondendo o art. 327 CP na forma consumada.
 CASO CONCRETO 02 
 
 
Túlio, Guarda Municipal, encontrava-se em serviço em frente a determinado prédio 
público, quando verificou que José iniciava uma pichação naquele prédio. Em razão 
disso, ordenou a Flaviano Bom de Tinta que parasse de imediato e entregasse o material 
que estava sendo utilizado na pichação. Ocorre que Flaviano Bom de Tinta, para 
garantir sua fuga, desferiu chutes na canela do funcionário e, de imediato, empreendeu 
fuga, não vindo a ser alcançado. 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a 
Administração Pública, responda às questões formuladas: 
 
a) Diferencie as conduta s de desacato, resistência e desobediência. Responda de forma 
objetiva e fundamentada. 
 
Art. 331 CP Desacato é quando o individuo agredir verbalmente o agente público. 
 Já o art. 329 Resistência, já que naquele eventual violência ou ameaça perpetrada contra 
funcionário público, como vimos Flaviano ter dados chutes na canela do funcionário. 
Art. 330 Desobediência ocorre quando o sujeito ativo da prática delitiva não atende a 
ordem legal emanada por funcionário público competente, através de um comando 
expresso àquele que tem o dever jurídico de obedecer. E no caso cima Flaviano não 
obedece a ordem do funcionário publico. 
 
b) Qual a correta capitulação da conduta de Flaviano Bom de Tinta? Responda de forma 
objetiva e fundamentada. 
 
Flaviano Bom de Tinta respondera nos art 329 e 330 do CP que é resistência e desobedinencia. Por Flaviano ter dados 
chutes na canela do funcionário e Flaviano não obedece a ordem do funcionário publico.
 
CASO CONCRETO 3 
 
ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo d e um veículo 
automotor, procura seu amigo LAURO e o solicita que mantenha o carro guardado em 
sua casa por um tempo. LAURO aceita a incumbência e age conforme o combinado, 
unicamente com a intenção de ajudar ARNALDO. Contudo, a autoria do roubo é 
descoberta, pois a Polícia Civil consegue recuperar o veículo que ainda estava com 
LAURO. Dos fatos, ARNA LDO e LAURO são denunciados em processo -crime pelo 
delito de roubo, sendo LAURO, considerado partícipe do delito. Ante o exposto, com 
base nos estudos realizados sobre os delitos contra o Patrimônio e Administração 
Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões : 
 
a) A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e 
fundamentada. 
 
R: A capitulação correta é crime de FAVORECIMENTO REAL, conforme previsão do artigo 
349 do CP, pois Lauro se encarregou somente de dar guarda ao proveito do roubo do 
veículo cometido por Arnaldo. Não se fala em participação, nem em coautoria de Lauro 
no crime de roubo, já ele não agiu, não auxiliou o referido delito e nem sequer sabia 
previamente do mesmo. 
 
b) O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância par a a conduta de 
LAURO? 
 
R: A menoridade de Arnaldo apenas o torna inimputável, é irrelevante par a a 
tipificação da conduta de Lauro, já que o crime anterior existiu. Arnaldo incorreu no 
crime de FAVORECIMENTO REAL, à luz do artigo 349 do CP
CASO CONCRETO 04
A polícia de São Paulo procura um motoqueiro suspeito de matar um a adolescente, na 
capital. Tudo aconteceu porque o criminoso queria roubar o tênis do namorado dela. O 
crime aconteceu por volta das 20h de segunda -feira (14). Uma câmera de segurança 
gravou a aproximação de uma moto preta, em baixa velocidade na avenida Arraias do 
Araguaia, em Sapopemba. A polícia suspeita que o rapaz que aparece nas imagens, de 
capacete preto e blusa vermelha, procurava uma vítima pelo bairro - e encontrou assim 
que entrou na travessa Alessandro Tassoni. Era um casal que saiu de uma padaria 
caminhando e foi parado quase na porta de casa. O namorado contou à polícia que o 
ladrão desceu da moto, apontou uma arma para o casal e exigiu que ele entregasse o
tênis. Quando o rapaz se abaixou para tirar o calçado dos pés, o motoqueiro fez um 
disparo que atingiu a cabeça da n amorada, que estava ao lado. O bandido fugiu sem 
levar nada. Os namorados tinham saído de casa só para trocar dinheiro e já estavam 
voltando quando foram abordados. O rapaz contou aos policiais que tudo foi muito 
rápido e quando ele pediu calma, o ladrão atirou. Gabriela dos Santos, de 17 anos, foi socorrida pelos parentes. Chegou com vida ao pronto socorro, mas algumas horas 
depois os médicos constataram a morte cerebral da adolescente. A vizinhança passou o 
dia tentando acalmar a família da jovem. Revoltados, os amigos e os parentes não 
quiseram falar sobre o crime. Até agora ninguém foi preso. A polícia disse que o 
suspeito aparenta ter menos de20 anos e cerca de um 1,80m de altura. 
 
Com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécies e delitos hediondos, 
responda às questões formuladas: 
 
a) Qual a correta capitulação da conduta do motoqueiro? Ainda, o delito restou tentado 
ou consumado? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
 
Homicídio qualificado com motivo torpe, de acordo com o tribunal o STF prevê que a sumula 610 STF s e consuma o crime 
mesmo não havendo subtração da coisa. 
 
b) Caso o motoqueiro venha a ser preso e posteriormente condenado pelo delito 
praticado, sendo no curso do processo-crime descoberto que o mesmo é reincidente, 
qual será o prazo mínimo de cumprimento de pena para a progressão de regimes? 
 
Responda de forma objetiva e fundamentada. 
 
De acordo com a lei 8.072/90 do arti go 2 §2 o Motoqueiro sendo Reincidente ele poderá 
progredir de regime quando cumprir 3/5 da pena condenado. Reincidente por crime 
hediondo ou equiparado praticado a partir de 29/03/2007. 
CASO SEMANA 5 
 
ROMOALDO, padrasto de L.T , de 11 anos de idade, foi denunciado pelos vizinhos por ter submetido a criançaa intenso sofrimento físico e mental com o fim de castigá-la ao 
agredi-la por diversas vezes com a utilização de seu cinto , pois esta estava brincando na 
sala de sua casa no momento em que ROMOALDO assistia ao jogo final do campeonato estadual de futebol e o barulho da brincadeira atrapalhava sua concentração no jogo. Dos fatos, ROMOALDO restou denunciado pelo delito de maus tratos, previsto no 
art.136,§1º, do Código Penal. 
 
Ante o exposto , com base nos estudos realizados sobre o s crimes em espécie e crimes 
hediondos e equiparado s, responda de forma objetiva e fundamentada se a capitulação 
da conduta de ROMOALDO está correta. 
 
A situação narrada versa sobre a distinção entre os delitos de tortura, equiparados o 
delito hediondo e o delito de maus tratos previstos no art. 136/CP. Desta forma podemos observar claramente a finalidade do réu em fazer a vitima experimentar sofrimento 
físico e emocional, o que se exige para o caracterização do delito de tortura previsto no 
art.1, inciso 2 d a lei 9455/97. Para Guilherme nucci o dolo específico do agente neste 
delito e de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo, acrescentando que 
não se trata de submeter alguém a uma situação de maus tratos. 
CASO CONCRETO 6 
 
1) LEONARDO foi surpreendido por policiais militares, na noite de sábado, 11 de 
janeiro de 2014, às 00h30min, próximo a um bar localizado na Asa Norte de Brasília, 
trazendo consigo uma porção de cocaína totalizando massa líquida de 26,45g. No carro 
em que ele estava foi encontrada a droga em um saco plástico e dinheiro. Dos fatos 
restou denunciado e condenado pelo delito de tráfico de drogas, previsto no art.33, 
caput, da Lei n.11343/20 06. Em sede de apelação criminal suscitou sucessivamente: (i) 
atipicidade material da conduta pelo princípio da insignificância; (ii) desclassificação 
para o delito de porte de drogas para uso. 
Ante o exposto, sendo certo que no momento da abordagem, seus atos não poderiam 
qualificar sua conduta como sendo a de vendedor de drogas, analise a possibilidade de 
aplicação das teses defensivas. 
 
Responda de forma objetiva e fundamentada 
 
R: O entendimento que prevalece é pela não aplicabilidade do princípio da 
insignificância haja vista que é um crime de perigo abstrato e que tem como bem 
jurídico tutelado a saúde pública. Portanto a conduta ultrapassa a esfera pessoal do 
acusado e atinge toda a coletividade, em face da própria potencialidade ofensiva em 
delito de porte de drogas. 
CASO CONCRETO 7 
 
 
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, 
às questões formuladas: Astolfo, nascido em 15 de março de 1940, sem qualquer 
envolvimento pretérito com o aparato judicial, no dia 22 de março de 2014, estava em 
sua casa, um barraco na comunidade conhecida como Favela d a Zebra, localizada em 
Goiânia/GO, quando foi visitado pelo chefe do tráfico da comunidade, conhecido pelo 
vulgo de Russo. Russo, que estava armado, exigiu que Astolfo transportasse 50 g de 
cocaína para outro traficante, que o aguardaria em um Posto de Gasolina, sob pena de 
Astolfo ser expulso de sua residência e não m ais poder morar na Favela da Zebra. 
Astolfo, então, se viu obrigado a aceitar a determinação, mas quando estava em seu 
automóvel, na direção do Posto de Gasolina, foi abordado por policiais militares, sendo 
a droga encontrada e apreendida. Astolfo foi denunciado perante o juízo competente 
pela prática do crime p revisto no Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Em que pese tenha 
sido preso em flagrante, foi concedida liberdade provisória ao agente, respondendo ele 
ao processo em liberdade. Astolfo, em suas alegações finais, confirmou que f azia o 
transporte da droga, mas alegou que somente agiu dessa forma porque foi obrigado p elo 
chefe do tráfico local a adotar tal conduta, ainda destacando que residia há mais de 50 
anos na comunidade da Favela da Zebra e que, se fosse de lá expulso, não teria outro 
lugar para morar, pois sequer possuía familiares e amigos fora do local. (XX Exame 
OAB Unificado. PROVA PRÁTICO-PR OFISSIONAL Aplicada em 18/09/2016. 
MODIFICADA). 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos previstos na Lei 
n.11343/2006, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
 
a) A partir da premissa de que Astolfo é primário e não possui antecedentes, apresente 
as possíveis teses defensivas. 
 
R: Sofreu coação moral irresistível, o que exclui a sua culpabilidade no elemento 
inexigibilidade de conduta diversa, devendo ele ser absolvido com base n o artigo 386 
Inc. V I do CPP. Subsidiariamente poderá suscitar a sua primariedade, seus bons 
antecedentes, que não se dedica a atividades criminosas e que não integra qualquer 
organização criminosa para ter sua pena reduzida com base no §4º do art. 33 da le i 
11343/06. 
 
b) À conduta de Astolfo aplicam-se os institutos repressores da lei de crimes hediondos? 
 
R: O entendimento atual do STF é que o traficante privilegiado não pratica conduta 
equiparada a hediondo, sendo inclusive cancelada a Súmula 512 do STJ 
 
c) Uma vez condenado, será possível a substituição de pena privativa de liberdade? 
 
R: É possível a conversão da PPL em PRD segundo o STF no crime de tráfico, desde 
que preenchidos os requisitos do art. 44 do Cp, porque o STF declarou a 
inconstitucionalidade da vedação da conversão d a PP L em PRD prevista no art. 44 da 
lei 13343/06, que teve a sua execução suspensa pela resolução n. 5 do Senado publicado 
15-02-2012.
CASO CONCRETO 08
A Justiça condenou a 16 anos de prisão um dos integrantes de uma organização 
criminosa preso com drogas e uma escopeta em Fortaleza. O acusado foi condenado 
pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de 
fogo. O juiz Ernani Pires Paula Pessoa Júnior, titular da 1ª Vara d e Delitos de Tráfico de 
Drogas de Fortaleza, estabeleceu o cumprimento da sentença inicialmente em regime 
fechado. O magistrado negou ainda o direito de recorrer em liberdade. “A gravidade dos 
crimes imputados ao réu e a quantidade dos entorpecentes apreendidos, de patente 
nocividade à saúde pública, justificam a segregação antecipada do mesmo, a fim de 
evitar novos atentados à ordem pública e a aplicação da lei penal, em caso de 
confirmação desta condenação”, destacou o juiz. Segundo os autos do processo, 
Mayandreson Araújo Albuquerque foi preso em flagrante no dia 18 de abril de 2016 no 
Bairro Granja Lisboa. Policiais militares notaram uma movimentação suspeita em frente 
a uma residência e abordaram o réu. Com ele foi apreendido 116.650 gramas de 
maconha, 910 gramas de crack, uma escopeta calibre 12, munição e uma balança 
digital. Em depoimento, o acusado confessou ser responsável por receber, guardar e 
distribuir no Ceará os entorpecentes que eram trazidos do estado da Paraíba. Habeas 
corpus negado: A Justiça do Ceará também negou habeas corpus para Marcos Aurélio 
de Sousa, acusado de corrupção de menores, posse de arma de fogo, tráficode 
entorpecentes, associação ao tráfico. Ele é apontado pela polícia com integrante de uma 
outra organização criminosa com atuação no Ceará e em outros estados brasileiros. O 
acusado foi preso junto com outros 31 suspeitos em um sítio localizado no parque 
Tijuca, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. No momento da operação, 
ele estava em uma moto à frente da residência. A prisão foi realizada por policiais civis que estavam investigando, há vários meses, a existência e atuação da organização 
criminosa no Ceará. 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados responda de forma objetiva e 
fundamentada às seguintes questões: 
 
a)Diferencie as condutas de organização criminosa, associação criminosa e associação 
criminosa para fins de tráfico de drogas. 
 
Resp: Organização Criminosa : Prevista na lei 12.8 50/2013.Necessita d e pelo menos de 4 
ou mais pessoas, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda 
que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais (crimes e contravenções 
penais) cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de 
caráter transacional. 
 
Associação criminosa: Prevista no art. 288,CP . É uma infração de médio potencial 
ofensivo. Conduta: pune-se a associação de 3 ou mais pessoas para o fim específico de 
cometer crimes, de acordo com Mirabete, o a gente que integra mais d e uma associação 
criminosa, viola diversas vezes a lei, caracterizando concurso material de delitos. 
 
Associação criminosa para fins de tráfico de drogas: previsão legal no art. 35 da 
lei 11.343/06: Associar 2 ou mais pessoas para o fim de, reiteradamente ou não, traficar 
(prática do art. 33 caput, § 1º e 34 da lei 11.343/06). 
 
b)Identifique a correta capitulação das condutas de Mayandreson Araújo Albuquerque. 
 
Resp.: Aplica-se a lei d e drogas pelo principio da especialidade, ainda que haja uma 
estrutura organizada com 4 ou mais pessoas, irá se aplicar o art. 35 da lei de drogas;
CASO CONCRETO 9 
 
Mediante denúncia anônima, foi descoberto que ROBERTO possuía no interior de sua 
residência, armas de fogo e munições de uso permitido com os respectivos registros 
vencidos. Indagado por policiais, informou que tinha conhecimento das regras 
estabelecidas pelo Estatuto do Desarmamento, mas que não tinha a intenção de usar, mas, de tornar-se um colecionador de armas, pois acreditava ser esta conduta 
permitida por lei. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o Estatuto do Desarmamento, 
responda de forma objetiva e fundamentada às questões: 
 
a. Qual a tipificação dada à conduta de ROBERTO? 
 
Resp.: Duas correntes divergem sobre o tema, uma entende que o registro vencido não 
configura crime do estatuto do desarmamento uma vez que está ausente o requisito 
subjetivo de não ter o registro da arma configurando assim apenas uma irregularidade 
administrativa. 
 
Já a segunda entende que caracterizaria o crime de porte ilegal d e arma de munição 
permitida, do estatuto, uma vês que não preencheria os requisitos exigidos na lei e que 
mesmo autorizados a adquirir a arma, somente poderia manter a posse mediante o 
documento legal exigido, que tem caráter temporário e tem que deve ser renovado por 
meio de comprovação periódica 
 
b) Uma vez denunciado, quais teses defensivas a serem apresentadas? 
 
Resp.: A tese defensiva seria a mera infração administrativa, não respondendo assim por 
crime
CASO CONCRETO 10 
 
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: 
No dia 25 de julho de 2014, por volta de 20h30min, em via pública localizada na Estrada Velha de Búzios, bairro Tangará, NORBERTO, de forma livre e consciente, conduziu o veículo automotor caminhão VW, placa KXX-0000, cor branca, com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, conforme laudo de fl. 09. Nas mesmas condições de tempo e lugar, o denunciado praticou lesão corporal na direção de veículo automotor, obrando com imperícia e causando lesões em FERDINANDO, descritas no Boletim de Atendimento Médico e no Auto de Exame de Corpo de Delito. Momentos após, no mesmo local , NORBERTO, também de forma livre e consciente, desacatou funcionários públicos no exercício das suas funções. Na ocasião dos fatos, a vítima FERDINANDO estava trafegando na mesma Estrada quando, ao reduzir a velocidade para passar por quebra -molas, sentiu um forte impacto na 
traseira do seu veículo, qual seja, um FIAT UNO, cor vermelha, placa KYY - 1111, sendo arrastado por cerca de 200m, vindo a parar na outra pista, quase colidindo com uma motocicleta que trafegava no sentido contrário. A colisão, que gerou lesões corporais na vítima, foi provocada pelo denunciado, que dirigia embriagado e de maneira imprudente. Pouco depois, os policiais militares ora arrolados como testemunhas chegaram ao local dos fatos, momento em que foram desacatados pelo denunciado que os chamou de "viados", "policiais de merda", "ladrões", incitando-os a "cair na porrada". Em sede policial, o denunciado assumiu a prática do fato delituoso afirmando, para tanto, que, no dia dos fatos, estava embriagado e, conduzindo um caminhão, colidiu na traseira de um veículo e que não lembrava de ter ofendido os policiais." 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre a Teoria Geral do Delito e nos delitos 
previstos na Lei.9503/1997, indaga-se: qual a correta tipificação da conduta de NORBERTO? 
Responda de forma objetiva e fundamentada. 
 
Resp.: Existe duas correntes que disputam esse tema. 
 O agente responderá tanto pelo art.306,CTB (embriaguez ao volante), quanto pelo art. 
303 do CTB, em concurso material.
 A segunda corrente (Guilherme Nucci) entende que toda vez que tiver no mesmo contexto de fático o crime de perigo e de dano, o segundo crime absorverá o primeiro aplicando-lhe o princípio da consunção. Quando o crime é de desacato a doutrina entende que o fato dele estar embriagado ou mesmo com o comportamento alterado não exclui o dolo para a pratica deste crime contra a administração da justiça.
CASO CONCRETO 11 
 Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: 
 
Foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Fazendária SR/DPF/RJ, em 
face de FERNANDO A LBERTO CHIQUE, com o fim de investigar suposto delito de 
sonegação fiscal, relativo à declaração do IRPF, entre os anos 2002 a 2005 . Sendo certo 
que ainda tramitava procedimento administrativo-fiscal quando da instauração do 
inquérito policial, FERNANDO ALBERTO CHIQUE impetrou Habeas Corpus com 
vistas ao trancamento da ação penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados 
sobre os crimes contra a ordem econômica, indaga-se: 
 
a)Identifique, sob o aspecto jurídico-penal, as condutas de sonegação fiscal na 
Legislação Penal Especial? 
Resp.: condutas omissivas e comissivas. Conforme os ensinamentos d e Ricardo Antônio 
Andreucci, o elemento subjetivo dos crimes de sonegação fiscal consiste na vontade 
livre e consciente de praticar as condutas típicas, a saber as do Art 1º e 2º da Lei nº 
8.137/90:
b) Quala tese defensiva a ser apresentada para fins de trancamento da ação penal? 
Resp.: A tese defensiva apresentada no habeas corpus é de que há necessidade que se 
tenha uma decisão definitiva no procedimento administrativo-fiscal em trâmite, isso 
tudo com base na Súmula Vinculante nº 24 do Supremo Tribunal Federal: 
“Não s e tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a 
IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.
CASO CONCRETO 12 
 
 
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: 
 
CELSO, conhecido como Professor Celso, foi denunciado por ter estabelecido e 
explorado atividade irregular de Educação Infantil e Ensino Fundamental, bem como 
por ter promovido publicidade e celebrado contratos, omitindo de seus contratantes que 
a referida instituição não estava credenciada e autorizada perante a Secretaria de Estado 
de Educação do Estado para funcionar. Tal denúncia teve por objeto a notícia crime 
apresentada por NAYAR A, mãe de alunos da referida escola, sob a alegação de que a 
escola contratada não estava apta a oferecer os serviços relativos à educação 
fundamental e no momento que optou por rescindir o referido contrato descobriu a 
inexistência da referida autorização, tendo sido necessário o ajuizamento de Ação de 
Reparação de Danos perante o Primeiro Juizado Especial Cível da Comarca da Capital. 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra as relações de 
consumo, responda de forma objetiva e fundamentada: qual a correta capitulação da 
conduta de CELSO? 
R: A conduta de Celso se capitula no Art. 66 e 67 do Código de Defesa do 
Consumidor, pois Celso promoveu publicidade (enganosa) e celebrou 
contratos, omitindo de seus contratante s que a referida instituição não estava 
credenciada e autorizada perante a Secretaria d e Estado de Educação do 
Estado para funcionar, tu do previsto como infração penal no CDC, o u seja, 
capitulado nos seguintes artigos: 
Art. 6 6. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante 
sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, 
desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços: 
CASO CONCRETO 13 
 
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. 
 Operação investiga empresa suspeita de lavagem de dinheiro em Jundiaí 
 Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (25). 
 
Operação está relacionada com as atividades da empresa RDA. (disponível em: 
http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocabajundiai/noticia/2016/11/operacao -investiga-
empresa-suspeita-de-lavagem-de-dinheiroem-jundiai.html; atualizado em: 
25/11/2016) A Polícia Civil de Jundiaí (SP), por meio da Delegacia de Investigações 
Gerais (DIG), cumpre 12 mandados busca e apreensão nesta sexta -feira (25), em uma 
megaoperação que visa levantar informações e documentos de um esquema de captação 
e lavagem de dinheiro. A operação está relacionada com as atividades da empresa RDA 
de Jundiaí, que é investigada por fazer a captação de recursos de várias pessoas e pagar 
uma taxa de juros muito superior ao que é determinada pelo mercado. Desde 2014 os 
clientes desta empresa tentam recuperar o dinheiro que investiram, sem sucesso. 
Durante a manhã, foram apreendidos diversos computadores, 10 laptops, muitos 
contratos, extratos bancários, documentos de veículos e até uma máquina para contar 
dinheiro. “O objetivo da operação é conseguir levantar ou pelo menos mensurar a 
quantidade de vítimas, o prejuízo que elas sofreram. Além disso, é feito também o 
levantamento de provas para saber o que era feito com esse dinheiro, se ficava no Brasil 
ou se era aplicado”, explica o delegado da DIG de Jundiaí, Carlos Eduardo Barbosa. 
Ainda segundo a polícia, a empresa fazia contratos de gaveta para a prestação do 
serviço financeiro e a estimativa é que p elo menos 10 mil pessoas tenham caído no 
golpe. “A gente sabe que existem várias empresas dos mesmos donos e já temos uma 
movimentação financeira apurada pelo setor em São Paulo onde foi descoberto que era 
tirado o dinheiro de algumas empresas e colocadas em outras, o que não é permitido. 
Estamos apurando para saber se tem mais locais que temos que levantar.” Durante o 
cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais estranharam que os 
suspeitos, mesmo não tendo uma fonte de renda, ostentavam moradias e carros de alto 
padrão. “D as 12 residências que visitamos, algumas eram de alto padrão, condomínios 
de luxo. Alguns veículos caros e é isso que estranhamos, já que as pessoas que constam 
como suspeitas não teriam condições de manter um padrão tão elevado", acrescenta o 
delegado da DIG.A Polícia Civil já ouviu os envolvidos, inclusive o dono da empresa, e 
encaminhou os inquéritos à Polícia Federal. Se condenados, os sus peitos podem 
responder p elos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. 
Nenhum representante da empresa foi encontrado para comentar a operação da DIG. 
 
A partir da situação narrada, identifique de forma objetiva e fundamentada a tipificação 
do Delito de Lavagem de Capitais, sua finalidade, fases e técnicas. 
 
Resp.: Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, 
associação criminosa e lavagem de dinheiro. 
CASO CONCRETO 14 
 
JOSIVALDO, no dia 30 de janeiro de 2014, por volta de 12h30, com livre vontade e 
consciência, submeteu a filha adolescente E. A, de 14 anos à época do s fatos, com 
emprego de violência, a intenso sofrimento físico e mental, como forma de aplicar 
castigo pessoal, prevalecendo-se de r elações domésticas e familiares. Em tese defensiva 
alegou não ter causado intenso sofrimento físico e mental, mas apenas ter batido na 
vítima com cinto sob o argumento de que a filha só queria ficar na rua, à noite e com 
más companhias, bem como relatou que a filha lhe disse que estava fumando NARGUILÉ, razão pela qual teria perdido o controle e batido nela, tendo a filha 
revidado o arranhando no rosto e braços. 
 
Dos fatos, JOSIVALDO restou denunciado pela conduta de tortura artigo 1º, inciso II 
c/c §4º, inciso II, da Lei 9.455/97, tendo a defesa suscitado a desclassificação para o 
delito de lesões corporais. 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, indaga-se: 
 
a)Caso a tese defensiva seja aceita, qual a correta tipificação da conduta de 
JOSIVALDO? Responda de forma objetiva e fundamentada.
 
Resp.:É considerado crime de tortura submeter alguém, com emprego de violência ou 
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar-lhe castigo 
pessoal ou medida d e caráter preventivo. Lei n 9.945 de 1997, Legislação Penal 
Especial. 
 b. Diferencie Violência Discriminatória de Gênero e Violência Doméstica. 
 
Resp.: A violência de gênero (que pode ser física ou simbólica), relaciona-se com 
padrões de crença sobre lugares e papéis sociais decorrentes do gênero e não é exclusiva 
de mulheres e a Violência doméstica é todo tipo de violência que é praticada entre os 
membros que habitam um ambiente familiar em comum.
CASO CONCRETO15 
 
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. 
 Condenado por um dos maiores crimes ambientais no PA é preso em SP (disponível 
em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1732645-condenadopor-um-dos-
maiores-crimes-ambientais-no-pa-e-preso-em-sp.shtml; atualizado em 22/01/2016) 
 
O dono da empresa CBB (Companhia Brasileira de Bauxita), condenado por uma das 
maiores contaminações ambientais do Pará, foi preso em São Paulo na últim a quarta -
feira (20), informou o Ministério Público do Estado. Pedro Antônio Pereira d a Silva 
estava foragido d esde novembro de 2014, quando foi decretada sua prisã o preventiva. 
Responsável pela disposição inadequada de mais de 30 mil toneladas de resíduos 
tóxicos em Ulianópolis (a 390 km de Belém), Silva foi condenado a sete anos e quatro 
meses de prisão e multa por crime ambiental e estelionato. Ele foi localizado por uma 
equipe do Gaeco (Grupo de Atu ação Especial de Combate ao Crime Or ganizado) de 
São Paulo no último dia 16, em um condomínio em Vinhedo, no interior paulista, e 
preso pela Polícia Militar. A Uspam (Usina de Passivos Ambientais), divisão da CBB, 
recebeu os rejeitos industriais de várias multinacionais entre 1999 e 2002 –entre elas, 
Pepsi, Vale, Petrobras, Shell, Brastemp, Philips e Yamaha. A Uspam deveria tratar e dar
um destino final adequado aos resíduos tóx icos, que continham cloro, chumbo e 
pesticidas. Em dezembro, o MPE ajuizou denúncias contr a 17 empresas que 
encaminharam seus rejeitos para a CBB, por ent ender que houve co autoria do crime 
ambiental praticado por P edro Silva. Em nota, o Ministério Público do Pará afirma que 
o crime ambiental foi "um dos mais danosos j á p raticados contra a n atureza do Estado 
do Pará, com repercussões gravíssimas para a flora, a fauna, os recursos hídricos e a 
saúde da população do Município de Ulianópolis". O órgão acrescenta que as 
substâncias, "em sua mai oria de alta periculosidade", apresentam "elevado risco à saúde 
e à vida " daqueles que as manusearem ou ingerirem. Em 2003, a Justiça do P ará 
encerrou as atividades da Uspam, após perícia s do governo do Estado apontarem 
contaminação do solo, com riscos à saúde huma na e ao ambiente. O vazamento das 
substâncias era provocado por tambores d anificados e chegava a atingir um rio nas 
proximidades da re gião. "Na tramitação do pro cesso criminal, ficaram evidencia dos o 
desrespeito e o desinteresse de Pedro Antônio Pereira da Silva pela sociedade e p ela 
justiça paraense, dentre outros fatos, pela sua inércia processual" e "pela utilização de 
várias artimanhas para atrasar a marcha do processo", ressaltaram os promot ores de 
Justiça que atuaram no caso. Após a publicação da senten ça, s egundo a P romotoria, o 
réu "continuou se escondendo para evitar a aplicação da lei penal, utilizando diversos 
subterfúgios, como não declarar imposto de renda, o que ensejou a suspensão d o seu 
CPF". 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, responda de forma objetiva e 
fundamentada: 
 
a)Qual a objetividade jurídica dos delitos ambientais? 
 
De acordo com o que reza o art. 225 da nossa Constituição, “Todos têm direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo -se ao P oder Público e à coletividade o dever de defendê-lo 
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. 
 
 
Res.: O legislador da Lei n° 9.605/98, quando protegeu, através da criação de condutas 
típicas que configuram crime ambiental, a flora, objetivou efetivar, de forma mediata, a 
tutela ao direito fund amental exposto na Constituição Federal de 1988, qual seja, o 
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado . 
 
b)Qual a correta c apitulação da conduta do dono da empresa C BB f ace ao s ditames da 
Lei n.9065/1998? 
Res.: A co rreta c apitulação de Ped ro, dono da empresa C BB, esta prevista nos Art. 56,§ 
1º, II, da Lei 9605/98, a saber: 
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, ex portar, comercializ ar, fornecer, 
transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou subst ância tóx ica, 
perigosa ou nociva à s aúde human a ou ao m eio ambiente, em des acordo com as 
exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem: 
I - .................... 
II - manipula, acondic iona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou d á 
destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou 
regulamento. 
 c. A empresa CBB poderá ser responsabilizada criminalmente pelo delito ambiental? 
 
Resp.: Sim, com base no Art.54 da Lei nº 9065/98 . “Causa polui ção de qualquer 
natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou 
que provoquem a mortandade de animais ou destruição significativa da daflora:Pena - 
reclusão de 1 a 4anos, e multa.”

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